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XXI Governo Constitucional


cRaZyzMaN
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A profissão de professor, depois do 25 de Abril é a que é mais mal tratada, seja pelos sucessivos governos, representantes e profissionais, infelizmente.

É das profissões pilares da nossa sociedade e é das que está no fundo entre a relação importância/reconhecimento adquirido.

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8 minutes ago, Blu3Rog3rs said:

Tudo dito... 👌👏

Pena o típico português que atira logo a primeira pedra sem saberem os factos. Só olham para o umbigo e os outros que se fod@m.

Infelizmente os professores são uma arma política e têm sido maltratados pelo governo, sendo constantemente enxovalhados com mentiras para denegrir a classe. 

Se soubessem dos problemas sociais e disciplinares dos alunos que os professores têm que lidar, talvez seriam mais justos. 

Sou professor contratado há 15 anos sem expectativas de, a curto prazo, entrar nos quadros. Esta é que é a realidade. Entram numa sala de professores e vêm o quanto a classe docente está envelhecida e pouco motivada. 

Se soubesse o que sei hoje, muito provavelmente teria seguido outra vertente profissional. 

Há esperança para vocês, principalmente após a devolução destes quase 3 anos de carreira, vai haver muito mamão a pedir reforma/pré-reforma. Não desistas que provavelmente vais subir uns bons lugares na lista após isso. Estás ainda longe dos quadros?

Se dessem mais anos, muitos mais velhadas viriam para casa o que ficaria mais barato para o Estado pois por cada baleia a ir para a reforma, dá para pagar dois professores em início de carreira. Algo que tb não vem nas contas do Centeno.

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Não te esqueclas que o velho vem para a reforma e essa reforma não é um salário mínimo...

Conheço profs reformadas do secundário a mamar 4k ou lá perto disso...

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5 minutes ago, Kinas_ said:

Há esperança para vocês, principalmente após a devolução destes quase 3 anos de carreira, vai haver muito mamão a pedir reforma/pré-reforma. Não desistas que provavelmente vais subir uns bons lugares na lista após isso. Estás ainda longe dos quadros?

Se dessem mais anos, muitos mais velhadas viriam para casa o que ficaria mais barato para o Estado pois por cada baleia a ir para a reforma, dá para pagar dois professores em início de carreira. Algo que tb não vem nas contas do Centeno.

Já acabei o curso em 2004 (15 anos? Uisshh estou a ficar velhote) e mesmo assim não acredito que nos próximos anos efective. Os professores que estavam nas escolas privadas/contrato de associação após os cortes do estado vieram todos em debandada para o público e estão a encaixar à minha frente. 

Também dificilmente aceitava ir para o "cú de judas", longe da família e amigos, para entrar nos quadros. Quero viver de ser professor e não viver para ser professor. Infelizmente é esta a realidade. 

Se não der, troco de área profissional. 

8 minutes ago, camurso_ said:

Não te esqueclas que o velho vem para a reforma e essa reforma não é um salário mínimo...

Conheço profs reformadas do secundário a mamar 4k ou lá perto disso...

4k líquidos? Mito

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42 minutes ago, camurso_ said:

Não te esqueclas que o velho vem para a reforma e essa reforma não é um salário mínimo...

Conheço profs reformadas do secundário a mamar 4k ou lá perto disso...

3k os mais antigos e aqueles que começaram logo nos quadros no 25 de Abril ou antes. Não é a maioria (mas infelizmente foram regalias dadas há muitas décadas) e a tendência é que isso se verifique cada vez menos ou nunca pelo que já referi atrás. Hoje em dia tens profissionais com 15 anos de carreira que ganham o mesmo que ganha um recém licenciado a leccionar. Nunca vão chegar ao topo da carreira e nunca vão ter reformas dessas.

