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Política no Brasil


MotorBreath
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Corrupição: manuau dji instruçõess

31.03.2016 às 9h13

Os brasileiros sabem que quem governou, governa e governará é suspeito de ter cometido ilegalidades. Na polícia brasileira, currículo diz-se "cadastro"

Boca do Inferno by RAP

A presidente é acusada de manipular as contas do Estado. O ex-presidente é acusado de branqueamento de capitais. O candidato derrotado na corrida à presidência é acusado de ter recebido luvas. O presidente do parlamento é acusado de ter cinco milhões não declarados na Suíça. Encabeça a comissão que avalia a destituição da presidente ao mesmo tempo que corre contra si mesmo um processo de destituição. E têm nomes como Dilma, Lula, Aécio, Delcídio. Um dos juízes do caso chama-se Itagiba Catta Preta Neto. O mais estranho no meio disto tudo é o Brasil ser o país do carnaval. O carnaval é um breve momento de loucura isolado no meio do quotidiano sério. Para desenjoar da austeridade do mundo, há uma semana em que tudo fica às avessas. Ora, no Brasil, a regra é estar tudo às avessas. O carnaval é redundante. O Brasil devia ser o país da Quaresma.
Resumindo: o antigo presidente, a actual presidente e o hipotético futuro presidente são investigados pela justiça. Os brasileiros sabem que quem governou, governa e governará é suspeito de ter cometido ilegalidades. Na política brasileira, currículo diz-se "cadastro".

Entretanto, para fugir à justiça, o antigo presidente aceitou o cargo de ministro. Finalmente, um bom exemplo. Os ministros são muitas vezes criticados por irem para o governo com o objectivo de melhorarem a sua própria qualidade de vida. Lula aceita ser ministro para evitar que lhe ofereçam uma morada gratuita, com serviço de dormida e três refeições por dia. Uma lição de abnegação.

Enquanto decorre a luta entre os corruptos que governam e os que desejam governar, os brasileiros interrogam-se acerca da razão pela qual o seu país é o que é. Sem querer ofender o povo irmão, creio que o que se passa é o seguinte: eles são mais ou menos iguais a nós.

Demos novos mundos ao mundo e novas vigarices à vigarice. Nunca fui capaz de verificar esta história, mas dizem que "pimenta", na Índia, se diz "putpari" porque um navegador português terá recorrido a uma expressão que produz um som muito semelhante na primeira vez que provou a especiaria. É um lindo vocábulo que teremos deixado aos indianos, e eles souberam afeiçoá-lo ao seu gosto. No Brasil, deixámos alguma malandragem, e eles desenvolveram-na admiravelmente. Talvez mais ninguém consiga percebê-lo, mas nós sabemos reconhecer vigarice portuguesa. O que se passa é que o Brasil é um Portugal aditivado. Nós somos 10 milhões, eles são 200. O leitor que faça as contas. Sabe o que é viver em Portugal. Agora multiplique por 20. Assustador, não é?

Talvez seja mesmo caso para dizer putpari.

 

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Dilma Rousseff está apenas a três votos de um parecer negativo pela comissão do ‘impeachment'

11:52 António Freitas de Sousa

[email protected]

Jornal “O Globo” fez a contagem das intenções de voto dos 65 integrantes do comissão que vai dar parecer sobre a destituição da presidente.

 O jornal brasileiro “O Globo” fez uma análise da intenção de voto de cada um dos 65 políticos que integram a comissão que vai votar o ‘impeachment’ de Dilma Rousseff, presidente do Brasil, e chegou à conclusão que a porta de saída está a três votos de distância. Segundo o jornal, “a oposição reúne hoje 30 votos a favor do afastamento da presidente Dilma Rousseff e está a três de formar maioria. Precisa, para isso, de ganhar adeptos entre os 17 deputados que se declararam indecisos. Outros 18 manifestaram-se contra a continuidade do processo”.

O cenário é, apesar de tudo, imprevisível, já que ainda faltam orientações partidárias, e a própria posição de algumas das personalidades que fazem parte do colégio tem sofrido alterações. Estas posições – e a possibilidade da sua contagem – decorrem das declarações de cada um dos 65 membros da comissão, que as tornaram públicas quer no parlamento quer em declarações aos ‘media’.

