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Who is America? (Sacha Baron Cohen)


cyberurbis
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ABOUT THE SERIES

WHO IS AMERICA? is a half-hour series from comedian Sacha Baron Cohen, in his return to series television for the first time in more than a decade in the genre he created first in DA ALI G SHOW. In the works over the past year, WHO IS AMERICA? explores the diverse individuals who populate our unique nation, and features Baron Cohen experimenting in the playground of 2018 America.

He's back!!

:god:

1º Episódio já disponível algures por aí. (Emissão aos Domingos)

Edited by cyberurbis
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Quem é América? A resposta de Sasha Baron Cohen que fez estalar a polémica

23 jul 2018 18:22

 

Sasha Baron Cohen pergunta: Quem é a America? E a resposta está a chocar alguns. De norte-americanos comuns a ilustres da política, como Bernie Sanders, Sarah Palin ou Dick Cheney, é deles que nos chega a resposta. E, como acontece quase sempre com Cohen, já estalou a polémica — ou não tivesse ele convencido políticos e empresários a fazer propaganda a favor da ideia mirabolante de armar crianças ainda no infantário. "Porque a melhor maneira de travar um homem mau armado, é uma criança boa armada".

"Talvez este seja o programa mais perigoso da televisão". O aviso foi da Showtime (casa de títulos como Dexter, Homeland, Weeds, Californication ou Masters of Sex, só para citar alguns), aquando a apresentação deste seu projeto surpresa. Volvidas duas semanas, quebra-se o silêncio para apresentar Who Is America? [Quem é a América?, em tradução livre em português] — uma série satírica de sete episódios, filmada no decorrer de 2017, envolta num grande secretismo e que foi mote para o regresso de alguém que esteve afastado por algum tempo: Sasha Baron Cohen.

A fórmula não é nova, nem inédita. Especialmente para o protagonista em questão. Foi através das suas várias e polémicas personagens — do atrapalhado repórter Borat, ao apresentador de tv e rapper Ali G, passando pelo homossexual austríaco Brüno — que Sasha Baron Cohen se celebrizou, enquanto ia apanhando a descoberto políticos, celebridades ou meros civis, criando um ambiente ou situações que muitas das vezes roçam o absurdo.

E para provar que a fórmula não está esgotada, é nestes moldes que Sasha Baron Cohen regressa ao pequeno ecrã, depois incursões pelo cinema menos bem-sucedidas, passando por O Ditador (2012), Brüno (2009) e Irmãos e Espiões (2016). Borat: Aprender Cultura da América para Fazer Benefício Glorioso à Nação do Cazaquistão (2006) foi a exceção.

O Showtime, canal emissor do programa nos Estados Unidos, só deu a conhecer Who is America? uma semana antes de este ir para o ar. O secretismo justificava-se para dar a Cohen o tempo de preparação e de rodagem para apanhar os seus alvos desprevenidos. Mesmo os críticos de TV só tiveram oportunidade de ver o conteúdo 24 horas antes de todos os demais.

Como escreve a VOX, Who Is America? soube tornar-se relevante sem gastar um único cêntimo em publicidade, bastou-lhe ser polémica o suficiente. "No processo de produzir Who Is America? , Baron Cohen entrevistou disfarçado uma variedade de políticos proeminentes e figuras mediáticas, conseguindo que dissessem coisas ridículas. Agora, eles [os entrevistados] queixam-se de ter sido enganados, com o ex-senador do Alabama, Roy Moore, a ameaçar processar Baron Cohen por difamação. (...) E por cada indignação, por cada ameaça de processo, Who Is America? recebe mais atenção do que a Showtime alguma vez conseguiria pagar".

Em 2018, uma das visadas na sua sátira é a ex-candidata republicana à vice-presidência dos Estados Unidos, Sarah Palin. Esta explicou que foi convidada a ir Washington para dialogar com um veterano de guerra em cadeira de rodas, que, na verdade, era Sacha Baron Cohen. A ex-governadora do Alasca repreendeu o produtor e argumentista por ter, nesta ocasião, "feito pouco daqueles que lutaram e serviram o nosso país", mas decidiu não avançar para a Justiça.

Também Ted Koppel, jornalista com várias décadas de experiência, revelou sentir-se injuriado com aquilo que lhe foi feito (e explica como tudo lhe aconteceu).

David Nevis, CEO do canal, considera Sasha "é um génio cómico que choca pela sua audácia, coragem e criatividade". E teve aquilo que prometeu: polémica.

Cohen 1, 2, 3 e 4... 

Who Is America? tem por base quatro novas personagens do autor de Ali G. Quem está familiarizado com o formato de Da Ali Show, sabe o que está em jogo: Cohen conduz várias conversas, encarnando os seus alter-ego, em situações reais e com o intuito de provocar as reações mais absurdas (e genuínas) dos seus entrevistados.

Em Who Is America? existem quatro personagens, cada qual com um segmento especial, cada uma delas com o seu respetivo reality-show dentro da série. O seu contexto conforme apresentado no primeiro episódio.

1.

A abrir, temos Billy Wayne Ruddick Jr., um conspirador com excesso de peso que, para além de exibir uma peruca loira e ser defensor de Donald Trump, escolhe como meio de locomoção uma scooter elétrica — não efetivamente porque dela necessite, mas porque desta forma “poupa energia” às suas “grandes e gordas coxas”. Billy vai tentar que Bernie Sanders critique o Obama Care (a lei de acesso aos cuidados de saúde do ex-presidente, Barack Obama).

