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Eleições Presidenciais em França


Vasco G
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Quase 80% dos franceses votaram nas eleições presidenciais

Jornal Económico com Agência Brasil

11:47

Os resultados divulgados pelo Ministério do Interior dão conta de uma adesão às urnas de 78,69%.

 

Os franceses não ficaram em casa a assistir passivamente à escolha do próximo chefe de Estado. Na primeira volta das eleições presidenciais de ontem, de acordo com os resultados divulgados pelo Ministério do Interior esta segunda-feira, registou-se uma adesão às urnas de 78,69% (36,4 milhões de eleitores). Apesar de a abstenção não ter sido muito significativa, os números ficam ligeiramente abaixo daqueles que foram assinalados em 2012 (80,42%), quando François Hollande se sagrou vitorioso.

Quase 70% dos eleitores franceses já tinham votado até as 17h (hora local) e, há cinco anos, nesse mesmo horário, 70,59% dos eleitores já tinham votado. Os quatro principais candidatos votaram pela manhã, sob um forte esquema de segurança após o ataque de um atirador registado em Paris na última semana.

Em França, assim como no Brasil, a divulgação das sondagens à boca das urnas não são permitidas até que sejam encerradas as votações, que terminaram às 20h (hora local). No entanto, vários meios de comunicação de países vizinhos, como a Bélgica, começaram a publicar as primeiras contagens, que indicavam que a hipótese de avançar para a próxima volta era do liberal Emmanuel Macron, da extrema-direita de Marine Le Pen, do conservador Francois Fillon e do esquerdista Jean-Luc Mélenchon.

Os franceses voltam às urnas no dia 7 de maio para a segunda volta das eleições que vão escolher o próximo presidente francês. Na primeira volta, o resultado foi o seguinte:

Emmanuel Macron – 23,7%

Marine Le Pen – 21,5%

François Fillon – 19,9%

Jean-Luc Mélenchon – 19,6%

Benoît Hamon – 6,35%

Nicolas Dupont-Aignan – 4,75%

Jean Lassalle – 1,22%

Philippe Poutou – 1,10%

François Asselineau – 0,92%

Nathalie Arthaud – 0,65%

Jacques Cheminade – 0,18%

Quem nos dera a nós ter uma participação destas, muito bom :y:

Em relação ao resultado final acho que não haverá surpresas mas nunca fiando...

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Macron avisa: Se a União Europeia não se reformar arrisca-se a um ‘frexit’

1 mai 2017 12:33

MadreMedia com Lusa

 

O candidato liberal pró-europeu às eleições presidenciais francesas, Emmanuel Macron, avisou hoje que, se não houver uma reforma da União Europeia (UE), o risco é enfrentar um "frexit" (saída de França) ou ter a Frente Nacional no poder.

Em declarações à BBC, Macron, candidato presidencial favorito nas sondagens face à adversária de extrema-direita, Marine Le Pen, afirmou que, se vencer, a prioridade será "reformar profundamente a UE e o projeto europeu".

"Permitir que a UE continue como está seria uma traição aos cidadãos. E eu não quero fazer isso, porque no dia seguinte teremos o 'frexit' ou a Frente Nacional [de Le Pen] outra vez", disse.

Macron reiterou ser pró-europeu e ter defendido "constantemente a ideia de Europa" e as suas políticas durante a campanha eleitoral, porque considera que o bloco é importante para França e o seu lugar na globalização.

"Mas ao mesmo tempo devemos enfrentar a situação, ouvir o nosso povo, ouvir aquilo que hoje está a irritar e a deixar muita gente impaciente. A disfunção na UE já não é sustentável", afirmou.

Desde 23 de abril, quando passou à segunda volta como o candidato mais votado, Macron caiu vários pontos nas sondagens, mas ainda assim mantém-se à frente de Le Pen na corrida.

