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Refugiados em Portugal concordas?


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Refugiados em Portugal concordas?  

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  1. 1. Refugiados em Portugal concordas?

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Vivo paredes meias com uma mesquita, mete-me uma confusão do crl aquelas mulheres todas tapadas dos pés à cabeça, é uma panca minha fazer o quê... 

Só sei é que foi tudo muito rápido a ir fazer guerra ao Iraque, à Jugoslávia, ao Afeganistão e outra vez ao Iraque, era preciso combater os Talibas e Alkaida... 

Edited by Vasco G
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Já alguém viu os vídeos com confrontos entre refugiados nos campos de acolhimento? E aqueles na Grécia em que se vêem os Gregos desesperados? Alguém me explica isso? Porque raio andam à pancada entre eles? Passam uma linda imagem, nem entre eles se entendem quanto mais conosco...

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Já alguém viu os vídeos com confrontos entre refugiados nos campos de acolhimento? E aqueles na Grécia em que se vêem os Gregos desesperados? Alguém me explica isso? Porque raio andam à pancada entre eles? Passam uma linda imagem, nem entre eles se entendem quanto mais conosco...

só um deles pode responder a isso
seres com palas

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Retirado do FB:

Discursos anti-refugiados: respostas aos argumentos mais comuns...

Esta nota aborda de forma rápida algumas das alegações mais frequentes que tenho visto por aí:


1. "Tanta gente a precisar de ajuda e querem ajudar os imigrantes?"

Esse é o mesmo argumento que as pessoas usam frequentemente contra quem defende os direitos dos animais, para alegar que é um desperdício de tempo, dinheiro, esforço, etc, quando há tantas pessoas a passar fome e a precisar de ajuda. É basicamente uma falácia da privação relativa. Ambas as preocupações podem coexistir em simultâneo, não é uma questão de optar por uma e só uma, em detrimento da outra. Cada pessoa pode optar por apoiar todas as causas que achar dignas da sua dedicação.
Se não ajudam ninguém, não empatem quem quer ajudar. Além disso, enquanto membros das Nações Unidas, temos a obrigação moral de ajudar outros cidadãos do mundo em situações de emergência (guerra, catástrofes naturais, etc), se queremos esperar ajuda em troca quando nos acontece o mesmo.
Site do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados - http://www.acnur.org/t3/portugues/

Somos um país que gasta dinheiro para aplaudir o acto de espetar ferros em touros numa arena, para salvar bancos privados, para construir estádios de futebol, para fogos de artifício espampanantes, mas não há dinheiro para contribuir para a manutenção elementar dos direitos humanos no contexto das Nações Unidas e de repente já toda a gente é amiga dos pobres e dos sem abrigo (ainda "ontem" a extrema-direita lhes chamava parasitas)? Ganhem alguma noção da absurdidade, os pobres e os sem abrigo não são instrumentos para usar na hora de recusar a ajuda aos refugiados.

Ainda em relação aos que instrumentalizam de forma cínica o argumento de que há tantos pobres e pessoas sem abrigo em Portugal a precisar de ajuda, recomendo a leitura desta nota: https://www.facebook.com/notes/par-plataforma-de-apoio-aos-refugiados/dizem-agora-que-v%C3%A3o-ajudar-refugiados-e-quem-%C3%A9-que-ajuda-os-sem-abrigo-e-os-pobr/1649473525332181


2. "Os refugiados vêm cá roubar o emprego."
 

São refugiados e querem voltar para o seu país quando a guerra civil acabar. Mas vamos fingir que são imigrantes: Então e essas pessoas não existem como consumidores? Não aumentam também a procura por bens e serviços? Só existem como ladrões de empregos, não compram, não consomem, não aumentam a população, são inexistentes em todos os outros domínios?
Os imigrantes consomem, aumentam a população, a necessidade de mais postos de trabalho aumenta porque há mais gente a necessitar de bens e serviços. Não existem só como trabalhadores, existem como consumidores para os quais é necessário mais trabalhadores, logo um aumento de postos de trabalho.

Não convém especular, convém olhar para os dados demográficos disponíveis:

«But immigrants aren’t oranges. It might seem intuitive that when there is an increase in the supply of workers, the ones who were here already will make less money or lose their jobs. Immigrants don’t just increase the supply of labor, though; they simultaneously increase demand for it, using the wages they earn to rent apartments, eat food, get haircuts, buy cellphones. That means there are more jobs building apartments, selling food, giving haircuts and dispatching the trucks that move those phones. Immigrants increase the size of the overall population, which means they increase the size of the economy. Logically, if immigrants were “stealing” jobs, so would every young person leaving school and entering the job market; countries should become poorer as they get larger. In reality, of course, the opposite happens.»


