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XX Governo Constitucional


Jokeman
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Depois da vitória da coligação PàF nas Legislativas, o presidente Cavaco Silva irá conversar com os partidos e naturalmente convidar os vencedores a formar aquele que será o 20º Governo Constitucional, desde 1974.

Aqui fica o tópico para os próximos (no máximo) 4 anos. :)

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Nem terá a ver com os cortes da culigação, porque desses já tivemos muitos e não foi por aí, terá a ver meramente com interesses politicos e partidários, assim que o PS perceber que pode ganhar faz cair o governo, pode ser já para o ano mas o mais certo é ser daqui a dois.

Mas para isso o Costa terá de sair. Coisa que ainda não fez. Eu ainda sou do tempo em que um politico após uma derrota saia de cena, bons tempos...

Entretanto fala-se no Rio para o governo. Não querem mesmo o gajo na presidência.

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Entretanto fala-se no Rio para o governo. Não querem mesmo o gajo na presidência.

O PSD tem a presidência ganha com o Marcelo Rebelo de Sousa. Esse, se concorrer às presidenciais (tudo indica que sim), limpa aquilo à primeira volta, de tão fraquinhos que são os adversários.

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Infelizmente é o que se prevê, mas Marcelo é muito mau. 

As pessoas vão votar no menos mau. Dizes que o Marcelo é muito mau, mas então, que dizer de Maria de Belém, Sampaio da Nóvoa, ou outros dos quais a maioria dos portugueses nunca ouviu falar? É óbvio que vão para o candidato mais popular/conhecido.

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Nem terá a ver com os cortes da culigação, porque desses já tivemos muitos e não foi por aí, terá a ver meramente com interesses politicos e partidários, assim que o PS perceber que pode ganhar faz cair o governo, pode ser já para o ano mas o mais certo é ser daqui a dois.

Mas para isso o Costa terá de sair. Coisa que ainda não fez. Eu ainda sou do tempo em que um politico após uma derrota saia de cena, bons tempos...

Entretanto fala-se no Rio para o governo. Não querem mesmo o gajo na presidência.

A coligação também pode fazer o mesmo: vê que o PS anda fraquinho e lá para maio/junho tenta passar alguma coisa que o PS não pode aceitar e assim forçar eleições para ganhar uma maioria absoluta. E depois até pode culpar o PS na campanha pela "ingovernabilidade"...

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Seria uma jogada arriscada essa, mas não seria a primeira vez que se via, politicamente pode ser uma jogada de génio ou correr épicamente mal.

Infelizmente é o que se prevê, mas Marcelo é muito mau. 

As pessoas vão votar no menos mau. Dizes que o Marcelo é muito mau, mas então, que dizer de Maria de Belém, Sampaio da Nóvoa, ou outros dos quais a maioria dos portugueses nunca ouviu falar? É óbvio que vão para o candidato mais popular/conhecido.

Pois lá isso também é verdade, da minha parte adivinha-se um novo voto em branco, são todos tão maus que doi.

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PSD e CDS não apresentaram "proposta concreta", diz Costa. Passos devolve a acusação

09 Out, 2015 - 11:52

Lamento do líder do PS depois de uma reunião "inconclusiva". Já Passos está disponível para ser "atrevido" e fazer uma "adivinhação" das medidas que os socialistas desejam ver aprovadas para garantir um acordo.


O interruptor do entendimento está desligado. Por agora, pelo menos. 

 

A coligação PSD/CDS não apresentou uma "proposta concreta" para chegar a um acordo que garanta a governabilidade, disse o líder do PS aos jornalistas depois de uma reunião "bastante inconclusiva" na sede social-democrata, em Lisboa, que demorou três horas. A acusação foi devolvida, pouco depois, por Pedro Passos Coelho.

O líder do PSD diz que deve ser o PS a apresentar propostas porque "houve um programa que foi sufragado nas eleições com mais expressão" (o da coligação e não o do PS). Mas, para impedir um "impasse", Passos diz-se disponível para ser "atrevido" e adivinhar que medidas os socialistas gostariam de ver aprovadas para garantir condições de estabilidade governativa.

O PS diz, por seu lado, que o "ónus da governabilidade" está do lado do PSD/CDS. Há um "novo quadro parlamentar em que [a coligação] perdeu a maioria e em que necessita de criar condições de governabilidade e de estabilidade", declarou António Costa aos jornalistas.

