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Próximas Legislativas


Archie
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Próximas Legislativas  

103 members have voted

  1. 1.

    • PS
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    • PSD
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    • Outro (qual?)
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e o mais triste é que o ps governão tão tão á direita, que a malta do psd já nem quer o psd, querem o socrates porque ele tem hipoteses de continuar com uma maioria absoluta que ser os seus interesses e essencialmente o dos patrões, com arrogancia e intrasigencia... quantos neste foram votavam desde SEMPRE psd e votam agora PS... será apenas porque a lider não tem capacidade ou mesmo porque socrates serve os seus interesses !?

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Não haja dúvidas que a esquerda fez um bem enorme em Portugal para te estares aí a queixar do PS à direita que nos está a governar. Aliás a esquerda não faz bem nem aqui nem em lado nenhum do mundo, tudo o que é de esquerda no mundo está na miséria. Quanto a isso do governo ter despedido centenas de trabalhadores da função pública não haja dúvidas que foi uma coisa má, é que nós nem tínhamos funcionários a mais nem nada. O nosso país é em grande parte burocrático por causa disso mesmo, demasiados funcionários públicos e é preciso dar que fazer a essa cambada toda.

Adiante, em relação às mentiras, ou ocultações do governo em campanha eleitoral... o país está mal, e como tal é preciso tomar medidas que não agradam a ninguém, achas que se um partido fosse dizer que ia tomar essas medidas o elegiam? Claro que não, por isso digo, o povo tem o governo que merece, mas pelas respostas que li aqui fiquei contente de saber que o povo se calhar não é assim tão ignorante e começam a perceber que o que está a ser feito é necessário e talvez a única solução, apesar de continuarem muitas coisas más, e irão continuar seja qual for o governo porque o sistema está podre e isto já lá não vai com paninhos quentes, só apenas com uma revolução a sério ou uma guerra, e quando falo em revolução não é pseudo-revoluções como o 25 de Abril que foi o que destruiu este país, que isso originou uma constituição comunista que é o que continua a f*der este país. Olha a Manuela Ferreira Leite que disse uma verdade, que este país precisava de uma ditadura durante 6 meses, foi logo crucificada nos media e companhia, mas o que ela disse é a mais pura das realidades, mas lá está, as verdades incomodam por isso o pessoal rejeita e condena logo.

Como já disseram, seja qual for o PM isto não vai a lado nenhum, mas prefiro um governo com maioria absoluta que vá fazendo alguma coisa, do que um governo sem maioria absoluta que não pode fazer nada, daí votar no PS, e até porque não estou completamente desacordo contra o que têm feito, e já que não posso votar nos militares, já que são os únicos que têm poder para dar a volta a isto.

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Opa aqui ninguem acha o Socrates o melhor nem o pior PM de sempre... é o necessário... Mentiras sobre emprego à parte. Eu constato muita coisa de mal que o governo faz pelas pessoas em geral... e é aí que critico o governo... O governo defende a todo o custo os grandes e caga sistematicamente para as maiorias da classe média e baixa...

Senão vejamos, algumas pessoas não têm salários em dia, o governo caga...

Os bancos geraram um buraco enorme nas suas contas, o governo injecta dinheiro, nos investidores...

Por isso meus amigos, digo-vos, em Portugal neste momento a melhor profissão é ser investidor de bancos, se fizerem dinheiro ficam ricos.. Se perderem o governo, cobre o que perderam.. Aqui não há hipotese de perder dinheiro, na pior das hipoteses ficam na mesma...

E aí eu pergunto, o que rende injectar este dinheiro num conjunto de 30 ou 40 pessoas...?

Numa pequena analogia, onde achas que a Fiat ganha mais dinheiro, nos Ferraris que vende ou nos Fiat que vende? Não era melhor, injectar como deve ser o dinheiro na sociedade em geral e com isso aumentar o poder de compra para por o país a circular?

Sabes o que é que os EUA, estão a fazer para combater a crise? Obras publicas... Porque? Porque isso abre um sem número de postos de trabalho, faz com que n pessoas tenha mais poder de compra e assim começa um ciclo de recuperação... É nesse aspecto que precisamos de um governo mais à esquerda... Não é por acaso, que foi durante os tempos do António Guterres, que os portugueses tinham maior poder de compra...

...(Ainda em relação à corrupção) Nós o que é que fazemos, fodemos ainda mais os pobres, e apoiamos os ricos como não houvesse amanhã... Atenção que tb há muito pobre a viver Às custas do estado..