- "Debunking the Myth of the Job-Stealing Immigrant" - http://goo.gl/dlBZ7f

- "IMMIGRANTS AND THE ECONOMY" - https://www.aclu.org/immigrants-and-economy

- "Why American Cities Are Fighting to Attract Immigrants" - http://goo.gl/WptlNh
- "What Would Happen to the Economy If Trump Got His Way" - http://goo.gl/i5clIY


3. "Os refugiados rejeitaram a comida porque o símbolo da Cruz Vermelha é uma cruz"
 
 
Os títulos dos vídeos e dos artigos alegam que os refugiados rejeitaram a ajuda porque há o símbolo da Cruz Vermelha nas caixas (associação ao cristianismo), mas isso é falso. A Cruz Vermelha é conhecida internacionalmente, especialmente em zonas de conflito como é o caso. A razão pela qual estão a rejeitar a comida é porque estão à espera há várias horas debaixo da chuva, frustradas, e o que querem realmente fazer é passar a fronteira (coisa que não lhes permitem), não querem mais nada enquanto não lhes deixarem passar e garantirem que não arriscaram a vida e as poupanças em vão.
Imaginem que estão há horas na fila da Loja do Cidadão, frustrados, e vêm com bolachinhas. Muita gente não quer as bolachinhas para nada, quer é que dinamizem o processo porque já estão à espera há demasiado tempo. A diferença é que a seriedade do impasse aqui é mais severa.

Aqui não sabemos se já comeram e se já têm mantimentos consigo no saco. As pessoas andam a usar este vídeo como propaganda barata, sem sequer se preocuparem em apurar as circunstâncias. Alem disso, mesmo que elas não tivessem comida, algumas pessoas que as criticam a partir do conforto do seu lar devem estar pouco elucidadas para o conceito de greve de fome como forma de protesto contra uma situação calamitosa.

 
 
 
4. "Os refugiados atiraram a água e a comida para a linha do comboio, são uns selvagens mal-agradecidos".

Isso aconteceu na Hungria e tem andado a ser divulgado por vídeo por um partido nacionalista português que é do mais desonesto que existe, a roçar o fascismo, sem fornecer qualquer contexto para o que aconteceu, com o objectivo de induzir as pessoas em erro. O contexto é o seguinte: As pessoas foram enganadas pelas autoridades Húngaras (que têm tido uma péssima atitude perante os refugiados, diga-se) e decidiram entrar em greve de fome. Não atiraram apenas garrafas de água para a linha do comboio, elas próprias deitaram-se na linha do comboio em protesto.

Tal atitude das autoridades Húngaras desde o início mereceu já críticas e indignação da parte da ONU:
«A ONU criticou o tratamento de que são alvo refugiados na Hungria»
- http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3489929

A atitude Húngara foi ainda severamente criticada pela Amnistia Internacional:
http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2238%3A2015-09-08-14-18-02

Fontes:
- http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-09-03-Autoridades-hungaras-desviam-centenas-de-refugiados-que-viajavam-de-comboio-para-a-Austria
- http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=568989
- http://www.theguardian.com/world/2015/sep/03/hungary-train-diverts-refugees-back-to-camp


5. "Os refugiados não são civilizados, são malvados e sujos, dá uma olhada nestes vídeos de confrontos e nestas imagens do lixo que acumularam com a sua passagem"
 
Argumentar tal coisa revela uma tremenda má fé. Deveria ser desnecessário lembrar o óbvio: que a concentração de pessoas pode ser simultaneamente propícia à acumulação de lixo (como podemos assistir em qualquer festival de verão um pouco por toda a Europa - http://goo.gl/mxj02N) e aos estragos e confrontos, como se pode ver com inúmeros incidentes entre adeptos de clubes de futebol nacionais e estrangeiros, que por cá vandalizaram a estátua do Marquês de Pombal (http://goo.gl/qJWR5h), cobriram o Rossio e a Praça da Figueira de lixo (onde até arrancaram semáforos do chão - http://goo.gl/EVWu8L) e na Itália chegaram ao triste ponto de danificar permanentemente a Barcaccia, uma fonte histórica do século XVII (http://goo.gl/KMBgHc).

É simplesmente ridículo sermos mais exigentes com a estabilidade emocional das pessoas que fogem de um clima de guerra e morte (e de outras situações-limite) do que somos com os adeptos de clubes de futebol e pessoas em festivais de música, exigindo a perfeição aos refugiados, quando ela não existe sequer entre elementos relativamente privilegiados da nossa sociedade, em climas que em tudo seriam festivos.
Será que é preciso lembrar que algumas das pessoas perderam familiares nesta guerra e que outras (como as que aparecem maioritariamente nas imagens) foram tratadas de forma inaceitável pelas autoridades da Hungria, da Macedónia e de outros países (conforme já alertado pela ONU - http://goo.gl/3UMcsU), onde é mais que natural chegarem a um ponto de ebulição e protesto (inclusive greve de fome)?
Em relação ao lixo acumulado será que é preciso lembrar que muitos não têm transportes nem locais adequados para permanecer durante a noite, nem têm a logística necessária para as suas deslocações? Muitos europeus têm tudo isso e mesmo assim deixam carradas de lixo por onde passam, logo a começar pelo que acontece nas matas de Portugal.