"Julgo que o facto de o PS não ter apresentado uma proposta não devia conduzir a um impasse", ripostou, minutos depois, Passos. O PS "preferiu" que fosse a coligação "escolher propostas" do Partido Socialista, atirou.

Nova reunião

Jogo do empurra? O líder social-democrata diz que não. Na terça-feira haverá nova reunião entre Passos, Paulo Portas e António Costa. A coligação fará propostas tendo em conta o programa do PS, mas que não ponham em causa a filosofia do seu próprio programa – um exercício "atrevido", de uma "certa adivinhação", mas exequível, caracterizou Passos.

O PSD/CDS não traça "linhas vermelhas". "Se for possível fazer uma restituição mais rápida dos salários, se for possível fazer uma remoção mais rápida da sobretaxa, não o deixaremos de fazer", afirmou o primeiro-ministro.

"Estamos disponíveis para nos aproximarmos do Partido Socialista", disse. Mas "remover a austeridade" não pode pôr em causa o cumprimento das metas que o Tratado Orçamental impõe, nomeadamente um défice igual ou inferior a 3%.

"O país não perceberia, depois de ter escolhido como vitoriosa uma força política, que, pelo facto de não ter maioria absoluta, essa maioria não estivesse disponível para acolher outras propostas e para dialogar e chegar a um compromisso. É essa a nossa obrigação, mas não é uma obrigação só nossa", referiu.

Elogios ao PCP

Aos jornalistas, António Costa defendeu que o "ónus" de garantir as condições para governar está do lado do PSD/CDS, "aliás, na sequência do convite que foi dirigido pelo Presidente da República ao doutor Pedro Passos Coelho".

"O diálogo tem que assentar numa proposta concreta" da coligação que venceu as eleições, afirmou Costa, que esperava mais do PSD/CDS. Costa lembrou que o PCP, ao contrário da coligação PSD/CDS, apresentou propostas ao PS.

O secretário-geral do PS fez questão de sublinhar o que diz serem as diferenças da atitude da coligação face ao PCP, que apresentou propostas passíveis de análise pelos socialistas.

"Com o PCP foi mais fácil, porque havia matéria concreta que foi posta em cima da mesa e sobre a qual foi possível discutir e definir um método de trabalho mais concreto. Nesta [com a coligação PSD/CDS-PP], vamos ter de aguardar pelo início da próxima semana para podermos ter uma proposta que seja susceptível de apreciação por parte do PS", disse.

http://rr.sapo.pt/noticia/36465/

 

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Esta merda é uma vergonha

Unicer Santarém recebeu sete milhões em 2012 e fecha em 2016

 http://www.rtp.pt/noticias/pais/unicer-santarem-recebeu-sete-milhoes-em-2012-e-fecha-em-2016_a864712

 

Recorde-se que antes de assumir um cargo governativo o Pires de Lima era o CEO em 2011

 

Já agora fazendo contas por alto, a fábrica tem 140 trabalhadores

Se o governo tivesse dado esses 7 milhões às 140 pessoas dava um ordenado médio de uns 1100€ a cada um em vez de os ter enfiado no cu de dinamarqueses ou angolanos e mais uns pançudos

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Já agora fazendo contas por alto, a fábrica tem 140 trabalhadores

Se o governo tivesse dado esses 7 milhões às 140 pessoas dava um ordenado médio de uns 1100€ a cada um em vez de os ter enfiado no cu de dinamarqueses ou angolanos e mais uns pançudos

Isto é um bocado offtopic, mas ...

E quanto é que achas que custava cada trabalhador dessa fábrica?

Em média e por mês, deve ser mesmo basicamente esse o valor que a empresa gasta com cada trabalhador, ou se calhar até um pouco mais, se também tiver alguns engenheiros, especialistas e administradores metidos ao barulho.

