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Sismo/Ásia: Desaparecimento de três portugueses confirmado - MNE

Lisboa, 26 Dez (Lusa) - O Ministério dos Negócios Estrangeiros português tem apenas a confirmação de três portugueses desaparecidos, na Tailândia, em consequência do sismo que hoje assolou o sueste asiático.

O porta-voz do Ministério, António Carneiro Jacinto, revelou à Agência Lusa que o Gabinete de Crise, activado no MNE, tem recebido «centenas e centenas» de telefonemas de familiares, amigos e conhecidos de portugueses que se julga estarem na região.

No entanto, a esmagadora maioria das pessoas que telefona ignora o hotel em que se encontram os familiares e amigos que procuram.

«Apenas meia dúzia de pessoas sabe o hotel em que estão", acrescentou.

António Carneiro Jacinto adiantou que o MNE vai enviar segunda- feira, para Banguecoque, uma mala diplomática especial com material para fazer vários tipos de documentos.

A medida visa enfrentar os problemas sentidos pelos cidadãos portugueses que poderão ter perdido os seus documentos, no meio dos sismos e maremotos que hoje assolaram o Sudeste Asiático, não podendo assim regressar ao seu País.

MF.

Lusa/Fim

Sismo/Ásia: Mais de 11.000 mortos no 5º sismo mais violento desde 1900-SÍNTESE

Lisboa, 26 Dez (Lusa) - Mais de 11.000 pessoas, segundo os últimos balanços provisórios, morreram em sete países do sul e sudeste asiático devido às ondas gigantescas que hoje varreram as costas do Oceano Índico após um forte sismo com epicentro na Indonésia.

Segundo os últimos balanços provisórios, além dos mortos, existem milhares de feridos e milhões de desalojados no Sri Lanka, na Índia, na Indonésia, na Tailândia e na Malásia.

O sismo ocorrido hoje, com uma magnitude de 8,9 na escala aberta de Richter, é o quinto mais violento registado desde 1900 e é o maior ocorrido desde o sismo de 1964 na baía de Prince William, no Alasca, indicou o Instituto Geológico norte-americano (USGS).

O mesmo Instituto já registou mais de uma dezena de fortes réplicas deste sismo com mais de cinco graus de magnitude.

Os testemunhos de turistas europeus sobre a violência dos maremotos, que devastaram sete países do sul e sudeste asiático e causaram a morte a mais de 11.000 pessoas, fizeram penetrar esta enorme catástrofe nos lares das famílias ocidentais que festejavam o Natal.

Britânicos, franceses, polacos, portugueses e outras turistas, muito numerosos nas zonas atingidas, contaram como a fúria dos elementos, o caos e a morte atingiram praias paradisíacas do Sri Lanka, das Maldivas, da Tailândia, da Indonésia e da Malásia.

As férias de cerca de 10.000 turistas britânicos no sudeste asiático poderão vir a ser afectadas pelas consequências deste sismo, declarou em Londres um representante das agências de viagem.

A Comissão Europeia desbloqueou hoje uma ajuda imediata de três milhões de euros às vítimas do sismo e dos consequentes maremotos.

Segundo o Comissário Europeu para a Ajuda humanitária e o Desenvolvimento, Louis Michel, uma equipa de resposta e emergência está a trabalhar a partir de Bruxelas com pessoal que se encontra nas regiões afectadas para estabelecer as necessidades e saber como ajudar da forma mais eficaz.

Também o governo português anunciou hoje, em comunicado, a sua disponibilidade para, no âmbito das iniciativas preparadas pela União Europeia, apoiar as vítimas dos maremotos.

Seis portugueses, entre os quais três crianças, estão desaparecidos na Ilha de Phuket, na Tailândia, segundo fontes familiares, depois do maremoto que hoje fustigou o Sudoeste Asiático.

Balanço de vítimas:

Sri Lanka: pelo menos 4.300 pessoas mortas, 1.600 feridos e numerosos desaparecidos, segundo fontes militares e rebeldes tamil.

Índia: 2.447 mortos. A maior parte das vítimas, 1.567, registaram-se no estado de Tamil Nadu, segundo o chefe do governo local.

Indonésia: 4.185 mortos no norte da ilha de Sumatra, segundo um responsável do Ministério da Saúde.

Tailândia: pelo menos 310 mortos e mais de 5.000 feridos. No sul turístico do país, segundo as autoridades e a polícia.

Malásia: 42 mortos e desaparecidos no noroeste do país, e nomeadamente na ilha turística de Penang, a mais atingida com 21 mortos, segundo o vice-primeiro ministro Najib Razak e ressponsáveis locais.

Maldivas: 15 mortos, entre eles um turista britânico, segundo responsáveis e habitantes.

Bangladesh: um pai e o seu filho morrem no naufrágio de um barco de turistas, segundo responsáveis locais.

O governo das ilhas Maldivas pediu hoje ajuda internacional, sendo o primeiro país dos sete afectados pelo sismo a fazer um apelo oficial, noticiou a agência EFE.

A França e a Rússia já anunciaram que vão enviar segunda-feira aviões com socorristas e material de apoio humanitário, como tendas, para o Sri Lanka.

A delegação dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) na Bélgica está a preparar o envio para a Indonésia de um avião com 32 toneladas de ajuda, nomeadamente equipamentos médico, de higiene e saneamento, informou a agência de notícias belga, citada pela EFE.

A ajuda servirá para prestar assistência a pelo menos 30 e 40 mil pessoas afectadas pelo sismo.

Os MSF contam com 10 especialistas na zona para avaliar as necessidades da Índia, Malásia e Indonésia, três dos países mais afectados.

A Cruz Vermelha espanhola destinou já 36 mil euros dos seus fundos de emergência para apoiar as operações de trabalhos de resgate e de emergência na Índia, Sri Lanka e Indonésia, referiu a organização, em comunicado citado pela agência Europa Press.

Na mesma nota, a Cruz Vermelha espanhola adianta que está a alertar a suas equipas de emergência para um eventual envio de delegados para a zona, operação que será levada a cabo em coordenação com a Federação Internacional da Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho.

As organizações humanitárias na Alemanha pediram à população que leve donativos para ajudar as pessoas afectadas pelo sismo, refere a agência EFE.

Por enquanto são seis as organizações, algumas delas representações alemãs de organismos internacionais como a Cáritas, UNICEF e World Vision, que criaram contas onde podem ser depositados os donativos.

A ONG alemã Ajuda Contra a Fome no Mundo começou a abastecer algumas das zonas afectadas no Sri Lanka, através da sua filial Sewa Lanka.

A Cáritas Internacional e a Ajuda Diacónica forneceram uma ajuda imediata de 300 mil euros e também nestes dois casos artigos de primeira necessidade estão já a ser repartidos através de diversas organizações com que cooperam na região.

TM/MRE.

Lusa/Fim

Edited by everwatchingeye
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