É de lamentar o oportunismo cínico e desonesto da extrema-direita que busca explorar ao máximo estes casos para injectar a sua narrativa dos "muçulmanos violentos e pouco civilizados", à procura de incitar a revolta popular contra os refugiados, ocluindo ao máximo a devida contextualização para cada incidente. Ora esta é a verdadeira definição de propaganda barata, alérgica ao conceito da transparência na [des]informação que fornecem sem fontes, sem honestidade.


6.  "Porque é que a Europa tem de aceitar os imigrantes todos? Porque não ficam nos países vizinhos? Os árabes que se desenrasquem!" 

Novamente: são refugiados e não se está a falar de aceitar os refugiados todos.
Ao contrário do que dizem muitas das vozes populares que ouvimos nas tascas e cafés a esmagadora maioria dos refugiados sírios está a encontrar refúgio nos países vizinhos, a parte que tenta chegar à Europa é minúscula em comparação (mas nem por isso deixa de ser importante, todas as vidas dos refugiados são importantes). A Turquia, por exemplo, está neste momento com mais de 2 milhões de refugiados sírios. O Líbano, que é um país pequeno, conta já com mais de 20% da sua população constituída por refugiados sírios, depois temos Jordânia, Iraque e Egipto. É verdade, porém, que as monarquias ricas da Península Arábica (Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Bahrein, etc) não têm oferecido ajuda digna do nome aos sírios e esse aspecto é certamente criticável.

Fontes:
http://www.publico.pt/mundo/noticia/a-tragedia-maior-esta-acontecer-no-medio-oriente-1706942
https://www.youtube.com/watch?v=0_QrIapiNOw
- https://www.amnesty.org/en/latest/news/2014/12/facts-figures-syria-refugee-crisis-international-resettlement/
http://t.co/CgvkFSWKcC
https://www.facebook.com/MaajidNawazFanPage/photos/a.551104524956817.1073741829.135775283156412/914850975248835/?type=1&theater


7.  "Não quero dar abrigo a terroristas"

É importante não confundir os refugiados com o Estado Islâmico e outros grupos terroristas. Muitos dos refugiados estão precisamente a fugir do Estado Islâmico. Para quem alega que podem estar alguns combatentes do Estado Islâmico escondidos entre os refugiados: o que sugerem? Que despejemos o bebé junto com a água do banho? Que deixemos essas pessoas morrer? É simultaneamente imoral e ridículo! Além disso a via inversa é mais comum: normalmente os europeus é que são recrutados para a Síria, não são os jihadistas sírios que vêm para a Europa. Além disso a esmagadora maioria das vítimas dos jihadistas (particularmente dos salafistas/wahhabis) é muçulmana e residente no Médio Oriente, não é europeia nem americana. Essa é outra falha nos discursos populistas, dizer que os muçulmanos adoram o terrorismo. Não, a maioria dos muçulmanos não adora o terrorismo, 1.6 mil milhões de muçulmanos não são terroristas e não há nenhum outro grupo religioso e/ou cultural que seja mais afectado pelo número de vítimas mortais do terrorismo e fundamentalismo neste momento. A maioria dos muçulmanos lamenta profundamente o terrorismo e as vidas de muçulmanos que se perdem em guerras destas.

Fontes:
«Victims: Excluding the jihadists themselves, 51 per cent of jihadist fatalities were civilian. If government officials, policemen and other non-combatants are included, the figure rises to 57 percent. Based on context and location, the vast majority of victims is Muslim.»
- http://icsr.info/wp-content/uploads/2014/12/ICSR-REPORT-The-New-Jihadism-A-Global-Snapshot.pdf

«Guterres: "Quem quer pôr bombas vem de avião, não se mete em barcos que podem afundar"»
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=198424

Foto com informação falsa que tem andado a circular:
- http://www.bbc.com/news/blogs-trending-34176631

http://www.ibtimes.com/isis-recruiting-increasingly-young-europeans-about-4000-joined-islamic-state-syria-eu-1972462
http://www.spiegel.de/international/world/surprising-study-on-terrorism-al-qaida-kills-eight-times-more-muslims-than-non-muslims-a-660619.html
http://www.thedailybeast.com/articles/2014/08/12/why-muslims-hate-terrorism-more.html


8.  "Eu até seria a favor dos refugiados, mas analisando a cultura islâmica (e sua reprodução como coelhos), e entendendo que o extremismo é numericamente assustador; fica fácil entender por que os Europeus tentam preservar o que lhes resta de cristão, em uma sociedade onde a taxa de nascimento está abaixo do necessário para dar continuidade ao pilar de sua nação."


