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Vasco G
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Uber: uma opinião  

59 members have voted

  1. 1. És a favor ou contra a Uber

    • Super a favor
      58
    • Nem pó
      1
  2. 2. Costumas utilizar o serviço?

    • Sim, regularmente
      14
    • Não, nunca usei
      31
    • Já aconteceu pontualmente
      14


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Uber contrata ex-vice presidente da Comissão Europeia

08:51 Elisabete Felismino

[email protected]

Neelie Kroes integra um comité de peritos e vai assessorar a empresa com o objectivo desta ultrapassar os problemas regulatórios.

A ex-vice-presidente da Comissão Europeia, Neelie Kroes vai integrar um painel de oito assessores cuja principal missão é resolver os problemas regulatórios com que a Uber se depara.

Neelie Kroes, foi uma das vozes mais criticas na Europa contra as estratégias dos diferentes governos para limitarem a expansão da Uber. Kroes, que deixou o cargo na Comissão Europeia em Novembro de 2014, tinha a seu cargo a área da competência e agenda digital e passa agora a integrar um comité de peritos criado pela Uber. Deste comité faz parte, entre outros, Ray Lahood, ex-secretário de transportes no consulado de Obama e também o ex-primeiro ministro do Peru, Roberto Daniño.

Os oito assessores tiveram já uma primeira reunião, no início desta semana, segundo informou a própria Uber. Em cima da mesa estiveram todos os aspectos do negócio e os “desafios únicos” com que se depara o serviço alternativo ao táxi tradicional por todo o mundo.

A Uber admite que tem reputação de ser muito directa na hora de defender os seus interesses por isso recorreu a estas figuras públicas com o intuito de suavizar a mensagem.

O comité de “experts” vai reunir duas ao ano e será retribuído com acções da companhia.

 

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On 30/04/2016 at 3:20 PM, GODfromage said:

O tribunal não deu ordem de suspensão ao serviço da uber? A polícia se for chamada ao local anda a identificar condutor e utilizador do serviço. 

Os taxistas fizeram asneira e conseguiram a suspensão da Uber errada (a americana).

Mas quem opera cá em Portugal é a Uber holandesa.

Edited by P4rthen0n
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1 hour ago, P4rthen0n said:

Os taxistas fizeram asneira e conseguiram a suspensão da Uber errada (a americana).

Mas quem opera cá em Portugal é a Uber holandesa.

Não foram os taxistas. Foram os cromos dos advogados deles :-..

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  • 2 weeks later...
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A Uber dá a cara

ECONOMIA

18.05.2016 às 11h33

Estes são os seis funcionários que a gigante tecnológica emprega em Portugal. Os mais de mil motoristas que usam a aplicação para encontrar clientes não têm vínculo laboral com a startup; trabalham “em parceria”. Viagem ao mundo Uber, numa semana de nervos para os taxistas

 

Não acredito que [a Uber] vá para a frente em Portugal. O mercado português nem sequer é adepto da contratação de condutores privados de luxo”. Assim falava Florêncio de Almeida, presidente da Antral, no Diário de Notícias, em julho de 2014. Nesse mês, a tecnológica americana, hoje avaliada em 45 mil milhões de euros, chegava a Portugal. E os taxistas ainda não estavam a ver bem o filme.

Nessa altura, já Alexandre Droulers, o responsável pela expansão da Uber na Europa Ocidental, tinha começado a formar a equipa portuguesa, indo buscar Filipa Corrêa Mendes, 26 anos, diretora de marketing, à consultora Deloitte; e Nuno Rodrigues, 30 anos, responsável pelas operações e logística, à consultora McKinsey.

Em outubro do mesmo ano, Rui Bento, 31 anos, deixa a Apple, em Londres, para se instalar em Lisboa, como diretor geral da Uber Portugal. Há cinco anos que andava fora do seu País – depois de terminar o curso de engenharia informática, no Instituto Superior Técnico, Rui tirou um MBA na Universidade de Berkeley, na Califórnia, tendo trabalhado na Microsoft, na Groupon e na Apple. Posteriormente, juntar-se-ão Laura Gonçalves, 27 anos, e Luís Martins, 31, (ao marketing) e Manuel Pina, 27, (às operações).

