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Investimento / Poupança


Kopien
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Procurei e sinceramente não encontrei nenhum tópico de investimento/ poupança.

Se existir já ninguém poupa/ investe por cá.:-..

Portanto para ir um pouco contra a corrente actual das taxas de juros historicamente baixas, neste momento onde aplicam/investem a vossa poupança?

 

Para enquadramento histórico para possível referência futura.

Quote

 

Depósitos em Portugal já só pagam metade do que na zona euro

Os juros dos novos depósitos disponibilizados pela banca nacional pagaram, em média, 0,19% no mês de dezembro, um novo mínimo histórico. A média da zona euro foi o dobro: 0,37%.

manchete_juros_deposito-01-01.png

O tempo passa e os depósitos a prazo pagam cada vez menos em Portugal. O último mês de 2017 fica marcado por um novo mínimo histórico da remuneração oferecida pelos bancos nacionais nas novas aplicações a prazo, que se afastam cada vez mais da média europeia. Os novos depósitos a prazo já só pagam metade do que a média do conjunto de países da zona euro.

Dados divulgados pelo Banco Central Europeu (BCE) mostram que a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo se fixou, em dezembro, nos 0,19%. Trata-se da remuneração mais baixa do histórico disponibilizado pela entidade liderada por Mario Draghi, cujo início remonta a janeiro do ano 2000.

Taxa de juro cada vez mais longe da média da Europa

De acordo com as estatísticas do BCE, entre os 19 países que fazem parte da Zona Euro, apenas dois remuneraram o dinheiro dos depositantes com taxas de juro mais baixas, em dezembro. Foi o que aconteceu com a Irlanda e Espanha. Os bancos irlandeses pagaram, em média, uma taxa de juro de 0,07% pelos novos depósitos constituídos no último mês do ano passado. Já a remuneração média dos novos depósitos realizados em Espanha foi de 0,08%, em média.
Se estes países periféricos da Zona Euro se destacam pela baixa remuneração oferecida, noutros a realidade é bastante distinta. A Holanda é o país da zona euro mais generoso nos depósitos, com a taxa de juro média a situar-se em 1,37%, logo seguida por Chipre com um juro de 1,23% e pela França com uma taxa média de 0,98% oferecida nas novas aplicações em depósitos a prazo.
 

Juros dos depósitos nacionais entre os mais baixos da zona euro

grafico_juros-01.pngFonte: BCE

A realidade nacional no que diz respeito à remuneração dos depósitos a prazo é bastante distinta face aos níveis recorde de 2011. Nessa altura, os bancos nacionais, a braços com a crise no setor, atingiram o pico da generosidade nos seus depósitos. O máximo dos juros dos depósitos a prazo foi atingido em Portugal em outubro de 2011, com a taxa média a situar-se num recorde de 4,53%.

Era com remunerações desse nível que os bancos portugueses procuravam captar recursos dos seus clientes de forma a reequilibrarem os seus rácios face às imposições da regulação da banca. Na Europa, a realidade era bastante distinta, com os juros a ficarem bastante aquém dos nacionais: 2,92% em média.

Indexantes mais baixos e também menos pressão

Atualmente, os bancos já não vivem sobre a sombra dessa ameaça, tendo já conseguido reequilibrar os seus rácios. Tendo em conta este cenário e o nível historicamente baixo, e negativo, das taxas Euribor, os bancos não estão interessados em captar depósitos. A prioridade passa sim por libertar liquidez no mercado através da disponibilização de crédito. Neste contexto, é compreensível que os juros dos depósitos continuem em queda.

Filipe Garcia, economista da IMF, realça, contudo, alguma estranheza no que respeita à grande discrepância existente entre os juros pagos nos depósitos nacionais em comparação sobretudo com alguns países da Zona Euro. “Olhando para os dados verifica-se que, historicamente, os juros em Portugal são um pouco mais baixos do que a média europeia, exceção feita ao período da crise 2010-2015″, começa por dizer, acrescentando no entanto que “é difícil explicar” o atual distanciamento, sobretudo quando se comparam os juros de países como França e Holanda com Portugal.

Para o economista razões de natureza específica de cada país é que poderão estar a explica essa evolução. “As explicações poderão residir em tradição do mercado e, mais provavelmente, na tendência para a contratação de depósitos a prazos mais longos“, concretiza.

In  ECO

 

 

.lçkkk

ftghfgh

 

 

 

 

 

Edited by Kopien
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1 hour ago, GODfromage said:

Para ter juros de 4 e pico tiveste agora um novo empréstimo obrigacionista do Porto, com todo o risco que isso acarreta.

 

Não me meto em obrigações de clubes.

Aliás, oportunidade especulativa tens as obrigações do Sporting que eles atrasaram, a uma yield bem superior aos 4,75% do Porto.

Eu até dava umas ideias, mas não gosto de influenciar tópicos tão rapidamente.

