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Política no Brasil


MotorBreath
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28 minutes ago, cyberurbis said:

O Bolsonaro disse muita merda durante a campanha... mas a verdade é que fazer vai ser diferente de falar. 

Vamos aguardar para ver o que dá. 

Eu acho é que a maior diferença vai acontecer nas ruas, com uma maior manifestação de racismo, xenofobia e homofobia. 

(já assistimos a isso com o Brexit e nos EUA) 

isto.

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Os (possíveis) homens fortes do governo Bolsonaro

29 out 2018 11:49
 
Generais em ministérios importantes e um ultraliberal no comando da Economia: o presidente eleito Jair Bolsonaro terá em janeiro um gabinete formado, na sua maioria, por homens sem experiência política.
 
 

 

O capitão do Exército na reserva quer reduzir de 29 para 15 o número de ministérios e não pretende estabelecer uma coligação com base numa troca de cargos.

"Temos a sinalização que Bolsonaro vai tentar reinventar o presidencialismo de coligação que temos no país. E esse será o seu maior desafio", explica Marcio Coimbra, coordenador da Pós-Graduação em Relações Governamentais da Universidade MacKenzie, em Brasília.

O governo incluiria quatro ou cinco generais, de acordo com Gustavo Bebianno, presidente do Partido Social Liberal (PSL) e possível ministro da Justiça.

Bolsonaro tenta apresentar "uma imagem de ordem, mas pode ter dificuldades na interlocução com o Congresso", sugere Geraldo Monteiro, investigador e coordenador do Centro Brasileiro de Estudos de Pesquisas sobre Democracia (Cebrad) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Os homens que seguem, de acordo com a agência France-Press, devem integrar o governo Bolsonaro.

Paulo Guedes, o guru económico

Paulo Guedes, 69 anos, defendeu a sua tese na Universidade de Chicago, berço do liberalismo económico moderno, e criticou recentemente "modelo social-democrata".

O Brasil emergiu de forma penosa de uma das piores recessões da sua história, depois de ver o seu PIB contrair em 3,5% em 2015, como em 2016, e tem quase 13 milhões de desempregados.

O economista revelou que o governo Bolsonaro vai focar-se até assumir funções, em janeiro, na reforma da previdência (pensões), uma medida impopular, mas considerada crucial pela comunidade empresarial para reduzir a dívida.

Guedes defendeu igualmente uma "aceleração do ritmo das privatizações" lançado sob o governo do atual Presidente, Michel Temer, que já havia lançado medidas de austeridade no final de 2016, mas não conseguiu a aprovação da reforma da previdência.

Onyx Lorenzoni, o regente da orquestra

Parlamentar há mais de 20 anos, primeiro na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (1995-2002) e depois na Câmara Federal, Lorenzoni, 64 anos, é considerado o cérebro da campanha de Bolsonaro. É filiado ao partido Democratas (DEM) e é conhecido pelas suas iniciativas de combate à corrupção.

"Tem uma grande experiência no Parlamento, sabe como funciona", assegura Marcio Coimbra, coordenador da Pós-Graduação em Relações Governamentais da Universidade MacKenzie.

Nos últimos anos, ficou conhecido por ter sido o relator de um projeto de lei anticorrupção.

General Heleno, o modelo

Augusto Heleno Ribeiro tem a admiração de Bolsonaro. O general foi seu instrutor na Academia Militar nos anos 1970 e deverá ser o seu ministro da Defesa.

Oficial na reserva, foi comandante da Missão da ONU no Haiti (Ministah) e até poderia ter sido vice-presidente de Bolsonaro, caso o Partido Republicano Progressista (PRP), do qual é filiado, não tivesse rejeitado a indicação.

Oswaldo Ferreira, um general "verde"... oliva

Ex-chefe do Departamento de Engenharia e Construção do Exército, o general Oswaldo Ferreira, 64 anos, é um dos nomes falados para assumir a pasta dos Transportes.

Em entrevista ao Estadão, citou com nostalgia a época em que construía estradas na Amazónia, durante a ditadura militar (1964-85). "No meu tempo, não tinha Ministério Público e Ibama para encher o saco", disse.

Foi o responsável por elaborar o programa de campanha das infraestruturas e do ambiente.

Marcos Pontes, o astronauta

Piloto de caças e astronauta, Marcos Pontes, 55 anos, foi o primeiro brasileiro a viajar ao espaço, em 2006, a bordo do foguete Soyuz, que o levou à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla original em inglês).