Le Pen, a candidata presidencial de extrema-direita, mostrou-se hoje esperançosa de que outros "patriotas" de direita se juntem à sua plataforma, depois de ter anunciado no sábado que Nicolas Dupont-Aignan será o seu primeiro-ministro, caso vença a segunda volta das presidenciais.

Dupont-Aignan, candidato derrotado na primeira volta, é defensor da soberania dos países e terminou a primeira volta das eleições presidenciais em sexto lugar.

"Peço a todos os patriotas [...] que se juntem a nós", afirmou, antes de destacar que "a direita e a esquerda, na verdade, já não existem" e que "a verdadeira fratura está entre os ‘mundialistas’ como Emmanuel Macron (...) e os patriotas".

O liberal pró-europeu Emmanuel Macron venceu a primeira volta das presidenciais francesas com 24,01% dos votos, à frente da candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, que conseguiu 21,30%.

Os dois candidatos, que vão disputar o Eliseu (Presidência francesa) numa segunda volta a 07 de maio, ficaram separados por pouco menos de um milhão de votos.

 

Faz-me um bocado de confusão toda a campanha eleitoral que é feita pelos políticos europeus um pouco por todo o lado contra a Le Pen. Para todos os efeitos estão-se a imiscuir na campanha eleitoral doutro país e a tentar influenciar o voto popular. Então mas não é o povo que decide? Os resultados duma eleição democrática agora já são questionáveis e lamentáveis só porque não dá jeito? 

Já se questionaram a eles próprios o porquê desta tendência? É que a culpa é só deles, de mais ninguém, deviam parar um bocadinho para reflectir, e deixarem de se limitar a passar a vida cheios de medo de perder o tacho. 

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Se calhar é porque se a Le Pen ganha é o caos na Europa afetando assim os países deles. Não podes ser assim tão redutor. É a mesma coisa que dizer que lá por haver um conflito na Ásia ele não te pode afetar.

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1 hour ago, Vasco G said:

 

Faz-me um bocado de confusão toda a campanha eleitoral que é feita pelos políticos europeus um pouco por todo o lado contra a Le Pen. Para todos os efeitos estão-se a imiscuir na campanha eleitoral doutro país e a tentar influenciar o voto popular. Então mas não é o povo que decide? Os resultados duma eleição democrática agora já são questionáveis e lamentáveis só porque não dá jeito? 

Já se questionaram a eles próprios o porquê desta tendência? É que a culpa é só deles, de mais ninguém, deviam parar um bocadinho para reflectir, e deixarem de se limitar a passar a vida cheios de medo de perder o tacho. 

Medo que lhes aconteça o mesmo...

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A minha França não é igual à tua e um de nós vai ser presidente

4 mai 2017 08:42

MadreMedia

 

Os analistas não hesitaram em classificar o debate de ontem entre Marine Le Pen e Emmanuel Macron como "brutal" e "violento". Foi, de facto, duro, agressivo, intolerante. Espelho de duas Franças - talvez mais - que estão desencontradas mas que têm de encontrar no domingo um presidente que as governe.

"A França vai acabar por ser liderada por uma mulher. Se não for eu, será Merkel”, disse ela. Não foi uma frase ao acaso, foi uma frase feita para se tornar o que em media se designa por soundbite: curta, de forte impacto, e potencialmente irresistível para os jornalistas. Uma frase que hoje já correu mundo e que expressa um dos medos essenciais com que Marine Le Pen agita os franceses, o da perda da independência face aos estrangeiros, sejam europeus, imigrantes de todas as origens e em particular islâmicos, e, neste caso em concreto, a estrangeira Angela Merkel, a alemã e europeia que ainda por cima defende uma política de acolhimento a refugiados. A frase é forte mas como não há explicações fáceis para coisas difíceis é melhor entender o contexto alargado do debate entre os dois candidatos à presidência francesa, Emmanuel Macron e Marine Le Pen, a que assistiram 20 milhões de franceses.

