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XXII Governo Constitucional


Vasco G
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As pessoas que fumam também fazem as escolhas delas e não é por isso que hoje em dia vez publicidade ou o estado a incentivar as pessoas a fumar.

Ainda ontem ou antes de ontem estavam a falar dos 144 milhões do Euromilhões e ao mesmo tempo a mostrar uma paisagem de um país paradisíaco 🤷‍♂️

 

 

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6 minutes ago, Jotha said:

As pessoas que fumam também fazem as escolhas delas e não é por isso que hoje em dia vez publicidade ou o estado a incentivar as pessoas a fumar.

Ainda ontem ou antes de ontem estavam a falar dos 144 milhões do Euromilhões e ao mesmo tempo a mostrar uma paisagem de um país paradisíaco 🤷‍♂️

 

 

Mas isso não é um problema exclusivo do nosso Pais. Por toda essa Europa fora existe publicidade ao Euromilhões. E fora da Europa tens publicidade às lotarias dos respetivos Países, já para não falar na publicidade que existe a casas de apostas desportivas, casinos, etc etc.

Como já disseram ai atrás, sempre existiu e sempre irá existir. Se um dia decidirem banir os jogos de sorte ou azar, por mim até pode ser, pois tirando raras exceções, costumo ignorar os mesmos.

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1 hour ago, Kopien said:

Vais de bike ou transportes. (...)

 

1 hour ago, GODfromage said:

Sai de casa mais cedo e separa mais os compromissos. 

... de nada. :-..

 

 

 

Como é que trabalho há 10 anos no mesmo sítio e ainda não faço isto?
Obrigado, pessoal. Mais uma vez, FNF delivers.

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9 minutes ago, RedHeart said:

 

 

 

Como é que trabalho há 10 anos no mesmo sítio e ainda não faço isto?
Obrigado, pessoal. Mais uma vez, FNF delivers.

Disseste que eras obrigado a usar carro. Existem sempre alternativas, mesmo que demores 2h a chegar ao trabalho.

Aliás existe muita gente que continua a demorar mais de 1h para o trabalho. Não é fácil, eu nunca gostava de passar por isso, eu usaria o carro mas alternativas existem.

Edited by Kopien
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2 minutes ago, Kopien said:

Disseste que eras obrigado a usar carro. Existem sempre alternativas, mesmo que demores 2h a chegar ao trabalho.

De que interessa uma alternativa que fica mais cara? 

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33 minutes ago, Revenge said:

Mas isso não é um problema exclusivo do nosso Pais. Por toda essa Europa fora existe publicidade ao Euromilhões. E fora da Europa tens publicidade às lotarias dos respetivos Países, já para não falar na publicidade que existe a casas de apostas desportivas, casinos, etc etc.

Como já disseram ai atrás, sempre existiu e sempre irá existir. Se um dia decidirem banir os jogos de sorte ou azar, por mim até pode ser, pois tirando raras exceções, costumo ignorar os mesmos.

Que países são esses? Tem menos literacia financeira que nós? Este tipo de jogo cria o mesmo problema no mesmo número de pessoas? Ou num maior/menor número? Há informação a dizer os contra desses jogos? 

Eu considero que aqui em Portugal é um problema social e não estou a dizer para o banir mas para o atenuar (bem como as chamadas nos programas de TV).

Achas correcto essas publicidades? 

Depois disto achas o que problema é unicamente das escolhas das pessoas?

 

 

 

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1 minute ago, Revenge said:

De que interessa uma alternativa que fica mais cara? 

Quote

 

Não sou obrigado a jogar nas raspadinhas.

Já o mesmo não posso dizer de conduzir.

 

A conversa de semântica começou aqui.

Se o trabalho dele for andar de um lado para outro é forçado a conduzir. Obrigado não é.

Pode demorar 10x mais e ir a pé, bicicleta e transportes e diminuir a produtividade e o patrão despedi-lo.

Já quem tem poucos rendimentos também gasta o guito em raspadinhas e não é obrigado, mas depois nunca tem dinheiro ao fim do mês e não sai do ciclo vicioso.

Eu não sou por proibir o jogo, mas por exemplo publicidade podia ter condicionantes.

 

O objectivo do JMT foi dizer que a cultura iria ter uma fonte de rendimento e que 75% dessa fonte viria de pessoas com poucos rendimentos. Sociedade é complexa.

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34 minutes ago, Jotha said:

Que países são esses? Tem menos literacia financeira que nós? Este tipo de jogo cria o mesmo problema no mesmo número de pessoas? Ou num maior/menor número? Há informação a dizer os contra desses jogos? 

Eu considero que aqui em Portugal é um problema social e não estou a dizer para o banir mas para o atenuar (bem como as chamadas nos programas de TV).

