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Brexit e Política Britânica


Vasco G
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Brexit  

53 members have voted

  1. 1. A Grã Bretanha vai sair da União Europeia?

    • Sim
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    • Não
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  2. 2. Isso será positivo ou negativo para a União Europeia e o seu futuro?

    • Positivo
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Multimilionário doa 450 mil euros para acabar com o Brexit

José Carlos Lourinho

15:53

George Soros, multimilionário norte-americano, doou 450 mil euros para influenciar os votos dos deputados britânicos. Objetivo: evitar o Brexit.

O multimilionário norte-americano George Soros doou 400 mil libras (cerca de 450 mil euros) a uma organização pró-europeia que está a tentar influenciar os votos dos deputados britânicos sobre o acordo final do Brexit, revelou hoje o presidente da ‘Best for Britain’, Mark Malloch-Brown.

“Através das suas fundações, Soros contribuiu com 400 mil libras”, realçou o ex-ministro de Gordon Brown, Mark Malloch-Brown, ele que também é presidente da ‘Best for Britain’, uma entidade que o jornal ‘Daily Telegraph’, favorável à saída do Reino Unido da União Europeia, acusa de conspirar “para derrubar o Brexit”.

Segundo o diário, esta “campanha para derrubar o Brexit” será lançada à escala nacional em fevereiro com o objetivo de “conduzir a um segundo referendo para conseguir a manutenção do Reino Unido na União Europeia”.

 

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  • 8 months later...
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Brexit : Cinco perguntas e cinco respostas para perceber o que está em causa na fase final das negociações

15 out 2018 09:08
 
Quatro quintos do acordo de “divórcio” entre o Reino Unido e a União Europeia estão fechados e ambas as partes negoceiam “dia e noite” para ultrapassar os últimos obstáculos até à Cimeira europeia que se inicia na quarta-feira.
 

Brexit : Cinco perguntas e cinco respostas para perceber o que está em causa na fase final das negociaçõesAFP PHOTO / Tolga AKMEN

 

O Reino Unido vai deixar a UE em 29 de março de 2019, dois anos após o lançamento oficial do processo de saída, e quase três anos após o referendo de 23 de junho de 2016 que viu 52% dos britânicos votarem a favor do 'Brexit'.

No topo das preocupações está a difícil questão da fronteira irlandesa, mas há outros pontos a resolver, quando faltam menos de seis meses para o ‘Brexit’.

O que está em causa na negociação do ‘Brexit’?

A parte mais substancial das negociações tem a ver com a organização de uma “saída ordenada”, que passa por desfazer os laços estabelecidos ao longo de 40 anos em que o país pertenceu à União.

A saída ordenada deve ficar estabelecida num tratado de saída, sem precedente na UE, que tem de ser ratificado pelo Parlamento Europeu e pelo parlamento britânico até ao fim de março.

As duas partes estão também a negociar um outro texto, uma “declaração política”, bem mais curta que o tratado, que deve estabelecer os contornos da futura relação entre a UE e o Reino Unido.

Essa relação só pode ser negociada em pormenor após o ‘Brexit’.

O que já está acordado?

Segundo o principal negociador da UE para o ‘Brexit’, Michel Barnier, 80% a 85% do acordo de saída está fechado.

As duas partes já chegaram acordo quanto aos direitos dos cidadãos britânicos a residir na UE e dos cidadãos europeus a residir no Reino Unido, quanto ao valor que Londres vai ter de pagar a Bruxelas, a chamada “fatura do divórcio”, e quanto ao estabelecimento de um período de transição, até ao final de 2020, durante o qual Londres continuará a aplicar as regras europeias e a contribuir para o seu orçamento, mas não participará na tomada de decisões.

Quais são as questões que ainda não estão fechadas?

Entre as questões em aberto estão nomeadamente o papel do Tribunal de justiça da UE em caso de litígio sobre a interpretação do tratado e a proteção das “denominações de origem” geográfica de certos produtos.

Mas a questão mais difícil, muitas vezes apontada como principal obstáculo a um acordo, é a da fronteira irlandesa. Após o ‘Brexit’, a fronteira entre a província britânica da Irlanda do Norte e a República da Irlanda será a única fronteira terrestre entre o Reino Unido e a UE.

Ambas as partes concordam com a necessidade de evitar uma fronteira rígida, sobretudo para proteger os Acordos de paz de Sexta-Feira Santa (1998) que puseram fim ao conflito entre republicanos e unionistas na Irlanda do Norte.

