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Política Norte Americana: POTUS Donald Trump


Vasco G
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EUA: Trump proíbe pessoas transgénero nas Forças Armadas

26 jul 2017 14:29

A decisão foi anunciada no Twitter esta quarta-feira, pelo presidente norte-americano.

Donald Trump anunciou esta quarta-feira, através de três tweets, que as pessoas transgénero não serão admitidas nas Forças Armadas norte-americanas.

"Depois de ter consultado os meus generais e especialistas militares, por favor notem que o Governo dos Estados Unidos não vai aceitar ou permitir indivíduos transgéneros de servir, de qualquer maneira, as Forças Armadas norte-americanas", escreveu o presidente na rede social Twitter.

Trump justifica a decisão dizendo que os militares norte-americanos "têm de estar concentrados numa vitória definitiva e esmagadora, e não podem ser sobrecarregados com tremendos custos médicos e a perturbação que pessoas transgénero no exército iriam implicar. Obrigado”.

No início de julho, o Pentágono adiou por seis meses o recrutamento de pessoas transgénero para as Forças Armadas dos Estados Unidos, tendo James Mattis, secretário da Defesa norte-americano, aprovado uma “recomendação” para “adiar o acesso dos candidatos transgénero às Forças Armadas até 01 de janeiro de 2018″.

Segundo estimativas do Departamento da Defesa, atualmente já prestam serviço militar entre 2.500 e 7.000 pessoas transgénero entre os 1,3 milhões de militares norte-americanos no ativo, os quais declaram a sua orientação já depois de terem sido integrados.

Até ao ano passado, arriscavam ser expulsos se revelassem a sua orientação sexual.

A decisão de 2016

O Pentágono anunciou, em junho do ano passado, que os transexuais iam deixam de ser impedidos de servir abertamente no exército dos Estados Unidos. A decisão de hoje repõe a proibição existente anteriormente.

Ao abrigo desta política, o exército não podia então demitir ou impedir indivíduos transexuais de se alistarem devido a cirurgias de mudança de sexo ou à sua identidade de género.

Permitir que pessoas transgénero integrassem os corpos militares tinha sido uma conquista durante a Administração Obama. O primeiro passo para o fim da discriminação por orientação sexual nas Forças Armadas foi dado em setembro de 2011, quando o Congresso, na sequência de uma decisão judicial, cancelou a política ‘Don’t ask, don’t tell’ (‘Não perguntar, não dizer’), implementada durante a administração do democrata Bill Clinton (1993-2001), que proibia soldados homossexuais de falar abertamente da sua orientação sexual.

http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/eua-trump-proibe-pessoas-transgenero-de-entrarem-para-o-exercito

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Durou dez dias nas ‘mãos’ de Trump: Diretor de comunicação despedido

José Carlos Lourinho

Ontem 19:51

Anthony Scaramucci era o responsável de comunicação da Casa Branca há dez dias. Presidente não aguentou a sua personalidade errática e demitiu-o.

O diretor de comunicação da Casa Branca, Anthony Scaramucci, foi hoje demitido do cargo que ocupou há dez dias, avança o The New York Times.

De acordo com a edição online do jornal norte-americano, esta foi a conclusão lógica de um processo que nunca foi bem aceite pelo staff da Casa Branca e que, de acordo com alguns membros da administração Trump, ainda veio tornar mais caótica a situação junto do presidente.

Até ao momento, ainda é não é definitivo que Anthony Scaramucci deixe a Casa Branca, pelo que a sua continuidade, com outras funções ainda é possível.

Quem era Scaramucci?

Anthony Scaramucci, o homem que já descreveu Donald Trump como “cara de dinheiro herdado do Condado de Queens” segundo a Vanity Fair, foi nomeado pelo presidente norte-americano como responsável de comunicação da Casa Branca.

O financeiro tornou-se vice-presidente e estratega-chefe da divisão de exportação e importação do Banco norte-americano, em junho de 2017 e em janeiro Donald Trump já tinha anunciado a intenção de torná-lo diretor da Office of Public Liasion and Intergovernamental Affairs da Casa Branca.

Scaramucci começou a sua carreira na Goldman Schas, onde trabalhou desde 1989 até 1996, com funções em áreas como investment banking, equities and private wealth management. Em 2005 fundou a SkyBridge Capital, uma empresa de investimento alterantivo.