Considerado um herói nacional, o astronauta poderá ser o escolhido pelo governo de Bolsonaro para Ministro da Ciência e Tecnologia.

 

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20 hours ago, Perks said:

Para ti é fácil falar

Imagina não poderes sair de casa sem arriscar levar um tiro ou ser assaltado, imagina não teres condições de ter um f filho a brincar cá fora, imagina se quiseres comprar um carro ter de ser um blindado, imagina os políticos a enriquecerem com petrolao, Mensalão, e mais não sei quantos aos, imagina não teres cuidados de saúde, ou serem miseráveis enquanto no planalto se paga festas de 1 milhão de dólares, imagina o ambiente que ninguém se importa, imagina não teres água, luz ou saneamento em pleno centro do rio

Agora que imaginas isso tudo, votavas no mesmo partido que lá estava?

É uma equação fodida

Sim e antes das politicas sociais do PT o brasil estava bem pior.. os pobres simplesmente n faziam parte da sociedade e n existia sequer a pequena sociedade média. 

Edited by Worm
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10 minutes ago, Worm said:

Sim e antes das politicas sociais do PT o brasil estava bem pior.. os pobres simplesmente n faziam parte da sociedade e n existia sequer a pequena sociedade média. 

Estamos a falar de 20 anos

só para contextualizar e para teres noção, há 20 anos em Portugal o ordenado mínimo era de 40 contos ou parecido, agora desafio-te é a encontrar um indicador que tenha piorado significativamente em Portugal, porque no Brasil há vários

Existem graves problemas sociais no Brasil actualmente e piorou em alguns pontos como por exemplo Índices de criminalidade e corrupção, tem índices de analfabetismo parecidos, vive uma crise financeira sem precedentes e sem comparação desde os tempos da ditadura militar. E estás a falar dum país com recursos, e com todas as condições para ser uma super potência mundial, tirando uma, os líderes.

 

Não te preocupes que vai chegar a Portugal se os partidos se não fizerem a purga de begonhas, Carlos Césares, Relvas e afins, um qualquer Mário Machado vai fazer o mesmo, como está a acontecer actualmente por tudo o mundo e quem os pode culpar? Eu não

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O PT está no governo desde 2002, salvo erro.
Agora queriam ser novamente eleitos para corrigir os problemas que assolam o Brasil... Tá.

 

4 minutes ago, Perks said:

Não te preocupes que vai chegar a Portugal se os partidos se não fizerem a purga de begonhas, Carlos Césares, Relvas e afins, um qualquer Mário Machado vai fazer o mesmo, como está a acontecer actualmente por tudo o mundo e quem os pode culpar? Eu não

Isto. E aqui em PT ou onde for. A Europa caminha a grande velocidade para uma situação destas. Deixam os animais roubar à grande e à francesa e depois a malta vira-se para o que é diferente. Seja isso extrema direita, esquerda ou a puta que a pariu.

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2 hours ago, Mini0n said:

O PT está no governo desde 2002, salvo erro.
Agora queriam ser novamente eleitos para corrigir os problemas que assolam o Brasil... Tá.

 

Isto. E aqui em PT ou onde for. A Europa caminha a grande velocidade para uma situação destas. Deixam os animais roubar à grande e à francesa e depois a malta vira-se para o que é diferente. Seja isso extrema direita, esquerda ou a puta que a pariu.

Depois vem os Trumps desta vida e respondem ainda mais con nepotismo descarado.f

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No meu feicebuque:

2002 o PT venceu.
2006 o PT venceu.
2010 o PT venceu.
2014 o PT venceu.

2018 o PT diz que precisa ser eleito para consertar o país que está destruído.

bnjej.jpg

 

Mas depois admiram-se que um gajo, por pior merda de todos os tempos que ele seja, não tenha que sair de casa para ser eleito.
Tipo ele chegou a fazer vídeos de campanha em casa com um estendal a servir de pano de fundo, ok? Não foi a quase nenhum debate (se é que foi a algum). É essa a competência que o outro lado, vencedor incontestado dos passados 16 anos, teve no meio disto tudo.

Agora claro, querem colocar a culpa do Bolsonaro ter sido eleito nas pessoas, nos fascizoides, nos <inserir cenas>fóbicos, etc. É sempre a mesma lengalenga. A culpa nunca é deles... O povo é que é burro e vota mal.
E irem levar na peida. Não?

