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Possível golpe de estado na Turquia


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Quando tens hordas de imigrantes a entrar pela Europa fora, a acampar onde podem, com malta a ajudar, malta a defender a sua recepção, etc, etc, etc. Vais mandá-los para trás como?

Em todo o caso, mesmo que tenhas controlo, esse controlo nunca é obtido sem um grande esforço e grande tumulto. A ameaça também é isso.

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  • 2 months later...
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Referendo para reforçar poderes de Erdogan: "se Deus quiser, a Turquia entrará numa nova era na noite de 16 de abril"

10 fev 2017 · 12:01

Atualidade

SAPO 24 com AFP

 

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, aprovou nesta sexta-feira uma revisão constitucional para reforçar seus poderes que será submetida a um referendo no dia 16 de abril, segundo o vice-primeiro-ministro, Numan Kurtulmus.

"O referendo está previsto para 16 de abril", declarou o vice-primeiro-ministro, Numan  Kurtulmus na televisão, acrescentando que, "se Deus quiser, a Turquia entrará numa nova era na noite de 16 de abril", depois da votação.

O objetivo da reforma constitucional, votada no mês passado pelo Parlamento turco, é substituir o sistema parlamentar em vigor por um sistema presidencial. Com a mudança, o presidente terá poder para nomear e revogar os ministros, promulgar decretos e declarar estado de emergência. O posto de primeiro-ministro desaparecerá e será substituído por um ou vários vice-presidentes, se a reforma for aprovada.

O texto foi adotado no Parlamento graças a uma aliança entre o partido islamita-conservador no poder, o AKP, e o partido de direita nacionalista, o MHP. Erdogan considera que esta revisão, que pode permitir que ele continue no poder pelo menos até 2020, é necessária para garantir a estabilidade à frente da Turquia, que atravessa uma onda de atentados sem precedentes e dificuldades económicas.

Mas o texto também gera preocupação entre os opositores e as ONGs, que acusam o presidente de deriva autoritária, sobretudo desde o golpe de Estado frustrado de julho, que provocou um uma purga de opositores de grandes dimensões. "A palavra e a decisão estão agora nas mãos da nação", declarou Kurtulmus. "Espero que a campanha seja realizada de uma maneira adequada a uma democracia turca madura". Os que dizem 'sim', os que dizem 'não', todos expressarão sua opinião", acrescentou.

O AKP lançará sua campanha no dia 25 de fevereiro, segundo a imprensa local.Para o partido no governo, a presidencialização do sistema permitirá evitar a formação de coligações governamentais instáveis e tornará o governo mais eficiente, num contexto em que a Turquia enfrenta grandes desafios em matéria de segurança e economia.

Poderes que nem Ataturk possuia

Mas estes argumentos não bastam para convencer os partidos opositores, como os sociais-democratas do CHP e os pró-curdos (HDP), que consideram a reforma uma deriva autoritária do presidente turco. O líder do CHP, Kemal Kiliçdaroglu, opinou que a aprovação da reforma constitucional no referendo seria uma catástrofe que acabaria com a separação de poderes na Turquia."Vamos dar a uma pessoa poderes que o próprio Ataturk - fundador e primeiro presidente da República da Turquia - não possuía (...) Vamos retirar os poderes do Parlamento e dá-los a uma pessoa. Vamos entregar os tribunais a uma pessoa", declarou Kiliçdaroglu. "Semelhante coisa é concebível?".

A análise do texto no Parlamento provocou fortes debates e levou a confrontos no hemiciclo, onde um deputado teve o nariz partido e uma deputada com deficiência física acabou no chão. Neste contexto de polarização política, que se soma à série de atentados que atingem o país, a campanha para o referendo promete ser especialmente tensa.

Caso a reforma constitucional seja aprovada, as eleições legislativas e presidenciais serão simultâneas, e o presidente pode ser eleito por dois mandatos de cinco anos nas próximas eleições, previstas para novembro de 2019. Se ficar decidido que o número de mandatos de Erdogan, eleito em 2014 como presidente após 12 anos à frente do governo, voltará ao ponto de partida com esta reforma, algo que ainda não foi esclarecido, pode permanecer no poder até ao menos 2029.

http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/referendo-para-reforcar-poderes-de-erdogan-se-deus-quiser-a-turquia-entrara-numa-nova-era-na-noite-de-16-de-abril

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  • 2 months later...
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Erdogan fala em "decisão histórica" e pede "respeito pelo resultado"

16 abr 2017 21:13

SAPO 24 com Lusa

 

O Presidente turco Recep Tayyip Erdogan descreveu a vitória do “sim” no referendo de hoje como uma “decisão histórica” e pediu aos países estrangeiros para “respeitarem o resultado”.

