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Política Norte Americana: POTUS Donald Trump


Vasco G
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Trump quer pena de morte para traficantes de droga

MUNDO

20.03.2018 às 18h15

 

O plano de combate às drogas que a Casa Branca quer implementar custará 6 mil milhões de dólares e prevê também um maior controlo sobre as vendas das farmacêuticas

 

O assunto tem vindo a ser abordado por Donald Trump ao longo do último mês, de forma mais ou menos direta, em discursos um pouco por todo o país. "Não sei se os Estados Unidos estão preparados para isto. Mas devem preparar-se!", dizia já num comício na Pensilvânia, a 12 de março, referindo-se à instituição da pena de morte para traficantes de droga. Mas foi nesta segunda-feira, 19 de março, que apresentou de forma mais concreta o que pretende alterar nas leis dos EUA, com a aprovação do seu plano de combate às drogas.

O pacote de medidas, que custará 6 mil milhões de dólares, prevê que a pena máxima por tráfico de estupefacientes possa ser agravada, dos atuais 20 anos a perpétua, para a pena capital. Até agora, só quando existiam homicídios relacionados com outros crimes de droga é que a sentença de morte poderia ser considerada em tribunal, nos Estados que a contemplam. Uma "injustiça", nas palavras de Trump: "Um traficante de droga mata duas mil, três mil, cinco mil pessoas durante a sua vida" e, por isso, "deve ser condenado como um assassino".

O combate ao narcotráfico foi uma das promessas eleitorais de Trump, defendendo a necessidade de controlar de forma "exemplar" a fronteira com o México (construindo o polémico muro) e aprovar políticas mais duras para acabar com o problema do consumo de opiáceos, que, segundo o Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças provocou 64 mil mortes por overdose nos EUA, só em 2016.

O Presidente tem defendido que "os países que recorrem à pena de morte contra os traficantes têm muito menos problemas de droga" que os Estados Unidos - mas isso não é necessariamente verdade. Os exemplos que referiu, como a China, Filipinas ou Singapura, não fornecem dados fidedignos às instituições internacionais, têm alertado vários cientistas. O que está provado, diz o professor Guohua Li, especialista em epidemiologia da Universidade de Colombia, em Nova Iorque, é que "confiar na justiça penal para responder a problemas de saúde pública é insensato, caro e ineficaz".

DROGAS RECEITADAS DISPARARAM

O consumo tem aumentado, sobretudo nas zonas rurais dos EUA, onde em vez de heroína dispararam os casos de adição a analgésicos opiáceos, vendidos com receita, como a codeína e oxicodona. Tal como revelou no ano passado uma grande investigação do jornal Washington Post e do programa da CBS '60 Minutes', as farmacêuticas trabalharam de forma muito agressiva nos últimos anos para conseguir aumentar as vendas destes medicamentos, que só deveriam ser receitados em último recurso. Contudo, houve médicos que os receitavam até para uma dor de cabeça, criando uma nova legião de dependentes no país.

Para muitos destes "novos viciados" - donas de casa, trabalhadores rurais, estudantes - quando acabaram as receitas a solução passou a ser o mercado negro. E assim chegaram ao fentanil, um opiáceo sintético muito potente, criado em laboratório. Por ser mais barato, também começou a ser misturado pelos traficantes com a heroína, o que tem provocado o aumento das overdoses - aliás, já morreram mais americanos desta forma do que na guerra do Vietname.

O papel das farmacêuticas neste problema irá ser alvo de investigações, garante Donald Trump, que chegou a nomear para 'Czar' da luta contra a droga um republicano da Pensilvânia, Tom Marino, que viria a ser desmascarado como um dos grandes arquitetos da expansão dos analgésicos opiáceos no interior da América.

No mês passado, um relatório apresentando pela senadora democrata Claire McCaskil, do Missouri, apelava também à necessária responsabilização da indústria farmacêutica pela prescrição excessiva de medicamentos para a dor, que terá provocado o vício de milhões de americanos e a explosão de overdoses fatais, entre as quais as dos músicos Prince e Tom Petty.

A Casa Branca pretende reduzir num terço, até 2021, o número de receitas de analgésicos aditivos e irá também apertar a fiscalização aos médicos que os prescrevem.

Estima-se que 2,4 milhões de americanos sejam atualmente viciados em opióides, números que incluem aqueles que consomem heroína e os que tomam analgésicos receitados.

http://visao.sapo.pt/actualidade/mundo/2018-03-20-Trump-quer-pena-de-morte-para-traficantes-de-droga?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2018-03-21

 

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  • 3 weeks later...

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Hoje, os americanos acordaram com este belíssimo tweet do idiota que reside na Casa Branca. :facepalm:

 

Mas nem tudo são más notícias, pois mesmo com um belíssimo tweet como este, os mercados abriram a subir. Quem diria... a possibilidade de uma guerra a estimular os mercados.