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E` mesmo isso. Foi preciso um extremista populista destes para finalmente criar algum balanco e comecar a recuperar a economia que mais tarde ou mais cedo ia desta para melhor. Se ele conseguir fazer metade do que promete no que diz respeito a economia o pais vai recuperar, o pior e` se o povo acredita que com politicos radicais como ele o pais fica melhor e ai sim criam-se as ditaduras.

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Armas a partir dos 21 anos, a negação da ditadura e Sérgio Moro na Justiça. As primeiras entrevistas do presidente Bolsonaro

30 out 2018 13:39
 
No primeiro dia após a eleição, Jair Bolsonaro desdobrou-se em várias entrevistas nas quais levantou o véu sobre as primeiras ideias a curto prazo - medidas para o país, nomeações para o governo e posições ao nível da política externa. Do armamento a Trump, passando pelo Mercosul, Sérgio Moro e a ditadura militar, estes são as declarações essenciais dadas à imprensa pelo novo presidente eleito do Brasil.
 

Armas a partir dos 21 anos, a negação da ditadura e Sérgio Moro na Justiça. As primeiras entrevistas do presidente BolsonaroCarl DE SOUZA / AFP

 

Havia pontos a esclarecer, pontos concretos, para o futuro próximo do Brasil. Em entrevista à TV Record, Bolsonaro levantou um pouco o véu acerca dos seus planos para os primeiros tempos. O novo presidente brasileiro quer diminuir a idade que permite uma pessoa ter licença de porte de arma e que o uso da mesma não seja só permitido dentro de casa. Bolsonaro defendeu ainda a saída da Venezuela do Mercosul e a escolha de Sérgio Moro para o Supremo Tribunal de Justiça ou para o Ministério da Justiça.

Para além das posições concretas acima assumidas, o presidente eleito procurou, novamente, moderar o discurso e falou da vontade em, ainda este ano, visitar os Estados Unidos.

“Arma de fogo mais do que garantir a vida de uma pessoa, garante a liberdade de um povo”

Durante a campanha eleitoral uma das ideias que mais marcou, a nível mediático, o programa político de Bolsonaro foi a vontade de alterar a lei da posse de arma. Na entrevista, o recém-eleito presidente afirmou que quer mexer na lei, “diminuir de 25 para 21 a idade” para poder ter licença de porte de arma, atribuir essa licença definitivamente e não impor restrições à utilização da mesma apenas à habitação, mas “flexibilizá-la”.

“Se um camionista andar armado e reagir a alguém que estiver roubando o seu estepe, ele vai dar o exemplo para a bandidagem. Atirou, o elemento foi abatido, em legítima defesa. Ele vai responder, mas não tem punição. Isso vai diminuir a violência no Brasil com toda a certeza”, deu como exemplo Jair Bolsonaro.

Para além disso, o futuro presidente do Brasil quer retirar o poder da atribuição da licença às autoridades, uma vez que neste momento, considera, o país está em “guerra” e por isso não é necessário avaliar quem precisa de ter uma arma. “Arma de fogo mais do que garantir a vida de uma pessoa, garante a liberdade de um povo”, disse.

“Pela cláusula democrática, nunca a Venezuela poderia ter entrado no Mercosul”

A Venezuela, país que o Bolsonaro tantas vezes trouxe à tona durante a campanha eleitoral para fazer analogia com as ambições socialistas do PT, veio à tona da conversa. O presidente eleito recorreu às palavras do seu, provável, futuro ministro das Finanças, Paulo Guedes, que defendeu que “ninguém quer implodir o Mercosul, mas queremos dar a devida estatura para ele”.

Nas suas próprias palavras, Bolsonaro disse que se quer soltar de “algumas amarras do Mercosul” e afirmou que “pelas cláusulas democráticas, a Venezuela não devia participar mais do Mercosul”.

“Pretendo [convidar Sérgio Moro], não só para o Supremo, quem sabe até para o Ministério da Justiça”

O rumor adensou-se após a eleição, fez as manchetes dos jornais na segunda-feira e ontem à noite, Bolsonaro, confirmou-o: existe a intenção de convidar Sérgio Moro, o juiz responsável pela prisão de Lula da Silva.

“Se tivesse falado isso lá atrás soaria oportunismo da minha parte. Eu pretendo sim [convidar Sérgio Moro], não só para o Supremo, quem sabe até para o Ministério da Justiça. Quero conversar com ele. Saber se há interesse dele nesse sentido também. Pretendo conversar com ele brevemente. E se houver interesse da parte dele, com certeza será uma pessoa de extrema importância num Governo como o nosso”, afirmou Bolsonaro.