O relatório, que será votado na próxima segunda-feira, poderá recomendar o arquivamento ou a continuidade do processo de ‘impeachment’. O parecer aprovado pela comissão é uma orientação ao plenário: seja qual for a decisão da comissão, ela terá de ser submetida à votação por todos os deputados – mas a decisão da comissão "é um importante termómetro para definição do ‘impeachment’ na Câmara".

 

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Deputados recomendam destituição de Dilma Rousseff

12 Abril 2016 às 00:52

 

A comissão especial da Câmara dos Deputados do Brasil aprovou esta segunda-feira o relatório que propõe a destituição (impeachment) da Presidente Dilma Rousseff.

O relatório do deputado Jovair Arantes do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) foi aprovado na comissão com 38 voos a favor e 27 contra.

Agora, o texto será apreciado pela Câmara dos Deputados, mas o processo só implicará o afastamento de Dilma Rousseff se recolher mais de dois terços dos votos dos parlamentares.

O texto aprovado esta segunda-feira recomenda a continuidade do processo contra a chefe de Estado, alegando que ela deve ser processada porque há indícios de que cometeu crime de responsabilidade.

A sessão durou mais de 10 horas

Dilma Rousseff é acusada de promover as chamadas "pedaladas fiscais" (atraso nas transferências de dinheiro devido pelo Governo aos bancos para melhorar as contas públicas) e de assinar seis decretos que autorizaram despesas extras sem aprovação do Congresso.

A sessão durou mais de 10 horas. Antes da decisão, os membros realizaram um acalorado debate com inúmeras interrupções e acusações mútuas.

Na sua intervenção, Jovair Arantes voltou a dizer que existem indícios de crime pela Presidente da República e também alegou que ocorreram graves e sistemáticos atentados cometidos pela chefe de Estado contra a Constituição.

Já o chefe da Advocacia Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, voltou à comissão para encerrar a participação da defesa da Presidente, classificando o texto apresentado pelo relator como nulo.

"Este processo é nulo e as denúncias, na forma em que foram apresentadas, são improcedentes", disse.

Cardozo considerou mesmo que a melhor defesa da Presidente seria uma "leitura isenta e desapaixonada do relatório [que recomendou a continuidade do processo]".

Agora, o documento será encaminhado para a publicação no Diário da Câmara e os deputados precisam aguardar 48 horas para incluí-lo na agenda do plenário.

A imprensa brasileira tem noticiado que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), que se opõe de forma declarada ao Governo, pretende marcar a sessão plenária que decidirá a posição para o dia 17, um domingo, a mesma data para que foram convocadas manifestações contra Dilma Rousseff.

Para passar no plenário, são necessários os votos de pelo menos 342 dos 513 deputados da Câmara para o Senado ser autorizado a abrir o processo de destituição.

Para arquivar o pedido, a chefe de Estado precisa do apoio de 172 deputados, entre votos a favor, faltas e abstenções.

http://www.jn.pt/mundo/interior/deputados-recomendam-destituicao-de-dilma-rousseff-5121657.html

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Está agora a decorrer a votação dos deputados federais. Precisam de 342 votos a favor para continuar o processo. Cada deputado tem direito a discursar e os votos são comunicados deputado a deputado. Vi isto durante 5 minutos e já me ri muito. Ainda falamos dos nossos deputados.

Para quem quiser ver: 

 

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Estou a adorar as motivações dos votos... principalmente do SIM

Até porque eu fico a pensar, quantos daqueles deputados que estão a votar sim, serão honestos...

 

O Brasil está a ser enganado e esta câmara de deputados é muito volátil a pressões financeiras.

O SIM vai garantir que toda a atenção se concentre em Dilma e todos os outros vão ser esquecidos. O Sim é apenas uma forma da corrupção se manter. Essa é que é a verdade.

Temo pelo Brasil.

Mas sair deste lodo vai ser complicado de qualquer maneira.

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Será que se os nossos deputados fossem chamados assim, um a um, teríamos pérolas dessas?

Pronto, volto a fazer play e apanho uma mulher com olhar de canto para a folha, para seguir o discurso e o seguinte a votar "em nome de Deus". Fucking epic.

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Alto, houve um que agora votou sim em nome de "Santa Maria Madalena" lol

E foi precedido por um que em nome dos gays e lésbicas votou não

Que puta de confusão que deve ser lá no meio

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