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Possível golpe de estado na Turquia


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Dúvida, será que esta purga que foi orquestrada e realizada com a desculpa do golpe só estará a deter defensores das liberdade e muçulmanos pacifistas? 

Azar do carago, os que atravessam o Mediterrâneo são todos radicais e deviam ser presos. Os que são presos são todos pacíficos e um exemplo. Temos um azar tremendo. Aliás, basta ver que a Turquia tem passado ao lado do EI e tudo. 

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WikiLeaks bloqueado na Turquia após publicar quase 300 mil emails do partido de Erdogan

O portal de informações confidenciais já tinha informado de que iria publicar milhares de ficheiros referentes ao AKP, partido do presidente turco. Os e-mails foram carregados esta terça-feira.

 

O acesso ao portal WikiLeaks foi bloqueado na Turquia após o site ter publicado quase 300 mil emails ligados ao partido (AKP) do presidente Recep Tayyip Erdoğan, uma decisão que o Conselho de Comunicações e Telecomunicações turco considera ser uma "medida administrativa".

Os ficheiros foram publicados esta terça-feira "em resposta à purga pós-golpe" que tem sido conduzida pelo governo e que já levou à detenção e suspensão de mais de 60 mil pessoas.

O portal esclarece ainda que todos os 294.548 emails publicados, que datam de 2010 a 6 de julho deste ano, foram obtidos antes da tentativa de golpe de estado e nenhum deles foi fornecido por partidos rivais ou qualquer um dos orquestradores do golpe.

O bloqueio foi anunciado na página de Twitter do WikiLeaks durante a madrugada desta quarta-feira.

 

 

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16 hours ago, Revenge said:

Estamos a assistir em directo à criação de uma nova Ditadura. Os nossos filhos ou netos vão ter esta matéria na escola.

Estás a tratar disso?

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Turquia declara o estado de emergência

09:56 António Freitas de Sousa

[email protected]

Situação de excepção vai facilitar a perseguição a quem o governo e o presidente entenderem que está ligado ao golpe de há uma semana.

O presidente da Turquia, Recep Erdogan, decidiu declarar o estado de emergência, que se vai prolongar por pelo menos três meses, e que vai permitir que o governo tome as medidas necessárias para acabar com a oposição – que esteve por trás da tentativa de golpe de Estado da passada sexta-feira.

O anúncio de Erdogan foi feito em directo na televisão, perante os ministros do governo e após uma reunião com o Conselho de Segurança Nacional.

“O propósito de declarar o estado de emergência é, de facto, para ser capaz de tomar as medidas mais eficientes para remover esta ameaça o mais rapidamente possível. Esta é uma ameaça à democracia, ao Estado de direito e aos direitos e à liberdade dos nossos cidadãos”, disse o presidente.

Erdogan afirmou que os cabecilhas do golpe, que estão a ser investigados, pertencem à “organização terrorista” de Fethullah Gullen, exilado nos Estados Unidos da América. “Os indivíduos deste grupo, alegadamente membros da organização terrorista de Fethullah Gullen, atacaram o seu Estado e sua nação usando aviões, helicópteros, tanques e todo o tipo de armas.”

Recep Tayyip Erdogan afirmou ainda que cerca de 11 mil pessoas foram detidas, na Turquia, nos últimos dias por estarem ligadas à tentativa de golpe de Estado. Ancara suspendeu, ainda, o emprego a 55 mil pessoas, acusados de serem simpatizante de Fethullah Gullen, que negou qualquer implicação nos actos de 15 de Julho.

Entretanto, e segundo todos os observadores, a Turquia está cada vez mais longe dos seus aliados ocidentais – nomeadamente no que tem a ver com a entrada do país na União Europeia. A islamização do poder por um lado, e, por outro, a evidência de que esse poder é cada vez mais absoluto atiraram o país para uma situação que não se compadece com os critérios que são exigidos aos países que querem aderir.

 

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Turquia suspende Convenção dos Direitos Humanos

15:00 Económico

O Governo turco decretou a suspensão da Convenção Europeia dos Direitos Humanos enquanto vigorar o estado de emergência.

O vice-presidente do Governo turco, Numan Kurtulmus, explicou que o objetivo é que o estado de emergência se prolongue por 40 ou 45 dias, e não pelos três meses anunciados na quarta-feira pelo presidente Recep Tayyip Erdogan.

O chefe de Estado justificou a declaração do estado de emergência pela necessidade de "assegurar a democracia" e localizar os responsáveis pela intentona golpista da passada sexta-feira.

Nesse sentido, Kurtulmus insistiu que a declaração do estado de emergência não significa a aplicação da lei marcial e que os cidadãos não serão afetados. "Não vão ser proibidos os direitos de reunião e manifestação. Não haverá recolher obrigatório nem qualquer retrocesso nos avanços democráticos", afirmou o vice-primeiro-ministro.

Kurtulmus prometeu que "o parlamento estará aberto e a funcionar".

