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XXI Governo Constitucional


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15 hours ago, Vasco G said:

Como é evidente é um disparate reverter o negócio, é disparate falar sequer no assunto. 

disparate reverter sim,mas não é falar disparate algum, pois isto pode custar milhões ao estado, o costa, começa bem, se vai fazer jogadas assim, vai gastar muitos milhões 

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Ao contribuinte queres tu dizer, como sempre aliás, os políticos têm caprichos e o zé a pagar, acho graça que as falências dos bancos é uma vergonha termos de pagar (e é de facto) mas o buraco na TAP já está bem termos de pagar, enfim... 

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Os problemas financeiros ou de má gestão dos bancos são culpa de quem está à frente deles. Os governos não são os principais culpados.

Mas quando há merda, a forma como as coisas são resolvidas e o peso para os contribuintes, isso sim, é da total responsabilidade dos governos.

 

Eu gostava de saber como é que tanto o BPN como o Banif, bancos muitíssimo mais pequenos do que o BES, vão pesar mais aos contribuintes do que o BES.

Edited by P4rthen0n
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A culpa da má gestão de empresas privadas (como é o caso do BPN, BES, Banif... antes de serem comprados/ajudados pelo Estado) não é do povo e é por isso que eu gostava de saber porque é que Banif e BPN, bancos pequenos em Portugal (em comparação com o BES) foram/vão representar um peso muito maior para os contribuintes do que o BES. 

Não é o povo que elege os governantes dos bancos... mas é o povo que elege quem tem de tratar da merda quando ela acontece. Aí se calhar já existe responsabilidade.

 

O BPN foi uma nacionalização. O povo pagou tudo e a factura pode ultrapassar os 5 mil milhões (mais do que o BES e mais do que o dobro do Banif).

O BES foi uma resolução, onde os accionistas ficaram com o "banco mau" e o "banco bom" vai ser vendido, onde os prejuízos são e serão pagos pelo fundo de resolução (cuja maioria do capital provém de um empréstimo do Estado).

Agora a minoria dos prejuízos do Banif vão ser pagos pelo fundo de resolução (18,8%). O povo pagará os restantes 80% e o Santander fica com o "banco bom" por 150M €.

 

Não sou especialista nestas matérias, mas estou muito interessado em saber porque raio tem de ser o povo a pagar a fatia de leão nos casos BPN e Banif, quando no caso mais grave (o BES) tal não aconteceu.

 

E também vai ser giro ver o contorcionismo do BE e PCP sobre esta matéria. Provavelmente irão atirar as culpas para terceiros, enquanto apoiam o PS neste encargo enorme para o povo.

Em relação ao PS já se viu o contorcionismo, visto que agora fazem pior do que aquilo que criticaram no governo anterior.

Edited by P4rthen0n
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Acho que não conheces a minha vida. Mas já que mostraste interesse em tentar controlar aquilo que leio ou faço, informo-te a título excepcional que já tinha lido essa notícias e várias outras sobre o tema ANTES do teu post de hoje.

 

Aconselho-te a exactamente o mesmo: lê o artigo, mas lê mesmo... não te fiques pelos títulos. ;) 

Quote

Bruxelas autoriza ajuda de "até três mil milhões de euros"

Nos termos da operação, o Estado português recebe autorização de Bruxelas para utilizar dinheiros públicos num total “até três mil milhões deeuros“.

Os números desagregam-se da seguinte forma:

A Comissão Europeia aprovou os planos do Estado para aplicar 2,25 mil milhões para “dar capital e cobrir o fosso financeiro” relativo à resolução do Banif. Além disso, 422 milhões serão utilizados para “cobrir a transferência dos ativos problemáticos para um veículo de investimento”. Há, ainda, uma “almofada adicional na forma de uma garantia pública para salvaguardar eventuais alterações dos valores transferidos para o Santander Totta” – o que eleva o total da ajuda pública aos tais três mil milhões de euros.

Neste momento, o que mais me interessa é saber o motivo deste enorme peso para os contribuintes. Serão 3 mil milhões (aprovados hoje por Bruxelas) a fundo perdido.

Não são um empréstimo como no caso BES... são mesmo 3 mil milhões perdidos. Gone.

 

E eu estou interessado em saber porque é que este foi o caminho seguido para resolver o problema.