Foi um debate tenso, áspero, agressivo e sem conciliação possível entre os dois candidatos que domingo vão a votos em França nas eleições que decidem o próximo presidente do país. O que se passou no debate não é muito diferente da França fora das portas do estúdio, também ela um país tenso, áspero e agressivo, mas não sem conciliação. E esse foi um dos temas que Macron chamou para si. Ele compreende a “raiva dos nossos cidadãos”, “consegue ouvi-la e senti-la”, mas quer “reconciliar a França” porque o país “merece melhor”. São vários soundbites também, o mais forte será que a França merece melhor do que “uma pessoa horrível”, aquela que esteve durante duas horas e meia sentada à sua frente, segundo Macron.

Poucas horas depois, não é possível ter certezas absolutas sobre  as consequências que a acidez - quase se poderia dizer maldade - que pairou sobre todo o debate tiveram sobre o eleitorado. Numa sondagem realizada pela Elabe para a estação BFM após o confronto televisivo, Macron foi mais convincente para 63% dos franceses. Uma maioria próxima daquela com que chegou ao debate de ontem e que apontam para cerca de 60% das intenções de voto. O que ainda não sabemos é se ontem Macron inverteu ou não uma tendência dos últimos dias que apontava para uma redução da sua vantagem sobre Marine Le Pen.

Voltando ao debate e agora recuando 15 anos. Em 2002, o pai de Marine Le Pen chegou também a uma segunda volta de eleições presidenciais, na altura tendo como opositor o republicano Jacques Chirac. Foi um primeiro sobressalto na França - e na Europa - iluminista. A extrema-direita chegava a uma segunda volta, ultrapassando socialistas e outros partidos mais moderados. Foi num mundo diferente também - certamente abalado pelo 11 de setembro de 2001, mas ainda antes de Atocha, em 2004, de Londres em 2005 e certamente muito distante de Paris de novembro de 2015. Também antes de 2003 e da cimeira dos Açores onde George W. Bush, Tony Blair e Aznar, anfitrionados por Durão Barroso, decretaram a invasão de um Iraque que escondia armas secretas.

Quinze anos depois, é outra Le Pen que se senta à mesa do debate presidencial - aliás, a primeira que chega à mesa do debate presidencial em televisão porque, há 15 anos, Chirac recusou-se debater com o pai Le Pen. Um luxo a que Macron não se poderia dar, década e meia depois. Não só porque não é Chirac, como também porque Marine Le Pen chega a esta segunda volta numa posição substancialmente mais forte do que a do pai. Se ele era um vento frio no pescoço da civilização europeia construída sobre os pilares do pós-guerra, ela tem todas as armas da tempestade. The winter is coming.

Mas regressemos ao debate áspero, tenso e agressivo. Não teve para o mundo o impacto de um debate entre Hillary Clinton e Donald Trump - até porque ninguém sabe organizar estes eventos planetários como os americanos - mas teve certamente mais do que umas rotineiras eleições francesas. Até porque o que se passa é tudo menos de rotina. Não há socialistas nem republicanos nesta segunda volta - os dois partidos ditos do “arco” da governação, à semelhança do que em Portugal se passa com PSD e PS -, há uma extrema-direita com um conjunto de votos impensável há 15 anos, a piscar o olho a uma extrema-esquerda e a uma direita republicana órfã de paladinos, e um candidato que se poderia chamar do partido do bom senso, que diz aquilo que o que sobra da Europa quer ouvir, mesmo que não inspire grandes entusiasmos aos que procuram mudanças efetivas. Macron, o socialista que se deu bem no mundo dos negócios e que montou o seu próprio movimento político, tornou-se em pouco mais de seis meses o candidato do mal menor.