E acho bem pois tb considero um exagero de reforma, não relativamente à carreira em si mas sim relativamente à realidade do país, sistema do Estado e equidade. Claro que por outro lado há funcionários públicos que com 50 anos já têm reformas de 5k+ e ainda acumulam e trabalham em mais 2 cargos, no privado tb etc. :rolleyes:

Nesses a crise nunca chega a tocar. O professor, esse, nem pode acumular trabalhar público e privado se o quiser fazer por questões contratuais de exclusividade.

Se fica um ano no público com horário incompleto por questões de concurso, aguenta o ano inteiro com 600-700 euros e uma renda caríssima adicional de casa para pagar. Qd não é num quarto numa casa partilhada por outros professores. Estamos a falar de pessoas com 35+ anos e filhos a 200+ km de casa e não estamos a falar de recém licenciados. Mais, ao ter um horário incompleto, daqui a dois anos é prejudicado duplamente pois é passado à frente na lista por professores que tenham ficado com horário completo, entre outras anormalidades dos concursos.

 

Não te esqueças tb que os velhos estão já a mamar esses salários de 3k MAS com apenas 1-2 turmas e horários reduzidos a metade ou a trabalhar nas bibliotecas até às reformas. Ao mesmo tempo estão a acumular cada vez mais anos de serviço e a ganhar mais, contribuindo cada vez menos para o serviço. Ou seja, por cada velho é preciso outro velho a ganhar outros 3k para equivaler, em termos de desempenho de turmas e horas, ao que um professor novo com horário completo e a ganhar 1k líquidos consegue fazer. Faz lá as contas a isso e vê se não é preferível vir tudo para a reforma ASAP. ;)

Edited by Kinas_
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23 minutes ago, Blu3Rog3rs said:

Os professores que estavam nas escolas privadas/contrato de associação após os cortes do estado vieram todos em debandada para o público e estão a encaixar à minha frente. 

Essa foi outra aberração que passou pelos pingos da chuva e pouca gente estrebuchou. Achei uma completa injustiça a maneira como foi feita essa transição.

Visteo Nogueira a defender os contratados nessa altura? Por isso é que digo que ele só quer saber dos efetivos.

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5 hours ago, Blu3Rog3rs said:

Quero viver de ser professor e não viver para ser professor. Infelizmente é esta a realidade.

O nosso país tem 750km de comprometimento, não somos propriamente o Brasil.

Era interessante engenheiros civis dizerem ao patrão que só faziam obras na sua cidade, ou um gajo do interior ligado às IT que fizesse barulho porque as grandes empresas se fixam todas em Lisboa e Porto. 

E podíamos continuar. 

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2 hours ago, GODfromage said:

O nosso país tem 750km de comprometimento, não somos propriamente o Brasil.

Era interessante engenheiros civis dizerem ao patrão que só faziam obras na sua cidade, ou um gajo do interior ligado às IT que fizesse barulho porque as grandes empresas se fixam todas em Lisboa e Porto. 

E podíamos continuar. 

São opções.  Eu ponho em 1º prioridade a minha família.
Ir para longe ganhar pouco mais de 1000 euros, pagar quarto ou apartamento, mais deslocações.... fdx... faz-se as contas e nem sobram 500 euros.
Se fosse como antigamente, que se ia 1 ou 2 anos para fora e depois conseguia-se colocações perto de casa, até aceitava, mas como isto está, não aceito! Tenho amigos de desde 2004 andam, tipo ciganos, a saltitar de zona em zona do país!!!
Para isso ia trabalhar noutra cena qualquer sem ser a minha área!
Não condeno quem ande com a casa às costas por esse país fora por "amor" à profissão mas para mim, há outras prioridades!

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2 hours ago, GODfromage said:

O nosso país tem 750km de comprometimento, não somos propriamente o Brasil.

Não somos o Brasil mas somos comprometidos!

Also, se calhar um gajo do Algarve é colocado em Braga para um gajo de Braga ir para o Algarve...

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2 hours ago, GODfromage said:

O nosso país tem 750km de comprometimento, não somos propriamente o Brasil.

Era interessante engenheiros civis dizerem ao patrão que só faziam obras na sua cidade, ou um gajo do interior ligado às IT que fizesse barulho porque as grandes empresas se fixam todas em Lisboa e Porto. 

