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Refugiados em Portugal concordas?


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Refugiados em Portugal concordas?  

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  1. 1. Refugiados em Portugal concordas?

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A melhor ajuda nesse caso era se calhar a europa ter dito que não ia receber ninguém e que quem entrar ilegal é mandado de volta. Será que nessa situação estas pessoas todas iam arriscar a vinda?
Será que o gajo que ontem ouvi na tv, um rapaz africano sem competências nenhumas que tinha o sonho de ser, imagine-se, jogador de futebol e que aparentemente vivia uma vida normal na realidade do pais dele, tinha achado que era boa ideia vir? É que não sei se alguém informou o rapaz, mas jogadores de futebol já cá há... Amadores, profissionais, semi-profissionais... Qual é mesmo a mais valia que ele vem representar para a sociedade? Não estaremos inclusivamente a falar de uma pessoa que roçará o analfabetismo?

Enfim. O problema não tem estado no facto da Europa se ter mostrado desde início de braços abertos, criando justamente todas as condições para que este tipo de situações aconteça?

Até a alemanha já está a dar um sério recuo nas políticas que defendeu no início de toda esta confusão. Ora obrigado... Embora ninguém tenha querido assumir este tempo todo, já se viu e bem qual o rumo que os "refugiados" pretendem tomar na sua fuga. Não na direção da paz, mas dos maiores subsídios de inserção social.

Eu acho bem que se ajude as pessoas. É um drama humano que não está a ser resolvido por simples hipocrisia das pessoas e dos vários governos mundiais. O problema ao invés transvazou para a Europa, com danos já causados a todos os níveis e há várias razões para que não se queira resolver o problema. Políticas, económicas, etc.

Ptt, ajude-se estas pessoas, mas no país deles... Ou aquilo vai ser para queimar e agora vai-se mudar tudo para a Europa?
Já agora tb gostava de saber a resposta que nunca obtive, a certas perguntas. Nomeadamente:
Porquê apenas e exclusivamente a europa a receber "refugiados"? Porque é que somos nós os aparentes responsáveis pela segurança, acolhimento e conforto destas pessoas todas?

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22 hours ago, Vasco G said:

O problema são os que vêm para viver em guetos fechados onde ninguém pode entrar, que não querem nem vão trabalhar e vão-se limitar a viver de subsídios dados pelo estado, e os que vão trabalhar ilegalmente por valores inferiores ao salário mínimo. 

O problema são aqueles que acham que a religião deles é que é boa e não aceitam a nossa, acham que somos uns hereges pecadores e nem falar connosco querem, fazem questão de se vestir diferente, falar diferente, comer diferente, integração zero. 

football_religion__anne_derenne.jpeg.

 

palavra do senhor...

5784badeb9e00_jesus.jpg

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Só uma questão: quem não concorda com esta entrada desgovernada de malta tem obrigatoriamente de concordar com políticos corruptos e de não ter coração e não sofrer com o sofrimento destas pessoas?

Ou dá para conciliar as coisas?

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Depende, se não os chamares de animais que só te querem é foder e violar a tua irmã, que tiveres um discurso coerente, pode ser que haja lugar para debate.

 

Já agora, ofereço 100€ livres de impostos a quem fizer um quote de seja quem for que disse que era a favor da entrada livre e desgovernada "dessa gente".

Edited by skaazi
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Que vai acabar nas obras isso tem uma probabilidade de 99,9%, mas quem sabe se ainda não vai acabar por trazer uma ou duas medalhas olimpicas de ouro para Portugal.

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50 minutes ago, GODfromage said:

Heri, o homem com sonho de ser jogador da bola acaba nas obras como tantos outros emigrantes africanos, asiáticos ou europeus e neste momento tem mercado. 

Eu já trabalhei nas obras e sei bem qual é o mercado dessa gente.
Vão ser uns desgraçados, explorados e pagos quando calhar...