Mentiras, raiva, bancos e terroristas

Ontem, Le Pen, não poupou palavras para o destruir. “É o candidato da globalização selvagem, da ‘uberização’, da precariedade, da brutalidade social, da guerra de todos contra todos, da pilhagem económica dos nossos grandes grupos, do desmembramento da França pelos grandes interesses económicos, do comunitarismo”, disse. Num dos ataques mais duros - e que menos a beneficiou, até aos olhos de alguns dos seus partidários - Le Pen procurou associar Macron ao fundamentalismo islâmico, usando como trampolim para essa acusação o apoio que recebeu da UOIF, a organização que reúne todas as organizações islâmicas em território francês. Macron, disse, está “apenas estar à espera do próximo ataque".

Disse também, em mais um soundbite, que Macron é “o candidato do fecho de tudo: fábricas, hospitais, maternidades, esquadras da polícia. Só não quer fechar as fronteiras”. Esta é a "melhor" Le Pen para o eleitorado que fez crescer a Frente Nacional de um partido de nicho aos 7,6 milhões de votantes das eleições de há duas semanas. Alguém que lhes fala do emprego, da ameaça terrorista e da perda da regalias de cidadãos franceses, da educação à segurança e à saúde. Esta é a Le Pen que foi a Amiens defender operários franceses da globalização que condena ao fecho uma fábrica que emprega 300 pessoas.

Por isso, alguns analistas defenderam que o tema da imigração - sem surpresa - poderá ter sido o que salvou Le Pen de um desaire maior. Principalmente porque num tema-chave como é a política europeia e as propostas que apresenta de saída mediante referendo, a candidata não conseguiu disfarçar com palavras a falta de ideias concretas de “como se faz” e que resultados traz aos franceses. Esse foi, ao invés, o território em que Macron terá marcado mais pontos. Recapitulando: se vencer as eleições, Marine Le Pen garante que avança com um referendo para decidir a permanência da França na União Europeia já em setembro. E aqui usou de mais um dos seus soundbites: “o euro é a moeda dos bancos. O franco é a moeda do povo”.

Macron fitou-a antes de fuzilar com outra das frases da noite: Então, e “como é que isso vai funcionar?", questiona. ”As empresas vão continuar a pagar aos fornecedores europeus em euros e pagam em francos aos trabalhadores”, continua, sendo que a estimativa é que num cenário destes os franco perca de imediato 20% do seu valor. Le Pen socorre-se dos ingleses, diz que o Brexit afinal não está a correr assim tão mal para a economia britânica, mas pressente-se a hesitação. E Macron pressentiu-a bem. Nessa altura, emerge o ex-ministro da Economia de Hollande, o homem habituado aos números e aos dossiers, que recorda à sua adversária que Inglaterra nunca teve no euro e que está a comparar realidades não comparáveis.

Acusações e palavras fortes - mais próximas do drama político do que da discussão de ideias - acabaram por ser a imagem que fica para a história deste debate. Macron repetiu várias vezes que Le Pen diz “muitas mentiras” e que “manipula a raiva” das pessoas, a raiva que ele entende e que quer pacificar. Le Pen foi Le Pen. Disse tudo o que a sua herança - e caráter - políticos lhe permitem, incluindo alusões à vida privada do adversário [“Não faça jogos comigo. Não temos aqui uma relação professor-aluno”]. Macron casou com uma ex-professora, com quem vive há mais de 15 anos.

Ele chamou-a todo o tempo de “madame”; ela referiu-se várias vezes aos “amigos” dele, nomeadamente para falar da sua ligação ou ao mundo financeiro ou aos socialistas.

Ele disse que ela era “uma pessoa horrível para o país”, que “explora o medo”, “um parasita” de um sistema “que coproduziu”.

Ela disse que “ama a França como ela é” como uma “nação, com cultura, com o seu povo, com esperança” por oposto à França que é um “centro comercial” ou uma “sala de mercados”, que “tem sido atirada para o caos pelos seus amigos políticos”.

