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XXI Governo Constitucional


cRaZyzMaN
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26 minutes ago, jr_cardoso said:

para mim faz todo o sentido em algumas zonas particulares do País. Generalizar é que não, ainda para mais quando se trata de uma decisão do poder local... as câmaras até já se devem estar a salivar...

 

Moras à beira da praia, não é? :-..

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23 hours ago, Revenge said:

Mas os pobres não pagam impostos directos e indirectos? Que saiba, todos têm deveres e ninguém questiona isso.

Não. Os pobres não pagam impostos. Aliás os pobres, muitos deles, And por aí a coçar a micose a receber subsídios resultantes do teu trabalho 

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33 minutes ago, PunK_BoY said:

Não. Os pobres não pagam impostos. Aliás os pobres, muitos deles, And por aí a coçar a micose a receber subsídios resultantes do teu trabalho 

Estava a falar dos pobres trabalhadores e não dos chulistas. 

Mas atenção que mesmo ai não podes meter todos no mesmo saco, quando não existe trabalho para toda a gente.

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2 minutes ago, PunK_BoY said:

Não existe? Ou muito.do trabalho que existe não interessa? É que há mesmo muita gente que o que quer é emprego e não trabalho.

Há casos e casos. Eu estou desempregado mas cheguei a trabalhar fora da minha área. No entanto, deves perceber a frustração que é gastar imenso dinheiro em propinas durante 4 anos de Licenciatura mais 2 em Mestrado para valer zero. 

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4 hours ago, Kinas_ said:

A não ser que na maioria dos casos o IMI das habitações reavaliadas baixe ou permaneça igual. 

Aí já não será. 

 

Na maioria dos casos irá permanecer igual, para mim faz todo o sentido por exemplo na seguinte situação:

Imagina dois T2 com 80 metros quadrados no mesmo prédio, em que um está virado para a praia e o outro para a lixeira que há nas traseiras. O da frente custa 200 mil o das traseiras custa 80 mil. Como são ambos T2 com 80 metros quadrados vão ambos pagar o mesmo IMI. Lógica disto?

20 minutes ago, PunK_BoY said:

Não existe? Ou muito.do trabalho que existe não interessa? É que há mesmo muita gente que o que quer é emprego e não trabalho.

Isso é tudo muito bonito mas trabalhar hoje e amanhã não e o pouco que se consegue temporariamente é com um salário minimo... dá para sobreviver? Dá. Mas em termos de crescimento económico isto é zero, uma pessoa nesta situação jamais irá investir, não representa qualquer consumo, não irá constituir familia...

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38 minutes ago, Stone said:

Há casos e casos. Eu estou desempregado mas cheguei a trabalhar fora da minha área. No entanto, deves perceber a frustração que é gastar imenso dinheiro em propinas durante 4 anos de Licenciatura mais 2 em Mestrado para valer zero. 

Entendo perfeitamente. Mas o problema é que a maior parte das pessoas vão para a faculdade a pensar que aquilo é ingresso garantido no mercado de trabalho quando não é verdade. Tenho muitos amigos meus professores desempregados e dizem mal do Estado porque nem sequer conseguem entrar. E agora? O Estado vai ter que criar turmas de 10 alunos só para dar emprego a toda a gente?! 

Quanto à história de trabalhar por pouco, é muito fácil e eu farto-me de dizer isto... que eu saiba não é proibido a ninguém criar o seu próprio posto de emprego, criar um negócio etc. O problema é que a esmagadora maioria das pessoas não é ambiciosa e o que quer é o seu ordenado no fim do mês de preferência farto e ir para casa. Os problemas? Que se foda e fique o patrão com eles! Ter que ter na cabeça todos os meses que ao dia 20 tem que se pagar o IRS dos trabalhadores a SS ao dia 15 o IVA e que se não entregares e for acima de 7500€ és constituido arguido, entre outras coisas.

Querem ganhar mais, façam por isso, lancem-se! Querem ganhar 1500 € ou mais com a 4 classe e sem ter conhecimento de algumas matérias?! Façam formação! 

Falam dos patrões que são maus e que são isto e que são aquilo como se fossem todos uma SONAE ou AMORINS e afins! Amigos, o tecido empresarial português é constituído por 95% de PME, empresas que lutam para sobreviver no dia a dia, em que quem tem o poder é o empregado e não o patrão.

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3 minutes ago, PunK_BoY said:

Entendo perfeitamente. Mas o problema é que a maior parte das pessoas vão para a faculdade a pensar que aquilo é ingresso garantido no mercado de trabalho quando não é verdade. Tenho muitos amigos meus professores desempregados e dizem mal do Estado porque nem sequer conseguem entrar. E agora? O Estado vai ter que criar turmas de 10 alunos só para dar emprego a toda a gente?! 

Quanto à história de trabalhar por pouco, é muito fácil e eu farto-me de dizer isto... que eu saiba não é proibido a ninguém criar o seu próprio posto de emprego, criar um negócio etc. O problema é que a esmagadora maioria das pessoas não é ambiciosa e o que quer é o seu ordenado no fim do mês de preferência farto e ir para casa. Os problemas? Que se foda e fique o patrão com eles! Ter que ter na cabeça todos os meses que ao dia 20 tem que se pagar o IRS dos trabalhadores a SS ao dia 15 o IVA e que se não entregares e for acima de 7500€ és constituido arguido, entre outras coisas.