A equipa, em Portugal, tem duas responsabilidades: promove a plataforma junto dos utilizadores e angaria operadores (sejam empresas ou empresários em nome individual). Como conhecedores do mercado, participam também na estratégia definida para a expansão no nosso País. De resto, as decisões são tomadas pela Uber BV, a empresa que opera a plataforma da Uber em todos os mercados da União Europeia. Mesmo os contratos de parceria com os operadores são feitos, a nível central, pela Uber BV, sediada na Holanda, país com um regime fiscal bem mais favorável do que o nosso.

E os mais de mil motoristas que, entre Lisboa e o Porto, recorrem à aplicação para angariarem clientes, não fazem parte da equipa? Não. A tecnológica – fundada em 2009 por Travis Kalanick e por Garrett Camp, em São Francisco, nos Estados Unidos – não emprega motoristas nem é proprietária de nenhuma viatura. “A Uber não é uma empresa de transportes”. Esta é uma das frases que Rui Bento tem na ponta da língua – porque não há conversa ou discussão sobre esta plataforma em que não haja esta confusão.

Então, o que é a Uber?

TRABALHADORES OU PARCEIROS?

Rui Bento também tem esta resposta pronta. “A Uber é uma plataforma eletrónica que, através de uma aplicação, liga pessoas que se querem deslocar nas cidades a pessoas que estão disponíveis para as transportar”, explica o responsável da empresa. É assim nas 400 cidades, de 70 países, onde a tecnológica está presente. O que varia, de país para país, são as tais “pessoas que estão disponíveis para as transportar”.

Nos Estados Unidos, onde tudo começou, qualquer pessoa com carta de condução, carro e smartphone pode ser parceiro da Uber (se passar nos critérios da empresa). Os motoristas usam a sua própria viatura, pagam o combustível e a manutenção do carro, assim como todos os seguros exigidos, trabalham às horas que querem (ou que precisam) e recebem 75% do valor da ‘corrida’; os restantes 25% são a comissão da Uber.

Não são trabalhadores da tecnológica nem sequer trabalhadores independentes a recibos verdes. Os motoristas não prestam nenhum serviço à Uber – esta é que lhes presta um serviço, ligando-os aos clientes. Não existe, portanto, qualquer vínculo laboral, trata-se de uma “parceria comercial”, como a empresa lhe chama. Mas isso não é assim tão pacífico.

Recentemente, a Uber enfrentou uma batalha judicial, nos estados americanos da Califórnia e do Massachusetts, com uma série de motoristas a exigir a integração na empresa, como funcionários. O caso acabou com a tecnológica a pagar 86 milhões de euros a 385 mil motoristas nesses dois estados por danos relacionados com os direitos laborais. No entanto, a integração nos quadros da empresa continua fora de questão.

“A Uber não contrata o motorista, logo o motorista não trabalha para a Uber. Quem contrata o serviço é o cliente; a Uber apenas os põe em contato”, reforça Rui Bento. Em Portugal, no entanto, como em Espanha, não é qualquer pessoa que pode ser parceiro da tecnológica. A empresa só aceita “operadores de mobilidade licenciados”. Quer isto dizer que têm de ter uma licença de transporte de passageiros.

“Todos os tipos de operadores com os quais a Uber trabalha, em Portugal, já levavam a cabo este tipo de atividades. O que a Uber veio fazer foi tornar mais eficiente a ligação entre estes operadores e os utilizadores e dar-lhe mais visibilidade. Por exemplo, temos, na operação, empresas de rent a car, que podem fazer aluguer de veículo com motorista. Antes de a Uber surgir no mercado, era possível que a contratação deste serviço fosse menos simples, ou seja, os canais seriam um pouco menos óbvios e menos visíveis”, acrescenta o responsável.