Mas aí volto à minha questão anterior, para que queremos entidades reguladoras, se elas não fiscalizam nada... É bancos a roubar, é ricos a roubar, é pobres a roubar.... E gajos honestos como nós a trabalhar para esses fdp's...

Neste momento, Portugal deve ter um indice de corrupção nunca antes vista.. e o mais parvo é que é com a aval do governo...

P.S. Se quiserem escolher uma profissão, não se esqueçam.... funcionário público já deu o que tinha a dar... agora é ser investidor de bancos..

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epá o governo quer fazer obras publicas... isso é inegável... TGV, aeroporto, um projecto para a remodelação de escolas... está a fazer isso... e o guterres fez isso muito bem, e o guterres foi o unico até agora ke trouxe pessoas para a classe média. O problema é que Portugal vive de obras públicas... sem intervenção do estado não há país... vê... no tempo antes da crise o estado, em grande parte já apoiava os empresários para os seus investimentos e etc. mas é neste tempo de crise que eles são precisos... quer dizer são apoiados e vivem no bem bom... e depois investir quando são precisos nada... Portugal precisa que se invista e não que as empresas fechem logo ao primeiro problema... o estado vem apoiando certas empresas e mesmo assim elas fecham... bonito serviço... também não podemos viver do dinheiro do estado não é? Mas o pior é que tinhamos uma classe média que tinha sido criada com investimentos publicos, mas que com os governos psd e socrates tem desaparecido e esse é o problema.

não podemos ter uns a encher os bolsos cada vez mais e outros com cada vez menos... quer dizer, queremos copiar modelos nórdicos, quando temos milhares de sem abrigo em lisboa... o que interessa copiar não copiam eles...

Edited by HaloBoyscp
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Desculpem que vos diga mas o facto de meterem o Guterres ao barulho nos assuntos que falaram, só mostra um bocado que estão a falar por falar sem conhecimento de causa. O Guterres pode-se dizer que é um dos grandes culpados dos tempos difíceis que vivemos hoje a nível nacional, porque como já disse nós temos demasiados funcionários públicos e ele é um dos culpados disso, pesquisem um bocado e vão ver. Agora virem dizer que no tempo do Guterres havia poder de compra? Era tudo fachada, havia era mais funcionários públicos que ganhavam à conta dos impostos, ou seja e ia aumentando o buraco financeiro do estado, que deu origem ao aumento do IVA quando lá chegou o Sócrates. Já para não falar nas regalias que o Guterres deu aos seus meninos queridos, os professores, que hoje estão a pagar a fava, porque têm mais do que aquilo que deviam ter, e estão a começar a ficar sem isso. O tempo do Guterres era tempo de vacas gordas, mas vacas cheias de ar, porque se ele tivesse mais uns anitos no governo, bem que tinha de declarar falência, e depois não era o BPN que se lixava mas sim a CGD, e aí é que podíamos dizer verdadeiramente que estávamos em crise, porque não havia impostos que nos salvassem.

Claro que o Guterres foi o único que trouxe pessoal para a classe média, meteu mais de 100.000 funcionários públicos e o resto já se sabe, ou é preciso explicar o que é saber que dia 23 se tem ali o dinheiro certinho na conta, quer se faça muito ou pouco? Tal como as progressões na carreira. Podiam até não ganhar muito, mas ter certezas na vida, se calhar é melhor do que saber se se vai ganhar 2000€ ao final do mês ou nenhum, enquanto saberes o que vais ganhar dá para ter certos luxos na vida. Sócrates está acabar com isso, e bem, e isso incomoda muita gente, que pelos vistos és um dos incomodados.

E o problema é esse mesmo, o pessoal está habituado a ter tachos e sabe se lá mais o quê em empregos da função pública e tem medo de investir, trabalhar e lutar seja pelo que for. O estado para quem não sabe apoia empresas acabadas de ser criadas, com a obrigação de manterem o negócio pelo menos alguns anos (não sei ao certo o limite). Sabem o que é que o pessoal faz quando tem esses subsídios? Abre uma loja, mantém aquilo aberto nos mínimos o tempo obrigatório, e depois mal podem, fecham a loja ou a empresa, e pronto, foram mais uns anitos que se viveu à custa do governo e bora procurar outro tacho ou subsidio. É assim que a maioria dos portugueses vive, a tentar roubar o estado e o próximo, e quem não vive assim, vive para trabalhar para alimentar estes parasitas. Resumindo, a mentalidade do português é "O que é que o governo pode fazer por mim?". Sabem qual é a mentalidade do maior nação do mundo? "O que é que eu posso fazer pelo estado?"