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  • 4 weeks later...
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Oficial. Estados Unidos saem do Acordo Nuclear com o Irão e repõem sanções económicas

 
O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou hoje que os Estados Unidos abandonam o acordo nuclear assinado entre o Irão e o grupo dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha.

Oficial. Estados Unidos saem do Acordo Nuclear com o Irão e repõem sanções económicas SAUL LOEB / AFP

 

Numa conferência em direto de Washington DC, Trump começou por enumerar aquilo que considera o "caos e o terror" patrocinados pelo "regime" iraniano.

"O Acordo devia proteger os EUA [...] mas na verdade o acordo permitiu que o Irão continuasse a enriquecer urânio", disse o presidente norte-americano. "Este acordo desastroso deu a este regime [...] muitos milhões de dólares [...] uma grande vergonha para mim enquanto cidadão", acrescentou.

"Este acordo nunca devia ter sido feito".

"Se eu permitisse que este acordo continuasse, haveria uma corrida a armas nucleares no Médio Oriente", afirmou o presidente norte-americano.

Trump afirma ter "provas" de que o Irão mentiu sobre seu programa nuclear e adverte que o Irão terá "grandes problemas" se desenvolver uma bomba nuclear.

Durante a conferência, Trump disse ainda que o secretário de Estado norte-americano vai a Pyongyang para preparar a cimeira com a Coreia do Norte.

Durante a tarde, o jornal norte-americano 'New York Times' avaçava que o presidente norte-americano teria dito ao homólogo francês, Emmanuel Macron, na manhã de terça-feira, que os Estados Unidos da América iam abandonar o acordo nuclear com o Irão. O jornal citava fonte que teve conhecimento do conteúdo da conversa, mas foi entretanto desmentida tanto por Washington como por Paris.

Outra pessoa próxima das conversações sobre a permanência norte-americana no acordo diz ao jornal que as negociações falharam pela insistência de Trump na limitação da produção de combustível nuclear após 2030.

Deste lado do Atlântico, os líderes de França, Alemanha e Reino Unido têm já programada uma conversa, segundo a presidência francesa.

Macron reagiu já na rede social Twitter. Numa mensagem publicada pouco depois do anúncio do presidente norte-americano, Emmanuel Macron disse que Reino Unido, Alemanha e França "têm pena" da decisão dos Estados Unidos, acrescentando que a saída do acordo pode prejudicar os esforços para a não proliferação de armas nucleares.

Por outro lado, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que "apoia totalmente" a decisão "corajosa" do presidente norte-americano.

"Israel apoia totalmente a decisão corajosa tomada pelo presidente Trump de rejeitar o desastroso acordo nuclear" com a República Islâmica, afirmou Netanyahu ao vivo na televisão pública após o anúncio americano.

O acordo sobre o programa nuclear iraniano prevê a retirada gradual e condicional das sanções internacionais impostas ao Irão, em troca da garantia de que Teerão não desenvolve armas nucleares.

O acordo foi assinado em Viena a 14 de julho de 2015, depois de 12 anos de crise e 21 meses de intensas negociações, entre o Irão e os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, China, Rússia, França e Reino Unido) mais a Alemanha.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometia há algum tempo "desmantelar" um acordo que considera "desastroso".

As partes europeias do pacto — Reino Unido, França e Alemanha — lideraram os últimos esforços para convencer Trump a permanecer como parte do acordo que, segundo dizem, está a ser eficaz para evitar que o Irão obtenha uma arma nuclear.

Fontes da União Europeia disseram à agência France-Presse que foram informadas de que tudo indica que Trump suspenderá o acordo, mas indicaram ainda não saber de todos os detalhes. É possível que se mantenha a suspensão de algumas sanções.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o chefe da diplomacia do Reino Unido, Boris Johnson, viajaram nos últimos dias para Washington para tentar persuadir o Presidente norte-americano a permanecer no acordo.

Já esta terça-feira, União Europeia manifestou o apoio a que "todas as partes" continuem a aplicar o acordo nuclear com o Irão, durante uma reunião com o vice-chanceler iraniano, algumas horas antes de Washington do anuncio de Trump sobre esse pacto histórico.

Juntamente com os representantes europeus durante as negociações (França, Reino Unido e Alemanha), a UE aproveitou a "oportunidade para reiterar [a Abas Araghchi] o seu apoio à aplicação plena e efetiva do acordo por todas as partes", anunciou a diplomacia comunitária num comunicado.

Uma fonte do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha disse que era importante manter as conversas nos próximos dias, para evitar uma "escalada descontrolada" depois do anúncio de Trump sobre a sua decisão.

A reunião de Bruxelas foi parte de um "trabalho intensivo" para tentar manter o acordo nuclear de 2015, que suspendeu as sanções em troca do compromisso do Irão de encerrar o programa nuclear, inclusive se os Estados Unidos abandonarem o acordo, disse a fonte alemã.