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18 minutes ago, Vasco G said:

Como estamos no natal até faz sentido o contorcionismo, é a época dos circos (embora nos últimos tempos esta se estenda ao ano inteiro).

mas agora já não podem ter animais, alguns devem ter fugido e estão no governo

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Subir o salário mínimo já para 600 euros iria criar um enorme impacto nas pequenas empresas, cuja ficha salarial aumentaria muito. O dinheiro teria que vir de algum lado, não se injecta dinheiro no sistema.

Um banco constipa-se e cagam-se milhares de milhões para injectar no sistema. Fuck the priorities.

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Conta de 1766 milhões de euros do Banif será paga por uma vaquinha entre Cavaco, Passos, Portas e Albuquerque

O Natal chegou mais cedo para os contribuintes: o Banif vai custar 1766 milhões ao erário público. O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, acha que era pior se custasse 10 mil milhões ou 15 mil milhões e garante que continua a vigiar o sistema financeiro a partir da varanda da sua casa. Este novo buraco na banca será pago por uma vaquinha entre Cavaco, Passos, Portas, Albuquerque e o próprio do Carlos Costa, que também traz para o processo a enorme competência demonstrada no descalabro do BES. Teixeira dos Santos será consultor e acompanha o processo à guitarra. MB

@

Inimigo Público

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Não, a fonte da notícia é a TSF.

 

Continuo é sem perceber como é que esta é uma boa solução, tendo em conta que o Banif é 4x mais pequeno do que o BES e nos vai custar mais.

Tanto criticaram a solução encontrada para o BS... e agora vão fazer mil vezes pior.

Mas com certeza haverá uma justificação lógica para terem sido os contribuintes a bancar com 80% do buraco, em vez de ser o fundo de resolução.

Edited by P4rthen0n
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Mas até digo mais. Tendo em conta que o Banif representava apenas 3% da quota de mercado nacional, porque é que se optou por uma solução que passa pela distribuição massiva de dinheiro dos contribuintes, em vez de uma que minimizasse isso? Porra, são 3% da quota de mercado, isso é too big to fail? <_< 

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Quote

BCE mandou cortar financiamento ao Banif a partir de hoje

O Banif deixaria de poder financiar-se a partir de hoje junto do Banco Central Europeu, apurou o Observador. O BCE decidiu na quarta-feira passada suspender o estatuto de contraparte do banco, o que na prática impedia ao Banif financiar as operações correntes com liquidez do BCE.

Esta medida entraria em vigor hoje, caso a medida de resolução não tivesse sido decidida no final de semana, o que precipitou a necessidade de se encontrar uma solução no final de semana para o banco.

O BCE já tinha tomado a mesma decisão no caso do BES a 1 de agosto, uma medida que entraria em vigor também depois do fim-de-semana que determinou a resolução do BES.

Sem acesso ao financiamento do BCE, o Banif passaria a depender do financiamento de emergência do Banco de Portugal, ainda assim dependente de uma autorização do BCE, que estipula o valor que os bancos centrais nacionais podem emprestar ao abrigo da Emergency Liquidity Assistance (ELA).

 

É esta a justificação do timing escolhido pelo Banco de Portugal (é a entidade que decide) ter sido agora, em vez de ser antes ou depois. Tal e qual como aconteceu com o BES.

 

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Oh P4, a fundo perdido?!?!? Eu sei que o Pai natal está a chegar mas já somos todos crescidos...  Vai sair tudo do bolso dos portugueses, cada cêntimo, com juros e tudo. 

 

Para memória futura, porque convém não esquecer 

http://www.publico.pt/politica/noticia/um-monumento-a-irresponsabilidade-da-era-passos-1718124

 

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Parece-me óbvio que eles já sabiam há muito tempo que isto ia acontecer e que decidiram guardar isto como trunfo para quando estivessem no poder. Assim, fazem de conta que descobrem um segredo gravíssimo e bem escondido pelo governo anterior, fazendo deles os vilões e limpando as mãos deste caso em particular.

O que seria desejável acontecer era as coisas terem sido levadas à discussão atempadamente, por todas as partes (que é afinal para isso que eles lá estão no parlamento) mas isso ia custar votos e como estratégia de longo prazo poderia não ser a mais proveitosa.
Tudo isto é mais uma prova de que eles não estão lá a fazer rigorosamente nada. Apenas usam e gerem os episódios significativos da decadência de um país para irem mantendo ou tomarem de assalto o poder.

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