Portugal é um dos Países da Europa com mais pobres, logo a probabilidade sugere que vai existir maior percentagem de pobres a jogar, pois são em bastante maior numero.

Mas por acaso também gostava de saber o numero dos outros Países.

34 minutes ago, Jotha said:

Achas correcto essas publicidades? 

Sempre fui da opinião que não deveria existir publicidade a qualquer jogo de sorte ou azar, seja ele qual for.

34 minutes ago, Jotha said:

Depois disto achas o que problema é unicamente das escolhas das pessoas?

Acho. As pessoas têm sempre a ultima palavra. Podem espetar-te tudo e mais alguma coisa pela goela abaixo, tu é que decides se queres gastar 1€ numa raspadinha ou não. Tu é que escolhes se queres entrar num casino e sair de lá de bolsos vazios. 

Isto é muito diferente de impostos. Impostos é algo que te impõem, não é uma escolha tua. Quer dizer, podes sempre escolher fugir aos impostos.

33 minutes ago, Kopien said:

Se o trabalho dele for andar de um lado para outro é forçado a conduzir. Obrigado não é.

Pode demorar 10x mais e ir a pé, bicicleta e transportes e diminuir a produtividade e o patrão despedi-lo.

Como referi, de nada interessa uma alternativa que no final do mês te vai deixar ainda com menos dinheiro para colocar comida em cima da mesa. Logo não tem sequer comparação com as raspadinhas, em que podes simplesmente decidir não jogar, e... não tem qualquer consequência.

33 minutes ago, Kopien said:

Já quem tem poucos rendimentos também gasta o guito em raspadinhas e não é obrigado, mas depois nunca tem dinheiro ao fim do mês e não sai do ciclo vicioso.

E de quem é a culpa?

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2 hours ago, Blu3Rog3rs said:

Literacia financeira não tem nada a ver com Cursos de economia.
Infelizmente somos dos povos mais incultos nesse assunto.

E digo mais, nas escolas deveria haver uma disciplina, a partir do 3º ciclo, que ajudasse os alunos a saberem gerir dinheiro.

3º ciclo é tarde. Eu digo mais, desde o 3º ano. Até temos um manual e tudo. Falta a disciplina.

 

Edited by Ovelha
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1 hour ago, Kopien said:

Disseste que eras obrigado a usar carro. Existem sempre alternativas, mesmo que demores 2h a chegar ao trabalho.

Aliás existe muita gente que continua a demorar mais de 1h para o trabalho. Não é fácil, eu nunca gostava de passar por isso, eu usaria o carro mas alternativas existem.

Tens toda a razão. Em última instância até posso arranjar um colchão e dormir à porta do trabalho.

Está esclarecido que gastar dinheiro em combustível é tão facultativo como gastar dinheiro em raspadinhas.

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4 hours ago, PunK_BoY said:

E então, o alcool só pode ser vendido a maiores de 18 anos. A raspadinha a mesma coisa. Cabe às pessoas terem a capacidade de saber os seus limites. Não cabe ao Estado estar agora a colocar limites para além dos que já existem nestas coisas.

Eu concordo absolutamente. Não acho que seja o papel do estado limitar mais e até tenho muitas reservas na regulação da publicidade como já foi referido. 

 

Pegando na tua analogia com o álcool, a minha questão é, do ponto de vista ético, se aprovarias que o estado fizesse uma nova bebida alcoólica apontada especialmente às camadas mais pobres da sociedade. 

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Quando 75% dos compradores de raspadinhas são as camadas pobres uma nova raspadinha é maioritariamente jogada por pobres. 

 

Edited by riks
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Legalizem as drogas então.

Dá cabo de algumas vidas e famílias? Epa são escolhas das pessoas, para quê estar ilegal.

Mais uma vez digo que não é preciso banir esse tipo de jogos, longe disso. Só acho que devia haver mais informação/ avisos sobre o jogo e os maléficos dele.

E acrescentar uma maior preocupação sobre literacia financeira.

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4 minutes ago, PunK_BoY said:

Again, mas ela é feira especialmente para pobres?

again, o estado esta a criar um jogo que a demografia que a joga é maioritariamente pobre. Não esta a criar a "mesa do património" com black jack ou poker em casinos finos. Está a criar a raspadinha do património que vai ser jogada especialmente por pobres.

 

1 hour ago, riks said:

Pegando na tua analogia com o álcool, a minha questão é, do ponto de vista ético, se aprovarias que o estado fizesse uma nova bebida alcoólica apontada especialmente às camadas mais pobres da sociedade. 

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55 minutes ago, riks said:

Quando 75% dos compradores de raspadinhas são as camadas pobres uma nova raspadinha é maioritariamente jogada por pobres. 