E podíamos continuar. 

Só se for de comprometimento porque de comprimento são 561 km….

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Até pq, não conhecendo a realidade dos engenheiros civis no nosso país, eles tb são colocados por uma lista nacional nas obras disponíveis pelo país fora todos os anos?

E podem ter o azar de ter um meio horário num projeto a 300km de casa? 

A questão aqui não é mudar para outro local para trabalhar. Isso é aceitável como disse o @Blu3Rog3rs . O problema é ter de se mudar obrigatoriamente todos os anos, durante 15-20 anos até aos 35-40. Ou mais. 

Lembro-me do barulho que foi o caso recente do Infarmed por exemplo. Mas os outros mudam e calam-se.

 

Mas pronto, comparações mal pensadas à Sommerde, não vale a pena dar muito relevo. :-..

Edited by Kinas_
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Claro que agora depois de N anos no mesmo sítio mudar-lhe é difícil, mas ele mesmo disse que se tivesse aceitado sair do conforto há uns anos, hoje já estaria nos quadros. 

Parecem aqueles médicos que se queixam de falta de vagas e depois ouvimos falar de vagas por preencher onde as contrapartidas oferecidas praticamente só não incluem alguém para lhes limpar o cú.

Depois uns anos mais tarde aparecem a queixar-se do stress da cidade grande onde escolheram viver e que se pudessem fugiam para o desterro para ter paz e sossego.

Era um mundo perfeito um gajo trabalhar na rua onde vive, mas não é assim. Mas aposto que ainda há quem, em início de carreira, não abrace oportunidades que surjam, mas depois conhecem uma mulher de outra terra e até já aceitam empregos com piores condições.

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3 hours ago, HERiTAGE said:

Eu qd fui Eng. Civil, tive sempre obras na região da Grande Lisboa, até no máximo Azeitão/Sesimbra. 

Posso-me queixar de mta coisa menos disso. 

Obrigado.

Pode ser que ele leia.

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Não há palavras...

Depois de todas as "cambalhotas" e "piruetas", eis que...

https%3A%2F%2Fbordalo.observador.pt%2F77
OBSERVADOR.PT

O líder do PSD deu uma entrevista à Renascença onde garantiu que a manter-se a atual conjuntura financeira e com o travão financeiro vai ser possÃ...

:lol:

 

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2 hours ago, HERiTAGE said:

Mas atencao que tinha colega que vinham de Braga todos os domingos de madrugada e iam sexta ao final da tarde.

40k eng civis a fazer isso anualmente?

Durante quanto tempo e até que idade? Aos 35 ainda anda a fazer isso? Ele e mais 40k engenheiros civis?

Os professores não são coitadinhos mas nisto têm muita razão de queixa. E não é por pobres de espírito acharem que é melhor isso do que não ter emprego ou compararem com casos de gajos de IT do interior se queixarem que as empresas são todas em Lx ou Porto. 

Mas tb vindo de quem acha que trabalhar num hiper tem a mesma responsabilidade que um médico, para quê continuar? 

Edited by Kinas_
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Essa é outra merda que me faz perder a paciência.

Concorrem para todo o país, para garantir que têm lugar, nem que seja no c4r4lh0 mais velho, algumas vezes (não faço ideia se muitas ou poucas, mas que acontece tenho a certeza) passando à frente dos professores "locais" e depois queixam-se que têm de fazer 800km para longe da família e que não têm estabilidade.

Pergunto eu, quando escolheram a profissão, não sabiam que, em princípio, seria esse o futuro que os esperaria?

Toda a gente gostaria de trabalhar a 5 minutos de casa, e, o mais ridículo é que há cada vez mais escolas nos centros das cidades a fecharem por falta de alunos...

E, quem diz professores diz médicos, por exemplo...

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17 minutes ago, Kinas_ said:

Durante quanto tempo e até que idade? Aos 35 ainda anda a fazer isso? Ele e mais 40k engenheiros civis?