Edited by Kopien
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No meu caso especifico, e como ja tenho uma certa idade :-.. ja não faço grandes investimentos, mas uns anos atras (+/-20....) resolvi investir em PPR.

Na altura andei a ver, e acabei por subscrever tres PPR's na seguintes condições:

a) PPR capital garantido com taxa variavel (desde 0% ao ano tendo atingido em algunes anos +/-5%)

b) PPR capital garantido com taxa fixa (4,5% ao ano)

c) PPR capital NÃO garantido com taxa variavel (tive anos que perdi, mas outros anos onde ganhei)

Destes tres o c) foi o que mais capital rendeu nestes +/- 20 anos. Claro que agora as coisas ja não estão bem assim, mas o que me vale é terem sido feitos em bom tempo.

Se fosse investir agora era capaz de ir para os Fundos de Investimento, mas teria que fazer uma prospecção de mercado para avaliar os riscos/rentabilidade uma vez que ha muita variedade na oferta/riscos.

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On 6/5/2018 at 1:41 PM, Just.Me said:

ETFs.

Sugestão. Ler os posts do Salvador neste tópico: https://www.forumfinancas.pt/topic/5360-etfs-exchange-traded-funds/

Também tenho ETF´s há 2 anos.

Para quem não sabe são basicamente "Fundos de Investimento" que seguem algum índice bolsista específico (PSI-20, DAX), ouro, ou outro tipo de índice ou produto.

O único problema é que acho que poderá existir uma crise nos mercados de acções quando acabarem as intervenções do BCE e este investimento tem de ser sempre superior a 10 anos por causa disso.

 

Para dar outra ideia.

Há um ano ainda havia os certificados de Tesouro Poupança Mais que tinham boas taxas.

Neste momento só existe isto https://www.ctt.pt/financas-e-pagamentos/poupancas/solucoes-de-poupanca/titulos-de-divida-publica/certificados-do-tesouro-poupanca-crescimento.html 

Mas sempre é melhor que os depósitos de bancos.

 

Outra ideia são Plataformas de Empréstimos Peer-to-Peer.

Existem vários sites (Mintos, etc) e um português Raize.

Também já usei, mas achei que o Risco/Retorno não fosse tão bom quanto parece. Mas para uns 10% das poupanças é um risco controlado.

 

Os Seguros de Capitalização e PPR´s nunca fiz nenhum, mas sei que alguns têm o capital inicial garantido e tem benefícios fiscais se mantidos mais de 5 anos, onde se reduz o IRS de 28% normalmente usado neste produtos.

 

On 6/5/2018 at 8:14 PM, Vasco G said:

O melhor para se investir nos dias que correm é no mercado imobiliário, claro que 100% certo e seguro não há. 

Neste momento está um pouco sobrevalorizado, embora existam oportunidades, mas em zonas com mais risco, tipo Barreiro.

Mas também implica um capital bastante superior, que não está ao alcance da maioria da população.

Edited by Kopien
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Sem dúvida que a sobrevalorização é evidente, só para o banco de portugal é que agora aparecem uns ligeiros sinais :-..

Mas mesmo comprar para arrendar na actual conjuntura está a dar lucro. Por exemplo eu pago cerca de 300€ de prestação ao banco (já com seguro de vida incluido) e facilmente arrendava por 500 ou até mais se quisesse. 

E para quem consiga por exemplo um imóvel ou outro através duma herança é uma mina.

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9 hours ago, Kopien said:

Também tenho ETF´s há 2 anos.

Para quem não sabe são basicamente "Fundos de Investimento" que seguem algum índice bolsista específico (PSI-20, DAX), ouro, ou outro tipo de índice ou produto.

O único problema é que acho que poderá existir uma crise nos mercados de acções quando acabarem as intervenções do BCE e este investimento tem de ser sempre superior a 10 anos por causa disso.

Acho que me lembro de ver-te por lá.

Anyway só para realçar que historicamente, a longo prazo, não há melhor investimento que a bolsa. E para tal os melhores instrumentos são os ETFs ou Fundos de Investimento.

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On 6/7/2018 at 11:32 AM, Just.Me said:

Acho que me lembro de ver-te por lá.

Anyway só para realçar que historicamente, a longo prazo, não há melhor investimento que a bolsa. E para tal os melhores instrumentos são os ETFs ou Fundos de Investimento.

Cuidado.

Em 1929 houve quedas de 90% e demoraram 25 anos a recuperar. 25 é praticamente metade da vida activa.

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On ‎6‎/‎7‎/‎2018 at 8:36 AM, Vasco G said:

Sem dúvida que a sobrevalorização é evidente, só para o banco de portugal é que agora aparecem uns ligeiros sinais :-..

Mas mesmo comprar para arrendar na actual conjuntura está a dar lucro. Por exemplo eu pago cerca de 300€ de prestação ao banco (já com seguro de vida incluido) e facilmente arrendava por 500 ou até mais se quisesse. 

E para quem consiga por exemplo um imóvel ou outro através duma herança é uma mina.

