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Nove ex-árbitros foram espiados a pedido de Paulo Gonçalves

 
José Augusto Silva, funcionário judicial que se encontra em prisão preventiva no âmbito do processo e-Toupeira, espiou nove pessoas ligadas à arbitragem, segundo avança a Sábado. De acordo com a revista, o arguido, a pedido de Paulo Gonçalves, assessor jurídico da SAD do Benfica, utilizou credenciais de outra funcionária do Tribunal de Fafe para aceder a informações da base de dados da Segurança Social.

Belarmino Aleixo, António Manuel Perdigão da Silva, Bertino Miranda, Carlos Manuel Carvalho, Alexandre Morgado Gonçalves, Sérgio Manuel Pereira, Manuel Antunes, Tomás Rodrigues dos Santos e Jorge Manuel Farinha Nunes terão sido as personalidades investigadas por José Augusto Silva.
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A acusação do Ministério Público no processo e-toupeira alega que o funcionário José Augusto Silva teve como contrapartida do Benfica o acesso ao anel VIP do clube.
 
Isto é, um lugar no estádio junto à tribuna presidencial, à elite do clube e aos seus convidados. De acordo com a descrição do próprio site do Benfica, o anel VIP do estádio tem sete mil lugares "especiais", quer "pela sua localização, quer pelo "tipo de cadeiras de elevado conforto" e "restantes benefícios associados".
O MP pediu o afastamento imediato do oficial de justiça - que está preso preventivamente - e acusa-o de se ter deixado corromper e de ter passado a Paulo Gonçalves informação sobre processos em segredo de justiça que envolviam não só o Benfica, como também os rivais FC Porto e Sporting. O outro funcionário judicial acusado, Júlio Loureiro, é também observador de árbitros e o MP também pediu o seu afastamento imediato.
De acordo com a acusação, José Augusto Silva acedeu 385 vezes a processos em segredo de justiça usando a password adormecida de uma magistrada e a de dois funcionários judiciais que chegaram a ser suspeitos mas foram ilibados pelo MP.
Contactado pelo jornal Expresso, o advogado de José Augusto Silva garante que ainda não foi notificado da acusação.
O "Correio da Manhã" e o "Jornal de Notícias" de hoje dizem que na acusação o MP pede uma suspensão de participação no campeonato de seis meses a três anos para o Benfica, De acordo com o que a Tribuna Expresso apurou junto de fonte judicial, a suspensão é uma possibilidade que resulta do facto de a Benfica SAD ter sido acusada de "recebimento indevido de vantagem" que pode ter como consequência a referida proibição. É uma possibilidade real.

 

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Bom... finalmente parece que deixou de ser #desespero e #mãoscheiasdenada... Já não era sem tempo.

 

Uma questão. Está em causa o Paulo Gonçalves e a Benfica SAD. Quem é a Benfica SAD? No caso de se ter de aplicar uma pena, que tipo de pena e a quem? Estas merdas de tratar empresas como se fossem pessoas mas sem chegar às pessoas atrofia-me.

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7 minutes ago, Mini0n said:

Bom... finalmente parece que deixou de ser #desespero e #mãoscheiasdenada... Já não era sem tempo.

 

Uma questão. Está em causa o Paulo Gonçalves e a Benfica SAD. Quem é a Benfica SAD? No caso de se ter de aplicar uma pena, que tipo de pena e a quem? Estas merdas de tratar empresas como se fossem pessoas mas sem chegar às pessoas atrofia-me.

O responsável máximo da Benfica SAD é o Luis Filipe Vieira. Suponho que, a haver alguma pena/multa/penalização, recaia sobre ele... :unsure:

@PunK_BoY consegues explicar como funcionam as coisas nestes casos?

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8 hours ago, Dehum said:

Leu um texto e foi embora, lol.

Para quem não viu:

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«Nada pode ser imputado à SAD»

Numa curta declaração à imprensa, sem direito a perguntas, Luís Filipe Vieira reiterou a inocência do Benfica no processo E-Toupeira e assegurou que a SAD irá continuar a lutar para defender a reputação do clube.

«A acusação em nada vem alterar a certeza já manifestada da licitude do comportamento da SAD neste ou em qualquer outro processo. Não existe qualquer facto que permite a imputação à SAD, nem qualquer conduta que relacione a SAD com os crimes aí descritos», disse o presidente encarnado, referindo-se à acusação formalizada esta quarta-feira pelo Ministério Público no âmbito do referido processo, lembrando que nenhum membro da SAD foi constituido arguido.