Erdogan considerou que os resultados oficiais demonstram que o referendo destinado a reforçar os poderes presidenciais venceu com uma margem de 1,3 milhões de votos, com uma taxa de participação “de 86 por cento”.

O Presidente turco assumiu um tom conciliatório em declarações aos jornalistas em Istambul, numa referência aos resultados do referendo que hoje decorreu no país euroasiático.

No entanto, avisou os críticos que “menosprezam” o resultado da consulta “que não o devem fazer, porque será em vão”.

O Presidente turco agradeceu aos eleitores, independentemente da sua opção de voto.

As principais forças da oposição já denunciaram uma fraude eleitoral e prometeram contestar os resultados que apontavam para uma vitória do “sim” com 51,35%, quando estavam contados 99,17% dos votos.

Numa referência à reintrodução da pena de morte, um tema que regressou à atualidade política turca na sequência do sangrento e fracassado golpe de Estado de julho de 2016, considerou que a questão “deverá ser discutida” com os líderes políticos do país, e eventualmente necessitar de um referendo.

 

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On 10/02/2017 at 6:27 PM, Revenge said:

Se o pessoal lá quer viver e apoiar uma ditadura é lá com eles.

Isso nao é assim tão simples. O governo controla mais de 40 canais da grelha, todo os dias a dár propaganda 24hrs.. Teve à sua disposição orçamento sem fundo do próprio governo, incluindo todo o tipo de ferramentas e recursos simplesmente inexistentes pa oposição. Na maioria das cidades vias cartazes por todo o lado do "sim" e do "nao" quase nada.

E se isto nao bastasse, o organismo responsavel pelos votos decidiu ja depois do inicio da votação autorizar votos sem o carimbo oficial desde que nao se consiga provar que tenham vindo de fora... como se sabe seria praticamente impossível alguém provar que veio de fora. Há uma carrada de videos pela internet a mostrar uma unica pessoa a votar mais que 5 vezes, 2 pessoas dentro da cabine do voto. A irem fora das escolas, receber votos dentro do carro.

E mesmo com isto tudo ganhou apenas por 1,4%... A estimativa de votos falsos por causa da decisão do tal organismo anda a rondar os 2 milhões... mais do dobro da margem do "sim". As 3 grandes cidade principais da Turquia que representam praticamente todo o poder económico, Izmir,  Ankara e istambul, ganhou tudo o NAo. 

Por isso anda muito longe de ser sido a população a decidir entrar basicamente numa ditadura.

 

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Eu nunca tive dúvidas que o sim ganhava, haver manipulação era mais do que óbvio, onde era mais difícil manipular o não ganhou, de resto acho que o resultado oficial é só de 51% para não ser demasiado escandaloso, porque se o Erdogan quisesse ter mandando cá para fora um resultado de 70 ou 80% tinha-o feito.

A europa tem ali um problema sério em mãos, e temo que não vá ter tomates para lidar com ele como deveria.

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Conselho da Europa volta a seguir direitos humanos e democracia na Turquia

25 abr 2017 20:48

MadreMedia com Lusa

 

A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa vai voltar a seguir os compromissos da Turquia em matéria de democracia, direitos humanos e Estado de direito, face à "grave deterioração" das instituições desde a declaração do estado de emergência.

Turquia junta-se a outros nove dos 47 países-membros do Conselho da Europa que estão sujeitos a este procedimento: Albânia, Arménia, Azerbaijão, Bósnia-Herzegovina, Geórgia, Moldávia, Rússia, Sérvia e Ucrânia.

A decisão, com 123 votos favoráveis e 45 contra, implica a elaboração de um relatório anual sobre a evolução do funcionamento democrático e os eventuais progressos na Turquia.

A câmara salientou, na resolução adotada sobre o funcionamento das instituições democráticas na Turquia, que as “purgas” efetuadas pela administração central e no sistema judicial, por prisão ou despedimento, significam uma “morte civil” para as pessoas afetadas.

Estas medidas afastaram dos seus postos um quarto dos juízes e fiscais, um décimo dos polícias e quase 30 por cento do pessoal do Ministério dos Negócios Estrangeiros, assim como cerca de 5.000 professores.

Foram destituídos após a tentativa de golpe de Estado, em julho do ano passado, 150 mil funcionários, militares, magistrados e professores, enquanto cerca de 100 mil pessoas foram levadas a tribunal e, destas, 40 mil foram presas.

Na resolução, o Conselho da Europa pede às autoridades turcas que ponham fim ao estado de emergência, libertem mais de 150 jornalistas e deputados presos e lhes devolvam a imunidade, que lhes foi retirada.

Os legisladores europeus interrogaram-se sobre como o movimento ‘gulenista’ (do ex-imã islamista Fethullah Gülen, exilado nos Estados Unidos), “aliado do partido no poder até 2014″, a quem as autoridades acusam de ser o autor da tentativa de golpe de Estado, se converteu numa “organização terrorista”.