Era o que dizia Florêncio de Almeida, há dois anos: os portugueses nem eram muito adeptos deste serviço. Mas ficaram. Até porque, logo em dezembro de 2014, a empresa introduziu o Uber X, um serviço bem mais em conta do que o Uber Black (este apenas com viaturas de gama alta). E ainda que não haja taxímetro, o utilizador tem acesso a uma estimativa do custo da viagem: com uma tarifa mínima de €2,5, o Uber X cobra €0,1 por minuto e €0,65 por quilómetro, em cima de uma base de €1.

Recentemente, a empresa ultrapassou, em Portugal, o milhão em pedidos de viagens. E não são só as empresas de turismo (com os seus próprios motoristas e a sua própria frota) a aderir à plataforma – a Uber também integra empresários em nome individual, como são os motoristas de táxi de letra A (aluguer de gamas mais altas) ou letra T (táxi de turismo).

O MEDO DA CONCORRÊNCIA

Além da licença de atividade, é exigido aos parceiros/motoristas um registo criminal totalmente limpo de ocorrências, que tem de ser atualizado a cada três meses. E os veículos não podem ter mais de 10 anos no serviço Uber X nem mais de cinco no serviço de gama alta Uber Black. Há ainda modelos que não são aceites, como o Opel Corsa, por exemplo. Da Opel, só Astra para cima.

Depois, cada segundo do seu dia de trabalho está sob escrutínio, uma vez que o utilizador é convidado a dar classificações de cada viagem, além de haver um permanente controlo por GPS. Há quem veja aqui um “Big Brother laboral”, mas Rui Bento destaca as vantagens deste “feedback constante” na prevenção de certas situações como “reclamações por percursos inconvenientes ou por o motorista ter dado uma volta maior”.

O que o GPS não previne é a fúria dos taxistas. Nos últimos tempos multiplicam-se os episódios de agressões ou intimidações a motoristas ligados à Uber e estes já recebem instruções para não retaliar, não reagir a provocações e evitar qualquer tipo de contato ou interação. Apesar de dar a cara pela plataforma, Rui Bento anda pela cidade à vontade e a única medida de segurança que toma é a de não divulgar a sede da empresa em Portugal. A Uber tem sede social na Avenida António Augusto de Aguiar, mas a equipa trabalha num escritório partilhado, numa outra artéria do centro de Lisboa.

Não é só em Portugal que acontece esta contestação. Da França e do Brasil chegam imagens de confrontos violentos em manifestações de taxistas, em luta contra uma concorrência que consideram desleal. Este argumento dá pano para mangas. Até porque este é um setor com um nível elevado de precarização dos vínculos laborais dos motoristas. Já assim era muito antes de a Uber ter nascido.

No entanto, o Tribunal de Lisboa aceitou uma providência cautelar interposta pela Antral, suspendendo os serviços disponibilizados pela Uber, em Portugal. A legalidade da plataforma está posta em causa, tal como aconteceu em Espanha, na Alemanha e em outros países, onde o serviço chegou a ser proibido temporariamente.

O que se faz a partir daqui? Essa é uma das questões a que terão de responder académicos, operadores de transportes, representantes dos consumidores, políticos, etc., num grupo de trabalho que o Governo quer criar e cuja composição deverá ficar definida esta sexta-feira, dia 6, numa reunião dos representantes dos taxistas no Ministério do Ambiente. A Uber está excluída, mas o objetivo da constituição do grupo de trabalho pode beneficiá-la: a legalização das plataformas eletrónicas na área dos transportes.

Depois de reunir com a Uber e de prometer 17 milhões de euros aos taxistas para modernização do setor do táxi, esta é uma nova tentativa do Governo de acalmar as hostilidades. Até porque – e esta é uma expressão muito usada quando se fala de novas tecnologias – não é fácil “parar o vento com as mãos”.

http://visao.sapo.pt/actualidade/economia/2016-05-18-A-Uber-da-a-cara?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2016-05-18

 

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  • 2 weeks later...
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Taxistas criticam directrizes europeias a favor da Uber

01 Jun, 2016 - 13:54

Comissão Europeia avisa os Estados-membros que só em último recurso é admissível banir serviços online de arrendamento de casas ou de transporte de pessoas.