Bruxelas propõe que, na falta de uma solução melhor, a Irlanda do Norte continue a fazer parte da união aduaneira após o ‘Brexit’, mas Londres recusa esta solução de recurso, porque criaria uma fronteira entre a Irlanda do Norte e o resto do Reino Unido.

O Governo britânico avançou com uma ideia segundo a qual, no futuro, podia criar-se uma zona de livre comércio, com livre circulação de bens, que incluísse o Reino Unido e a UE.

Uma tal zona, argumenta a UE, só pode ser negociada após o divórcio, mas dificilmente será aceitável para a UE, que tem insistido que as “quatro liberdades” - de circulação de bens, pessoas, capitais e serviços – não podem ser separadas umas das outras.

O que acontece se as duas partes não chegaram a acordo até à Cimeira Europeia desta semana?

A Cimeira europeia de 18 e 19 de outubro tem sido apontada como data-limite para fechar o acordo do ‘Brexit’ a tempo de permitir os necessários processos de ratificações até à data de saída do Reino Unido da UE.

“O momento da verdade será o Conselho Europeu de outubro”, afirmou presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, no final do conselho informal de Salzburgo (19 e 20 de setembro).

Mas várias fontes europeias relativizam e o próprio Tusk admitiu na mesma altura a possibilidade de convocar uma cimeira extraordinária para novembro.

E haverá ainda um Conselho Europeu a 13 e 14 de dezembro.

A data oficial de saída, 29 de março de 2019, é definida pelo artigo 50.º do Tratado de Lisboa, formalmente ativado por Londres a 29 de março de 2017, que prevê um período de dois anos de negociações.

A ratificação pelo Parlamento Europeu pode prolongar-se com debates inflamados, mas a votação em si, teoricamente, pode ser rápida e ocorrer a poucos dias da saída.

Mais complicado é o processo de ratificação pelo parlamento britânico, que recusa um processo à pressa e insiste na necessidade de um debate esclarecedor e uma votação refletida.

Para Londres, as negociações não devem estender-se para além de meados de novembro.

A data de saída do Reino Unido da UE pode ser alterada?

Sim. O Tratado de Lisboa estabelece que os 27 Estados-membros podem alterar a data, decisão que tem de ser unânime.

Mas é pouco provável, até porque a partir de abril os eurodeputados entram em campanha para as eleições europeias de maio.

 

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  • 1 month later...
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Do comité misto aos sete mil milhões. Acordo do Brexit tem 585 páginas e estes são os principais pontos

António Freitas de Sousa 15 Novembro 2018, 08:41

O documento resolve o conflito sobre a fronteira irlandesa, os direitos dos cidadãos e a factura do Reino Unido. Eram os pontos mais dramáticos das negociações.

O projeto de acordo sobre o Brexit ocupa 585 páginas, nas quais são desenvolvidos 185 artigos, três protocolos e vários anexos. As três questões que ocuparam a maioria das negociações foram as relacionadas aos direitos dos cidadãos, a fatura que o Reino Unido deve assumir depois de deixar a União Europeia (UE) e a questão da fronteira da Irlanda do Norte – o grande obstáculo ao acordo.

O protocolo relativo à Irlanda prevê a prorrogação do período transitório de saída para além de 31 de dezembro de 2020. Londres deve solicitar a prorrogação antes de 1 de julho de 2020, se, até então, como parece provável, não tiver sido possível encontrar uma solução aceitável para os britânicos para assegurar a manutenção da livre circulação de mercadorias entre a Irlanda (parceiro da UE) e a Irlanda do Norte (território britânico).

Esta prorrogação só pode ser solicitada uma vez. Mas o prazo não foi especificado, portanto, poderia ir muito além de 2021. Durante essa transição, Londres manteria o mesmo acesso ao mercado europeu que desfruta como um parceiro da UE. Uma vez que o período de transição tenha expirado sem uma solução, o Reino Unido permanecerá integrado à União Aduaneira Europeia, que também garante a entrada e saída de mercadorias.

O protocolo prevê a criação de um comité misto (com um membro da Comissão e um ministro britânico) encarregado de garantir o cumprimento do acordo. Este novo número é o que mais preocupa os outros parceiros europeus porque vai forçar a negociação em pé de igualdade entre Bruxelas e Londres em assuntos tão diversos como política de concorrência, tributação, ou padrões sociais ou ambientais.