Este é um argumento que tem vindo a ser repetido insistentemente há mais de uma década, entretanto estilizado, empacotado com laçarotes e apresentado num vídeo de propaganda produzido em 2008 ou 2009.
Antes de mais é engraçado que tentem pautar isto através de um prisma de competição ferrenha entre cristãos e muçulmanos, a fazer lembrar as cruzadas, em pleno Século XXI, em sociedades seculares, laicas... não será um pouco ridículo e anacrónico? Mas vamos ao que realmente importa aqui, que são os dados sobre essa alegada "explosão demográfica descontrolada" de muçulmanos, que é falsa:
- http://news.bbc.co.uk/2/hi/8189231.stm
- http://www.snopes.com/politics/religion/demographics.asp

9. "Eles querem vir para cá violar as nossas mulheres, não querem seguir as nossas regras, jamais se conseguirão identificar com a nossa sociedade"

Vêm para cá temporariamente, até a guerra civil terminar (que é provavelmente a pior desde a Segunda Guerra Mundial).
Mas vamos fingir que vêm para cá para residir de forma permanente: Existem vários milhares de muçulmanos em Portugal, especialmente em Lisboa, que se consideram portugueses há várias gerações, trabalham, fazem parte do tecido social (Portugal é considerado o segundo melhor país em matéria de integração de imigrantes: http://goo.gl/KDvufx). Assim como noutros países estes muçulmanos fazem até parte das forças militares e policiais e já serviram em missões humanitárias.
As pessoas quando pensam em muçulmanos pensam nos piores exemplos possíveis, os mais casos mais marcantes pela negativa, esquecem-se das pessoas mais comuns que são aquelas comunidades inteiras que não são motivo de notícia, que passam décadas despercebidas, porque são apenas cidadãos como todos os outros no domínio público, ainda que com crenças religiosas diferentes no domínio privado, como é o caso da comunidade islâmica em Portugal.

Existem certamente extremismos em algumas comunidades, tal como existem extremismos noutras religiões, e eles devem ser desafiados e combatidos (felizmente muitas comunidades islâmicas estão empenhadas em combatê-lo tal como a restante sociedade ocidental, até porque as principais vítimas mortais do extremismo são muçulmanas). O cristianismo de algumas pessoas da República Centro-Africana é também ele extremamente brutal e genocida, neste preciso momento. O extremismo de budistas em Myanmar é igualmente brutal. Não convém tolerar nenhum extremismo, mas essa recusa em tolerar extremismos não pode ser confundida, jamais, com a recusa de direitos humanos de pessoas que simplesmente querem sobreviver e que já estão, elas próprias, a fugir do extremismo que ameaça matá-las na Síria por não partilharem dos mesmos ideais. Quantas das pessoas que estão a ler este texto sabem que Damasco, capital da Síria, tem sido conhecida como uma cidade onde há bons níveis de escolarização, onde se consome álcool (arak, vinho libanês, por exemplo) e, um pouco como na Turquia, onde as pessoas se vestem com roupas em tudo semelhantes às nossas?

Fontes:
- http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/interior.aspx?content_id=1985817&page=-1
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=3627073
http://www.ibtimes.co.uk/myanmar-extremist-buddhist-monk-wirathu-calls-un-envoy-whore-1484104
http://icsr.info/wp-content/uploads/2014/12/ICSR-REPORT-The-New-Jihadism-A-Global-Snapshot.pdf
http://www.abufares.net/2006/10/everything-you-wanted-to-know-about.html


10. "São todo iguais, têm todos a mesma doutrina".

Sabes que o discurso é pouco sofisticado quando não há tacto para reconhecer as diferenças entre salafistas/wahhabis e as várias denominações sunitas (como os druzes, os sufistas), os alauitas, e por aí fora. A par disso, desconhecer as várias escolas de jurisprudência islâmica como o shafiismo e o hanafismo... assumir simplesmente que as pessoas têm uma ideologia/doutrina igual entre si. 

É como não conseguir diferenciar entre a Westboro Baptist Church e a Igreja Unitário-Universalista, só que com diferenças ainda mais profundas.

Fontes:
- https://en.wikipedia.org/wiki/Religion_in_Syria
http://religion.blogs.cnn.com/2013/09/04/syrian-wars-got-religion-and-that-aint-good/

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http://www.sabado.pt/mundo/europa/detalhe/as_falsas_historias_que_circulam_nas_redes_sociais_sobre_refugiados.html

Já alguém viu os vídeos com confrontos entre refugiados nos campos de acolhimento? E aqueles na Grécia em que se vêem os Gregos desesperados? Alguém me explica isso? Porque raio andam à pancada entre eles? Passam uma linda imagem, nem entre eles se entendem quanto mais conosco...

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Retirado do FB:

Discursos anti-refugiados: respostas aos argumentos mais comuns...

Esta nota aborda de forma rápida algumas das alegações mais frequentes que tenho visto por aí:


1. "Tanta gente a precisar de ajuda e querem ajudar os imigrantes?"