Aos 35 por norma já tomaram opções de vida que lhes permitiram ficar por mais perto. Mas isso a maior parte das vezes passa por mudarem para empresas de menor dimensão e localização geográfica mais definida. Mas quando por exemplo rebentou a crise e o outro mandou emigrar, lá tiveram vários que ir para o outro hemisfério para ganhar dinheiro.

 

Não será que a malta das cidades grandes é simplesmente mais comodista?

E será engraçado ver o trabalho dos médicos se por exemplo os gajos com menos responsabilidade que levam o lixo para longe decidirem parar de o fazer uns meses.

 

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@camurso_

É natural que as pessoas não percebam. O concurso nacional é numa bosta tão grande com requisitos tão estúpidos que faz confusão a toda a gente, até aos professores.

Aviso, post longo...

Existem concursos para quadro e concursos para contratados. Por contratados entenda-se precários, aqueles que vão ocupar as vagas que os do quadro não ocuparam mas que NÃO têm colocação garantida de emprego ano após ano 

Para simplificar, primeiro concurso é o do quadro:

Os velhadas do quadro já ficam onde quiserem pois estão no topo da lista e têm colocação garantida por escola numa zona do país.

Os de meio e fundo do quadro têm colocação garantida na zona de efetivação. Estas zonas são maiores que os nossos distritos. Existem cerca de 6 no país. Dentro dessa zona podem ficar numa escola perto de casa como a 100km de casa se tiverem azar. Mas pronto, a colocação é garantida, menos mal.

Isto tudo apenas para os efetivos.

Depois de tudo assentar, vamos ao concurso dos contratados para ocupar as vagas deixadas livres pelo pessoal do quadro. São 30 cães a um osso como deves imaginar. É um filme, descrevo mais abaixo.

E cm é que se efetiva? Podes efetivar onde quiseres? Não, há vagas para efetivar para cada zona cada ano. Tem a ver com número de alunos nessa zona e professores que se reformam, etc.

Para efetivar, o processo é ainda mais tortuoso. Do início:

Mal acabas a licenciatura, és colocado numa lista com uma graduação. Nesta fase és professor contratado. Ninguém passa a efetivo sem passar por isto que vou referir Inicialmente a tua graduação é a tua nota de licenciatura. Depois, por cada ano que passas a leccionar, a tua graduacao aumenta consoante as horas que acumulas a leccionar. Quando concorres, concorres por preferências de escola, zona, país e tipo de horários. Horários completos e horários incompletos. Dos horários incompletos tens horários a meio gás com metade do vencimento e horários a ¹/³. Sim, a ganhar 400 euros por mês...

Imagina o concurso para as universidades mas com 170 ordens de preferência em vez de 6 que tínhamos para o ensino superior. Uma cagada autêntica.

Obviamente que as pessoas concorrem primeiro para perto de casa com horário completo mas já sabem que dificilmente conseguem, só se estiveres no Alentejo ou nas Ilhas é que consegues isso. Basta pessoal efetivo ficar com essas vagas e pessoal contratado à sua frente que...fudeu.

Então vais percorrendo a lista por aí abaixo, os que estão à tua frente vão ocupando vagas e qd chega a tua vez, ficas na tua preferência livre mais acima da tua lista. Podes ficar numa escola um ano mas no próximo ano, se alguém à tua frente ficar nessa vaga, vais para outra mais longe, mesmo que tenhas subido na graduação, enquanto contratado não te garante nada.

Se vives no Norte ou centro por exemplo, nunca consegues horários completos perto de casa antes dos 30-35. Depois é opção tua, ficas com metade ou 1/3 do horário perto de casa ou horário completo, ou incompleto por vezes, longe. Os piores são aqueles que ficam com 400 euros longe de casa. Imagina....