O recém-eleito presidente esclareceu de seguida que vê não só Moro como uma possibilidade para o Supremo Tribunal de Justiça como também para ministro da Justiça.

Bolsonaro confirmou ainda que o novo ministro da Ciência e da Tecnologia, deverá ser o coronel Marco Pontes e disse ainda que recuou na ideia de aumentar o número de vagas do Supremo.

Trump, imprensa livre e um presidente para todos os brasileiros

A restante entrevista permitiu a Jair Bolsonaro um discurso mais moderado, de encontro com o que disse aquando do discurso de vitória, em que prometeu um governo "defensor da constituição, da democracia e da liberdade".

Afirmando que vai “ governar para 208 milhões de pessoas, não apenas em quem votou em” si, Bolsonaro disse que a “oposição é bem-vinda, a liberdade de expressão é sagrada e vamos fazer um Brasil diferente agindo dessa maneira”.

Numa inversão de discurso disse durante a entrevista que não lhe "interessa essa coisa da pele, opção sexual, região onde nasceu, género". "Somos iguais, como está no artigo 5º na Constituição”, sentenciou.

Bolsonaro falou ainda de Donald Trump, ele que tantas vezes foi apelidado de 'Trump dos Trópicos' pela imprensa. O presidente eleito disse que gostava de ir aos Estados Unidos da América ainda este ano, defendendo como meta "ampliar o comércio" com este país.

 "O período militar não foi ditadura como a esquerda sempre pregou"

Noutra entrevista, agora à Band TV, Bolsonaro negou que o Brasil tenha passado por um período de ditadura militar - regime que perdurou entre 1964 e 1985, altura em que a imprensa era censurada, os opositores políticos do regime eram presos e torturados e havia restrições à liberdade de voto - dizendo-se feliz por "hoje em dia, grande parte da população entender que o período militar não foi ditadura como a esquerda sempre pregou”.

Na mesma entrevista manifestou vontade de reduzir a maioridade penal para os 14 anos, mas admite que assim "dificilmente seria aprovada", apontando desta forma para um proposta concreta que assente nos 16 ou 17 anos de idade. "Pode ter certeza que reduzindo a maioridade penal, a violência no Brasil tende a diminuir”, defendeu.

Folha de São Paulo? “Por si só acabou. Não tem prestígio mais nenhum”

Em entrevista à Globo, após uma conversa que voltou a bater nos mesmos temas das anteriores, Jair Bolsonaro debruçou-se sobre a temática da liberdade de imprensa. Afirmando-se a favor da mesma, atacou a Folha de São Paulo que acusou de propagar fake news contar ele durante a campanha eleitoral. O jornal “por si só acabou. Não tem prestígio mais nenhum”, disse o presidente eleito.

"Quase todas as fake news que se voltaram contra mim partiram da Folha de S. Paulo. Inclusive a última matéria, onde eu teria contratado empresas fora do Brasil, via empresários aqui para espalhar mentiras sobre o PT. Uma grande mentira, mais um fake news do jornal Folha de S. Paulo, lamentavelmente", afirmou.

O capitão do Exército reformado, eleito no domingo, na segunda volta das eleições presidenciais, o 38.º Presidente da República Federativa do Brasil, com 55,1% dos votos, deu ainda entrevistas à SBT e à Rede TV.

 

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18 hours ago, Mini0n said:

O que os Trumps desta vida vão ou não fazer, não se sabe.

O que o PT fez, é do conhecimento geral. ;)

Se calhar com a informação que se tem ja consegues tirar certas ilações. Quem é que vota de consciência tranquila num homem para presidente que diz publicamente apoiar as torturas na altura da ditadura militar mas que deviam ter é logo morto o pessoal? etc etc..

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O Trump também ia acabar com o mundo em 3 semanas. Ainda cá estamos.

Uma coisa é incerta. Por muitos indicadores que possa haver.

Outra é História. Só não vê e não percebe quem não quer. ;)

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42 minutes ago, Mini0n said:

O Trump também ia acabar com o mundo em 3 semanas. Ainda cá estamos.

Uma coisa é incerta. Por muitos indicadores que possa haver.

Outra é História. Só não vê e não percebe quem não quer. ;)

Sim... "Drain the swamp", aconteceu, só que inversamente.

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