Os litígios previsíveis que surgirão entre as duas partes serão resolvidos num painel de arbitragem independente, que decidirá de acordo com um cronograma e padrões estabelecidos no protocolo de acordo. Caso os litígios estejam relacionados com a lei da União, o painel será substituído por uma consulta ao Tribunal Europeu de Justiça.

Quanto aos direitos dos cidadãos – mais de três milhões de cidadãos da UE a viver no Reino Unido e mais de um milhão de britânicos a viver fora do seu país – não serão afetados. O Reino Unido está empenhado em respeitar os direitos de residência, trabalho, estudo, reagrupamento familiar ou cuidados de saúde para os cidadãos europeus que ali vivam antes de 29 março de 2019.

Quanto à fatura que o Reino Unido terá de pagar para sair, o acordo diz como Bruxelas e Londres passarão a fazer contas todos os anos. O Reino Unido continuará a contribuir para o Orçamento comum nos próximos dois anos como se fosse mais um parceiro: serão cerca de sete mil milhões de euros líquidos por ano. Londres deixará de ter de fazer mais contribuições para os orçamentos de 2021-2027 e qualquer novo contributo para o acesso ao mercado único será negociado bilateralmente.

Mesmo assim, a relação entre as partes não termina aí: o Reino Unido receberá fundos para liquidar a sua participação em instituições como o Banco Central Europeu ou o Banco Europeu de Investimento, mas mesmo assim as estimativas das partes indicam que o saldo líquido será favorável a Bruxelas em cerca de 50 mil milhões de euros.

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Ministro britânico para o Brexit demite-se

Mariana Bandeira e Joana Almeida 15 Novembro 2018, 09:05

Dominic Raab argumenta que “não pode, em boa consciência apoiar” o acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia.

O ministro britânico para o Brexit pediu esta quinta-feira de manhã a demissão. Dominic Raab argumenta que “não pode, em boa consciência apoiar” o acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia, cujos termos iniciais foram ontem aprovados. O advogado de 44 anos publicou na sua conta oficial da rede social Twitter a carta enviada à líder do governo, Theresa May.

Na missiva, o ex-ministro, que substituiu David Davis na pasta do ‘Brexit’ em julho, Dominic Raab refere que entendo o motivo pelo qual a primeira-ministra britânica optou pelo acordo com a União Europeia nos termos propostos, assegura que respeita “os diferentes pontos de vista mantidos em boa fé por todos os colegas”, mas justifica por que razão não os pode apoiar.

“Em primeiro lugar, creio que o regime regulamentar proposto para a Irlanda do Norte constitui uma ameaça muito real à integridade do Reino Unido. Em segundo, não posso apoiar um mecanismo de bloqueio indefinido, em que a União Europeia tem poder de veto sobre a nossa capacidade de sair. Os termos do dispositivo de apoio equivalem a um híbrido das obrigações da união aduaneira e do mercado único da União Europeia”, explica o ex-ministro.

No início do mês passado, Dominic Raab admitiu a hipótese de um ‘Brexit’ sem acordo com a comunidade única, mas acabou esta manhã por ser o próprio a sair sem acordo com o seu próprio executivo, após horas de negociações que terminaram com um esboço concreto. “Se houver uma tentativa de nos trancarem na porta dos fundos do Espaço Económico Europeu e da União Aduaneira, ou se a única oferta da UE ameaçar a integridade do nosso território, não teremos outra alternativa senão partir sem um acordo”, disse, nessa altura, o então governante.

O conselho de ministros britânico aprovou esta quarta-feira o “rascunho do acordo” de saída do Reino Unido da União Europeia, que foi conseguido ao fim de longas horas de negociações no governo britânico, com a primeira-ministra a sublinhar que este documento é “o melhor que podia ser negociado”. ma breve declaração aos jornalistas, Theresa May afirmou que a decisão de aprovar coletivamente o o esboço do acordo do Brexit foi “difícil” e “não foi tomada de ânimo leve”. A líder do Partido Conservador confessou que a reunião do conselho de ministros britânico foi marcada por um “debate longo, detalhado e apaixonado”, mas garante que o interesse dos britânicos foi salvaguardado.