Claramente nunca foste Senhorio, eu desde 1997 já tive vários inquilinos e apenas um (1) não me deu problemas, curiosamente foi o único que não era Português.

Só queria o dinheiro que já gastei em advogados ao longo destes 20 anos.

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13 hours ago, Zic said:

Claramente nunca foste Senhorio, eu desde 1997 já tive vários inquilinos e apenas um (1) não me deu problemas, curiosamente foi o único que não era Português.

Só queria o dinheiro que já gastei em advogados ao longo destes 20 anos.

Se, apesar de todos os problemas ao longo de 20 anos, não te livraste do investimento é porque dá dinheiro.

Que medidas tomas para evitar problemas e que problemas aparecem, apesar de todas essas medidas? (pergunta genuína, visto que estou a ver se a curto/médio prazo consigo colocar-me na posição de senhorio).

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@RedHeart

Não investi, aos 18 anos de idade herdei 3 moradias bi-familiares com 5 inquilinos.

Problemas tive desde a Câmara obrigar-me a fazer obras no valor de 22mil €€ numa casa que recebia 12€ de renda, mas o mais comum é deixarem de pagar renda e tu não os conseguires tirar de lá ou porque tem mais de 65 anos ou porque tem filhos menores e andas ali meses ou até anos para os tirares sem receber nada e sempre a pagar IMI.

Tive uma inquilina que deixou de pagar a renda, mandei cortar luz e água e ela meteu-me em tribunal porque eu não podia fazer isso que é ilegal (e ela tinha razão mesmo que te invadam a casa nunca podes cortar luz e água).

Tive outra que estava a contruir uma casa e alugou a minha para viver enquanto a dela era construída, deixou de pagar renda passado pouco tempo porque sabia que só iria viver ali mais 7 ou 8 meses.

Outro deixou de pagar e meteu um advogado para andar ali a adiar o máximo possível o despejo, em tribunal até chegou a alegar que a casa não era minha! Ainda andou ali 3 anos sem pagar renda e no fim saiu porque lhe apeteceu e não porque eu o consegui tirar!

 

Únicos que não me deram problemas foi um casal de Romenos, como não tinham conta no banco pagavam em dinheiro, ao dia 1 de cada mês batiam a minha porta para pagar a renda e jantavam comigo e com a minha família.

 

Agora imagina fazer o que o Vasco sugeriu, comprar uma casa para alugar.

 

Actualmente só tenho um inquilino. 

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Se não for indiscrição qual é a zona. Não especifica, mas abrangente. Por exemplo Santarém.

Eu estou há pouco tempo nesse mercado (5 anos), mas felizmente nunca tive problemas de maior.

Acho que é preciso uma boa dose de sorte e método de escolha do inquilino.

Mas tenho um que tem tendência para pagar atrasado e tenho de estar sempre a relembrar que é até dia 8 nalguns meses. Este mês é a mesma coisa.

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1 hour ago, Zic said:

@RedHeart

Não investi, aos 18 anos de idade herdei 3 moradias bi-familiares com 5 inquilinos.

(...)

Únicos que não me deram problemas foi um casal de Romenos, como não tinham conta no banco pagavam em dinheiro, ao dia 1 de cada mês batiam a minha porta para pagar a renda e jantavam comigo e com a minha família.

 

Agora imagina fazer o que o Vasco sugeriu, comprar uma casa para alugar.

 

Actualmente só tenho um inquilino. 

 

Os problemas foram, então, com os inquilinos herdados, certo? Inquilinos que já habitavam nas casas há bastante tempo (com excepção da outra senhora que estava à espera da sua própria casa).

No meu caso, não estou comprador de casa para arrendar, mas sim a ver se compro casa para mim e se convenço os donos da casa onde moro a arrendar, em vez de vender, quando eu sair.
Não me interessam muito os arrendamentos por tempos "indefinidos". Ando a magicar que o ideal seria arranjar as coisas de maneira a arrendar a professores, investigadores, etc., que precisam da casa durante um a dois anos, no máximo.
É claro que os inquilinos teriam de ser muito bem escolhidos (tanto quanto se pode escolher), sendo que uma das dúvidas principais que agora me andam na cabeça é se arrendaria directamente ou se deixaria isso a cargo de uma imobiliária.

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3 hours ago, Kopien said:

Se não for indiscrição qual é a zona. Não especifica, mas abrangente. Por exemplo Santarém.

Santarém, Matosinhos, Maia

A da Maia já vendi.

 

@RedHeart

Conselho, no contracto de arrendamento exigir sempre fiador, mas um fiador que não vá morar na casa.

O único inquilino que tenho agora queria meter a mulher como fiadora, não aceitei e ele acabou por meter o patrão dele.

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E com tribunal ao barulho nunca conseguiste recuperar as rendas? Mesmo que provem que não têm dinheiro para pagar não é possível arrestar bens ou parte do salário até a dívida ficar paga? Esses inquilinos que deram problemas, havia contrato?

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