Os taxistas consideram que as novas directrizes da Comissão Europeia que sugerem aos governos dos estados membros que se abstenham de proibir o uso da Uber são uma decisão à medida dos interesses desta aplicação de transporte urbano de baixo custo.

Em declarações à Renascença, Carlos Ramos, da Federação Portuguesa do Táxi, considera que a posição de Bruxelas não constitui propriamente uma surpresa e acusa o Governo português de ceder aos interesses de um operador que pretende monopolizar o mercado.

“Sempre dissemos que a Uber estava bem instalada no poder político e lamentávamos mesmo que o nosso Governo se tenha ajoelhado perante esta plataforma que se instalou em Portugal para dominar o mercado”, critica o responsável.

“Não é novidade que a Comunidade Europeia tenha tomado esta decisão. Vai ser difícil lutar contra um monstro destes. Porque não se fala das outras operadoras? Foi um fato à medida”, acrescenta ainda Carlos Ramos.

A Comissão Europeia avisa os Estados-membros que só em último recurso é admissível banir serviços "online" de arrendamento de casas ou de transporte de pessoas.

Um documento tornado público na terça-feira à noite sublinha que os Estados-membros não devem banir serviços como a Uber, no caso dos transportes, ou da Airbnb, no caso do arrendamento de casas. As directrizes pretendem estimular a “economia de partilha”.

Bruxelas defende, assim, que as restrições a este tipo de serviços devem ser justificadas e proporcionais ao interesse público. A proibição deverá, por outro lado, ser apenas aplicada quando houver uma razão de máximo interesse público.

http://rr.sapo.pt/noticia/55572/taxistas_criticam_directrizes_europeias_a_favor_da_uber?utm_source=rss

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  • 3 weeks later...
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Tribunal da Relação dá razão à Uber contra taxistas

12:07 Filipe Alves

[email protected]

Tribunal da Relação considerou procedente o recurso apresentado pela Uber contra a decisão judicial que proíbia a sua actividade em Portugal, após uma providência cautelar colocada pela ANTRAL.

O Tribunal da Relação já decidiu sobre o recurso que a Uber tinha apresentado após a decisão do Tribunal Cível de Lisboa que proibia a actividade da empresa em Portugal, na sequência de uma providência cautelar colocada pela Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários (ANTRAL). A Relação deu razão à Uber, apurou o Económico.

A 28 de Abril de 2015, o Tribunal Central de Lisboa aceitou uma providência cautelar interposta pela ANTRAL e proibiu os serviços da aplicação de transportes Uber em Portugal. Esta decisão foi confirmada pelo mesmo tribunal em Junho. No entanto, a UBER recorreu da decisão e o Tribunal da Relação deu-lhe razão.

A Relação considerou que a decisão do Tribunal Civel de Lisboa não foi fundamentada e ordenou a reavaliação da decisão por parte do Tribunal Civel de Lisboa, ao solicitar a este tribunal que fundamente devidamente cada um dos aspectos subjacentes à sua decisão preliminar da providência cautelar.

Contactada pelo Económico, fonte oficial da Uber não comentou a decisão judicial. Mas defende: "Neste momento em que Portugal está a caminhar em direcção a uma regulação moderna, que trará um novo modelo de mobilidade às suas cidades, estas são boas notícias para os milhares de utilizadores que usam a Uber para se deslocar todos os dias". Acrescentou que os "milhares de parceiros-motoristas" têm na Uber oportunidades económicas e de criação de emprego."

http://economico.sapo.pt/noticias/tribunal-da-relacao-da-razao-a-uber-contra-taxistas_252246.html

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  • 1 month later...
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Concorrência quer menos regulação para táxis poderem competir com Uber

JOÃO PEDRO PEREIRA 

20/07/2016 - 19:17

Relatório preliminar aponta para liberalização dos preços e diz que banir os novos modelos de transporte "pode privar os consumidores dos benefícios da inovação".

 

A Autoridade da Concorrência recomenda um afrouxar da regulação aplicada aos táxis e defende que as portas do mercado de transporte de passageiros estejam abertas a empresas como a Uber. Num relatório preliminar, aquela entidade argumenta que o caminho não passa por aplicar a “intensa regulação” dos táxis aos novos modelos de transporte, mas antes por reduzir as restrições actuais, para que haja mais condições de concorrência.