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9 hours ago, HERiTAGE said:

Eu já trabalhei nas obras e sei bem qual é o mercado dessa gente.
Vão ser uns desgraçados, explorados e pagos quando calhar...

nem precisas das obras, basta ires a qualquer trabalho com o ordenado minimo ou os famosos estágios não remunerados

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Melhor foi quando estava entre dois empregos e para não ficar em casa a coçar a micose fui ao centro de emprego arranjar um daqueles trabalhinhos de uma ou duas semanas sem qualificação nenhuma, vi uma proposta para apanhar morangos na zona Oeste, como ficava perto de casa dos cotas até pensei, olha, encho o bandulho de morangos e passo uma semanita em casa dos cotas para não estarem sempre a dizer que não lhes passo cartucho.

A mulher olhou para mim e perguntou porque queria fazer isso se não tem nada a ver com o meu ramo, disse lhe que é só uma semana e assim sempre arrumo uns trocos, ela respondeu me que não ia dar porque o dono daquilo só quer ucranianos e romenos...

 - Desculpe? Acho que não percebi bem o que a senhora disse.

- O dono não quer portugueses, só ucranianos e romenos.

- A senhora deve estar a brincar comigo.

- Não, esta oferta é só para ucranianos e romenos.

- Ah, então isto é um trabalho precario com ordenado provavelmente abaixo do salario minimo e com condições perto da escravidão, certo?

A senhora encolheu os ombros e não respondeu.

- E o dono não quer portugueses porque senão não pode explorar as pessoas, certo?

Encolheu outra vez os ombros.

- E isso com apoio do centro de emprego pelo visto, mas isso é legal?

Ja começava a olhar para o lado.

- Então tambem quer dizer que alguem deve receber um envelopezito do dono para lhe mandarem escravos.

Ja começava a não saber onde se meter, sabendo que a senhora provavelmente não ganha nada com isso e que na volta ainda lhe ia era arranjar sarilhos a ela se começasse a fazer filme não insisti mais.

Foi a ultima vez que meti os pés no centro de emprego, a seguir fiz dois telefonemas e fui trabalhar uma semana nas obras pela porta do cavalo a espera de começar o outro emprego no meu ramo.

Edited by skaazi
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27 minutes ago, skaazi said:

Melhor foi quando estava entre dois empregos e para não ficar em casa a coçar a micose fui ao centro de emprego arranjar um daqueles trabalhinhos de uma ou duas semanas sem qualificação nenhuma, vi uma proposta para apanhar morangos na zona Oeste, como ficava perto de casa dos cotas até pensei, olha, encho o bandulho de morangos e passo uma semanita em casa dos cotas para não estarem sempre a dizer que não lhes passo cartucho.

A mulher olhou para mim e perguntou porque queria fazer isso se não tem nada a ver com o meu ramo, disse lhe que é só uma semana e assim sempre arrumo uns trocos, ela respondeu me que não ia dar porque o dono daquilo só quer ucranianos e romenos...

 - Desculpe? Acho que não percebi bem o que a senhora disse.

- O dono não quer portugueses, só ucranianos e romenos.

- A senhora deve estar a brincar comigo.

- Não, esta oferta é só para ucranianos e romenos.

- Ah, então isto é um trabalho precario com ordenado provavelmente abaixo do salario minimo e com condições perto da escravidão, certo?

A senhora encolheu os ombros e não respondeu.

- E o dono não quer portugueses porque senão não pode explorar as pessoas, certo?

Encolheu outra vez os ombros.

- E isso com apoio do centro de emprego pelo visto, mas isso é legal?

Ja começava a olhar para o lado.

- Então tambem quer dizer que alguem deve receber um envelopezito do dono para lhe mandarem escravos.

Ja começava a não saber onde se meter, sabendo que a senhora provavelmente não ganha nada com isso e que na volta ainda lhe ia era arranjar sarilhos a ela se começasse a fazer filme não insisti mais.

Foi a ultima vez que meti os pés no centro de emprego, a seguir fiz dois telefonemas e fui trabalhar uma semana nas obras pela porta do cavalo a espera de começar o outro emprego no meu ramo.

Ora nem mais.

Portanto percebes quando se diz que não há gente que queira fazer certos trabalhos, isso não corresponde inteiramente à verdade (se bem que tenha algum fundo).

O que na realidade acontece é que os empregadores preferem essa mão de obra porque sabem que podem explorar à vontade, tanto porque alguns nem sabem bem como se mexer legalmente cá em portugal, ou nem falam bem a língua, ou não tem rigorosamente mais nada a que se agarrar.