Mas criar uma personagem é mais do que mudar de visual e adotar um sotaque. Correm rumores de que Cohen está por detrás do site Truthbrary.org, “um site livre para a verdadeira América e para os americanos que gostam da verdade”, da responsabilidade do “jornalista” Dr. Billy Wayne Ruddick (alter-ego de Cohen). Este é o perfeito exemplo de como Cohen cria um ecossistema rebuscado, capaz de enganar os seus entrevistados.

Refira-se, por exemplo, que o dr. Billy Wayne Ruddick não descora a sua presença nas redes sociais e tem página no Facebook e no Twitter — ambas ativas, para além do referido website. O The Truth LieBrary [uma sátira que combina a palavra lie, que significa mentira, com a palavralibrary, biblioteca] dá corpo às ideias desta personagem satírica e, revela o The Guardian, muito se assemelha ao tipo (e forma) de conteúdo publicados em sites como Infowars ou Breitbart.

Porém, escusado será procurar por uma biografia de Ruddick no site — não existe, assim como a própria persona. Mas a lista dos tópicos disponíveis espelham bem a ideologia do conteúdo partilhado e da responsabilidade do “jornalista”. Alguns exemplos:

2.

Sai Bernie Sanders de cena, entra um casal anónimo e um novo anfitrião. É então surge Mork Thompson, um democrata no sentindo mais lato possível da definição, que se apresenta como sendo “branco, cisgénero, pelo que peço desculpa” [for which I apologize]. Mork tem um rabo-de-cavalo, veste uma camisola da NPR (Rádio Nacional Pública dos Estados Unidos), vive num yurt (uma espécie de tenda circular, usada comumente na Ásia central) e tem como descendência um casal: um filho chamado Harvey Milk e Malala. Mork decide partilhar uma refeição em casa de um casal altamente conservador. O resultado? Revelações chocantes, umas mais grotescas que outras.

3.

No terceiro segmento, Cohen dá vida a Rich Sherman, um ex-recluso que acabou de sair da prisão, após cumprir uma sentença de 21 anos, e que procura continuar a vida “cá fora” como artista. Sherman entra numa galeria em Laguna Beach, na Califórnia e explica o seu sonho e os seus objetivos a uma mulher. Ela é alta, bonita, loira, alegadamente percebe de arte e tem sempre um sorriso aberto. Até aqui, tudo bem, o problema é quando Rich Sherman lhe propõe obras de arte feitas a partir de sémen e fezes. As críticas quanto este personagem estão um pouco divididas: há quem diga que é o mais aborrecido, há quem seja da opinião contrária. Mas é certo que se trata do menos político de todos — no que ao primeiro episódio diz respeito, pelo menos.

4.

Matar ou morrer. O último personagem — e aquele cujo segmento foi disponibilizado na íntegra e legalmente no YouTube — é Erran Morad, um ex-coronel do exército israelita, interpretado por Cohen. Morad encontra-se nos Estados Unidos com o intuito de aprender mais sobre a política de armas do país e para dar o seu apoio incondicional à Segunda Emenda(o direito à posse de armas de fogo). Este é talvez o personagem e o segmento mais polémico de Cohen em Who Is America?, ao ponto de conseguir colocar membros do Congresso que apoiam  o lobby das armas, a dar apoio ao seu programa “Kinder-Guardians” — que não é mais do que um spot publicitário onde se ensinam crianças a manusear armas de fogo. Convém lembrar por esta altura que os intervenientes não sabiam que estavam a participar numa sátira, pelo que defender "a sério" dar armas a crianças de 3 anos é, por si só, o suficiente para fazer estalar a polémica, e claro, o debate — "Porque a melhor maneira de travar um homem mau armado, é uma criança boa armada".

As críticas

Para a Variety, Who is America? é um programa onde se pode encontrar a “magia de Baron Cohen no seu melhor”. Em apenas dez minutos, Cohen não só revela um profundo conhecimento da América como é capaz de convencer os seus incautos alvos a participar.

O Indiewire, mais crítico, escreve que Who Is America? é exatamente aquilo que se podia esperar de Cohen, sem a frescura que Da Ali Show trouxe no início do milénio por ser surpreendentemente incisivo numa era onde não se tinha o receio de estar sempre a ser gozados ou de ser alvo de uma partida. Hoje, qualquer murmúrio em falso poderá ser satirizado em formato meme ou cair na Internet. Naquela altura, era algo fresco e inesperado — e resultava por isso.

Todavia, na opinião da Collider, um dos problemas da nova série, é que já se sabe a resposta à questão levantada por Cohen [Quem é a América]. E essa foi dada por Donald Glover há dois meses, quando o seu Childish Gambino provocou um terramoto na Internet com o seu "This is America" [Isto é a América].

Por cá, Sacha Baron Cohen vai continuar a “explorar diversas personalidades, das mais infames às mais desconhecidas, do singular espetro político e cultural norte-americano”, no canal TV Séries, que irá exibir Who is America? aos domingos às 21:30.

 

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On 7/24/2018 at 11:14 AM, ruit said:

há muito tempo que não via um ataque destes a posts na net... o episodio 2 em todas as news onde vou foram boicotadas 

Pesquisa isto:

Spoiler

 

c87f15eb6cfe4605b146b641811b7f96

Testei agora e ainda dá. ;)

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