O documento, que inclui várias recomendações ao Governo, foi divulgado nesta quarta-feira e estará em consulta pública até 9 de Setembro. A Autoridade da Concorrência diz que o aparecimento de serviços de transporte assentes em plataformas online torna necessária uma revisão das regras actuais, uma vez que “veio agravar as implicações para a concorrência de um modelo regulatório de serviços de táxi que era já restritivo”.

As empresas que disponibilizam aplicações de telemóvel que permitem chamar um carro com motorista estão a colocar desafios regulatórios em vários países e há locais onde foram proibidas. Em Portugal, para além da Uber, que funciona no Porto e Lisboa (e, durante este Verão, no Algarve), há também a espanhola Cabify, que começou recentemente a operar na capital. 

O relatório afirma que este tipo de serviços, que “parecem ser positivamente acolhidos pelos consumidores”, não deve ser proibido. “Banir estes novos modelos de negócio pode privar os consumidores dos benefícios da inovação tecnológica e da pressão concorrencial que estes serviços podem exercer sobre os serviços de táxi tradicionais. Um enquadramento regulatório demasiado restritivo pode dificultar a entrada destas novas formas de oferta”, escreve a Autoridade da Concorrência. A postura é semelhante à que já foi expressa pela Comissão Europeia, quando instou os Estados-membros a não impedirem o funcionamento das empresas da chamada “economia da partilha”.

Os taxistas têm acusado a Uber de concorrência desleal e queixam-se do facto de a multinacional não estar sujeita às mesmas regras que as empresas de táxis. As recomendações da Autoridade da Concorrência não parecem, contudo, ir ao encontro do que têm sido as pretensões deste sector, que tem defendido a proibição daquele género de serviços. Contactado pelo PÚBLICO, Florêncio Almeida, presidente da Antral, uma associação de taxistas, afirmou desconhecer o documento. Já a Uber, numa declaração enviada por email, mostrou-se satisfeita, considerando que “o trabalho desenvolvido pela Autoridade da Concorrência” se insere “no crescente posicionamento de Portugal como uma jurisdição amiga da mobilidade".

O regulador da concorrência mostra, contudo, preocupação com a regulação que recai sobre os taxistas e que não se estende aos novos concorrentes. “As actuais imposições regulamentares restringem a capacidade dos táxis tradicionais para reagir estrategicamente à pressão concorrencial exercida pelos novos modelos de negócio, colocando-os numa posição de fragilidade perante os novos entrantes”, observa o relatório.

Uma das recomendações é a redução das restrições no acesso à actividade. Actualmente, as empresas de táxis precisam de licenças para operar, cujo número restrito faz com que sejam revendidas a preços avultados. Outro dos pontos abordados é o preço das tarifas pagas pelos passageiros, que é regulado. “Ainda que contribua para a transparência, o regime de preços convencionados é a opção regulatória mais restritiva da concorrência, na medida em que elimina a capacidade dos prestadores para concorrer ao nível do binómio preço/qualidade”, explica o documento, que argumenta que “deve, quando possível, ser privilegiada a liberalização de preços”.

https://www.publico.pt/economia/noticia/concorrencia-quer-menos-regulacao-para-taxis-poderem-competir-com-uber-1738928

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  • 2 months later...
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Uber legalizada e taxistas mantêm direitos e deveres

O projeto de diploma do governo que vai tornar legais as plataformas do setor está pronto e chega hoje às mãos dos parceiros

Portugal vai legalizar as plataformas de transportes como a Uber e o Cabify já em novembro. O projeto de diploma do governo que vai tornar legais as empresas que angariam clientes através de aplicações de telemóvel já está pronto e chega hoje às mãos dos parceiros para um período de discussão de dez dias. A nova lei, que mantém o regime dos táxis sem qualquer alteração, deve entrar em vigor um mês depois e será uma das primeiras a regular esta área em toda a Europa.