Ganhou o prémio da Ernest&Young Entrepreneur de 2011 de Nova Iorque. Hoje, tornou-se responsável pela comunicação da Casa Branca, substituindo Mike Dubke, que apresentou a demissão em amio, após três meses no cargo.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/durou-dez-dias-nas-maos-de-trump-diretor-de-comunicacao-despedido-193361

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Donald Trump e a “embaraçosa” entrevista ao ‘Wall Street Journal’

Joana Almeida

12:10

Ao longo de 45 minutos, o presidente norte-americano passou ao lado de temas fraturantes na sociedade americana para tecer uma série de comentários controversos e insólitos sobre temas aleatórios. A entrevista ficou ainda marcada por vários momentos caricatos, como a (breve) interrupção de Ivanka Trump.

“Embaraçosa”. Foi este o termo escolhido pela New York Magazine para descrever a versão integral da entrevista do presidente norte-americano, Donald Trump, ao jornal norte-americano ‘Wall Street Journal’. Entre os comentários que a publicação resolveu não omitir no jornal estão a referência do republicano ao seu genro, Jared Kushner, como “um bom rapaz” que tem boas relações com grandes líderes mundiais, incluindo o russo, e a sua grande preocupação com o que irá acontecer ao torneio de golfe British Open depois do Brexit.

A entrevista foi para as bancas a 25 de julho, mas esta terça-feira o jornal Politico revelou uma versão completa e não censurada, que está a fazer furor entre os norte-americanos. Donald Trump terá passado ao lado de temas da atualidade de especial relevância para os leitores, para tecer uma série de comentários controversos e insólitos. Insólita também a interrupção da filha mais velha do presidente, Ivanka Trump, que passou na Sala Oval “apenas para dizer olá” e acabou por assistir a grande parte da entrevista e comentar com o diretor do jornal uma festa em Southampton. “Gostei de a ver por lá”, terá dito Gerard Baker.

Foram 45 minutos de conversa entre o presidente e dois jornalistas do ‘Wall Street Journal’, acompanhados por três editores e o diretor. Questionado sobre o encontro do seu filho e do seu genro com diplomatas russo, que teriam alegadamente informações comprometedoras sobre a sua rival democrata nas eleições, Hillary Clinton, Donald Trump jurou que o seu genro, Jared Kushner, tem “relacionamentos incríveis” com vários presidentes a nível mundial e que ele “é um bom rapaz”. Aliás a sua boa relação com a Rússia nada tem a ver com este caso, apesar de Moscovo ter sido escolhido para palco de várias edições do concurso miss Universo, patrocinado pelos negócios do antigo magnata.

Mudando de tema e pegando noutro igualmente polémico, Donald Trump disse que está preocupado com o fim do British Open se a Escócia deixar o Reino Unido. Esta é ao que parece uma das grandes preocupações do presidente norte-americano, que espera vir a conseguir um bom acordo comercial com o país assim que este abandonar a União Europeia.

Donald Trump confessou-se ainda surpreendido com o número enorme de pessoas que vivem em “países como a Malásia ou a Indonésia”, “é extraordinário”, e prometeu aumentar os impostos sobre os mais ricos, “que não se importam de pagar mais”, para aliviar as classes mais baixas que “têm sido lixadas” com a sobrecarga tributária.

Segundo o jornal ‘Politico’, a redação do ‘Wall Street Journal’ recebeu ordens expressas do diretor-adjunto, Matt Murray, para que as polémicas declarações do presidente dos Estados Unidos não chegassem a outros meios de comunicação. “Decidimos publicar apenas os excertos da entrevista que nos pareceram relevantes”, afirmou um porta-voz do jornal. “Não vimos qualquer razão para publicar conversas cruzadas que inevitavelmente acontecem em qualquer situação como esta”.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/donald-trump-e-a-embaracosa-entrevista-ao-wall-street-journal-193911

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  • 2 weeks later...

Isto está feio para aqueles lados. Como é que é possível permitir-se algo que se assemelhe, minimamente, ao nazismo? Juro que não percebo...
E usam as mesmas bandeiras e tudo... enfim.

 

Tão durão que ele é e depois dá nisto:

:facepalm:

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Extrema direita deveria ser eliminada deste mundo , mas por favor dizer que a America é um país racista e Nazi , é ter uma falta de nocão incrivel , a comunidade Africana Americana nos USA têm a opinião que devido a escravatura , que têm de ser benificiados em tudo , e que toda a gente que é branca lhes deve alguma coisa !