A 7 de janeiro de 2015, no mesmo dia do massacre na redação do jornal satírico francês Charlie Hebdo, foi publicado o romance 'Submissão' e era a caricatura do seu autor, Michel Houellebecq, que estava na capa da edição dessa semana do Charlie. Submissão é um romance que se passa em França, em 2020. Tem personagens reais como François Hollande, Manuel Valls e Marine Le Pen colocados num cenário de  ficção em que, perante o fracasso dos partidos do centrão francês (socialistas e UMP), as eleições presidenciais se travam entre a Frente Nacional e um ficcionado Partido da Fraternidade Muçulmana. A extrema-direita versus, como alguém escreveu na altura, o islamismo porreiro. No livro, os socialistas acabam por se aliar ao novo partido muçulmano para derrotar a extrema-direita de Le Pen. No pacto de regime que estabelecem, o Partido da Fraternidade Muçulmana imaginado por Houellebecq entrega aos socialistas os ministérios das Finanças e dos Negócios Estrangeiros - o poder de fazer a guerra e o poder do dinheiro. Apenas exige um outro, como contrapartida, o Ministério da Educação. E é nesse território que se propõe mudar a França. Os medos todos da França estão neste livro - e o pior é que agora estão também no boletim de voto, mesmo que o autor não tenha sido capaz de prever o "fenómeno" Macron.

http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/a-minha-franca-nao-e-igual-a-tua-e-um-de-nos-vai-ser-presidente

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Sem surpresas Macron ganhou, é uma chapada de todo o tamanho nos chamados partidos tradicionais do centrão dum gajo que soube perceber que esse ciclo partidário estava a chegar ao fim e soube aproveitar esse facto a seu favor. 

Não fosse este gajo provavelmente a Le Pen tinha ganho.

Mas não tenhamos ilusões, este Macron é tão puta política como os outros, a "independência" vai sobretudo servir de desculpa para se virar para onde for preciso e der mais jeito. Os Le Pens ainda não foram derrotados.

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Eu acho os partidos de extrema direita  , são o que são , extremistas , e isto só por si é muito mau , mas tirando as medidas deles não consigo achar solucão para este problema da imigracão !

Entre um partido de E.direita e ter isto :

 

:unsure:

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O pior não era ter ganho a Le Pen. Pior ainda é chegar-se a um ponto na democracia em que tem que ganhar alguém (n interessa muito bem quem), só para que o outro não ganhe.

O facto do Macron não ser do "centralão" e não ser extremista (de direita, claro está pq se fosse de esquerda já era prontamente declarado como comestível), bastou para ganhar.

Isto é só o próximo passo na espiral descendente da política europeia. Haverá quem pense que isto é uma lufada de ar fresco, um sinal de esperança e tal... Estou completamente em desacordo.
Primeiro as pessoas acusam a incapacidade dos políticos em resolver os problemas que realmente preocupam, e dá-se o crescimento dos partidos de direita (pq neste caso, só esses têm o mérito de tocar, e bem, nos pontos que mais ninguém quer tocar) e a consequente fuga de votos dos partidos do "costume".

Agora, como os fenómenos Trump já não apanham ninguém desprevenido, aparecem os "independentes" que se montam no cavalo contra os nazis... Ajudados por toda a propaganda de esquerda que se vê e respira em todo o lado, quer nos media, quer nas mais variadas vertentes sociais e culturais, etc. Substância nestes heróis, duvido que haja. Pode ser que me engane... Mas face ao sucesso do Macron, podem apostar na tendência e no continuar de discursos binários em debates políticos, pq é isso que dá. Mesmo que não seja esse o cariz do adversário mais à direita, a tendência vai sempre ser para o vilanizar pq essa é a nova argumentação que faz as pessoas ouvir. (atenção, n é o caso desta p*** da Le Pen)

Enfim! Nada fica resolvido. Os problemas são mais uma vez varridos para debaixo do tapete.

Edited by HERiTAGE
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Já há muito tempo que a política se resume ao menos mau porque maus são eles todos.

O Macron não é do "centralão" mas ele assume-se como do centro, independente e liberal, pronto vá, não sei ele próprio já se assumiu como liberal mas muitos especialistas na matéria dizem que sim.