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Mais uma baixa no governo britânico. Ministra do Trabalho demite-se

Jornal Económico com agências 15 Novembro 2018, 10:25

Esther McVey informou Theresa May sobre a saída esta quinta-feira de manhã. “As propostas apresentadas, que em breve serão julgadas por todo o país, significam entregar cerca de 39 mil milhões de libras para a União Europeia sem nada em troca. Isso vai-nos aprisionar numa união aduaneira, apesar de você prometer especificamente ao povo britânico que não seríamos”, argumenta.

A ministra do Trabalho e das Pensões britânica também anunciou a sua saída do governo do Reino Unido. Esther McVey informou Theresa May sobre a saída esta quinta-feira de manhã.

“O acordo que colocou diante do gabinete ontem não honra o resultado do referendo. Na verdade, não atende aos testes que você definiu desde o início de sua liderança. Repetidamente, você disse que devemos recuperar o controlo de nosso dinheiro, as nossas fronteiras e as nossas leis e desenvolver a nossa própria política comercial independente. Sempre a você para cumprir esses objetivos”, começou por explicar Esther McVey, na carta enviada à líder do executivo.

“As propostas apresentadas, que em breve serão julgadas por todo o país, significam entregar cerca de 39 mil milhões de libras para a União Europeia sem nada em troca. Isso vai-nos aprisionar numa união aduaneira, apesar de você prometer especificamente ao povo britânico que não seríamos”, argumenta, na missiva, a até agora ministra britânica.

Esther McVey abandonou o governo do Reino Unido pouco depois de Dominic Raab, que era ministro britânico para o Brexit.

Segundo a imprensa britânica, McVey foi a ministra que mais frontalmente criticou o acordo durante o conselho de ministros de quarta-feira que aprovou “coletivamente” o acordo. Citando fontes anónimas do governo, a imprensa britânica indicou que 11 dos 18 membros do governo que participaram no conselho de ministros que levou cinco horas para aprovar o documento criticaram o acordo.

O governo britânico aprovou na quarta-feira o rascunho de acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia, tendo sido encontrado com a União Europeia uma solução para evitar o regresso de uma fronteira física entre a Irlanda e a Irlanda do Norte. Hoje, o presidente do Conselho Europeu anunciou, em Bruxelas, que prevê convocar uma cimeira extraordinária de líderes da União Europeia a 27 para dia 25 de novembro, para “finalizar e formalizar o acordo de ‘Brexit’” com o Reino Unido

 

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Eu ainda acredito que se o povo se manifestar nas ruas, o Reino Unido seja obrigado a voltar atrás. Quando votaram, fizeram-no baseados em chavões populistas e que se revelaram ser grandes mentiras.

A questão é o "povo" realmente ter conhecimento do que está em causa.

Mas mesmo que voltem atrás, acredito que a UE não permita que o Reino Unido volte para ter os mesmos "privilégios". A voltar, será para ser igual aos outros membros.

Edited by cyberurbis
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Estou na Escócia e aqui vou ficar mais uns tempos. 

A conversa do brexit sai com a mesma facilidade com q se fala do tempo ou futebol. 

Da malta q falei, já me ri bastante com os termos q eles usam p se referirem aos brexiters.

Ontem a reunião q houve n foi tanto por causa da Irlanda do norte, foi por causa disso e por causa do regime de excepção q eles gozam e a Escócia não. 

Outro assunto é o conflito entre a Irlanda do Norte e a Escócia no q concerne às pescas e ao petróleo. 

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3 hours ago, Kinas_ said:

É um mimo ler as páginas iniciais deste tópico e ver o que realmente aconteceu comparativamente às certezas absolutas de tantos "entendidos". :D

No meu caso n deixo de ter exatamente a mesma opinião. 

Há q perceber a real necessidade dos brexit desta vida, de atender às preocupações das pessoas e perceber como estas são resolvidas. 

Fingir q nada se passa dá em merda. Ou brexits, cm queiram falar. 

 

* Acrescento que, uma vez que ja algum tempo se passou desde o inicio do topico, que o mesmo aconteceu noutras questoes:

Nao se quis saber? Toma la Trump.

Nao se quis saber? Toma la extrema direita na europa.

Nao se quis saber? Pega Bolsonaro.

Acho que ja deu para perceber o padrao. De um lado estao os burros que votam nos brexits e no outro estao os burros que ainda nao perceberam ou ainda nao querem perceber.

 

PS - O edit foi feito no pc e n tenho teclado portugues.