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Epah a diferença não deverá ser muita, anyway pode ser dado as voltinhas que se quiser, agora uma empresa que recebe um apoio destes não pode durar 3 anos é completamente surreal que não se acautele isto

Existe uma regra na União europeia, que é a regra minimis (podes googlar o nome é mesmo este mas fica aqui o link), aplicável aos auxílios relativamente aos quais não existe a necessidade de proceder a uma avaliação de risco, referem-se a subvenções, bonificações de taxas de juro e benefícios fiscais 

Esta regra, tem como base o princípio da livre concorrência e diz que se não for avaliado o projeto o montante máximo de apoios são de 200.000€ a cada 3 anos

Portanto uma empresa que recebe um apoio estatal de 7 milhões, teve de ser avaliado um projeto, com diversos tipo de impacto. ora um projeto sustentado e fundamentado com avaliação de risco certamente demora bastante tempo desde o início até ao apoio ser efetivado, seguramente bem mais de 1 ano, mas bem mais, o que me diz que este projeto foi metido ainda o Pires de Lima era CEO e acredito que aprovado já ele devia ser membro do governo isto tudo para fechar as portas passado 3 anos

 

E assim alegremente vai o nosso país 

Mostrem-me as datas do projeto e eu calo-me, até lá não tenho dúvidas que isto configura crime, mas vai passar no meio dos pingos da chuva, é só mais um

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O PS ganhou as eleições! Isto seria o que qualquer pessoa, que não tivesse vivido os momentos PSD de vitória no dia das eleições, pensaria ao acordar hoje. Não se fala das tentativas de formação de governo, os ministros estão a arrumar a casa. E o PS reune à esquerda e à direita.

A ala mais à direita do PS, treme só de pensar que Costa poderá ir para a frente com o apoio do resto da esquerda. O PSD tenta aliciar o PS a ir para o Governo, se calhar até cumprindo o programa do PS, pois mais importante que sê-lo em política é parecê-lo, e parecer que se é governo chega para o PSD/CDS. Hoje até assisti a uma afirmação espantosa de um conceituado comentador económico....José Gomes Ferreira dizer o inconcebível, que se o PS não se despachar a decidir os juros vão subir e portanto é melhor que ceda já !  Ora bem... então para que fazemos eleições ? entregamos o governo aos gestores da dívida às Goldman Sachs e companhia e está aí o paraíso !

O que custa a perceber é que em democracia quem governa não é o partido que ganhou (não está escrito em lado nenhum) é o partido que apresenta uma proposta de governo com apoio parlamentar... e não precisa de ser o partido com mais votos, precisa apenas de ter mais votos na assembleia ... ou será como diz Cavaco que os votos de uns contam e os votos de 20% não contam ?

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apenas uns pequenos reparos:

Quem ganhou as eleições não foi um partido mas sim uma coligação. Se quiséssemos colocar de facto as coisas por partido então teria sido mesmo o PS.

A tendência que ganhou as eleições foi a esquerda (de forma muito clara, cerca de 62%), mas somos historicamente um País dessa mesma tendência, logo, tudo normal por aí.

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Quem ganhou as eleições não foi um partido mas sim uma coligação. Se quiséssemos colocar de facto as coisas por partido então teria sido mesmo o PS.

A tendência que ganhou as eleições foi a esquerda (de forma muito clara, cerca de 62%), mas somos historicamente um País dessa mesma tendência, logo, tudo normal por aí.

Não Cardoso,

Mesmo descontando os deputados afetos ao CDS o PSD teve mais mandatos que o PS.

Com tal por partido o vencedor continua a ser o PSD.

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apenas uns pequenos reparos:

Quem ganhou as eleições não foi um partido mas sim uma coligação. Se quiséssemos colocar de facto as coisas por partido então teria sido mesmo o PS.

A tendência que ganhou as eleições foi a esquerda (de forma muito clara, cerca de 62%), mas somos historicamente um País dessa mesma tendência, logo, tudo normal por aí.

 

Não Cardoso,

Mesmo descontando os deputados afetos ao CDS o PSD teve mais mandatos que o PS.

Com tal por partido o vencedor continua a ser o PSD.

E como chegaram eles a essas contas se as pessoas votaram na coligação e não no partido em si? É impossível saber-se em quem votariam se PSD e CDS estivessem separados no papel de voto.

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Não são contas são deputados. O PSD sozinho teve mais que PS.

E mesmo ai o número peça por escasso, ou alguem imagina que o CDS a concorrer sozinho teria tido 16 deputados....

 

Alguém imaginava que o BE ia ter 19 deputados?

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