O vice-presidente do Executivo voltou a acusar o clérigo islamita exilado nos Estados Unidos, Fethullah Gülen, de envolvimento na tentativa de golpe de Estado e disse que dirige uma "organização terrorista".

"O seu objetivo [dos golpistas] não era um golpe de Estado. Era matar o presidente Erdogan e conduzir o país a uma guerra a longo prazo com a Síria", assegurou.

Numa referência ao pedido enviado aos Estados Unidos para a extradição de Gülen, Kurtulmus sugeriu a Washington que se coloque no lugar da Turquia. "Como se sentiriam se um sacerdote tivesse tentado destruir os Estados Unidos e fosse para a Turquia viver numa mansão...", assinalou.

 

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Enfim, tão previsíveis que estes filhos da puta são.

On 19/07/2016 at 10:15 PM, EsCk said:

 A educação, seguida dos direitos civis/humanos costumam ser a área a conter.

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Canais de televisão fechados e jornais encerrados, denúncias de maus tratos e abusos aos milhares de prisioneiros políticos, isto não foi uma tentativa de golpe de estado, isto está a ser um golpe de estado com 100% de sucesso levado a cabo pelo senhor erdogan. 

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  • 2 weeks later...
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Limpeza de Erdogan esgota cadeias e obriga a libertar milhares de condenados

17 ago, 2016 - 09:43

Desde a tentativa de golpe de Estado, a 15 de Julho, já foram detidas mais de 35 mil pessoas.

 

A Turquia vai libertar 38 mil prisioneiros condenados por crimes cometidos antes do dia 1 de Julho, anunciou o ministro da Justiça turco. A decisão está aparentemente relacionada com a sobrelotação das prisões depois da tentativa de golpe de Estado do passado dia 15 de Julho.

O ministro da Justiça, Bekir Bozdag, numa série de 19 mensagens difundidas através das redes sociais, sublinhou que a medida "não se trata de uma amnistia" e que vai ser aplicada apenas aos presos que cometeram crimes antes do dia 1 de Julho.

Segundo as mesmas mensagens, citadas pela France Presse, a ordem do governo não é aplicada aos condenados por assassinato, terrorismo ou crimes contra a segurança de Estado, tais como os milhares de pessoas supostamente envolvidos no golpe falhado de 15 de Julho.

Ao mesmo tempo, o Governo turco emitiu dois decretos que permitem dispensar mais de dois mil polícias e centenas de militares suspeitos de estarem envolvidos na tentativa de golpe do passado mês.

Estas pessoas são acusadas de terem ligações ao clérigo islamita Fethullah Gulen, exilado nos Estados Unidos, que Ankara acusa ter patrocinado o gople. Contudo, Gulen nega.

Depois de controlado o movimento rebelde, o presidente turco falou à imprensa, considerando que a tentativa de golpe foi como um “presente de Deus” que permitirá fazer uma “limpeza”. Exército.

Tayyip Erdogan prometeu tomar todas as medidas, "dentro dos limites da lei", para a Turquia levar à justiça os autores da tentativa de golpe, que ocorreu a 15 de Julho e no qual morrem mais de 200 pessoas.

Desde então, forças de segurança turcas têm levado a cabo uma “limpeza”: foram detidas 35 mil de pessoas, como jornalistas, professores universitários, entre outros; dispensados elementos das forças de autoridade, juízes e funcionários públicos; fechadas escolas e instituições.

http://rr.sapo.pt/noticia/61562/limpeza_de_erdogan_esgota_cadeias_e_obriga_a_libertar_milhares_de_condenados

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  • 3 months later...
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A ameaça de Erdogan: "Se forem mais longe, estas fronteiras serão abertas. Ponham isso na vossa cabeça"

25 nov 2016 · 09:45

SAPO 24 com Lusa

 

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou nesta sexta-feira abrir as fronteiras para permitir a passagem dos migrantes que desejarem seguir para a Europa. A ameaça é feita um dia depois de uma votação no Parlamento Europeu que propõe a interrupção das negociações de adesão da Turquia à UE.

"Quando 50.000 migrantes se reuniram no posto de fronteira de Kapikule (fronteira turco-búlgara) vocês pediram ajuda. E começaram a perguntar: o que faremos se a Turquia abrir as suas fronteiras?", lembrou Erdogan. "Ouçam bem: Se forem mais longe, estas fronteiras serão abertas. Ponham isso na vossa cabeça", declarou o presidente turco num discurso hoje em Istambul. As declarações acontecem depois de ontem o Parlamento Europeu ter aprovado o congelamento no processo da adesão da Turquia à União Europeia e estão a ser entendidas como uma ameaça direta à União Europeia.

