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XXI Governo Constitucional


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Siza Vieira descarta incompatibilidades. Vai pedir escusa em matérias sobre associação dirigida pela mulher

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, diz que não irá intervir em matérias relacionadas com a Associação da Hotelaria de Portugal, dirigida pela sua mulher.

19 DE OUTUBRO DE 2018, ÀS 13:00

O ministro Adjunto e da Economia diz que não irá intervir em matérias relacionadas com a associação de hotelaria dirigida pela mulher. Pedro Siza Vieira já tinha anteriormente pedido escusa de intervir em “matérias relacionadas com o setor elétrico [por causa da EDP], que acompanhava juntamente com outros membros do Governo”.

“Se porventura alguma vez uma questão tivesse que se colocar dentro da ação governativa que agora me cumpre acompanhar, que dissesse respeito à associação (Associação da Hotelaria de Portugal) em que a minha mulher trabalha, declarar-me-ia impedido de atuar“, diz Pedro Siza Vieira, em declarações aos jornalistas, transmitidas pelas televisões.

“Não há qualquer espécie de incompatibilidade escrutinada na lei ou na prática entre uma pessoa exercer uma determinada função governativa e ter na sua família alguém que exerce atividade nesse mesmo setor”, reitera o ministro que agora acumulou a pasta da Economia que tem a tutela do Turismo. “Não é proibido o ministro da Saúde ser casado com uma médica”, exemplifica.

Siza é casado com dirigente da associação de hotelaria

Cristina Siza Vieira é presidente executiva da AHP desde 2010, depois de ter sido adjunta da presidência do Conselho de Administração da Amorim Turismo e diretora-geral do Turismo. O ministro defende o trabalho desenvolvido pela mulher, garantindo que “não precisou nunca de nenhum tipo de favor ou de apoio para ter a carreira que tem”.

É “curioso, ao fim de 30 anos, descobriram que sou incompatível com a minha mulher”, ironizou Pedro Siza Vieira, após repetidas questões relativamente à incompatibilidade resultante da acumulação da pasta da Economia.

Não é a primeira vez que a questão da incompatibilidade de Siza Vieira é levantada. Logo que assumiu a função de ministro, Siza viu-se envolvido em polémica devido ao seu papel enquanto advogado na OPA da China Three Gorges sobre a EDP.

Além desse caso, está ainda pendente o parecer do Tribunal Constitucional sobre outra eventual incompatibilidade, relacionada com a empresa imobiliária que Siza Vieira abriu um dia antes de ir para o Governo. O ministro Adjunto e da Economia começou por ser gerente da empresa, mas acabou por renunciar ao cargo. No entanto, mantém a quota e não vê qualquer impedimento de ter esta empresa estando no Governo.

Não há incompatibilidades mas admite pedir escusa nalgumas matérias...

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Terceiro gabinete para este gajo, terceira vez problemas por incompatibilidade.

Como dizia o meu professor de português "na primeira caem todos, na segunda cai quem quer, na terceira cai quem é burro".

Mas insistem em ter este gajo ligado ao governo.

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1 minute ago, GODfromage said:

Mas alguma vez não votariam? BE e PCP perceberam que se entalaram ao apoiar o PS. 

Agora sabem que o máximo que conseguem é tentar publicitar a "paternidade" da medida A ou B.

 

É só o orçamento com a maior carga fiscal de sempre, a Catarina daquela empresa de alojamento local disse que é um orçamento com "grandes limitações" e iria negociar, afinal nepia

Estava calada e pronto

Assim só fez figura de urso

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Como é que percebemos que a Sistema Nacional de Saúde está a passar por um péssimo momento? 

Pelo investimento em Saúde Privada. 

Vão construir em Beja um Hospital Privado - 20 milhões. 

Enquanto isso, vão encerrando unidades do nosso Hospital público. :facepalm:

Mas não é só em Beja. 

Em Lisboa, os investimentos da CUF (em Alcântara) e do Hospital da Luz, mostram bem que quem pode, foge ao público. 

Edited by cyberurbis
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14 hours ago, cyberurbis said:

Como é que percebemos que a Sistema Nacional de Saúde está a passar por um péssimo momento? 

Pelo investimento em Saúde Privada. 