«Não podemos deixar de repudiar a forma como a SAD foi envolvida nesta acusação sem fundamento sério», prosseguiu, assumindo o compromisso de «continuar a defender de forma intransigente a reputação do Benfica» e de «com maior brevidade mostrar a inocência do clube neste processo».

 

Leia a declaração de Luís Filipe Vieira na integra:

«Como era expectável, a acusação em nada vem alterar a certeza já anteriormente afirmada da total licitude dos comportamentos e atuação da Benfica SAD neste ou em qualquer outro processo. Na dita acusação, não existe qualquer facto, mesmo que indiciário, que permita a imputação à Benfica SAD dos crimes aí descritos, nem existe qualquer conduta circunstanciada no tempo, modo e lugar que relacione a Benfica SAD com os crimes aí descritos. Aliás, crê-se que terá sido por esse mesmo motivo que a nenhum membro do Conselho de Administração da Benfica SAD foi feita qualquer imputação nem contra nenhum deles foi deduzida qualquer acusação.

Tal como aquando da constituição de arguida neste processo, a Benfica SAD não pode deixar de repudiar nem indignar-se quanto ao tempo, modo e forma como se viu envolvida nesta acusação, sem existência de qualquer fundamento sério que o justifique. A Benfica SAD assegura a todos os benfiquistas que continuará a defender de forma intransigente a reputação do Benfica, que prestará toda a colaboração ao sistema judicial e espera com a maior brevidade demonstrar a sua inocência neste processo ou noutros em que tenha sido infundadamente envolvida.

A Benfica SAD apela a todos os benfiquistas que confiem e transmitam essa confiança quanto à licitude dos seus comportamentos e à seriedade da sua atuação quotidiana no passado, no presente e no futuro, e garante que irá atuar neste processo com a mesma determinação com que recuperou a credibilidade do Benfica e a sua competitividade desportiva, financeira e patrimonial.

Por último, a Benfica SAD relembra os benfiquistas que até à presente data todas as decisões administrativas e judiciais de caráter definitivo nos foram favoráveis e afirmam expressamente a licitude da nossa conduta. Assim, o debate comunicacional a que certamente iremos continuar a assistir e onde não faltarão os julgamentos em praça pública, em nada altera a confiança na independência dos tribunais e a certeza de que as decisões judiciais definitivas limparão o bom nome e a honra do Sport Lisboa e Benfica.»

 

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Paulo Gonçalves tinha processo dos emails. A acusação do processo EToupeira tem bem explícito algo de que a investigação já desconfiava desde o início: Paulo Gonçalves e, por inerência, a SAD do Benfica tinham conhecimento do andamento de vários processos. Ora, o despacho sublinha que, a 19 de outubro de 2017, o assessor da sociedade anónima benfiquista “tinha no seu gabinete impressão do histórico do processo 5340/17.7T9LSB”, iniciado a 8 de junho do ano passado, depois da denúncia anónima contra o Benfica por um alegado “esquema de corrupção na arbitragem para beneficiar” os encarnados – falamos no sobejamente conhecido caso dos emails. Segundo a acusação, José Silva, utilizando as credenciais de Ana Paula Vitorino, “iniciou um controlo da tramitação do processo” a partir dos tribunais de Guimarães e Fafe. As informações de centenas de acessos seriam depois transmitidas a Paulo Gonçalves. De resto, um dos processos mais espiados pelo funcionário judicial José Silva foi o do inquérito em que o Benfica se queixou contra incertos por acesso indevido ao sistema informático do clube, em particular ao correio eletrónico, com posterior divulgação pública. Utilizando as credenciais da procuradora Ana Paula Vitorino, então colocada no DIAP de Lisboa, o funcionário judicial fez 211 pesquisas entre o dia 21 de junho de 2017, em que a primeira entrada registada foi às 16h13 e as 19h55 do dia 29 de janeiro de 2018. O processo dos vouchers foi ‘espiado’ 186 vezes pelo mesmo José Silva. Nota ainda para o facto de que, no que a medidas de coação diz respeito, Paulo Gonçalves mantém proibição de contacto com José Silva (este em prisão preventiva), Júlio Loureiro, Óscar Cruz e José Ribeiro. Júlio Loureiro e a SAD encarnada seguem com termo de identidade e residência. 

 

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