Edited by HERiTAGE
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Se estas no UK, não notas que há um porradão de lojas tipo poundland e merdas assim? Essas lojas estarem sempre cheias e não só com pessoas com tom de pele mais escuro? Num pais rico como UK não é estranho? Haver Lords e donos de terra extremamente ricos e do outro lado pessoas que trabalham no duro e mal conseguem acabar o mes? Uma distribuição de riqueza que só o Brasil consegue fazer pior?

Depois basta ir a tv dizer a culpa é dos imigrantes e da UE e o pessoal fica ya ya bora correr com eles. Alem de que a maluca que andou a pregar esse discurso estava com um pé na rua e era a unica maneira de ficar no poder, enganou bem a malta mas só cai quem quer.

Não precisam de ninguem a não ser eles proprios e vamos ver como se comporta a economia deles agora que vão ter de pagar taxas de importação e exportação para os paises da UE, o resto da malta da UE vai fazer comercio sem eles e vamos ver como se portam la sozinhos na ilha deles.

Depois dão conta que talvez haver uma percentagem de ricos extremos que não ajudam a sociedade talvez possa ser a maior razão e esta cena do brexit afinal é pó para os olhos, mas enfim, politica é assim, o Sarkozy foi eleito presidente exatamente com esse tipo de discurso, foi eleito e o que é que ele fez? Festazora west coast no iate do Bolloré, dar exenções de impostos a velha da L'Oreal que é a mulher mais rica do pais que tem guito que chegue para salvar metade da Africa, despedir o comandante de policia de Toulouse porque organizou um jogo de rugbi com jovens desfavorecidos em vez de se focalizar na repressão policial cega, e bem mais.

Os franceses que votaram nele ficaram com remorsos de ter votado, mas pronto, quem lhes mandou dar ouvidos a tv e não tentar buscar mais infos por eles proprios?

Agora é a vez dos ingleses de estarem com remorsos mas quem os mandou ir votar sem se informar antes?

Temos pena, agora é aprenderem com os erros e não voltar a fazer a mesma merda na proxima situação.

Edited by skaazi
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A Inglaterra não são só lordes e indianos. O retrato q estás a fazer é um estereótipo q favorece a imagem da Inglaterra q tu não aprecias e q de alguma forma retrata as pessoas descontentes como puros ignorantes ou ricalhaços q de repente se querem ver livres dos pobretanas q os servem. 

Como é lógico, nenhum destes retratos corresponde inteiramente à verdade. 

Por outro lado, 100% razão ao dizeres q o brexit aconteceu por oportunismo político. E já diz o ditado, a ocasião faz o ladrão. 

Qd temos uma classe política extremada entre a esquerda e a direita, em q não há medida de racionalidade mas sim agenda política a comandar os destinos das pessoas, então vais sempre ter brexits e o seu inverso. Imigração em massa e o seu inverso. Secularização e o seu inverso. E por aí fora... 

Não há futuro nenhum nisto. E é por aí q a democracia vai falhar. Para tal não acontecer (o q n vai acontecer), é preciso q as pessoas começarem a pensar e a aprender mais um cadito. 

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2 hours ago, HERiTAGE said:

Há q perceber a real necessidade dos brexit desta vida, de atender às preocupações das pessoas e perceber como estas são resolvidas. 

Nada contra o que dizes mas isto foi decidido pelas proprias pessoas que referes que tinham preocupações. Ninguém atendeu às suas preocupações, verdadeiras ou falsas.

E se realmente hoje em dia o brexit não ia para a frente por arrependimento de muitos milhares/milhoes que votaram sim, então sera que essas preocupações existiram mesmo?

 

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29 minutes ago, Kinas_ said:

Nada contra o que dizes mas isto foi decidido pelas proprias pessoas que referes que tinham preocupações. Ninguém atendeu às suas preocupações, verdadeiras ou falsas.

E se realmente hoje em dia o brexit não ia para a frente por arrependimento de muitos milhares/milhoes que votaram sim, então sera que essas preocupações existiram mesmo?

 

O problema n é esse, o problema é q a ignorância genralizada e fomentada pela classe política, levou-os a nem pensar q morreriam da cura. 

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Mas isso é óbvio que aconteceu.

Que em nada está relacionado com problemas de imigração, violência, abrigo de refugiados, islamismo etc. Não misturar assuntos. 

Btw, o meu post inicial sobre as primeiras páginas do tópico não era destinado a ti. :-..