Edited by GsmCyber
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a ultima parte dos subsidios das empresas que são mal utilizados... isso é verdade.

os gajos usam e vão recebendo o dinheiro e tal e depois mal podem, fecha-se

Discordo em relação aos professores... os professores são uma classe que tem que ser privilegiada, é uma classe com uma importancia tão grande como a classe dos médicos por exemplo, e a esses damos as regalias todinhas, coitadinhos dos meninos finos... aos professores... vamos tirar... sacanas pah... secalhar há mais maus médicos do que maus professores.

mas qual é para ti a maior nação do mundo? lol

Edited by HaloBoyscp
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a ultima parte dos subsidios das empresas que são mal utilizados... isso é verdade.

os gajos usam e vão recebendo o dinheiro e tal e depois mal podem, fecha-se

Discordo em relação aos professores... os professores são uma classe que tem que ser privilegiada, é uma classe com uma importancia tão grande como a classe dos médicos por exemplo, e a esses damos as regalias todinhas, coitadinhos dos meninos finos... aos professores... vamos tirar... sacanas pah... secalhar há mais maus médicos do que maus professores.

Não discordo, mas antes de dar regalias é preciso perguntar: O país tem dinheiro para pagar tanta regalia? Acho que a resposta é óbvia. Infelizmente começaram pelos professores, quando deviam ter começado pelos deputados, gestores públicos e esses filhos da pulitica todos, mas quanto a isso, e digo mais uma vez, só um acontecimento extraordinário é que vai mudar isso, e não vai ser o governo o responsável por esse acontecimento.

Edited by GsmCyber
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Rapaz, não querendo estar a insistir contigo.. Mas parece que tu é que desconheces o que foi o governo do Guterres....

Culpados para a crise, são muitos, e a maioria fora de Portugal... é a triste realidade....

Por cá, muito se podia ter feito e não fez, principalmente durante os governos do do Durao Barroso e Santana Lopes... Ambos fizeram do defice, uma bandeira e um problema enorme, cortaram onde não devia e aumentaram o que não deviam... ou seja impostos... Cabe na cabeça de alguém, um país como Portugal, ter impostos tão altos?

O Guterres, fez o que pode, e não foi por estar em tempos de vacas gordas que fez pior, muito pelo contrário.. Incentivou de tal modo a economia portuguesa, como mais nenhum PM fez desde o 25 de Abril, o problema dos funcionários públicos, já não é só dele, mas de todos os governos...

O único mal que vejo na governação dele, foi facilitar demasiado com os empresários e não controlar o dinheiro que vinha de Bruxelas...

Mas antes 10 anos de Guterres que 1 mês de Santana Lopes ou Durão Barroso...

Ja agora em relação o que falas por último, mas achas mesmo que se retirares as regalias aos gestores públicos o país melhora? Aí é que os bons públicos que ainda há, passavam para o privado e tínhamos mais merda no público... Sinceramente acho que os gestores públicos/ministros deviam ganhar bem mais... Podia ser que assim, os do privado viessem para o publico, e assim deixasse de haver a merda de governantes e de gestores que há no publico..

Edited by Green Hawk
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os gestores têm é regalias a mais... uma empresa não funciona sem os trabalhadores... não se justifica que um gestor ganhe 10x mais que os trabalhadores como acontece nas estradas de portugal e por ai fora... nas o maior país do mundo é os estados unidos?

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os gestores têm é regalias a mais... uma empresa não funciona sem os trabalhadores... não se justifica que um gestor ganhe 10x mais que os trabalhadores como acontece nas estradas de portugal e por ai fora... nas o maior país do mundo é os estados unidos?

Treta... Olha por exemplo a CGD...

http://www.stec.pt/tabela_cgd.html

Um gestor/director no máximo da carreira ganha, 4000€...

Só o meu gestor de projecto, com 10 anos de trabalho, ganha quase isso...

Só a titulo de exemplo:

O arbitro da 1ª Liga, o Hugo Miguel (Sportinguista fanático :-.. ) trabalha no gabinete ao lado de mim... Trabalha a mais de 10 anos e eu ganho mais que ele... (Se bem que ele em 5 meses, ganhou 18.735 euros por ser arbitro)...

