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Placard


GODfromage
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  • 1 month later...
35 minutes ago, GODfromage said:

Tem que ser fake. 

Posso pôr outra foto, se quiseres. -_-

20 minutes ago, Dehum said:

Fds, que put* de sorte.

Ele acreditava tanto na aposta que nem se lembrou que vai ter de pagar 20% de imposto.

Não me importo, ainda dá mais de 4300€ de prémio liquido. -_-

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Era bom que fosse meu, era. Nunca tive esta sorte com as múltiplas que metia na Betfair. :( 

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  • 7 months later...
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Placard continua a aliciar adolescentes

Santa Casa garante que as apostas de menores reportadas são residuais e os comerciantes admitem estar atentos ao fenómeno. O SOL apanhou jovens a apostar na Grande Lisboa e conta como furam as regras do jogo.

 

Os intervalos nas aulas são os momentos de maior reboliço nas escolas. É nestas alturas que muitos adolescentes vão aos cafés mais próximos. Não é só pelo convívio ou para comer fora da escola. Lançado em 2015, o jogo de apostas desportivas Placard tornou-se popular entre os miúdos. É só para maiores de 18, mas eles sabem como furar as regras. Uns recorrem aos colegas maiores de idade, outros tentam dar os números de contribuinte dos pais.

Quando começaram a ser públicos os primeiros casos, a Santa Casa anunciou que iria reforçar a fiscalização. Questionada pelo SOL, a entidade responsável pelos jogos sociais garante que os casos de apostas de menores reportados são «muito residuais».

Ainda assim, numa visita a alguns estabelecimentos comerciais, constata-se que a moda parece estar para durar. Os comerciantes mostram-se atentos e dizem que se recusam a vender jogos a menores. No entanto, o SOL falou com vários menores de idade que apostam.

Perto do liceu Filipa de Lencastre, em Lisboa, os comerciantes mostram-se bastante afáveis, mas assim que ouvem a pergunta «passam por aqui muitos menores a tentar comprar o Placard?», assumem um tom mais reservado. «Não quero falar sobre o assunto. Não tenho nada para dizer», repetem. Um lojista admite ter perdido a licença para vender os jogos, mas garante que o episódio nada teve a ver com a compra por parte de menores: «Nunca vendi apostas a pessoas com menos de 18 anos, perdemos a licença por incumprimentos de outros compromissos com a Santa Casa da Misericórdia», disse o responsável do estabelecimento, sem adiantar pormenores.

‘Não pedi o cartão de cidadão porque já o conheço’

Numa papelaria próxima de um liceu de Sintra, o problema salta à vista. Um grupo de adolescentes aposta no Placard descontraidamente. Questionados sobre a idade, o mais alto prontifica-se a responder: «tenho 18 anos».

Recusam-se a responder a mais perguntas e metem-se ao caminho apressados, rumo ao liceu.

A dona do estabelecimento em causa garante que não permite a venda destes jogos a menores. «Os jovens que registam as apostas são maiores de idade, peço sempre o cartão do cidadão para ter a certeza de que têm mais de 18 anos».

No entanto, o grupo é composto por adolescentes mais novos, que se encontram dentro do estabelecimento a escolher os resultados das partidas de futebol que se avizinham - o que não é permitido. Ao que aposta pelo grupo, a comerciante não pede o cartão de cidadão. «É maior de idade, eu já conheço aquele rapaz e sei que tem 18 anos», justifica.

À saída, é fácil perceber que este grupo não representa um caso isolado: à porta estão duas jovens com boletins do Euromilhões na mão. À primeira tentativa de abordagem, fogem sem dizer uma palavra. O mesmo com outros três adolescentes, do lado de fora do estabelecimento já com os papéis do Placard na mão. Interpelados pelo SOL, riem e fogem.

As principais manobras para ‘enganar’ os vendedores

«Sabe qual é o perfil do apostador do Placard? Ser estudante», diz o dono de uma tabacaria, que não vende o jogo mas, por se encontrar junto a este liceu de Sintra, percebe «a correria que existe durante os intervalos. Vão a um café que há aqui perto ou então a outra papelaria que existe aqui e apostam».