Vão construir em Beja um Hospital Privado - 20 milhões. 

Enquanto isso, vão encerrando unidades do nosso Hospital público. :facepalm:

Mas não é só em Beja. 

Em Lisboa, os investimentos da CUF (em Alcântara) e do Hospital da Luz, mostram bem que quem pode, foge ao público. 

Já não é de agora. O Estado, ainda falido não tem capacidade/controlo para fazer os investimentos necessários.

Com uma população a necessitar cada vez mais de cuidados de saúde, o privado vê a sua oportunidades.

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https://observador.pt/opiniao/o-bloco-de-esquerda-contra-os-doentes/

 

Não faltam aí dados que indicam que o privado presta melhores serviços e a preços por paciente inferiores para o estado do que um hospital público. 

 

2 hours ago, Kinas_ said:

Com bases em amigos que trabalham em privados e me contam coisas. E tu? 

Bem primeiro que tudo eu não disse nada. 

Segundo "amigos", "fontes" é um não argumento. Os dados factuais indicam o contrário. 

Le o estudo da católica e do tribunal de contas. 

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Privados com melhor serviço dá uma certa vontade de rir.

Manja esta.

Tive um acidente de trabalho (uma queda), recorri ao seguro que me mandou para um hospital privado. Chegado lá só me queixava de um pulso. Ia tirar um RX ao pulso a ver se estava tudo bem.

A partir do momento que o médico percebeu que vinha pela seguradora mandou tirar RX ao pulso, cotovelo, joelho e canelas. O que interessa é faturar... $$$$ (mas sei de mais histórias engraçadas como esta)

Deve ser por isso que, quando me falam em hospitais privados, fico logo com urticária.

 

 

 

 

 

<_<

 

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Primeiro - É um não argumento o crl. 

Segundo - Eu não falei nos custos para o estado. 

Terceiro - Eu não estou a argumentar e muito menos ctg. Estou a dizer o que amigos meus que trabalham no publico e no privado me contam. Se para ti não tem validade, é ctg. Tal cm para mim os estudos que me mostram tb têm uma factualidade relativa e duvidosa. Cada um acredita no que quiser. Para mim, o que um amigo meu que trabalha lá como profissional, me conta, é um facto. 

Existe mais qualidade sim numas coisas e muito menos noutras. Não é factual que seja superior. E eu acredito nesses meus amigos/conhecidos/fontes, chama-lhe o que quiseres, que lá trabalham e trabalham em ambos os espaços para comparar. Não há cá ideologias políticas ao barulho, são factos. 

Acredito mais neles que nesses estudos de merda que não explicam nem aprofundam muito do que se passa nos pormenores, na qualidade do material, na reutilização abusiva de material que devia ser descartável e esterilização duvidosa dos mesmos. 

E para não dizeres que estou a falar de cor, dou-te um exemplo de Dermatologia no Hospital da Trofa. E ficamos por aqui que é para não levantar muitas ondas. 

Pá, ninguém te está a obrigar a aceitar seja o que for. Não como é estudos com a testa. 

E até podem vir aqui mostrar exemplos contrários e dar exemplos de falta de qualidade no público que eu aceitarei pois sei que tb posso existe. Não é isso que está em causa. Como afirmei inicialmente, não referi que o privado é pior que o público em todo o espetro. 

Edited by Kinas_
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1 hour ago, Spark said:

Privados com melhor serviço dá uma certa vontade de rir.

Manja esta.

Tive um acidente de trabalho (uma queda), recorri ao seguro que me mandou para um hospital privado. Chegado lá só me queixava de um pulso. Ia tirar um RX ao pulso a ver se estava tudo bem.

A partir do momento que o médico percebeu que vinha pela seguradora mandou tirar RX ao pulso, cotovelo, joelho e canelas. O que interessa é faturar... $$$$ (mas sei de mais histórias engraçadas como esta)

Deve ser por isso que, quando me falam em hospitais privados, fico logo com urticária.

 

 

<_<

 

Os privados são bons pela rapidez e coisas relativamente simples. Consultas, uns exames, umas operações simples e não muito caras.

Para qualquer coisa mais complicada só o público é que tem capacidade de resposta.

Basicamente o estado só se "preocupa" com as situações complicadas. Para prestação de serviços e hotelaria de saúde existe o privado.