Por isso, se alguém gosta de ganhar dinheiro.. Nunca irá trocar o privado pela função pública... a menos que tenha regalias. É que os números nem se comparam.. Eu para trocar a função publica pelo privado, com os padrões de ordenado deles, só se trabalhasse 6h por dia, ou se me dessem 2 meses de férias... E como as pessoas não são parvas, não trocam o privado pelo público e essa é uma das razões pelo qual o publico está como está... Falta de qualidade da mão de obra...

E por último pergunto, quem é que deve ter um aumento salarial? Alguém que ganhe 500€ ou alguém que ganha 2000€?

Se tiveres paciência...

Os gestores ganham demais?

REMUNERAÇÕES

Falar em desproporção salarial é "ceder à demagogia"

Demagógicas e populistas. Cavaco Silva ficou debaixo de fogo após as suas últimas declarações sobre os salários dos gestores de topo. O talento tem que ser pago. Ainda mais num País onde parece ser escasso

Elisabete de Sá e Lúcia Crespo

"Demagógico e populista". Estes são adjectivos usados por politicólogos, advogados e consultores para qualificar o discurso do Presidente da República, Cavaco Silva, relativamente aos salários "injustificados e desproporcionados" dos gestores.

"O senhor Presidente da República cedeu ao populismo e à demagogia. Piscou o olho à esquerda e não enfrentou o problema. Não há uma relação entre o salário dos gestores e o dos trabalhadores. É uma questão de mercado. Se existissem 100 mil gestores de boa qualidade e dispostos a trabalhar, os seus ordenados baixavam", comenta o advogado José Miguel Júdice. "Absurdo é aquilo que se paga aos quadros superiores do Estado. É muito pouco. O presidente da Câmara de Lisboa, por exemplo, devia ganhar 10 vezes mais e, depois, ser responsabilizado pelos seus resultados", acrescenta.

Demagogia foi também a palavra usada pelo politicólogo José Pacheco Pereira no programa "Quadratura do Círculo", emitido na SIC Notícias, na quarta-feira à noite. "As pessoas são sempre muito sensíveis aos salários dos poderosos. Como se existisse uma relação causa efeito. Que, para os gestores ganharem muito, nós [trabalhadores] ganhamos pouco. Como se a raiz das desigualdades sociais estivesse nesta diferenciação salarial. É sempre fácil ganhar votos atacando este sector", criticou.

"Esta questão [da remuneração dos gestores] é um defeito de Cavaco Silva, à custa do qual se congelaram, há muitos anos, os salários dos políticos, com enormes efeitos estruturais no funcionamento da coisa pública".

Também para António Lobo Xavier, a referência do Presidente da República "foi infeliz e insólita, à margem do rigor com que normalmente se refere às questões de natureza económica. Se existe um problema de remuneração elevada de alguns gestores, não é aí que reside a solução para a desigualdade da repartição de rendimentos".

Quanto vale um bom gestor?

Quando se fala em salário, a questão a colocar deve ser sempre focada no valor do talento em causa.

"Um bom gestor vale muito. Pode ser a causa de uma empresa estar em Portugal ou no estrangeiro. É o mercado a funcionar. Não há muitos e, portanto, os que existem, devem ser bem remunerados", exprime Alfredo Soares, consultor da Mercer, empresa de consultoria de recursos humanos.

"Aliás, quanto melhor remunerado um gestor, melhor remunerados podem ser os seus colaboradores. Uma relação possível quando a remuneração dos altos dirigentes é suportada pela performance das suas empresas. Ou seja, quando a componente variável do salário está indexada aos resultados da empresa."

Uma teoria defendida pelas boas regras de governo societário. Se a prática for esta, um gestor bem remunerado é um bom prenúncio para os seus trabalhadores, diz Alfredo Soares. É, também, por este motivo, que se defende, cada vez mais, uma maior transparência na relação entre remuneração e crescimento.

Já José Crespo de Carvalho, vicepresidente da Escola de Gestão do ISCTE, diz que existe mercado para recrutar bons gestores com salários menos elevados, em especial na área financeira, um sector que protege demasiado aqueles que já lá estão.

"A bolsa de gestores de topo da banca foi sempre reduzida. Existem muitas outras pessoas válidas e bastante qualificadas, em áreas diferentes."