Na sua essência,  facto de existir essa mão de obra e continuar a haver influxo dessa mão de obra só prejudica porque diminui as condições de trabalho do todo. Condições essas que tenderão necessariamente a um patamar de quase escravidão. É estatística... Se há um grande número de pessoas que vem a esperar isso, a tendência das condições do todo são enviesadas nesse sentido e gradualmente vão sendo alteradas até chegarem a esse ponto.

Edited by HERiTAGE
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Eu não disse que é culpa de quem quer trabalhar. Estou a traçar o paralelo com o argumento do "eles vêm roubar postos de trabalho".
Vêm mais baixar as condições de todos do que outra coisa qq.

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  • 5 weeks later...
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Linha dura do Governo cria mal-estar na Guarda Costeira italiana. E eles já não estão em silêncio

20 jul 2018 13:27

 

A instituição responsável pela segurança no mar coordenou durante anos o resgate de centenas de milhares de migrantes ao longo da costa da Líbia, muitas vezes em condições difíceis. A tarefa conquistou o respeito e a admiração entre os compatriotas. No entanto, desde junho que a Guarda Costeira tem ordens para enviar de volta a Trípoli os pedidos de socorro e os avisos de embarcações em perigo. Na semana passada, um almirante da Guarda Costeira, sob anonimato, rebelou-se contra essa política do governo italiano.

Em entrevista ao jornal económico "Il Sole 24 Ore", o militar lembrou que, de acordo com a Justiça italiana, a Líbia não pode ser considerada um porto seguro para devolver os migrantes, conforme exigido pela Convenção de Hamburgo para o desembarque de pessoas resgatadas no mar.

O encerramento dos portos italianos para os navios carregados de migrantes, ordenado pelo ministro do Interior de extrema-direita Matteo Salvini, também foi criticado pelo almirante.

Na quarta-feira à noite, data do 153º aniversário da fundação da Guarda Costeira, o comandante da instituição, o almirante Giovanni Pettorino, recordou a gloriosa história da instituição e fez referência aos heróis que deram as suas vidas para salvar pessoas no mar. "Somos marinheiros, navegadores italianos com 2.000 anos de história", disse, acrescentando que não deixariam de socorrer no mar nem o pior inimigo.

Aliás, um princípio e uma prioridade que estavam dispostos a respeitar em 13 de julho, apesar das ordens do governo para não intervir no caso dos 450 migrantes a bordo de uma embarcação à espera da resposta de Malta, perto das águas italianas.

Impotência

O desconforto é tal que um grupo de oficiais admitiu ao jornal católico "Avvenire" e à rádio Radicale, sob condição de anonimato, que se sentiam "impotentes" diante desta nova situação.

Na semana passada, tiveram de esperar que seis países europeus concordassem em receber grupos de 50 migrantes para desembarcar alguns deles, depois de passarem 48 horas em dois navios militares atracados num cais.

Mais de 2.000 militares, dos 13.000 da Guarda Costeira, têm trabalhado nos últimos anos ao largo da costa da Líbia.

Embora o número de embarcações carregadas de migrantes tenha diminuído em junho, o total de mortos e desaparecidos no Mediterrâneo subiu para 564, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Os italianos, porém, apoiam a linha dura de Salvini, de acordo com várias sondagens que calculam que dois terços aprovam a decisão de fechar as portas aos barcos com migrantes.

A Igreja Católica, com grande influência no país, continua a levantar a sua voz em favor de uma política de acolhimento.

Após a descoberta terrível, na terça-feira, de uma náufraga agarrada aos destroços de um barco com dois cadáveres, a Conferência Episcopal Italiana voltou a pedir uma política mais humana. "Não podemos acostumar-nos a esta tragédia (...) Não temos a intenção de oferecer soluções baratas, mas (...) alertamos inequivocamente que, para salvar a humanidade da vulgaridade e da barbárie, devemos proteger a vida. Todas as vidas. Especialmente aquelas humilhadas e pisadas", escreveram em comunicado oficial.

 

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  • 2 months later...

 

Migrantes resgatados pelo Aquarius chegaram a Portugal e vão ficar no Fundão

Os 19 migrantes que vão ser acolhidos no município do Fundão. Beneficiarão de um plano de integração e de empregabilidade seguindo um modelo já desenvolvido no trabalho com imigrantes.