Já repararam a quantidade coisas que hoje em dia são racista ? Em Londres no metro os condutores já nem podem dizer senhoras e senhoras , para não ofender ninguém lol 

Qualquer dia palavras negro ou preto ,homem e mulher é tipo o voldemort não se podem dizer ! Andam a combater racismo com opressão ! 

O que se passa na America com por exemplo o movimento Black Lifes Matter anda muito proximo do extremismo !

 

Edited by NOX
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Após renúncia de vários executivos, Donald Trump dissolve conselhos consultivos empresariais

16 ago 2017 18:48

 

O presidente norte-americano anunciou esta quarta-feira no Twitter a dissolução dos conselhos consultivos empresariais após renúncias de executivos. Nos últimos dias, vários membros dos dois órgãos tinham-nos abandonado, em rotura com a resposta de Trump às violentas manifestações de supremacistas brancos em Charlottesville.

"Em vez de colocar pressão nos empresários do conselho de Indústria e do fórum de Estratégia e Política, termino com ambos. Obrigado a todos", pode ler-se na breve mensagem do presidente norte-americano deixada na rede social Twitter.

A decisão surge depois de vários membros destes conselhos consultivos terem anunciado a sua saída, pretendendo demarcar-se da reação do presidente dos Estados Unidos da América (EUA) à violenta manifestação de supremacistas brancos em Charlottesville, na Virginia.

O êxodo de executivos começou esta quarta-feira (16/08), quando Stephen A. Schwarzman, líder da Blackstone Group e próximo de Trump, convocou uma conferência com os membros do Fórum de Estratégia e Política do presidente norte-americano.

Nessa videoconferência, conta o jornal 'New York Times', os executivos de algumas das mais importantes empresas norte-americanas debateram a resposta a dar à polémica que envolve a reação de Donald Trump à violência deste fim de semana. Desse encontro emanou a decisão de abandonar o grupo.

Os principais executivos de empresas como Merck, Intel e Under Armour estavam entre os últimos a renunciar a esses conselhos, após Trump culpar os dois lados pelos incidentes do domingo passado que deixaram uma mulher morta, num protesto antirracista contra a manifestação de supremacistas brancos na Virgínia.

Numa acesa discussão com os jornalistas, esta terça-feira (15/08), Trump disse que os confrontos do passado sábado são "uma coisa horrível de se ver", mas sublinha que ambos os lados contribuíram para a violência. "Eu acho que há culpa dos dois lados", disse o presidente norte-americano.

A dissolução destes grupos, explica o jornal norte-americano 'Washington Post' é um marco significativo na estratégia de Donald Trump, cuja campanha assentou na sua experiência empresarial para reavivar os Estados Unidos.

O CEO da Merck, Ken Frazier, um dos poucos afro-americanos entre os empresários que aconselham o presidente norte-americano, foi o primeiro a abandonar o conselho de Indústria, logo na segunda-feira. Donald Trump criticou a saída, acusando a farmacêutica de inflacionar os preços de medicamentos.

Nessa noite, os executivos da Under Armour e da Intel abandonaram também esse grupo.

Já ontem, outros três líderes saíram, enquanto o CEO da cadeia de supermercados Walmart divulgava uma carta aberta aos empregados em que criticava explicitamente a administração Trump.

Também o presidente do maior sindicato dos EUA abandonou esta terça o conselho de Indústria. Para Richard Trumka, a resposta de Trump mostra que ele tolera o "preconceito e o terrorismo doméstico".

"Os comentários de hoje do presidente Trump refutam as declarações forçadas de ontem sobre a KKK [Ku Klux Klan] e os neonazis. Nós precisamos de renunciar em nome da classe trabalhadora americana, que rejeita todas as noções de legitimidade destes grupos preconceituosos", acrescentou Trumka, numa alusão às declarações feitas na véspera pelo presidente norte-americano, em que Trump criticou a violência racista.

Alex Gorsky, da Johnson & Johnson, que inicialmente tinha dito que não iria abandonar o conselho para ter voz na discussão, veio agora dizer que as últimas declarações de Trump, esta terça-feira, sobre a manifestação da extrema-direita em Charlottesville, eram insustentáveis: "as declarações mais recentes do presidente, em que põe no mesmo nível aqueles que são motivados pelo ódio baseado na raça e aqueles que fazem frente ao ódio é inaceitável e mudou a nossa decisão de participar no Conselho Consultivo de Indústria da Casa Branca", disse Gorsky, citado pelo 'Washington Post'.