Administração Pública dá o "exemplo"

Tentar traçar o retrato salarial da Administração Pública portuguesa é uma tarefa praticamente impossível, uma vez que se esbarra na ausência de informação disponível e actualizada. No entanto, a avaliar pelas previsões de custos com pessoal inscritas no Orçamento do Estado para 2005, cada funcionário terá custado em média, nesse mesmo ano, cerca de 26,5 mil euros anuais aos cofres públicos. Menos do que o custo per capita por colaborador de empresas cotadas, como a Cimpor, a Galp Energia e a Novabase, por exemplo. Mas mais do que os salários pagos por empresas como a Sonae SGPS - o maior empregador privado nacional -, a Portugal Telecom e a EDP.

Embora os dados disponíveis não permitam encontrar uma proporção directa entre a remuneração dos dirigentes da Administração Pública e respectivos funcionários, os números divulgados pela Direcção-geral da Administração (DGAP) e do Emprego Público, permitem, em traços largos, perceber a.disparidade salarial entre uns e outros.

Os 6.000 euros mensais de remuneração máxima apontada revelam um salário que é 16 vezes superior ao valor mínimo de 374 euros mensais que é referido. Executivos ganham 33 vezes mais do que trabalhadores

Os salários dos administradores executivos das empresas do PSI-20 cresceram, em 2006, duas vezes mais do que as remunerações dos trabalhadores dessas mesmas companhias. Enquanto o salário "per capita" dos administradores subiu, em média, 9% para 871 mil euros anuais, a remuneração dos colaboradores cresceu 4,27% para 27 mil euros. Ou seja, duas vezes menos.

Segundo as contas efectuadas em Junho pelo Jornal de Negócios, com base nos relatórios e contas das empresas, cada administrador executivo ganhou, em média, 33 vezes mais que cada colaborador.

Em 2006, quer as remunerações dos administradores executivos, quer os ordenados dos trabalhadores registaram um crescimento superior à subida de 2,5% dos lucros das empresas cotadas. Os salários dos executivos cresceram 3,6 vezes mais que os resultados líquidos e os dos colaboradores subiram 1,9 vezes acima dos resultados.

Semapa com maior "gap"

Entre as empresas do PSI-20 com maior diferença salarial entre administradores e trabalhadores, está a Semapa. Os administradores executivos ganharam, em 2006, 219 vezes mais que os colaboradores. Enquanto o custo médio por trabalhador foi de 8 mil euros, a remuneração "per capita" dos executivos foi de 1,7 milhões de euros.

A Portucel aparece como a segunda empresa do PSI-20 com maior "gap" salarial entre administradores e trabalhadores. Os executivos auferiram, em média, 725 mil euros, enquanto os seus colaboradores receberam 10 mil euros. Ou seja, 73 vezes menos.

O BCP surge, entre as empresas do PSI-20, com o terceiro maior diferencial de salários entre administradores executivos e colaboradores. Em 2006,a remuneração dos seus trabalhadores subiu 3% para 44,8 mil euros e o salário dos administradores sofreu uma queda de 14% para 3 milhões de euros.

Ainda assim, a remuneração dos administradores executivos do BCP em 2006 foi 66 vezes superior ao salário médio por trabalhador.

A Semapa aparece como a quarta empresa do PSI-20 a registar maiores diferenças salariais. Cada trabalhador auferiu, em média, 21.350 euros no ano de 2006, um salário 62 vezes inferior à remuneração de 1,3 milhões de euros "per capita" dos administradores.

Os executivos da empresa liderada por Vasco Mello viram, neste ano, os seus salários duplicados, um aumento justificado pela companhia com o culminar de um plano de atribuição de "stock options" a cinco anos. Do total de 4,2 milhões de euros relativos à remuneração variável dos administradores da Brisa, 2,8 milhões são correspondentes ao exercício deste plano de atribuição de opções.

Entre as empresas que apresentam um menor "gap" salarial, está a Sonaecom, que registou, em 2006, um custo médio por trabalhador na ordem dos 54 mil euros. Já os administradores receberam sete vezes mais, um montante "per capita" de 400 mil euros.

Outras empresa cotadas no PSI - 20, tais como a Impresa, Cofina, Novabase e PT Multimédia, foram as que registaram, em 2006, uma menor diferença salarial entre administradores executivos e trabalhadores.

PROPORÇÃO SALARIAL ENTRE ADMINISTRADOR E COLABORADOR

Em média, quanta vezes mais ganha o administrador executivo de uma empresa cotada face ao salário médio per capita dos colaboradores da respectiva empresa? Na tabela acima, os dados relativos a essa proporção foram arredondados à unidade.