Em matéria de liberdade de imprensa, a assembleia reclamou o fim da “política inaceitável de criminalização de pessoas que expressem as suas críticas” e que se proteja a “liberdade dos meios de comunicação”.

O Conselho da Europa também lamentou que o referendo, realizado no passado dia 16 de abril, para transformar o regime parlamentar noutro mais presidencialista se tenha feito numa realidade de “um estado de urgência”, com cerca de 50 mil deslocados no sudeste do país, o que suscita “sérias dúvidas”.

Foram recusadas várias emendas apresentadas por deputados do partido do Presidente turco, Recep Erdogan, que pretendiam negar a purga de funcionários, anular os pedidos de eleitos detidos ou que equiparavam o movimento gulenista com o grupo radical Estado Islâmico.

Os observadores internacionais do referendo na Turquia, oriundos do Conselho da Europa e Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), concluíram que o processo não pode ser considerado como verdadeiramente democrático, indicando que as duas partes não tiveram oportunidades iguais, existiram limitações às liberdades fundamentais e a cobertura meios de comunicação social foi parcial.

http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/conselho-da-europa-volta-a-seguir-direitos-humanos-e-democracia-na-turquia

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  • 3 months later...
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Alemanha e Turquia continuam em rota de colisão

António Freitas de Sousa

06:55

Desde julho de 2016 que os dois países têm acumulado conflitos diplomáticos. Desta vez, Recip Erdogan acusa Angela Merkel de defender terroristas.

 

Desde a tentativa de golpe de Estado na Turquia, em junho de 2016, que a Alemanha e a Turquia sustentam sucessivos conflitos diplomáticos que têm contribuído para azedar o ambiente entre as duas nações.

O episódio mais recente foi uma queixa por parte do presidente turco, Recip Erdogan, que acusou a Alemanha de apoiar terroristas ao ignorar documentos enviados para Berlim e não entregar suspeitos procurados pelas autoridades do país.

Num discurso proferido perante militantes do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP), Erdogan afirmou, citado pela agência EuroNews, que “A Alemanha está a apoiar terroristas: entregámos 4.500 dossiês à chanceler alemã mas não recebemos respostas em relação a qualquer um deles”.

Os dossiês terão a ver com cidadãos turcos procurados pelas autoridades de Ancara – possivelmente acusados ou indiciados de terem participado de algum modo nos acontecimentos de julho do ano passado, e que Erdogan gostaria de ver acusados nos tribunais turcos.

A EuroNews recorda que, por seu lado, a Alemanha reclama a libertação de vários ativistas de direitos humanos e jornalistas, entre eles o turco-alemão Deniz Yücel, presos na Turquia com acusações de apoiar o terrorismo e que Ancara também recusa.

O mau entendimento entre as duas nações ficou claro quando a chanceler Angela Merkel demorou mais que o que seria diplomaticamente esperado a reagir à tentativa de golpe de Estado de julho. Merkel demorou a ligar por via telefónica para Ancara e a sua solidariedade para com o regime de Erdogan pareceu sempre, segundo os analistas, pouco sincera – ou, pelo menos, pouco veemente.

Outro episódio que promoveu o desentendimento foi a visita da primeira-ministra britânica Theresa May a Erdogan logo depois de o referendo sobre o Brexit ter determinado a saída do Reino Unido do espaço da União Europeia, May visitou a Turquia depois de ter estado alguns dias em Nova Iorque já depois de o presidente norte-americano Donald Trump ter tomado posse, e Berlim não gostou.

Pouco tempo depois, e face ao envolvimento do regime turco no referendo sobre a alteração da Constituição no sentido do aprofundamento do presidencialismo, Berlim colocou vários entraves à realização de sessões de esclarecimento que tinham como alvo os milhares de turcos que vivem na Alemanha – no que aliás foi prática corrente em outros países da União Europeia, nomeadamente na Holanda, onde chegou a haver alguma violência associada á visita de membros do governo de Ancara.

Como pano de fundo do conflito diplomático permanece a questão dos refugiados. A União Europeia tinha prometido o envio de dinheiro para Ancara ‘tomar conta’ dos refugiados que, dos lados norte e leste, chegam ao país para fugirem da guerra na Síria e assegurara que os cidadãos turcos poderiam, em pouco tempo, viajar para o espaço comum europeu sem terem de munir-se previamente de vistos. Ancara assegura que as verbas prometidas não chegam ao país e queixa-se de que a União Europeia ‘deixou cair’ a questão dos vistos. O conflito persistente entre as duas nações não ajuda a promover o auxílio de que os refugiados precisam.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/alemanha-e-turquia-continuam-em-rota-de-colisao-196408

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