Segundo informações a que o DN teve acesso, o documento do Ministério do Ambiente dita os limites do funcionamento de empresas como a Uber que, ao contrário dos taxistas, não vão ter acesso às vantagens fiscais de serem consideradas de interesse público. Além disso, os concorrentes dos táxis têm de passar fatura eletrónica - as faturas dos taxistas são em papel - e ficam impedidos, por exemplo, de utilizar a faixa bus ou praças fixas. A angariação dos seus clientes só pode ser feita através de apps. Quanto aos taxistas, mantêm os mesmos direitos e deveres, nomeadamente maior carga burocrática para ter uma licença, mas que é compensada pelos benefícios fiscais.

O objetivo da nova lei, sabe o DN, é dar liberdade de escolha ao utentes - reconhecendo que marcas como a Uber e o Cabify têm altos níveis de aceitação entre os portugueses - e estimular a concorrência nesta área do transporte ligeiro de passageiros. O governo até abre a porta a que os taxistas entrem mais no negócio daquilo que o diploma designa como transporte em veículo descaracterizado a partir de uma plataforma eletrónica. Algo que aliás já acontece com apps, como o Mytaxi.

Mas a discriminação positiva que ficará em letra de lei não deve, ainda assim, acalmar as críticas dos taxistas, que têm mais uma manifestação anti-Uber marcada para dia 10 de outubro (ver fotolegenda). Estes empresários reclamam contra a flexibilização das regras para as plataformas de transporte, como defendeu em audição parlamentar no início do mês o presidente da Federação Portuguesa do Táxi (FPT), Carlos Ramos. "O Governo quer alterar as regras do jogo para acomodar outro tipo de transportadores. Obriguem-nos a cumprir as regras do jogo".

Agora, entregue o projeto de diploma, a audição dos parceiros nesta área decorrerá durante um prazo de 10 dias, após o que os contributos serão ponderados e eventualmente integrados no documento final. Deverá depois entrar no processo legislativo, esperando o governo que possa ser enviado para promulgação do Presidente da República ainda em outubro, o que significa que pode entrar em vigor em novembro.

O documento que hoje chega às mãos dos parceiros resulta dos contributos de um grupo de trabalho criado pelo governo, coordenado pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes, que contou com a presença de associações privadas ligadas ao setor dos transportes e de representantes de variados ministérios e entidades públicas nacionais e locais.

Ao encontro da Comissão Europeia

A Uber está presente em cerca de 400 cidades de mais de 60 países e é mais notícia pelos processos judiciais que lhe são levantados por concorrência desleal do que por leis que a enquadrem, como é agora o caso em Portugal. Estados americanos como o Nevada e países como a Hungria e a Tailândia baniram completamente as operações da empresa, enquanto a França ou a Alemanha o fizeram de forma parcial.

O nosso país é agora dos primeiros na Europa a criar legislação que vai ao encontro do que a Comissão Europeia defende em matéria de concorrência - também o Reino Unido, a Finlândia e estados Bálticos têm desenvolvido regras de regulação para enquadrar estas novas plataformas. Isto depois de também Portugal ter sido palco de lutas judicias nesta área, com o Tribunal da Relação de Lisboa a aceitar em junho um recurso da Uber que contrariou uma decisão do Tribunal Cível de Lisboa que proibia a atividade da empresa no nosso país.

http://www.dn.pt/sociedade/interior/uber-legalizada-e-taxistas-mantem-direitos-e-deveres-5408557.html

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Florêncio Almeida ainda não conhece o diploma que vai legalizar empresas como a Uber e a Cabify e que hoje chega às mãos dos parceiros para um período de audição de propostas de 10 dias. Mas o presidente da ANTRAL já tem a resposta pronta para dar ao Governo: "Porrada não vai faltar!".

O presidente da maior associação de táxis do país lembra que, para além da manifestação nacional do dia 10 de outubro, marcada pela ANTRAL e pela Federação Portuguesa de Táxis, acontecerão muitos outros pequenos protestos "de 100 ou 200 táxis em pontos estratégicos".

 

http://www.dn.pt/sociedade/interior/legalizacao-da-uber-porrada-nao-vai-faltar-5408455.html

Este gajo é tão atrasado mental. 

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