Funcionários e diplomatas esperam que Trump retire o apoio dos Estados Unidos ao acordo, oficialmente conhecido como o Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA, na sigla em inglês), que criticou em reiteradas ocasiões.

"Durante semanas, estivemos em estreito contacto com parceiros dos três países em particular, desde o nível de mesas de trabalho até o dos ministros das Relações Exteriores", disse a fonte alemã.

Redução da capacidade nuclear

Teerão comprometeu-se a reduzir as suas capacidades nucleares, como centrífugas e reservas de urânio enriquecido, durante vários anos. O objetivo é impedir que o Irão fabrique uma bomba atómica, garantindo a Teerão, que nega qualquer fim militar em seu programa, o direito de desenvolver uma atividade nuclear civil.

Conforme previsto pelo acordo, o Irão reduziu o número de centrífugas autorizadas a enriquecer urânio para 5.060, contra 10.200 no momento da assinatura do acordo, e comprometeu-se a não ultrapassá-lo durante um período de dez anos.

Teerão também aceitou modificar o reator de águas pesadas de Arak, sob controlo da comunidade internacional, para impossibilitar a produção de plutónio com fins militares nesta instalação.

Segundo os termos do acordo, essas diferentes medidas aumentaram para um ano o que os especialistas chamam "breakout time": o tempo de que Teerão precisaria para fabricar uma bomba atómica. No momento da assinatura do acordo, era avaliado em dois, ou três meses.

Controlo

A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) está encarregada de controlar regularmente todas as instalações nucleares iranianas, com prerrogativas consideravelmente mais importantes. O Irão aceitou um "acesso limitado" da AIEA a instalações não-nucleares, em particular militares.

Num relatório publicado no fim de agosto de 2017, a AIEA certificou principalmente que Teerão não enriqueceu urânio a níveis proibidos, nem constituiu reservas ilegais de urânio levemente enriquecido, ou de água pesada, nem prosseguiu com a construção do reator de água pesada de Arak.

A 13 de novembro do último ano, a AIEA disse que Teerão respeitava os compromissos.

Retirada das Sanções

Validado pelo Conselho de Segurança da ONU a 20 de julho de 2015, o acordo entrou em vigor em 16 de janeiro de 2016, abrindo o caminho para uma retirada parcial das sanções internacionais contra o Irão.

Os embargos da ONU sobre as armas convencionais e os mísseis balísticos se mantêm até 2020 e 2023, respetivamente. Entretanto, o Conselho de Segurança pode acordar exceções em casos particulares.

Desde então, foram retiradas inúmeras sanções internacionais, o que abriu as portas para investimentos estrangeiros.

Ultimato de Trump

Em outubro de 2017, Donald Trump, obrigado por lei a pronunciar-se aos congressistas norte-americanos a cada 90 dias, negou-se a "certificar" que Teerão respeitava os compromissos, mas afirmou que o país não abandonaria o acordo de imediato momento.

A 12 de janeiro de 2018, o presidente norte-americano confirmou a suspensão das sanções económicas retiradas em função do acordo. Mas a Casa Branca afirmou que esta era "a última suspensão que assinaria".

Trump deu aos europeus até 12 de maio para encontrar um novo texto para remediar as "falhas terríveis" do acordo e caso isso não aconteça ameaça retirar-se.

"É a última oportunidade", declarou Donald Trump, que exigiu um acordo com os europeus para "remediar as terríveis lacunas" do texto.

O Tesouro americano adotou novas sanções contra 14 pessoas, ou entidades iranianas, em especial por "violações dos direitos humanos, incluindo o chefe chefe da Autoridade Judicial.

EUA vão "arrepender-se"

O Irão advertiu no domingo que os Estados Unidos vão arrepender-se "como nunca" se decidirem deixar o acordo internacional nuclear iraniano, como uma ameaça ao Presidente norte-americano, Donald Trump.

"Se os Estados Unidos deixarem o acordo nuclear, logo verão que irão arrepender-se como nunca antes na história", disse o Presidente iraniano, Hassan Rohani, num discurso em Sabzevar, no noroeste do Irão, transmitido pela televisão pública.

"Hoje, todas as tendências políticas sejam de direita, esquerda, conservadores, reformistas e moderados, estão unidas (…). Trump deve saber que o nosso povo está unido, o regime sionista (Israel) deve saber que o nosso povo está unido", disse Rohani.

O Presidente iraniano disse que "há vários meses deu as ordens necessárias", inclusive à Organização de Energia Atómica do Irão (AIEA), em antecipação à decisão de Trump, sem fornecer mais detalhes sobre a natureza dessas instruções.

Na quinta-feira, o assessor de assuntos internacionais do aiatola Ali Khamenei, foi mais longe, advertindo que o Irão deixaria o acordo nuclear se Washington implementasse a sua ameaça.

 

Edited by Vasco G
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