Estes grupos, explica o 'New York Times' são sobretudo cerimoniais. Têm o objetivo de manter uma linha aberta entre a comunidade empresarial e a Casa a Branca. Todavia, na administração Trump assumiam contornos políticos, tendo os seus membros sido chamados para defender as polémicas opiniões e decisões do presidente norte-americano.

Para além disso, os conselhos "não têm sido particularmente eficazes", escreve o jornal. Não havia quaisquer reuniões há algum tempo, nem estavam agendados outros encontros.

http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/depois-de-uma-debandada-de-executivos-donald-trump-dissolve-os-conselhos-consultivos-empresariais

Edited by Vasco G
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Steve Bannon demitido da Casa Branca

"A presidência de Trump por que lutámos e que ganhámos acabou," afirmou o estratega de Trump, que prometeu lutar "de fora" para implementar a agenda do presidente.

Paulo Zacarias Gomes [email protected] de agosto de 2017 às 18:06

O estratega de Donald Trump, Steve Bannon, foi demitido esta sexta-feira, 18 de Agosto, ao fim de sete meses no cargo e depois de cerca de um ano de ligação à campanha republicana. 

"O chefe de gabinete da Casa Branca John Kelly e Steve Bannon concordaram hoje mutuamente que este seria o último dia de Steve," afirmou a porta-voz da administração Trump, Sarah Sanders, num comunicado citado pela Reuters. "Estamos agradecidos pelo seu serviço e desejamos-lhe o melhor."

Segundo a cadeia de televisão CNN, foi proposto a Bannon que saísse pelo seu próprio pé, mas a sua resistência levou a que fosse demitido, uma solução que estava a ser preparada há duas semanas. 
 

O Washington Post, citando duas fontes próximas, refere que a decisão foi do presidente, depois de uma semana marcada por polémica envolvendo tensões raciais depois dos confrontos de Charlottesville.

Esta semana Donald Trump não tinha fechado a porta à possibilidade de o responsável - que terá estado por detrás de algumas das decisões mais polémicas, como o veto selectivo à entrada de imigrantes e refugiados no país - vir a deixar a administração.

"Bem, vamos ver," respondeu quando questionado pelos jornalistas sobre se ainda mantinha a confiança no estratega. "Gosto de Bannon, é meu amigo. (...) Gosto dele, é um bom homem, não é um racista, posso dizê-lo," acrescentou, numa conferência de imprensa na Trump Tower sobre a violência em Charlottesville envolvendo grupos de supremacistas brancos. 

A CNN, que cita duas fontes da Casa Branca, refere que Trump terá ficado furioso com uma entrevista de Bannon à American Prospect, na qual contradizia a posição do presidente em relação à Coreia do Norte.

Nessas declarações – que fez ao jornalista mas, alegadamente, não sabia que seriam publicadas -, Bannon disse que as mostras de força de Pyongyang são apenas uma manobra de "diversão". Além disso, negou a hipótese de a crescente tensão entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte vir a resultar numa solução militar, contrariando assim as ameaças feitas por Donald Trump de responder com "fogo e fúria nunca vistos" a um eventual ataque norte-coreano.

A exoneração veio a acontecer no final de uma semana marcada por fortes críticas a Donald Trump pela forma como hesitou em condenar a marcha de supremacistas brancos, neo-nazis e membros do Ku Klux Klan em Charlottesville, envolvida em confrontos com contra-manifestantes que causaram um morto e mais de três dezenas de feridos. 

Steve Bannon, antigo editor do Breitbart, um site noticioso conotado com a direita nacionalista, estava na equipa do presidente há sete meses, desde a sua tomada de posse, tendo integrado a sua campanha numa fase já tardia, durante o ano passado. Vai agora regressar ao Breitbart News como presidente executivo.

Lá, promete defender "de fora" a agenda de Donald Trump, segundo declarações citadas pelo The New York Times. "Iremos para a guerra com quem se puser à nossa frente," garante. 

"A presidência de Trump por que lutámos e que ganhámos acabou. (...) Ainda temos um grande movimento, e faremos algo com esta presidência de Trump. Mas essa presidência acabou. Será outra coisa. E haverá todo o género de lutas e haverá dias bons e dias maus, mas essa presidência acabou," afirmou Bannon ao Weekly Standard.

É mais uma baixa na equipa de Trump, que desde Janeiro já afastou o chefe de gabinete, Reince Priebus - em rota de colisão com o então director de comunicação, Anthony Scaramucci, também demitido entretanto. 