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Com estudos é que é! 

As voltas que uma notícia falsa dá na imprensa portuguesa

Um "estudo" do Observador Cetelem foi publicado no Público e desmentido no Público. Mas, apesar disso, espalhou-se por toda a Internet. 

Quando o assunto mete um “estudo”, há que ter sempre um pé atrás. Na verdade, modificando uma variável aqui ou omitindo um factor ali, é possível chegar a determinadas conclusões, aquelas que interessam a determinada empresa ou sector. E nós vivemos num mundo de interesses.

 

O jornalismo e os jornalistas gostam de estudos. Publicado pelo Observador Cetelem – uma empresa de estudos de mercado que tudo tem a ver com a empresa de crédito Cetelem (mas nada a ver com o jornal Observador) –, um inquérito sobre manuais escolares rapidamente foi resumido pela jornalista Clara Viana no Público. Para quem não se lembra, Clara Viana foi quem, há dois anos, acompanhou no mesmo jornal a questão do financiamento de colégios privados por parte do Estado, publicando um conjunto de artigos enviesados e capazes de envergonhar qualquer publicação de referência. Em linhas gerais, o “estudo” (sim, é melhor usar aspas) do Observador Cetelem dava conta que só 8% das 600 famílias inquiridas manifestaram vontade de ter acesso aos manuais gratuitos que estão a ser disponibilizados pelo Ministério da Educação.

A “notícia” (também com aspas) de Carla Viana no dia 20 de Agosto Público foi seguida, quatro dias depois, por um artigo de opinião de Bárbara Reis, directora do Público antes de David Dinis. O misterioso interesse do Cetelem pelos manuais escolares é o título do texto, que começa assim: “O que explica o interesse tão especial que o Observador Cetelem tem pelos livros escolares? E porque é que os seus inquéritos concluem que os portugueses ‘preferem’ comprar manuais.”

No fundo, a ex-directora do Público aponta falhas no inquérito conduzido pelo Observador Cetelem, desde perguntas mal formuladas/enviesadas a uma amostra insuficiente/tendenciosa. “São poucas as instituições que conseguem passar com tanta eficácia uma imagem tão distorcida sobre os manuais escolares, sob uma capa tão falsamente desinteressada e há tantos anos seguidos. Se houvesse um concurso, o Cetelem ganhava”, escreve Bárbara Reis, explicando ainda que, em 2017, o Cetelem “emprestou 1536 milhões de euros e é algures neste bolo que estão as campanhas de empréstimo que faz para a compra de… exacto: manuais escolares”.

“Este ano, o Cetelem tem pelo menos duas campanhas de crédito para compra de manuais em parceria com a Wook, a plataforma digital de venda de livros que pertence à Porto Editora, que por sua vez é ‘dona’ de uma fatia gigante do mercado dos manuais”, acrescenta ainda.

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@Kinas_

Os estudos que referi são da católica e do tribunal de contas. São públicos e estão disponíveis e há resumos se não poderes ler tudo. Não embarco na conversa da minha verdade e da tua verdade, penso que um estudo geral feito por entidades competentes e imparciais (pelo menos o do tdc) é muito mais relevante do que casos particulares que tu ou eu possamos saber sobre qualquer das modalidades de prestação de cuidados de saúde. 

12 hours ago, Kinas_ said:

... na qualidade do material, na reutilização abusiva de material que devia ser descartável e esterilização duvidosa dos mesmos. 

Isto a ser verdade é muito grave e merece uma queixa crime por por em perigo a saúde pública. É inadmissível até que algum profissional de saúde que se depare com isso não o denuncie. 

12 hours ago, Kinas_ said:

Por último, colocares um artigo do Observador para fazeres valer o teu ponto tem o mesmo valor de um esquerda.net para fazer valer o meu. Lol 

Eu coloquei um artigo de opinião que não se tenta fazer passar por notícia. Essa é a grande diferença do observador para o esquerda.Net, um é um jornal assumidamente de direita o outro é apenas propaganda de esquerda. E concordo contigo, se eu utilizasse um artigo de opinião para tentar provar um ponto a única coisa que consiga provar é que há mais pessoas que pensam como eu. Mas não foi essa a minha intenção. 

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