Esse é o mesmo argumento que as pessoas usam frequentemente contra quem defende os direitos dos animais, para alegar que é um desperdício de tempo, dinheiro, esforço, etc, quando há tantas pessoas a passar fome e a precisar de ajuda. É basicamente uma falácia da privação relativa. Ambas as preocupações podem coexistir em simultâneo, não é uma questão de optar por uma e só uma, em detrimento da outra. Cada pessoa pode optar por apoiar todas as causas que achar dignas da sua dedicação.
Se não ajudam ninguém, não empatem quem quer ajudar. Além disso, enquanto membros das Nações Unidas, temos a obrigação moral de ajudar outros cidadãos do mundo em situações de emergência (guerra, catástrofes naturais, etc), se queremos esperar ajuda em troca quando nos acontece o mesmo.
Site do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados - http://www.acnur.org/t3/portugues/

Somos um país que gasta dinheiro para aplaudir o acto de espetar ferros em touros numa arena, para salvar bancos privados, para construir estádios de futebol, para fogos de artifício espampanantes, mas não há dinheiro para contribuir para a manutenção elementar dos direitos humanos no contexto das Nações Unidas e de repente já toda a gente é amiga dos pobres e dos sem abrigo (ainda "ontem" a extrema-direita lhes chamava parasitas)? Ganhem alguma noção da absurdidade, os pobres e os sem abrigo não são instrumentos para usar na hora de recusar a ajuda aos refugiados.

Ainda em relação aos que instrumentalizam de forma cínica o argumento de que há tantos pobres e pessoas sem abrigo em Portugal a precisar de ajuda, recomendo a leitura desta nota: https://www.facebook.com/notes/par-plataforma-de-apoio-aos-refugiados/dizem-agora-que-v%C3%A3o-ajudar-refugiados-e-quem-%C3%A9-que-ajuda-os-sem-abrigo-e-os-pobr/1649473525332181


2. "Os refugiados vêm cá roubar o emprego."
 

São refugiados e querem voltar para o seu país quando a guerra civil acabar. Mas vamos fingir que são imigrantes: Então e essas pessoas não existem como consumidores? Não aumentam também a procura por bens e serviços? Só existem como ladrões de empregos, não compram, não consomem, não aumentam a população, são inexistentes em todos os outros domínios?
Os imigrantes consomem, aumentam a população, a necessidade de mais postos de trabalho aumenta porque há mais gente a necessitar de bens e serviços. Não existem só como trabalhadores, existem como consumidores para os quais é necessário mais trabalhadores, logo um aumento de postos de trabalho.

Não convém especular, convém olhar para os dados demográficos disponíveis:

«But immigrants aren’t oranges. It might seem intuitive that when there is an increase in the supply of workers, the ones who were here already will make less money or lose their jobs. Immigrants don’t just increase the supply of labor, though; they simultaneously increase demand for it, using the wages they earn to rent apartments, eat food, get haircuts, buy cellphones. That means there are more jobs building apartments, selling food, giving haircuts and dispatching the trucks that move those phones. Immigrants increase the size of the overall population, which means they increase the size of the economy. Logically, if immigrants were “stealing” jobs, so would every young person leaving school and entering the job market; countries should become poorer as they get larger. In reality, of course, the opposite happens.»


- "Debunking the Myth of the Job-Stealing Immigrant" - http://goo.gl/dlBZ7f

- "IMMIGRANTS AND THE ECONOMY" - https://www.aclu.org/immigrants-and-economy

- "Why American Cities Are Fighting to Attract Immigrants" - http://goo.gl/WptlNh
- "What Would Happen to the Economy If Trump Got His Way" - http://goo.gl/i5clIY


3. "Os refugiados rejeitaram a comida porque o símbolo da Cruz Vermelha é uma cruz"
 
 
Os títulos dos vídeos e dos artigos alegam que os refugiados rejeitaram a ajuda porque há o símbolo da Cruz Vermelha nas caixas (associação ao cristianismo), mas isso é falso. A Cruz Vermelha é conhecida internacionalmente, especialmente em zonas de conflito como é o caso. A razão pela qual estão a rejeitar a comida é porque estão à espera há várias horas debaixo da chuva, frustradas, e o que querem realmente fazer é passar a fronteira (coisa que não lhes permitem), não querem mais nada enquanto não lhes deixarem passar e garantirem que não arriscaram a vida e as poupanças em vão.
Imaginem que estão há horas na fila da Loja do Cidadão, frustrados, e vêm com bolachinhas. Muita gente não quer as bolachinhas para nada, quer é que dinamizem o processo porque já estão à espera há demasiado tempo. A diferença é que a seriedade do impasse aqui é mais severa.