Porque é que isto é importante e pq é que há pessoal a ficar com esses horários? Para subires na tal lista de graduação para ter melhor posição de escolha e efetivar, contam as horas que trabalhaste todos os anos anteriores. horários completos = mais peso e maior subida and so on. Um prof que fique sempre com horários incompletos dificilmente irá efetivar antes dos 40 pois vai ser ultrapassado por profs mais novos que tenham horários completos mais vezes. Isto depende das disciplinas que leccionam mas a norma é essa. Depende MUITO da zona onde vivem tb, cm já disse.

Por isso é que vês profs a concorrer para longe que depois se queixam. São principalmente profs do norte e centro onde está tudo entupido por efetivos que não deixam vagas para contratados. Mas se não concorrem para longe não têm horários completos/incompleto s e arriscam-se até a ficar desempregados por um ano. Se não têm colocação e têm o azar de quem está à sua frente ocupar todas as preferências, ardeu até para o ano. Se não têm horários não sobem e e cada vez ficam pior colocados para efetivar. Se ficarem um ano desempregados então, o prejuízo é ainda maior já estás a ver. São 0 horas. 

Nos primeiros 5 anos de trabalho, 10 vá, ainda se pode compreender que tenham de fazer isso. Agora com 15-20+ não me parece bem.

 

Pelo meio ainda há muitas nuances tipo, vem um governo novo e coloca requisitos na lista de graduação que o anterior não tinha. Por exemplo, para o próximo ano letivo imagina que o governo diz que tem tiver sido diretor de turma nos últimos 3 anos tem uma majoração na lista de graduação. Se tiveres sorte e tiveres sido diretor de turma, por exemplo, vais subir na lista. Se não tiveres sido diretor de turma, és ultrapassado. Nota, cm professor não escolhes se vais ser diretor de turma ou não, é a direção da escola onde estás que escolhe. Nota, não sabes de antemão quais vão ser os requisitos para o ano seguinte para ires melhor preparado. Ou seja, é uma questão pura de sorte. Não deveria ser uma questão de sorte, deveria ser uma questão de competência. Mas é este concurso que temos.

Depois tens professores sem jeito nenhum para a coisa mas que tiveram sorte ou "sorte" à frente de outros.

Como este exemplo há vários ao longo das décadas. Alguns completamente ridículos como "desenvolver X projetos" e que criaram muitas injustiças ao longo do tempo.

Podia estar aqui o dia todo.

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54 minutes ago, Kinas_ said:

Durante quanto tempo e até que idade? Aos 35 ainda anda a fazer isso? Ele e mais 40k engenheiros civis?

Os professores não são coitadinhos mas nisto têm muita razão de queixa. E não é por pobres de espírito acharem que é melhor isso do que não ter emprego ou compararem com casos de gajos de IT do interior se queixarem que as empresas são todas em Lx ou Porto. 

Mas tb vindo de quem acha que trabalhar num hiper tem a mesma responsabilidade que um médico, para quê continuar? 

Na altura era epoca de crise em PT, no imobiliario e por consequencia, na construccao civil.

Malta com 35 e mais ia para onde houvesse. O meu coordenador de obra tinha 38 e vinha todas as semanas de Braga para LX. Ai nao...
Fora isso, Eng. Civis mesmo, com mais de 35 anos, eram coisa rara em obra. Nao porque nao quisessem fazer o trabalho mas sim pq tinham quase todos levado uma patada no cu.

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8 minutes ago, HERiTAGE said:

Na altura era epoca de crise em PT, no imobiliario e por consequencia, na construccao civil.

Malta com 35 e mais ia para onde houvesse. O meu coordenador de obra tinha 38 e vinha todas as semanas de Braga para LX. Ai nao...
Fora isso, Eng. Civis mesmo, com mais de 35 anos, eram coisa rara em obra. Nao porque nao quisessem fazer o trabalho mas sim pq tinham quase todos levado uma patada no cu.

Pois, na altura da crise...

Tal como pensava, não são realidades comparáveis e qq pessoa vê isso.

Não é que seja pior ou melhor, é completamente diferente pelo que escrevi acima. Concursos, requisitos etc... ;)

Edited by Kinas_
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