Noutro estabelecimento de Sintra, a proprietária descreve como os jovens tentam enganar quem vende as apostas. «As vezes trazem um contribuinte com um número a começar por 1, que nunca poderia ser deles pois os mais recentes começam por 2. Tentam também dizer que são maiores de idade, mas quando lhes peço o cartão do cidadão dizem que não têm. Já me aconteceu um jovem aparecer com um cartão do cidadão de um maior e, depois de analisar a fotografia, percebi que a identificação não lhe pertencia».

Poucos comerciantes aceitam falar sobre o assunto. Quem fala, sob anonimato, garante que nunca vendeu o Placard a miúdos.  «Pelo menos, que me tenha apercebido…», confessou a mesma lojista, sabendo que isso não impede os jovens de tentar. «O que acontece várias vezes é o menor vir acompanhado por alguém com pelo menos 18 anos. Este compra a aposta e leva-a para a rua, para todos preencherem - é proibido permitir que os menores façam as apostas dentro da casa de jogo, mesmo que estejam acompanhados pelos pais ou outras pessoas mais velhas. Depois de estar preenchida, o jovem com pelo menos 18 anos volta a entrar na loja e regista a aposta». Ou seja, o jogo não está registado com o número de contribuinte dos menores, estes não pagam diretamente a aposta. Mas contribuem e jogam.

‘A senhora já me conhece e deixa-me apostar’

Quando o tema é o Placard, parece existir um acordo tácito entre os jovens para não falarem muito sobre o assunto: uns fogem, outros respondem com maus modos. Ainda assim, alguns aceitaram dar o seu testemunho ao SOL, também sob anonimato.

João tem 16 anos e joga no Placard uma ou duas vezes por semana. «Nunca tentei apostar sozinho, costumo comprar numa papelaria e é um amigo de um amigo meu, maior de idade, que regista». O máximo que gastou neste tipo de apostas foi 20 euros, mas também já ganhou «cerca de 185 euros». O seu amigo David, da mesma idade, não tem tanta sorte: já gastou 10 euros neste jogo e ganhou cinco euros. «Costumo apostar só uma vez por mês, no café da minha família. É sempre a minha mãe ou alguém maior de idade que regista a aposta», explicou ao SOL. Mas existem casos de crianças mais novas: Francisco tem 13 anos e costuma apostar no Placard sozinho. «A senhora da papelaria já me conhece, por isso consegui apostar dois euros nos jogos da Liga dos Campeões. Infelizmente, não ganhei nada (...) Uso o número [de contribuinte] da minha mãe e ela não sabe», confessou.

Santa Casa tenta controlar o problema e realça melhorias

De acordo com os comerciantes ouvidos pelo SOL, a Santa Casa tem estado no terreno a tentar controlar as apostas dos mais novos: «Mandam-nos vários posters, autocolantes, cada vez temos mais sinais a dizer que é proibida a venda a menores de 18 anos. Para além disso, chamam-nos para formações sobre o assunto, onde nos dizem o que devemos ou não fazer nestas situações. Têm investido bastante nesta área», refere a dona de uma papelaria em Sintra.

Ao SOL, fonte oficial da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa confirma que foram implementadas medidas preventivas, tais como «uma política sistemática de prevenção e sensibilização para a proibição do jogo por menores, em estreita colaboração com todos os mediadores Jogos Santa Casa bem como com autoridades policiais competentes». Além disso, o site da Santa Casa divulga «informação concreta sobre a proibição da venda de jogo a menores em todos os seus suportes de comunicação».

Confrontada com o facto de estas práticas continuarem a ocorrer, independentemente dos esforços para cessar a atividade ilegal, a Santa Casa considera que «a ocorrência destas práticas ilícitas é obviamente lamentável», mas que as medidas aplicadas têm revelado bons resultados e que a maioria dos mediadores com que trabalha têm mostrado estar a cumprir a lei: «Tem-se observado um número de situações reportadas pelas autoridades e detetadas pelos serviços do Departamento de Jogos da Santa Casa muito residual, sendo que em todos os casos sinalizados e após averiguação cuidada dos mesmos, se procede à aplicação das penalizações previstas».

O SOL solicitou à Polícia de Segurança Pública dados sobre o número de menores apanhados a apostar no Placard. Fonte oficial da PSP informou que o sistema não permite isolar estes casos do total de contraordenações associadas ao jogo.