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Eu aconselho é a viajar e conhecerem os países enquanto ainda têm algumas coisas da sua identidade ! Porque porque um dia viajam até Paris , e não vão ouvir falar Francês e vão comer Kebab !

Muita gente vai pensar que o que disse é descabido e abusado , mas estive em Genova a semana passada 4 dias , fiquei parvo , quase não há Italianos , passei ppor 3 ruas iguais ao casal ventoso , comercio 90% não é italiano e é Kebab em todos os cantos !

Até perguntei a uma senhora do Hotel  já de uma certa idade e Italiana , se Genova sempre foi assim , ela riu-se e disse Genova já não existe !

true-story.png

Edited by NOX
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Espelho dos tempos.

Tal como muitos países viram a sua identidade ser negada e mudada durante décadas, durante e depois de colonialismos e imperialismos sucessivos. Mudança de identidade pela força. Nesse sentido, ninguém é santo. 

França, então, é um excelente exemplo. Claro que existem muitos outros. 

Edited by Kinas_
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On 08/05/2017 at 1:59 PM, HERiTAGE said:

O facto do Macron não ser do "centralão" e não ser extremista (de direita, claro está pq se fosse de esquerda já era prontamente declarado como comestível), bastou para ganhar.

Oi? Quando começou a corrida presidencial o gajo era 3º ou 4º. O que lhe bastou para ganhar não foi isso, mas sim o facto dos gajos que estavam entre ele e a le pen terem sempre arranjado algum problema mediático que os foi anulando. Assim de repente lembro-me do candidato da direita que se descobriu ter contratado a mulher e outro familiar qualquer com dinheiros públicos e ordenado chorudo.

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  • 1 month later...
  • 1 year later...
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WWW.PUBLICO.PT

Anúncio do primeiro-ministro tem como objectivo acalmar os 'coletes amarelos', mas alguns dos porta-vozes informais do movimento já disseram que os protestos vão continuar.

Lá teve que ser...

 

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24.SAPO.PT

O Presidente francês, Emmanuel Macron, vai falar ao país no início da próxima semana sobre os 'coletes amarelos', apenas após o protesto nacional daquele movimento marcado para ...

 

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24.SAPO.PT

O Presidente francês, Emmanuel Macron, vai dirigir-se à nação esta segunda-feira após o silêncio em relação às últimas manifestações dos "coletes amarelos". Mas como é que chegámos ...

 

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  • 10 months later...
merlin_163682733_fe295a6e-326d-47da-ac64
JORNALECONOMICO.SAPO.PT

Emmanuel Macron assume agora uma postura mais rígida no combate à imigração que assola as ruas de Paris. Críticos comparam novas políticas migratórias aos discursos da extrema-direita, mas Le Pen descarta dizendo que as medidas são ineficazes e com segundas intenções.

 

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Emigração e insegurança sempre foi o discurso que ganha as eleições em França, e como o povo é igual a toda a gente, basta martelar isso em continuo no jornal da TF1 e BFM um pouco antes da eleição e la vão os toninhos esquecer tudo o que se passou e votar nele outra vez.

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  • 2 years later...
qPduDGh5y9Q=
24.SAPO.PT

Quem achava que Marine le Pen chegaria novamente para a segunda volta das próximas presidenciais francesas, em 2022 (contra Macron), pode tirar o cavalo da chuva: o radicalismo anti-...

Não deixa de ser uma boa notícia a extrema direita estar dividida. 

 

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6 hours ago, Vasco G said:
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24.SAPO.PT

Quem achava que Marine le Pen chegaria novamente para a segunda volta das próximas presidenciais francesas, em 2022 (contra Macron), pode tirar o cavalo da chuva: o radicalismo anti-...

Não deixa de ser uma boa notícia a extrema direita estar dividida. 

 

Também é uma boa notícia, retirada do artigo, que a esquerda é cada vez mais irrelevante e que mesmo toda junta, não se aproxima da direita, em termos de votos.

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