Diferenças salariais são atenuadas nas empresas tuteladas pelo Estado

As empresas tuteladas pelo Estado parecem também não escapar às críticas de Cavaco Silva quanto à disparidade de salários entre dirigentes e funcionários. No caso da Caixa Geral de Depósitos, essa diferença assume uma proporção de 9,5 vezes. Na CGD - a instituição bancária que tem salários mais reduzidos no conjunto dos principais bancos nacionais

No mesmo ano, a remuneração "per capita" dos funcionários do banco situou-se nos 42,4 mil erros, valor alinhado com as práticas da banca privada.

Em termos evolutivos, a diferença entre administração e colaboradores é mais expressiva. Em relação a 2005, cada administrador da CGD viu o seu salário anual crescer, em média, 32,9%. No mesmo período, os custos com pessoal da CGD tiveram um aumento de 5,2%.

Na RTP, os cinco administradores da equipa de 2006, liderada por Almerindo Marques, receberam, nesse ano, uma remuneração anual total superior a 1,1 milhões de euros. O que dá uma média de 227,8 mil euros por administrador um valor muito aproximado ao da remuneração da administração da PT Multimédia, por exemplo. Nesse ano, o operador público contabilizou mais de 107 milhões de euros de custos com pessoal. O que, numa casa com 2418 funcionários, se traduz num salário anual médio de 44.334 por pessoa.

Mais tímida é a proporção entre salários médios "per capita" no Metro de Lisboa. Em 2006, o conselho de gerência então liderado por Mineiro Aires auferiu de um salário total de cerca de 398 mil euros. Feitas as contas a cinco membros, cada administrador terá recebido, em média, um cheque anual de 79,5 mil euros. No Metro de Lisboa, o custo médio por colaborador totalizou, em 2006, 38 mil euros. Ou seja, cerca de metade da respectiva administração.

Mesmo assim, se olharmos para as práticas salariais das principais empresas cotadas (ver quadro ao lado), a diferença entre salários de administradores e colaboradores parece esbaterse na esfera das empresas públicas. No PSI-20, o"gap" salarial entre uns e outros é, na maioria superior a 10 vezes.

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epá, em relação a melhorarmos os ordenados dos gestores públicos, esse tipo de medidas tem que ser muito bem apoiado por um sistema que ao fim de um ano por exemplo venha a avaliar o trabalho desses mesmo gestores. Se fizerem bem, podemos até dar prémios, mas o problema está quando há grandes perdas... Os gestores têm que prestar contas e isso não acontece.. Não existe. no sector publico pelo menos auditorias para ver deste tipo de coisas.

E depois, aumentares os salários dos governantes, tudo bem, e seria possível fazer avaliações correctas dos seus desempenhos?

Para existirem estes aumentos temos que fazer com que essas pessoas se prestam maus trabalhos tenham que pagar qualquer coisa, não é?

o sector publico trabalha mal também porque não há nada disto para os quadros superiores e nem mesmo para os mais baixos, só que o que o socrates quer agora aplicar é tambem apenas para os quadros mais baixos e não todos...

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O BALANÇO, A ENTROPIA FUNERÁRIA E O CAMINHO

Vasco Graça Moura

Escritor

O verdadeiro balanço político nacional do fim do ano de 2008 é fácil de fazer e cabe em quatro palavras: este Governo não serve! Ao longo dos 12 meses que passaram foi isso exactamente o que ficou demonstrado em todas as áreas.

O Governo não construiu nem apresentou soluções válidas. Pensou tudo em função do ano de 2009 e dos três actos eleitorais que nele hão-de ter lugar.

Alucinado com essa perspectiva, o Governo mostrou ser apenas capaz de propaganda intensiva e descabelada, na comunicação social e fora dela.

Fez promessas e, como de costume, não as cumpriu.

Falhou em toda a linha.

Anunciou melhorias quando as coisas estavam a piorar e depois desculpou-se com as piorias.

Tornou-se uma caricatura de si mesmo, obstinando-se em reivindicar os resultados mais inverosímeis.

Deu o dito por não dito, sempre que lhe apeteceu e com a maior desfaçatez.

Gozou de uma considerável impunidade na comunicação social e na opinião pública.

Na verdade, este Governo andou sucessivamente a desfrutar os portugueses.

E foi tomando conta de sectores-chave, colocando os seus peões em postos fundamentais de comando, chamando a si o controlo de bancos, empresas e projectos de interesse estratégico e estruturante.