Novo ‘vício’ português

O Placard é um jogo de apostas desportivas gerido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Lançado a 9 de setembro de 2015, engloba eventos de futebol, basquetebol e ténis. Há quatro tipos de apostas: na equipa vencedora no fim do tempo regulamentar; na equipa vencedora ao intervalo; resultado verificado no final do tempo regulamentar, tendo em conta uma determinada desvantagem/vantagem atribuída a uma das equipas; número de golos, pontos ou sets apontados no jogo. Só no primeiro ano, mais de 920 mil portugueses apostaram neste jogo. Em outubro de 2016, o Diário de Notícias revelou que um cidadão conseguiu prever os resultados de oito jogos, em três modalidades diferentes de apostas. Com apenas um euro de aposta, arrecadou 4000 euros.

http://sol.sapo.pt/artigo/544737

A ler este artigo surgiram-me duas questões: 

1º em caso de apostas serem colocadas com a identificação dos menores, sendo ilegal, caso estes ganhem prémio podem recebê-lo?

2º nos casos em que menores entregam as apostas em nome de outros maiores de idade, caso ganhem, o que impede o maior de idade ficar com todo o prémio? Existe algum tipo de defesa que o menor - o verdadeiro apostador - possa ter?

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  • 3 weeks later...
8 hours ago, EdgeHead said:

Mas as apostas foram feitas em que casa? Placard? Ou o placard suspendeu porque viu essa movimentação noutra casa?

Entretanto o Feirense ganhou mesmo, 2-1.

Não, houve uma série de casas que suspendeu (e acabou por anular as apostas, odd @1) após a decisão da Santa Casa, mesmo assim, há relatos que para além da aposta no valor de 100k na Póvoa do Varzim (e logo onde está instalada a máfia chinesa... foram várias apostas sucessivas dado que existe um limite máximo de 400€ por aposta acho eu), dizem que houve igualmente várias apostas de 5k em algumas localidades próximas (até em Braga).

Obviamente que o assunto deve ser imediatamente investigado pelas autoridades, eu vi o jogo todo, não vi nada de anormal, muito pelo contrário, um belo jogo cheio de entrega por parte de ambas as equipas (e com um golão do Feirense logo a abrir), mas isso sou eu que vi... é preciso apurar muito bem as coisas.

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Sim. Mas tu podes apostar antes, principalmente depois de ver as odds de que falam aí, deve ter sido uma correria. 

Eles falam em fluxo anormal de apostas. Pudera, com aquela odd... E o resultado final só veio provar que a aposta efetivamente tinha valor. 

Edited by Kinas_
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Acredito que o que o Tadeia diz seja a verdade.
Nunca houve um fluxo tão grande no placard porque as odds deles são sempre mais baixas que as casas internacionais e quem  investe muito não joga no Placard.
Neste caso, algum bookie da Santa Casa fez "merda" e meteu a odd do Feirense mais alta do que devia... resultado??? Grandes apostadores aproveitaram para Carregar na vitória do Feirense pois estatísticamente tinha valor!
O que fez a Santa Casa??? Anulou as apostas para corregir a merda que fez e com isso levantou suspeitas sobre o jogo... o que levou a malta a pensar que estaria mitrado e, com isso, mais gente carregar na vitória do Feirense!!!
Resumidamente, quem fez merda foi o Placard e não quis assumir! Com isso, 2 clubes estão sobre suspeita de resultados combinados e o futebol sai maal visto!
 

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O Santana Lopes já veio dizer que a suposição sobre resultados combinados foi apenas interpretação das pessoas e que a Santa casa apenas se limitou a suspender a Aposta nesse jogo. 

Na hora não terem logo reconhecido que fecharam porque era um jogo que podia dar prejuízo não pareceu importante. 

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Mal ouvi a notícia fui logo inclinado a apontar a lavagem de dinheiro em vez do resultado combinado.

Agora, segundo percebi bem, eles cancelaram a aposta porque a casa ia ter o risco de ter prejuízo?

Foi isso? E podem? Quer dizer, a casa ganha sempre??? Não me parece justo, mas eu não jogo, por isso, não conheço muito bem esses (me)andros...

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