 

A raspadinha não é feita para os pobres, é feita para todos. Se os pobres é que compram mais raspadinhas, o estado não tem culpa disso.

Concordaria contigo, se por obra do diabo, houvesse forma de limitar determinadas raspadinhas apenas às pessoas com rendimento inferior a X. Ai sim, o target delas seria os pobres.

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On 4/3/2021 at 8:55 PM, PunK_BoY said:

Não percebi, mas a raspadinha é feita especialmente para as camadas pobres...?

Alguns dos prémios das raspadinhas são precisamente uma mensalidade durante 10 anos. 

Isto vai fazer a diferença a quem é pobre. Numa pessoa "rica" é bom obviamente mas não fará tanta diferença.

A questão aqui é que na raspadinha, ao contrário do euromilhões, o resultado sai na hora. O Reinvestimento é imediato! É viciante.

O Estado deve proteger os mais desfavorecidos, caso contrário não está cá a fazer nada. Se o estado quer usar um vicio que destrói famílias no sentido de se financiar, então alguma coisa está mal. E literacia financeira é algo que não está ao alcance de todos. Só porque eu sei, não vou esperar que os outros sabem.

Por algum motivo os casinos não podem ser abertos a torto e direito. São ótimas fontes de receitas para o estado mas trazem problemas associados.... 

Pessoalmente, não me incomoda as raspadinhas porque eu não jogo. Infelizmente conheço casos de pessoas que gastam o que podem e o que não podem e isso revolta-me porque é um vicio. E os vícios são doenças que podem ser tratados com a ajuda do estado, não com o estado a fomentar vícios!

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4 hours ago, The_Investor said:

Alguns dos prémios das raspadinhas são precisamente uma mensalidade durante 10 anos. 

Isto vai fazer a diferença a quem é pobre. Numa pessoa "rica" é bom obviamente mas não fará tanta diferença.

A questão aqui é que na raspadinha, ao contrário do euromilhões, o resultado sai na hora. O Reinvestimento é imediato! É viciante.

O Estado deve proteger os mais desfavorecidos, caso contrário não está cá a fazer nada. Se o estado quer usar um vicio que destrói famílias no sentido de se financiar, então alguma coisa está mal. E literacia financeira é algo que não está ao alcance de todos. Só porque eu sei, não vou esperar que os outros sabem.

Por algum motivo os casinos não podem ser abertos a torto e direito. São ótimas fontes de receitas para o estado mas trazem problemas associados.... 

Pessoalmente, não me incomoda as raspadinhas porque eu não jogo. Infelizmente conheço casos de pessoas que gastam o que podem e o que não podem e isso revolta-me porque é um vicio. E os vícios são doenças que podem ser tratados com a ajuda do estado, não com o estado a fomentar vícios!

Again... o bagaço é uma bebida alcoólica que é bebida maioritariamente por camadas pobres, que pagam e a tem na hora, e que é causa de milhares de caso de alcoolismo. Vai agora o Estado proibir a sua venda? 

Com o jogo o estado faz a mesma coisa que faz com o álcool que é campanhas de sensibilização. Não cabe obviamente ao Estado proibir as raspadinhas nem tal fazia qualquer sentido.

Quanto ao reinvestimento, quando estás num casino numa slot machine ela carradas de vezes dá pequenas quantidades de dinheiro, e o objetivo é precisamente fazer com que as pessoas reinvistam esse dinheiro que ganharam imediatamente. Vamos agora também proibir as slot machines e os casinos?

Obviamente que isto é claramente fora do âmbito de competência do Estado e são as pessoas que se tem que regulamentar e reger nestas situações caso contrário daqui a bocado temos um Estado que basicamente manda em todos os aspetos da nossa vida.

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On 4/3/2021 at 9:47 PM, riks said:

 

Pegando na tua analogia com o álcool, a minha questão é, do ponto de vista ético, se aprovarias que o estado fizesse uma nova bebida alcoólica apontada especialmente às camadas mais pobres da sociedade. 

@PunK_BoYcontinuando a tua analogia é como se o estado fizesse uma nova marca de bagaço e a disponibilizasse em todos os cafés do país. 

 

 

É só para que fique claro e não se esteja a misturar assuntos :

On 4/3/2021 at 9:47 PM, riks said:

Eu concordo absolutamente. Não acho que seja o papel do estado limitar mais e até tenho muitas reservas na regulação da publicidade como já foi referido. 

 

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35 minutes ago, PunK_BoY said:

Não cabe obviamente ao Estado proibir as raspadinhas nem tal fazia qualquer sentido.

 

Acho que ninguém falou em proibir, mas sim do facto do estado criar uma nova raspadinha para financiar a cultura.

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