Aqui não sabemos se já comeram e se já têm mantimentos consigo no saco. As pessoas andam a usar este vídeo como propaganda barata, sem sequer se preocuparem em apurar as circunstâncias. Alem disso, mesmo que elas não tivessem comida, algumas pessoas que as criticam a partir do conforto do seu lar devem estar pouco elucidadas para o conceito de greve de fome como forma de protesto contra uma situação calamitosa.

 
 
 
4. "Os refugiados atiraram a água e a comida para a linha do comboio, são uns selvagens mal-agradecidos".

Isso aconteceu na Hungria e tem andado a ser divulgado por vídeo por um partido nacionalista português que é do mais desonesto que existe, a roçar o fascismo, sem fornecer qualquer contexto para o que aconteceu, com o objectivo de induzir as pessoas em erro. O contexto é o seguinte: As pessoas foram enganadas pelas autoridades Húngaras (que têm tido uma péssima atitude perante os refugiados, diga-se) e decidiram entrar em greve de fome. Não atiraram apenas garrafas de água para a linha do comboio, elas próprias deitaram-se na linha do comboio em protesto.

Tal atitude das autoridades Húngaras desde o início mereceu já críticas e indignação da parte da ONU:
«A ONU criticou o tratamento de que são alvo refugiados na Hungria»
- http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3489929

A atitude Húngara foi ainda severamente criticada pela Amnistia Internacional:
http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2238%3A2015-09-08-14-18-02

Fontes:
- http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-09-03-Autoridades-hungaras-desviam-centenas-de-refugiados-que-viajavam-de-comboio-para-a-Austria
- http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=568989
- http://www.theguardian.com/world/2015/sep/03/hungary-train-diverts-refugees-back-to-camp


5. "Os refugiados não são civilizados, são malvados e sujos, dá uma olhada nestes vídeos de confrontos e nestas imagens do lixo que acumularam com a sua passagem"
 
Argumentar tal coisa revela uma tremenda má fé. Deveria ser desnecessário lembrar o óbvio: que a concentração de pessoas pode ser simultaneamente propícia à acumulação de lixo (como podemos assistir em qualquer festival de verão um pouco por toda a Europa - http://goo.gl/mxj02N) e aos estragos e confrontos, como se pode ver com inúmeros incidentes entre adeptos de clubes de futebol nacionais e estrangeiros, que por cá vandalizaram a estátua do Marquês de Pombal (http://goo.gl/qJWR5h), cobriram o Rossio e a Praça da Figueira de lixo (onde até arrancaram semáforos do chão - http://goo.gl/EVWu8L) e na Itália chegaram ao triste ponto de danificar permanentemente a Barcaccia, uma fonte histórica do século XVII (http://goo.gl/KMBgHc).

É simplesmente ridículo sermos mais exigentes com a estabilidade emocional das pessoas que fogem de um clima de guerra e morte (e de outras situações-limite) do que somos com os adeptos de clubes de futebol e pessoas em festivais de música, exigindo a perfeição aos refugiados, quando ela não existe sequer entre elementos relativamente privilegiados da nossa sociedade, em climas que em tudo seriam festivos.
Será que é preciso lembrar que algumas das pessoas perderam familiares nesta guerra e que outras (como as que aparecem maioritariamente nas imagens) foram tratadas de forma inaceitável pelas autoridades da Hungria, da Macedónia e de outros países (conforme já alertado pela ONU - http://goo.gl/3UMcsU), onde é mais que natural chegarem a um ponto de ebulição e protesto (inclusive greve de fome)?
Em relação ao lixo acumulado será que é preciso lembrar que muitos não têm transportes nem locais adequados para permanecer durante a noite, nem têm a logística necessária para as suas deslocações? Muitos europeus têm tudo isso e mesmo assim deixam carradas de lixo por onde passam, logo a começar pelo que acontece nas matas de Portugal.

É de lamentar o oportunismo cínico e desonesto da extrema-direita que busca explorar ao máximo estes casos para injectar a sua narrativa dos "muçulmanos violentos e pouco civilizados", à procura de incitar a revolta popular contra os refugiados, ocluindo ao máximo a devida contextualização para cada incidente. Ora esta é a verdadeira definição de propaganda barata, alérgica ao conceito da transparência na [des]informação que fornecem sem fontes, sem honestidade.


6.  "Porque é que a Europa tem de aceitar os imigrantes todos? Porque não ficam nos países vizinhos? Os árabes que se desenrasquem!" 

Novamente: são refugiados e não se está a falar de aceitar os refugiados todos.
Ao contrário do que dizem muitas das vozes populares que ouvimos nas tascas e cafés a esmagadora maioria dos refugiados sírios está a encontrar refúgio nos países vizinhos, a parte que tenta chegar à Europa é minúscula em comparação (mas nem por isso deixa de ser importante, todas as vidas dos refugiados são importantes). A Turquia, por exemplo, está neste momento com mais de 2 milhões de refugiados sírios. O Líbano, que é um país pequeno, conta já com mais de 20% da sua população constituída por refugiados sírios, depois temos Jordânia, Iraque e Egipto. É verdade, porém, que as monarquias ricas da Península Arábica (Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Bahrein, etc) não têm oferecido ajuda digna do nome aos sírios e esse aspecto é certamente criticável.