Querem ganhar mais, façam por isso, lancem-se! Querem ganhar 1500 € ou mais com a 4 classe e sem ter conhecimento de algumas matérias?! Façam formação! 

Falam dos patrões que são maus e que são isto e que são aquilo como se fossem todos uma SONAE ou AMORINS e afins! Amigos, o tecido empresarial português é constituído por 95% de PME, empresas que lutam para sobreviver no dia a dia, em que quem tem o poder é o empregado e não o patrão.

1. Claro e concordo que as pessoas não devem achar que vão ter emprego garantido após sair da faculdade. Embora ache que hoje em dia já se sabe como anda o mercado e já vão com essa noção. No entanto, aquelas estatísticas das faculdades a anunciarem que têm uma percentagem enorme de empregabilidade não deveria ser anunciada para não iludir o estudantes. Não esquecer que na maioria são jovens de 17/18 anos que estão a entrar na faculdade e facilmente influenciáveis.

2. Não é proibido mas é assim tão "fácil"? É preciso capital para isso mas ainda mais importante que isso, é preciso ter algo que acabe por dar lucro e não ficar apenas no break-even (se não for prejuízo). Muitas pessoas não se metem nisso, não por não serem ambiciosas, mas sim com receio de que algo corra mal e seja uma hemorragia de dinheiro que não conseguem travar.

Eu falo do meu caso. Cheguei a trabalhar durante quase dois anos na minha área e até tive uma proposta de uma clínica quando saí. No entanto, não aceitei porque o ordenado era muito fraco e a progressão e reconhecimento da minha área é praticamente inexistente cá. Por isso vou mandar-me para fora. Eu e mais uns quantos que conheço que já têm um currículo bem melhor do que o meu e com muito mais experiência.

Portanto, concordo em parte contigo, quando dizes que as pessoas querem melhores condições, têm que fazer por isso. Mas também há o outro lado que quando há trabalho, algumas das condições são simplesmente deploráveis. Eu bem que vejo a minha namorada e outros internos de especialidade em Medicina cujas condições não têm nada a ver com o que era há anos atrás. Ainda há muito o estereótipo de que os médicos é que ganham bem mas já não é bem assim... Se soubesse o que sei hoje, ia para Engenheiro Informático :-.. 

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5 minutes ago, Stone said:

1. Claro e concordo que as pessoas não devem achar que vão ter emprego garantido após sair da faculdade. Embora ache que hoje em dia já se sabe como anda o mercado e já vão com essa noção. No entanto, aquelas estatísticas das faculdades a anunciarem que têm uma percentagem enorme de empregabilidade não deveria ser anunciada para não iludir o estudantes. Não esquecer que na maioria são jovens de 17/18 anos que estão a entrar na faculdade e facilmente influenciáveis.

2. Não é proibido mas é assim tão "fácil"? É preciso capital para isso mas ainda mais importante que isso, é preciso ter algo que acabe por dar lucro e não ficar apenas no break-even (se não for prejuízo). Muitas pessoas não se metem nisso, não por não serem ambiciosas, mas sim com receio de que algo corra mal e seja uma hemorragia de dinheiro que não conseguem travar.

Eu falo do meu caso. Cheguei a trabalhar durante quase dois anos na minha área e até tive uma proposta de uma clínica quando saí. No entanto, não aceitei porque o ordenado era muito fraco e a progressão e reconhecimento da minha área é praticamente inexistente cá. Por isso vou mandar-me para fora. Eu e mais uns quantos que conheço que já têm um currículo bem melhor do que o meu e com muito mais experiência.

Portanto, concordo em parte contigo, quando dizes que as pessoas querem melhores condições, têm que fazer por isso. Mas também há o outro lado que quando há trabalho, algumas das condições são simplesmente deploráveis. Eu bem que vejo a minha namorada e outros internos de especialidade em Medicina cujas condições não têm nada a ver com o que era há anos atrás. Ainda há muito o estereótipo de que os médicos é que ganham bem mas já não é bem assim... Se soubesse o que sei hoje, ia para Engenheiro Informático :-.. 

Pois, aí é que está o problema. É que quem tem cu tem medo e é mais fácil ficar a mandar vir do lado de cá do que arriscar. Por exemplo, porque é que muitos quando vão para o fundo de desemprego não o pedem antecipadamente para se lançarem em alguma coisa? É preciso ter lucro e não apenas o break even? Claro mas para saberes isso tens que te lançar e tentar!

Não se metem não por ser ambiciosas mas por terem medo? Pois é o caralho. É o que eu digo, o que a maior parte quer é o bom sem as responsabilidades. Querem é o ordenado ao fim do mês na conta sem nenhuma das chatices. Assumir mútuos de 200 mil euros para investir num negócio? Tá queta. Hipotecar a casa para meter dinheiro na empresa? Tá queto! Deixar de pagar e entregar IVA para pagares os ordenados aos teus empregados mesmo sabendo que vais ser constituido arguido se não o liquidares em 90 dias?! Tá queto! Passar noites sem sono porque se tem cheques pré datados a entrar e não se está a receber como se pensava...