Steve Bannon já tinha sido afastado do Conselho de Segurança Nacional em Abril, depois de em Fevereiro também Michael Flynn - igualmente conselheiro de segurança - ter saído devido aos seus contactos não declarados com responsáveis russos.

Em meados de Julho saiu Sean Spicer, porta-voz da Casa Branca, que discordou da contratação de Scaramucci.

Por causa das investigações a Hillary, também o director do FBI, James Comey, foi removido em Maio do cargo, tendo sido mais tarde sugerido que Trump lhe teria pedido que fosse brando na investigação sobre as relações de Michael Flynn com a Rússia.

 

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Estados Unidos retiram-se da UNESCO

12 out 2017 14:26

MadreMedia / Lusa

 

Os Estados Unidos anunciaram hoje que se retiram da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), acusando a instituição de ser anti-israelita.

Os EUA conservam um estatuto de observador, acrescentou o Departamento de Estado, em vez da sua representação na agência da ONU sediada em Paris, de acordo com o porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert.

"Esta decisão não foi tomada de ânimo leve, reflectindo as preocupações dos Estados Unidos perante as crescentes dívidas da UNESCO, que precisa de uma reforma fundamental na organização contínuo e pelo seu comportamento anti-israelita", disse.

Contudo, os Estados Unidos pretendem "manter-se envolvidos" com a organização, enquanto Estado não-membro observador, para que exista a possibilidade de "contribuir com visões, perspetivas e experiência norte-americanas".

A diretora-geral da Unesco afirmou em comunicado que "lamenta profundamente a decisão dos Estados Unidos, cuja notificação oficial foi enviada pelo secretário de Estado Rex Tillerson. A universalidade é essencial à missão da UNESCO para construir a paz e a segurança internacionais face ao ódio e à violência, pela defesa dos direitos humanos e da dignidade humana", informou Irina Bokova em comunicado.

"A universalidade é essencial para a missão da Unesco de construir a paz e a segurança internacionais em face do ódio e da violência, através da defesa dos direitos humanos e da dignidade humana. É uma perda para a família das Nações Unidas. É uma perda para o multilateralismo", ressalvou a diretora.

Os Estados Unidos já deixaram a UNESCO entre 1984 e 2003.

Na sua declaração, Bokova lista uma série de medidas adotadas pela UNESCO em parceria com os Estados Unidos contra o antissemitismo.

"Juntos, trabalhamos com o falecido Samuel Pisar, embaixador honorário e enviado especial para a educação do Holocausto, a fim de compartilhar a história para lutar contra o antissemitismo e na prevenção dos genocídios, com o Canal UNESCO para a educação sobre o genocídio na Universidade da Califórnia e com programas de alfabetização na Universidade da Pensilvânia".

Acrescentou ainda: "trabalhamos com a OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) para produzir novas ferramentas para os educadores utilizarem contra todas as formas de antissemitismo, como fazemos para combater o racismo anti-muçulmano nas escolas".

No início de julho, os Estados Unidos haviam advertido que analisavam os seus vínculos com a UNESCO, chegando a apelidar de "afronta à história", a sua decisão de declarar a antiga cidade de Hebron, na Cisjordânia, uma "zona protegida" do património mundial.

Na ocasião, a embaixadora norte-americana nas Nações Unidas, Nikki Haley, afirmou que esta iniciativa "desacreditava ainda mais uma agência da ONU já altamente discutível".

O Comité do Património Mundial da Unesco inscreveu a Cidade Velha de Hebron nesta lista como um sítio "de valor universal excepcional". Também colocou esta cidade, localizada nos territórios palestinos, na lista de patrimónios em perigo.

Hebron é o lar de cerca de 200 mil palestinos e centenas de colonos israelitas, que estão entrincheirados num enclave protegido por soldados israelitas perto do local sagrado que os judeus chamam de "Túmulo dos Patriarcas" e os muçulmanos de "Mesquita de Ibrahim".

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, descreveu a decisão da UNESCO como sendo um "delírio". Meses antes, a organização havia identificado Israel como sendo uma força de ocupação a operar em Jerusalém.

Os Estados Unidos suspenderam a sua participação financeira em 2011 após a admissão da Palestina como Estado-membro.

http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/estados-unidos-retiram-se-da-unesco

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Economia dos EUA surpreende com crescimento de 3%

No trimestre em que os Estados Unidos foram afectados por vários furacões, a economia abrandou apenas ligeiramente.