Fontes:
http://www.publico.pt/mundo/noticia/a-tragedia-maior-esta-acontecer-no-medio-oriente-1706942
https://www.youtube.com/watch?v=0_QrIapiNOw
- https://www.amnesty.org/en/latest/news/2014/12/facts-figures-syria-refugee-crisis-international-resettlement/
http://t.co/CgvkFSWKcC
https://www.facebook.com/MaajidNawazFanPage/photos/a.551104524956817.1073741829.135775283156412/914850975248835/?type=1&theater


7.  "Não quero dar abrigo a terroristas"

É importante não confundir os refugiados com o Estado Islâmico e outros grupos terroristas. Muitos dos refugiados estão precisamente a fugir do Estado Islâmico. Para quem alega que podem estar alguns combatentes do Estado Islâmico escondidos entre os refugiados: o que sugerem? Que despejemos o bebé junto com a água do banho? Que deixemos essas pessoas morrer? É simultaneamente imoral e ridículo! Além disso a via inversa é mais comum: normalmente os europeus é que são recrutados para a Síria, não são os jihadistas sírios que vêm para a Europa. Além disso a esmagadora maioria das vítimas dos jihadistas (particularmente dos salafistas/wahhabis) é muçulmana e residente no Médio Oriente, não é europeia nem americana. Essa é outra falha nos discursos populistas, dizer que os muçulmanos adoram o terrorismo. Não, a maioria dos muçulmanos não adora o terrorismo, 1.6 mil milhões de muçulmanos não são terroristas e não há nenhum outro grupo religioso e/ou cultural que seja mais afectado pelo número de vítimas mortais do terrorismo e fundamentalismo neste momento. A maioria dos muçulmanos lamenta profundamente o terrorismo e as vidas de muçulmanos que se perdem em guerras destas.

Fontes:
«Victims: Excluding the jihadists themselves, 51 per cent of jihadist fatalities were civilian. If government officials, policemen and other non-combatants are included, the figure rises to 57 percent. Based on context and location, the vast majority of victims is Muslim.»
- http://icsr.info/wp-content/uploads/2014/12/ICSR-REPORT-The-New-Jihadism-A-Global-Snapshot.pdf

«Guterres: "Quem quer pôr bombas vem de avião, não se mete em barcos que podem afundar"»
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=198424

Foto com informação falsa que tem andado a circular:
- http://www.bbc.com/news/blogs-trending-34176631

http://www.ibtimes.com/isis-recruiting-increasingly-young-europeans-about-4000-joined-islamic-state-syria-eu-1972462
http://www.spiegel.de/international/world/surprising-study-on-terrorism-al-qaida-kills-eight-times-more-muslims-than-non-muslims-a-660619.html
http://www.thedailybeast.com/articles/2014/08/12/why-muslims-hate-terrorism-more.html


8.  "Eu até seria a favor dos refugiados, mas analisando a cultura islâmica (e sua reprodução como coelhos), e entendendo que o extremismo é numericamente assustador; fica fácil entender por que os Europeus tentam preservar o que lhes resta de cristão, em uma sociedade onde a taxa de nascimento está abaixo do necessário para dar continuidade ao pilar de sua nação."


Este é um argumento que tem vindo a ser repetido insistentemente há mais de uma década, entretanto estilizado, empacotado com laçarotes e apresentado num vídeo de propaganda produzido em 2008 ou 2009.
Antes de mais é engraçado que tentem pautar isto através de um prisma de competição ferrenha entre cristãos e muçulmanos, a fazer lembrar as cruzadas, em pleno Século XXI, em sociedades seculares, laicas... não será um pouco ridículo e anacrónico? Mas vamos ao que realmente importa aqui, que são os dados sobre essa alegada "explosão demográfica descontrolada" de muçulmanos, que é falsa:
- http://news.bbc.co.uk/2/hi/8189231.stm
- http://www.snopes.com/politics/religion/demographics.asp

9. "Eles querem vir para cá violar as nossas mulheres, não querem seguir as nossas regras, jamais se conseguirão identificar com a nossa sociedade"

Vêm para cá temporariamente, até a guerra civil terminar (que é provavelmente a pior desde a Segunda Guerra Mundial).
Mas vamos fingir que vêm para cá para residir de forma permanente: Existem vários milhares de muçulmanos em Portugal, especialmente em Lisboa, que se consideram portugueses há várias gerações, trabalham, fazem parte do tecido social (Portugal é considerado o segundo melhor país em matéria de integração de imigrantes: http://goo.gl/KDvufx). Assim como noutros países estes muçulmanos fazem até parte das forças militares e policiais e já serviram em missões humanitárias.
As pessoas quando pensam em muçulmanos pensam nos piores exemplos possíveis, os mais casos mais marcantes pela negativa, esquecem-se das pessoas mais comuns que são aquelas comunidades inteiras que não são motivo de notícia, que passam décadas despercebidas, porque são apenas cidadãos como todos os outros no domínio público, ainda que com crenças religiosas diferentes no domínio privado, como é o caso da comunidade islâmica em Portugal.