Não resolveu um único dos grandes problemas do País, antes contribuiu para que todos se agravassem e para que as soluções venham a sair mais caras.

Não teve prudência, nem coragem nem competência.

Não soube escapar à tentação dos projectos faraónicos que continua a anunciar.

Não soube ouvir mesmo aqueles que lhe es- tão próximos e se mostraram alarmados com essas perspectivas.

Não soube utilizar os fundos europeus, provocando atrasos inadmissíveis na sua aplicação, com o intuito de concentrar tudo no ano eleitoral de 2009.

Não soube estimular o investimento privado, nem modular devidamente o investimento público.

Não soube aliviar a carga fiscal mais pesada e asfixiante da União Europeia, nem diminuir a despesa e o peso do Estado.

Não chegou a nenhum resultado expressivo no tocante à desburocratização e à descentralização.

Não conseguiu tirar Portugal da cauda da Europa de todos os indicadores importantes.

Não soube estimular o tecido empresarial das pequenas e médias empresas, nem encontrar formas de apoio adequado para elas.

Não foi capaz de pensar a solidariedade e a coesão social em função dos aspectos mais graves e chocantes.

Não soube resolver os problemas da Saúde.

Muito menos resolveu os da Educação e do Ensino Superior ou os da administração da Justiça.

Não soube assegurar a segurança de pessoas e bens.

Não foi capaz de elaborar um Orçamento realista e credível.

Da falta de governação prudente e competente, segue-se agora uma muito maior exposição aos efeitos negativos da crise internacional.

O Governo não conseguiu estimular ou desenvolver eficazmente qualquer dos aspectos que poderiam ter tornado o País mais bem preparado para fazer face aos grandes problemas e desafios: educação, inovação, competitividade, qualificação profissional, plano tecnológico, educação ao longo da vida, novas oportunidades. Em todas ou quase todas essas áreas se sucederam as inverdades propagandísticas com amplo patrocínio e descarada participação do Governo.

Não conseguiu sustar nenhum dos aspectos que prenunciaram a crise e se agravaram (e vão agravar ainda mais) a partir dela: encerramento e deslocalizações de empresas, falências, aumento do desemprego, quebra de produtividade, crescimento negativo, desigualdade crescente de rendimentos, risco real de pobreza e de exclusão social, desânimo generalizado.

O catálogo poderia ser levado muito mais longe.

Graças ao Governo, Portugal é hoje uma entropia funerária, isto é, uma medida de avanço para o caos.

É patente que este Governo não serve.

Se não serve, há que substituí-lo o mais depressa possível.

O PSD tem de garantir que isso vai acontecer. De resto, só o PSD tem condições para fazê-lo.

O ano de 2009 abre todas as possibilidades nesse sentido. O balanço de 2008 mostra o caminho para 2009. |

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Wise words...

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epá, em relação a melhorarmos os ordenados dos gestores públicos, esse tipo de medidas tem que ser muito bem apoiado por um sistema que ao fim de um ano por exemplo venha a avaliar o trabalho desses mesmo gestores. Se fizerem bem, podemos até dar prémios, mas o problema está quando há grandes perdas... Os gestores têm que prestar contas e isso não acontece.. Não existe. no sector publico pelo menos auditorias para ver deste tipo de coisas.

E depois, aumentares os salários dos governantes, tudo bem, e seria possível fazer avaliações correctas dos seus desempenhos?

Para existirem estes aumentos temos que fazer com que essas pessoas se prestam maus trabalhos tenham que pagar qualquer coisa, não é?

o sector publico trabalha mal também porque não há nada disto para os quadros superiores e nem mesmo para os mais baixos, só que o que o socrates quer agora aplicar é tambem apenas para os quadros mais baixos e não todos...

Não misturem professores com gestores, a avaliação dos gestores públicos é porem as empresas a fazer dinheiro, terem bons serviços e partilhar com os empregados, não é ensinar o pessoal que quiser aprender.
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epá, em relação a melhorarmos os ordenados dos gestores públicos, esse tipo de medidas tem que ser muito bem apoiado por um sistema que ao fim de um ano por exemplo venha a avaliar o trabalho desses mesmo gestores. Se fizerem bem, podemos até dar prémios, mas o problema está quando há grandes perdas... Os gestores têm que prestar contas e isso não acontece.. Não existe. no sector publico pelo menos auditorias para ver deste tipo de coisas.