Peguem no código de trabalho e aquilo é de rir! PME são bonecos e fantoches nas mãos dos funcionários. Uma coisa são multinacionais para as quais indemnizações de 20 mil euros são peanuts, e podem perfeitamente brincar com os empregados pq, sa lixe o que não falta é dinheiro. Mas volto a dizer, isso é 5% do tecido empresarial português!

 

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Punk, acabaste de definir nesse post a escravatura dos tempos modernos. O sistema está de tal maneira criado, que as pessoas ficam escravas o resto da vida ao sistema financeiro, a fazer contas e a não dormir, para verem se não vão dentro uns anos...

PS: Conheço vários casos de pessoas que basicamente destruíram a vida(com suicídios à mistura). Imagino que tu conheças infinitamente mais casos.

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Escravatura dos tempos modernos???? Não digas asneiras. Isto sempre foi assim ou pensas que impostos e bancos são criação do século XX e XXI?

Aliás nos 1500, 1600 e afins a vida era infinitamente pior para o "povo"

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14 minutes ago, PunK_BoY said:

Escravatura dos tempos modernos???? Não digas asneiras. Isto sempre foi assim ou pensas que impostos e bancos são criação do século XX e XXI?

Aliás nos 1500, 1600 e afins a vida era infinitamente pior para o "povo"

Não estou a dizer se é pior ou melhor, estou só a indicar que é um tipo de escravatura.

Repara, com isto da autoridade atrás de autoridade, retiraram bastante poder de comprar aos Portugueses. Tendo em conta o reduzido poder de compra, achas que se podia sequer equacionar por exemplo 60 mil desempregados abrirem amanhã todos o seu próprio negocio? Se os Portugueses não têm poder de compra para alimentar esses 60 mil novos negócios, mais valia ao gajo suicidar-se logo.

Podes dizer que eles têm é de exportar, pois lá fora existe muito dinheiro. E qual é o desempregado que cria um negocio e começa logo a exportar, sem passar primeiro pelo mercado interno para se estabelecer?

O que não faltam ai são casos, e que se calhar todos nós já presenciamos, de pessoas que foram para o desemprego, abriram o seu próprio negocio(loja de fruta, etc etc), passado uns meses a loja fecha pois quase ninguém lá metia os pés, e a pessoa simplesmente ficou com a vida toda fodida.

Isto era tudo muito fácil se Portugal fosse um Pais com grande poder de compra, em que qualquer pessoa que abrisse um negocio, tinha quase por garantido clientes.

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Isso de criar o próprio negócio é tudo muito bonito sim senhor mas se todos criássemos o nosso próprio negócio não haveria ninguém para trabalhar para nós nesse mesmo negócio, era tudo patrão, deixava de haver trabalhadores.

 

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4 minutes ago, Vasco G said:

Isso de criar o próprio negócio é tudo muito bonito sim senhor mas se todos criássemos o nosso próprio negócio não haveria ninguém para trabalhar para nós nesse mesmo negócio, era tudo patrão, deixava de haver trabalhadores.

 

E alguém disse que tínhamos todos de criar o próprio negócio?

O @PunK_BoY disse, e bem, que é uma opção para quem não encontra trabalho.

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4 minutes ago, _Mighty_ said:

E alguém disse que tínhamos todos de criar o próprio negócio?

O @PunK_BoY disse, e bem, que é uma opção para quem não encontra trabalho.

Não existe trabalho por conta de ontrem para todos os desempregados, nem lá perto sequer. Quem dera que houvesse, era muito bom sinal.

LOgo para acabar com o desemprego, a grande maioria dos desempregados tinha de criar o seu próprio negocio. Mas... Existe mercado para esses novos negocios?

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O mercado é investigar o melhor negócio. Quanto ao capital já disse o que tinha a dizer. Quem quer dinheiro "de borla" que jogue no euro milhões e espere que saia. Ai depois já é fácil brincar aos empresários. 

É por isso que eu dou um valor tremendo a quem lança mãos à obra e vai à procura de melhores condições.

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10 minutes ago, Revenge said:

Não existe trabalho por conta de ontrem para todos os desempregados, nem lá perto sequer. Quem dera que houvesse, era muito bom sinal.

LOgo para acabar com o desemprego, a grande maioria dos desempregados tinha de criar o seu próprio negocio. Mas... Existe mercado para esses novos negocios?

Alguns dos novos negócios criados poderiam empregar outros desempregados, por exemplo.

Naturalmente que não poderiam ser todos cafés e cabeleireiros, mas sim serviços e produtos inovadores.

É um risco? É, sem dúvida.

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12 minutes ago, jr_cardoso said:

Convém é não esquecer que + de 90% das novas micro empresas (que é disso que estão a falar) encerram actividade em menos de 2 anos... não vá alguém pensar que isto agora é tudo estrada.

:y:

E mesmo assim muitas delas com financiamento estatal e/ou europeu à mistura. 

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