Edited by Kinas_
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Eu sei. Até pq me lembro +- da opinião q tinha na altura, altura essa em q tb tinha acabado de ter uma estadia longa por estas bandas, coincidentemente.

Nem de propósito, acabo de ler isto do RAP. É td o q penso sobre este assunto e vai mto na linha do q escrevi principalmente no penúltimo parágrafo no post de resposta ao skaazi.

A punchline é meio sarcástica, pq realmente é uma confusão, mas refere-se justamente à solução que é terem-se ideias claras (as in pensem um bcdinho crlh). Infelizmente n vejo mta gente a fazer sequer um esforço. O máximo q fazem é sempre pensarem q estão corretos em assumir q o outro lado está errado, qd no fundo estão os dois tremendamente errados. 

Dizer isto é quase como ser-se um ateu no meio de uma discussão entre cristãos e muçulmanos. Se o ateu diz q ambas as versões são erradas, nenhum dos lados vai sequer dar 2 segundos para pensar nisso. É logo rejeitado e atacado, passando a conversa a focar-se na desmontagem do seu argumento com queixinhas do q o outro lado fez e deixou de fazer. Se quiseres viver numa sociedade secular, mas que ao invés se comporta como essas duas pessoas, relativamente aos extremos políticos, como vais fazer? Estás fdd...

Anyway, cá vai o texto: 

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O que cria os Bolsonaros é a intolerância. O que cria os Bolsonaros é a apologia da violência. O que cria os Bolsonaros é o politicamente correcto. O que cria os Bolsonaros são os críticos do politicamente correcto. O que cria os Bolsonaros são os fascistas. O que cria os Bolsonaros são os incompetentes que perdem eleições contra fascistas. O que cria os Bolsonaros é a ignorância e a pobreza. O que cria os Bolsonaros são as classes mais ricas e educadas. O que cria os Bolsonaros é o facto de se poder dizer tudo nas redes sociais. O que cria os Bolsonaros é a censura nas redes sociais. O que cria os Bolsonaros são os novos partidos populistas. O que cria os Bolsonaros são os velhos partidos tradicionais. O que cria os Bolsonaros é o desemprego. O que cria os Bolsonaros é o conforto e o privilégio. O que cria os Bolsonaros é a abstenção. O que cria os Bolsonaros é o voto obrigatório. O que cria os Bolsonaros são as fake news. O que cria os Bolsonaros são os grandes média. O que cria os Bolsonaros é o sr. Bolsonaro chegar um dia a casa ligeiramente tocado, porque esteve na farra com os amigos, e olhar para a sra. Bolsonaro como já não olhava há algum tempo, e de repente estão os dois na cama e nove meses depois nasce o Jair, portanto é óbvio que o que cria os Bolsonaros é o vinho verde. O que cria os Bolsonaros é a elite corrupta. O que cria os Bolsonaros é o povo ignorante. O que cria os Bolsonaros é liberdade a mais. O que cria os Bolsonaros é liberdade a menos. O que cria os Bolsonaros é o facto de aquele ser o discurso dominante, que é muito popular. O que cria os Bolsonaros é o facto de aquele não ser o discurso dominante, e por isso aparecer como novo e “anti-sistema”, o que é muito popular. O que cria os Bolsonaros é as pessoas levarem à letra o que ele diz. O que cria os Bolsonaros é as pessoas não levarem à letra o que ele diz. O que cria os Bolsonaros é o eleitorado racista, fascista, machista e estúpido. O que cria os Bolsonaros é chamar racista, fascista, machista e estúpido ao eleitorado. O que cria os Bolsonaros é obrigar a criança a dar um beijinho à avozinha. O que cria os Bolsonaros é dizer que o que cria os Bolsonaros é obrigar a criança a dar um beijinho à avozinha.

Pronto, o que interessa é termos algumas certezas e ideias muito claras. Assim pomos travão a isto.

 

Edited by HERiTAGE
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Theresa May’s Brexit deal has been slammed by arch-leave MP Nadine Dorries – because it means the UK will be left without any Members of the European Parliament.

The Tory backbencher, who campaigned tirelessly to get the country out of Europe, said Ms May's deal would leave the UK without any influence in Europe. 

“This is a very sad place to be,” she told Sky News. “But unfortunately, the future of the country and of our relationship with Europe is at stake. This deal gives us no voice, no votes, no MEPs, no commissioner.”

 

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