Existem certamente extremismos em algumas comunidades, tal como existem extremismos noutras religiões, e eles devem ser desafiados e combatidos (felizmente muitas comunidades islâmicas estão empenhadas em combatê-lo tal como a restante sociedade ocidental, até porque as principais vítimas mortais do extremismo são muçulmanas). O cristianismo de algumas pessoas da República Centro-Africana é também ele extremamente brutal e genocida, neste preciso momento. O extremismo de budistas em Myanmar é igualmente brutal. Não convém tolerar nenhum extremismo, mas essa recusa em tolerar extremismos não pode ser confundida, jamais, com a recusa de direitos humanos de pessoas que simplesmente querem sobreviver e que já estão, elas próprias, a fugir do extremismo que ameaça matá-las na Síria por não partilharem dos mesmos ideais. Quantas das pessoas que estão a ler este texto sabem que Damasco, capital da Síria, tem sido conhecida como uma cidade onde há bons níveis de escolarização, onde se consome álcool (arak, vinho libanês, por exemplo) e, um pouco como na Turquia, onde as pessoas se vestem com roupas em tudo semelhantes às nossas?

Fontes:
- http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/interior.aspx?content_id=1985817&page=-1
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=3627073
http://www.ibtimes.co.uk/myanmar-extremist-buddhist-monk-wirathu-calls-un-envoy-whore-1484104
http://icsr.info/wp-content/uploads/2014/12/ICSR-REPORT-The-New-Jihadism-A-Global-Snapshot.pdf
http://www.abufares.net/2006/10/everything-you-wanted-to-know-about.html


10. "São todo iguais, têm todos a mesma doutrina".

Sabes que o discurso é pouco sofisticado quando não há tacto para reconhecer as diferenças entre salafistas/wahhabis e as várias denominações sunitas (como os druzes, os sufistas), os alauitas, e por aí fora. A par disso, desconhecer as várias escolas de jurisprudência islâmica como o shafiismo e o hanafismo... assumir simplesmente que as pessoas têm uma ideologia/doutrina igual entre si. 

É como não conseguir diferenciar entre a Westboro Baptist Church e a Igreja Unitário-Universalista, só que com diferenças ainda mais profundas.

Fontes:
- https://en.wikipedia.org/wiki/Religion_in_Syria
http://religion.blogs.cnn.com/2013/09/04/syrian-wars-got-religion-and-that-aint-good/

Tanta verdade. :y:

 

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http://www.sabado.pt/mundo/europa/detalhe/as_falsas_historias_que_circulam_nas_redes_sociais_sobre_refugiados.html

Já alguém viu os vídeos com confrontos entre refugiados nos campos de acolhimento? E aqueles na Grécia em que se vêem os Gregos desesperados? Alguém me explica isso? Porque raio andam à pancada entre eles? Passam uma linda imagem, nem entre eles se entendem quanto mais conosco...

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=4514856

Também é mentira?

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Governo britânico garante que não vai participar nas quotas da UE para os refugiados
16:17 - 09-09-2015
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou esta quarta-feira que o Reino Unido não irá associar-se às quotas de refugiados nos países da União Europeia.

Esta tomada de posição acontece após o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, ter divulgado um plano de acolhimento de refugiados.

«Se toda a atenção se concentrar nas quotas de redistribuição de refugiados na Europa, isso não resolverá o problema. A Europa deve encontrar as suas próprias respostas para os países que integram Schengen», disse Cameron durante um discurso no parlamento.

Para o líder britânico, «o Reino Unido, que dispõe das suas próprias fronteiras, tem a possibilidade de tomar decisões soberanas». Cameron adverte ainda que o plano da UE «envia uma mensagem às pessoas de que é uma boa ideia fazer uma travessia perigosa num barco» em direção à Europa.

De referir que o primeiro-ministro conservador aceitou, na segunda-feira, acolher 20 mil refugiados no país num espaço de cinco anos, mas provenientes dos campos que se encontram na Turquia, Jordânia e Líbano, junto à fronteira síria.
 
Como é óbvio.
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Querias que fizesse o quê? O governo Húngaro lançou uma lei onde diz que todos os refugiados têm que ser processados. Os Gajos a fugir estavam a cometer um crime. Um cidadão não pode ficar parado a ver um crime sem nada fazer, pois está a também ele a ser cúmplice. Ou digamos "tem o dever moral de, se puder, tentar parar o crime que está a acontecer

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