E depois, aumentares os salários dos governantes, tudo bem, e seria possível fazer avaliações correctas dos seus desempenhos?

Para existirem estes aumentos temos que fazer com que essas pessoas se prestam maus trabalhos tenham que pagar qualquer coisa, não é?

o sector publico trabalha mal também porque não há nada disto para os quadros superiores e nem mesmo para os mais baixos, só que o que o socrates quer agora aplicar é tambem apenas para os quadros mais baixos e não todos...

Não misturem professores com gestores, a avaliação dos gestores públicos é porem as empresas a fazer dinheiro, terem bons serviços e partilhar com os empregados, não é ensinar o pessoal que quiser aprender.

não é misturar nada, mas alias, o fazer dinheiro é um bom desempenho, o dar prejuizo é um mau desempenho

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epá, em relação a melhorarmos os ordenados dos gestores públicos, esse tipo de medidas tem que ser muito bem apoiado por um sistema que ao fim de um ano por exemplo venha a avaliar o trabalho desses mesmo gestores. Se fizerem bem, podemos até dar prémios, mas o problema está quando há grandes perdas... Os gestores têm que prestar contas e isso não acontece.. Não existe. no sector publico pelo menos auditorias para ver deste tipo de coisas.

E depois, aumentares os salários dos governantes, tudo bem, e seria possível fazer avaliações correctas dos seus desempenhos?

Para existirem estes aumentos temos que fazer com que essas pessoas se prestam maus trabalhos tenham que pagar qualquer coisa, não é?

o sector publico trabalha mal também porque não há nada disto para os quadros superiores e nem mesmo para os mais baixos, só que o que o socrates quer agora aplicar é tambem apenas para os quadros mais baixos e não todos...

Não misturem professores com gestores, a avaliação dos gestores públicos é porem as empresas a fazer dinheiro, terem bons serviços e partilhar com os empregados, não é ensinar o pessoal que quiser aprender.

não é misturar nada, mas alias, o fazer dinheiro é um bom desempenho, o dar prejuizo é um mau desempenho

Qual é o objectivo das escolas e das empresas?
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escolas - ensinar , empresas - dar lucro ... logo se um gestor der prejuizo a empresa tem que ser punido...

Exacto e concordo totalmente. Mas as avaliações de cada um não devem ser diferentes?

claro... nem têm nada a ver... mas acho que nunca disse que eram parecidas as avaliações... quiz dizer que para aumentar os ordenados dos gestores publicos tem que haver pessoas sérias para avaliar as contas dessas empresas... e a seriedade... não sei...

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escolas - ensinar , empresas - dar lucro ... logo se um gestor der prejuizo a empresa tem que ser punido...

Exacto e concordo totalmente. Mas as avaliações de cada um não devem ser diferentes?

claro... nem têm nada a ver... mas acho que nunca disse que eram parecidas as avaliações... quiz dizer que para aumentar os ordenados dos gestores publicos tem que haver pessoas sérias para avaliar as contas dessas empresas... e a seriedade... não sei...

As empresas são obrigadas a mostrar as suas receitas, despesas, lucros, etc, pela contabilidade, pelas leis do estado.
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escolas - ensinar , empresas - dar lucro ... logo se um gestor der prejuizo a empresa tem que ser punido...

Exacto e concordo totalmente. Mas as avaliações de cada um não devem ser diferentes?

claro... nem têm nada a ver... mas acho que nunca disse que eram parecidas as avaliações... quiz dizer que para aumentar os ordenados dos gestores publicos tem que haver pessoas sérias para avaliar as contas dessas empresas... e a seriedade... não sei...

As empresas são obrigadas a mostrar as suas receitas, despesas, lucros, etc, pela contabilidade, pelas leis do estado.

ta bem, mas não te esqueças, que os gajos podiam chegar la e fazer as suas malandrisses e pronto... iam-se embora com o bolso cheio... não pode ser, se fazem a porcaria, têm que a pagar e isso não acontece

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era suposto ser surpresa? Esquecime de embrulhar ^_^

Nao ligo a politica, mas ladroes por ladroes, voto em alguém que tenha alguns ideais que apoio, mesmo que não sejam todos.....

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era suposto ser surpresa? Esquecime de embrulhar ^_^

Nao ligo a politica, mas ladroes por ladroes, voto em alguém que tenha alguns ideais que apoio, mesmo que não sejam todos.....

Retiraste o logotipo da tua assinatura? Assentava-te que nem uma luva... Ou já mudaste de ideias?

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