 

Os 19 migrantes que em Julho passado foram resgatados pelo navio humanitário Aquarius chegaram nesta terça-feira a Portugal e vão ser acolhidos no município do Fundão, informou o Governo.

Um comunicado conjunto dos gabinetes do ministro da Administração Interna e da ministra da Presidência e da Modernização Administrativa refere que os migrantes serão recebidos numa acção humanitária concertada de Portugal, França e Espanha.

É possível integrar bem os refugiados? Em Portugal há bons exemplos

Os 19 migrantes que vão ser acolhidos no município do Fundão são 17 homens e duas mulheres, provenientes da Eritreia (14), Nigéria (3), Iémen (1) e Sudão (1).

A resposta preparada para este acolhimento implica o trabalho coordenado de serviços das áreas governativas da Administração Interna e da Presidência do Conselho de Ministros, em particular, do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e do Alto Comissariado para as Migrações, refere a nota.

"A chegada de mais este grupo de migrantes resulta do compromisso de solidariedade e de cooperação europeia assumido por Portugal em matéria de migrações. Perante a situação de emergência dos migrantes resgatados pelo Aquarius, o Governo português manifestou de imediato a disponibilidade para participar solidariamente no processo de acolhimento", adianta.

O executivo afirma que "Portugal cumpre assim o seu dever de solidariedade humanitária e de contribuir para as soluções europeias para a questão da migração e das tragédias humanas que têm ocorrido no Mediterrâneo".

ONU envia equipas para Itália em resposta a vaga de violência contra imigrantes

O grupo beneficiará de um plano de integração e de empregabilidade seguindo um modelo já desenvolvido no trabalho com imigrantes e terá, logo à chegada, um tradutor que acompanhará todo o processo por forma a facilitar a comunicação e a integração.

Aulas de português e procura de emprego

O plano de integração implica ainda aulas de português, em articulação com a delegação do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) local, a realização de acções formativas sobre direitos e deveres, bem como a disponibilização de informações sobre o país, nomeadamente as relacionadas com a localização geográfica, a rede de transportes local, a localização de escolas, hospitais e outras infra-estruturas, o trabalho, o respeito pela religião de cada pessoa.

Serão apresentados igualmente todos os serviços de apoio à integração de migrantes disponíveis em Portugal.

<i>Aquarius</i> procura porto seguro para desembarcar 141 resgatados

Para potenciar o sucesso da iniciativa, o plano aposta na estrita colaboração com o município local, que preparou um conjunto de workshops tendo em vista a rápida integração no mercado de trabalho destes migrantes, conclui o documento.

Portugal vai ainda acolher futuramente 10 dos 58 migrantes que estão actualmente no navio de salvamento Aquarius, após ter chegado a um acordo com Espanha e França, anunciou o Ministério da Administração Interna (MAI).

"Portugal acordou com Espanha e França, no quadro da resposta solidária ao fluxo de migrantes que procuram chegar à Europa através do Mediterrâneo, acolher 10 das 58 pessoas que se encontram no navio Aquarius", refere o MAI, em comunicado.

Nos últimos meses, os navios de resgate civis foram forçados a retirar-se da chamada "rota central", acossados pela Guarda Costeira da Líbia e pelas pressões da União Europeia e do Governo italiano.

O Aquarius é único navio de resgate civil actualmente a operar no Mediterrâneo central, considerada a rota migratória mais letal do mundo.

No domingo, as duas ONG responsáveis pelo Aquarius acusaram o Governo italiano de pressionar o Panamá a retirar o seu pavilhão ao navio.

"Esta situação condena centenas de homens, mulheres e crianças, que buscam desesperadamente segurança, à morte no mar; e é um forte golpe contra o trabalho do Aquarius, a única embarcação de busca e resgate não-governamental ainda activa no Mediterrâneo Central", alertam as ONG num comunicado.

Segundo o Panamá, a principal queixa das autoridades italianas é que "o capitão do navio se recusou a devolver os migrantes e refugiados ao local de origem".

Desde Junho, devido à decisão do ministro do Interior transalpino, Matteo Salvini, que encerrou os portos italianos aos migrantes, o Aquarius está proibido de atracar nos portos de Itália.

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