Numa resolução não vinculativa, aprovada por ampla maioria, os eurodeputados pediram na quinta-feira uma "congelamento temporário" do processo de adesão da Turquia à UE iniciado em 2005, invocando a repressão "desproporcional" que as autoridades turcas têm exercido após a tentativa de golpe de Estado de 15 de julho. O texto, apoiado pelos quatro principais grupos do Parlamento - conservadores, socialistas, liberais e verdes -, foi aprovado com 479 votos a favor, 37 contra e 107 abstenções.A votação aconteceu num momento de grande tensão entre a Turquia e a União Europeia. A relação piorou após a tentativa falhada de golpe de estado e das repressões subsequentes do governo, que afetaram todos todos os setores da sociedade considerados não leais ao Executivo. Nas últimas semanas a repressão tornou-se mais intensa, nomeadamente contra jornalistas e opositores curdos.

As declarações de Erdogan aumentam as preocupações de alguns governantes, que temem que a Turquia deixe de aplicar o acordo assinado em março com a UE para bloquear no seu território o fluxo de migrantes que tentam avançar pela Europa. Atualmente a Turquia dá abrigo a 2,7 milhões de refugiados sírios. O pacto sobre a migração prevê o fim da exigência de vistos para os cidadãos turcos que viajam ao espaço europeu de livre circulação Schengen. Erdogan já ameaçou por diversas vezes romper o acordo, caso este item do pacto não seja aplicado.

Um acordo que nunca foi perfeito

Em março, a Turquia e a União Europeia (UE) fecharam um acordo que permitiu conter o fluxo de refugiados em direção ao continente europeu.  O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, estimou na altura que a aplicação do acordo pudesse custar entre 280 e 300 milhões de euros nos próximos seis meses. A Comissão Europeia ficou com a coordenação da logística, comprometendo-se Bruxelas a colocar quatro mil pessoas a trabalhar para  pôr em prática o acordo que estipulou que cada pedido de asilo será tratado individualmente.O acordo entrou em vigor a 20 de março e prevê que todos os migrantes irregulares oriundos da Turquia que entrem nas ilhas gregas sejam devolvidos à Turquia.

Em troca da cooperação de Ancara, os líderes da UE concordaram em acelerar a liberalização dos vistos para os visitantes turcos, de relançar as negociações de adesão e ainda em duplicar para um total de seis mil milhões de euros a ajuda que será concedida à Turquia até 2018 e que se destina a melhorar as condições de vida dos 2,7 milhões de sírios refugiados no país.

Presidente turco defende a saída de mais países da UE

De março para cá, às reservas existentes em relação ao acordo sobre migrantes - expressas por instituições como Amnistia Internacional, Unicef e vários responsáveis políticos - intensificaram-se as críticas ao regime de Erdogan, nomeadamente no que se refere ao respeito pelas liberdades civis.

O presidente turco, por seu lado, tem contra-atacado e ainda há menos de uma semana, a 20 de novembro,  defendeu que a União Europeia (UE) não é a única alternativa para a Turquia, sugerindo que outros países sigam o Reino Unido na sua saída do grupo europeu. "Na minha opinião, o ‘Brexit’ (retirada do Reino Unido da UE) foi um bom jogo. E coisas semelhantes podem acontecer noutros países europeus e a Turquia deve sentir-se confortável", afirmou Recep Tayyip Erdogan a um grupo de jornalistas que o acompanharam no avião no regresso de uma viagem oficial ao Paquistão e Uzbequistão.

O Presidente turco acrescentou ainda: "Alguns podem criticar-me, mas estou a partilhar as minhas opiniões. Por exemplo, eu pergunto-me por que a Turquia não se junta à Organização para Cooperação de Xangai", acrescentando ter discutido a ideia com o presidente russo, que lhe assegurou que está a ser avaliada essa possibilidade e que entrar nessa organização iria ajudar a Turquia a "agir de forma mais conveniente."

O chefe de Estado referia-se ao pacto político e económico formado em 1996 pela China, Rússia, Cazaquistão, Quirguistão e Tajiquistão, ao qual depois se juntaram o Uzbequistão e, em breve, a Índia e o Paquistão.

53 anos à espera da Europa

Erdogan criticou a UE por manter o seu país à espera, durante 53 anos, de entrar no clube da comunidade europeia, por não permitir que os turcos visitem a UE sem vistos e ameaçou não pagar os três mil milhões prometidos no acordo para a Turquia acolher refugiados deportados da União Europeia.

O Presidente turco reiterou que se não houver progresso no processo de adesão da Turquia ainda este ano, o país deve definitivamente cancelar as negociações.

"Vamos esperar até ao final do ano. Se isso acontecer, acontece. Caso contrário, fechamos este arquivo e a readmissão de refugiados", disse.

Na crítica da UE aos atentados à liberdade na Turquia e a onda de prisões e demissões de funcionários após a tentativa de golpe de Estado de julho, o Presidente turco disse que os terroristas se movem livremente através da Alemanha, França e Bélgica, sem a UE se preocupar com isso.

http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/a-ameaca-de-erdogan-se-forem-mais-longe-estas-fronteiras-serao-abertas-ponham-isso-na-vossa-cabeca

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