A economia norte-americana cresceu a um ritmo anual de 3% no terceiro trimestre deste ano, acima do projectado pelos economistas (2,6%) e apenas ligeiramente abaixo do registado nos três meses anteriores (3,1%).
 
De acordo com a primeira estimativa para o PIB do terceiro trimestre, revelada pelo Departamento do Comércio, a evolução entre Abril e Setembro deste ano é a mais favorável desde 2014.
 
Apesar do abrandamento ligeiro, estes dados mostram a resiliência da maior economia do mundo, que passou quase incólume aos efeitos dos vários furacões que fustigaram os Estados Unidos neste período.
 
O Departamento do Comércio afirmou ser impossível calcular o impacto dos furacões no PIB, sendo que o valor dos activos perdidos foi de 131,4 mil milhões de dólares.
 
Os gastos dos consumidores, que representam cerca de 70% da economia, cresceram 2,4%, também acima do projectado (2,1%) e abaixo do segundo trimestre (3,3%). O investimento privado aumentou 1,5%, sendo que o comércio internacional e os inventários também deram um contributo positivo para o crescimento do PIB.A variação de "stocks" deu mesmo um importante contributo. Excluindo este efeito, o PIB cresceu a um ritmo anual de 2,3%, o que compara com os 2,9% do trimestre anterior.Os dados do terceiro trimestre mostram contudo que a economia norte-americana está de forma sólida a caminho do nono ano de expansão. Contudo, como assinala a Bloomberg, as estimativas das entidades oficiais como a Reserva Federal apontam para que no próximo ano a economia abrande, com as taxas de crescimento a situarem-se mais perto dos 2%.

 

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Funcionário do Twitter desativou conta de Trump no último dia de trabalho

03.11.2017 às 10h24

 

Quem nunca pensou numa "despedida em grande" num eventual último dia de trabalho? Um funcionário do Twitter pensou e fez: antes de sair da empresa desativou a conta do Presidente dos EUA

Aconta do Twitter de Donald Trump esteve inacessível durante 11 minutos, na quinta-feira, obra de um funcionário da rede social que estava prestes a sair da companhia."Soubemos que isto foi feito por um funcionário do apoio ao cliente do Twitter no seu último dia de trabalho. Estamos a fazer uma investigação interna", anunciou, num tweet, a rede social.

O Twitter garante ainda que está a tomar medidas para impedir que algo semelhante volte a acontecer.

O recurso ao Twitter para promover as suas ideias políticas e atacar os adversários é uma das marcas do Presidente norte-americano, que tem quase 42 milhões de seguidores na rede social.

http://visao.sapo.pt/actualidade/mundo/2017-11-03-Funcionario-do-Twitter-desativou-conta-de-Trump-no-ultimo-dia-de-trabalho?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2017-11-03

:lol:

 

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Visita de Trump à China já valeu 37 novas parcerias comerciais aos EUA

O Departamento de Comércio revelou esta quinta-feira a lista de parcerias comerciais conseguidas durante a visita de Donald Trump à China. Ao todo já são mais de três dezenas e o volume de negócios já ultrapassa os 250 mil milhões de dólares.

O périplo do presidente norte-americano, Donald Trump, pela Ásia, a decorrer desde dia 5, tem como prioridades aumentar a pressão contra o intentos nucleares da Coreia do Norte e reforçar o comércio do país na região. Ora a Casa Branca não podia estar mais radiante: só na China, terão sido conseguidas 37 grandes parcerias com empresas, cujo volume de negócios ultrapassa os 250 mil milhões de dólares.

A lista de principais negócios assinados pelos Estados Unidos com as empresas chinesas foi apresentada esta quinta-feira pelo Departamento de Comércio norte-americano. O secretário de Estado que tutela a pasta, Wilbur Ross, sublinha que a assinatura estas parcerias são um marco notável e um bom exemplo de como Donald Trump tem procurado construir relações comerciais bilaterais entre as duas nações.

“As empresas norte-americanas são as mais inovadoras do mundo e, quando têm acesso, podem competir com qualquer um”, defendeu o secretário do Comércio. “Eu acredito que esses negócios podem fornecer uma base sólida para um relacionamento mais forte, mais livre, justo e recíproco entre os Estados Unidos e a China”.

Entre as empresas norte-americanas que conseguiram fazer negócio com a China estão a empresa de máquinas e motor Catepillar, a transportadora Boeing e o banco Goldman Sachs. 

O gajo no twiter é algo campeão mas agora ali é só dar graxa :lol:

 

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