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Sporting Clube de Portugal


EdgeHead
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10 hours ago, Group said:

Já é oficial, Keiser é o novo treinador do SCP. 

Pode ser que finalmente vejamos bom futebol no Sporting, algo que já não vamos há pelo menos dois anos.

Tal como qualquer holandês promete muito em termos ofensivos, em termos defensivos é que é pior... é uma aposta arriscada do fivelas e acho que ou corre muito bem ou corre muito mal.

Mas é a ideia dele, vai atrás dela e temos de respeitar isso. E ver no que dá, pelo menos dar o benefício da dúvida.

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@All

Estão abertas as apostas para quanto tempo demorará o Vasco a dizer mal deste novo treinador do Sporting. Tempo máximo para colocar as apostas é de duas semanas, de forma a evitar a forte probabilidade de tal acontecer antes de todos termos apostado.

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Ele não precisa de conhecer o futebol português, só precisa de conhecer o futebol porque ele é igual em todo o lado.

Para mim até é uma vantagem ser um treinador externo a todas estas máfias e vícios do futebol em Portugal. Que a comunicação social não lhe vai fazer a vida fácil isso já é visivel nos programas desportivos em geral e opinadores da praxe.

Edited by Vasco G
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Até ver, merece o benefício da dúvida. No papel, parece ser o treinador certo para aquilo que o SCP precisa, alguém que aproveite os miúdos da formação e que pratique um futebol ofensivo. 

Aquilo que ele precisa é de alguém que o avise como jogam os autocarros cá no tugão. Que aproveite bem as duas semanas de paragem e só lhe peço que não seja um enconado como o Pézero. 

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1 hour ago, Vasco G said:

só precisa de conhecer o futebol porque ele é igual em todo o lado.

O treinador actual do ajax, no final da primeira mão demonstrou como essa frase está errada. Ele disse que ao intervalo teve que puxar as orelhas aos jogadores porque não estavam a respeitar o posicionamento definido e a cair no tradicional jogo praticado nos países do sul da Europa onde as equipas andam mais à balda em campo e eles não sabem jogar assim.

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6 minutes ago, Group said:

Até ver, merece o benefício da dúvida. No papel, parece ser o treinador certo para aquilo que o SCP precisa, alguém que aproveite os miúdos da formação e que pratique um futebol ofensivo. 

Aquilo que ele precisa é de alguém que o avise como jogam os autocarros cá no tugão. Que aproveite bem as duas semanas de paragem e só lhe peço que não seja um enconado como o Pézero. 

Com velocidade e mobilidade não há autocarro que resista. 

A minha preocupação é mesmo em termos defensivos, conseguirá ele controlar as transições rápidas em contra ataque dos adversários?

Espero que aposte no Wendel, finalmente. E também no Miguel Luis que ontem se portou muito bem. E deixe cair de vez os pinos tipo Petrovic, Bruno César ou Castaignos.

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Ora aí está! 

Com n sei qtas derrotas seguidas, a champions c o galheiro e prestes a empatar c o tondela, eis que o maior benfiquista de todos os tempos aparece uma vez mais a desviar as atenções do Benfica! O homem até preso vai, se for preciso! 

Acho q já merecia estátua ao pé do Eusébio. 

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A detenção em casa, a ligação a Mustafá, a “chave” Bruno Jacinto e o que vem aí para Bruno de Carvalho

Na cronologia de acontecimentos que resultaram na detenção este domingo de Bruno de Carvalho, antigo presidente do Sporting, e Nuno Mendes, conhecido pela alcunha “Mustafá” e líder da claque Juventude Leonina, há um episódio poucas vezes recordado mas que faz agora soar as campainhas.

Dia 7 de abril, cerca de cinco semanas antes da invasão de adeptos de rosto tapado ao centro de treinos do Sporting, em Alcochete, a tensão entre o presidente do Sporting e os jogadores tinha atingido grandes proporções, com um comunicado subscrito pelos atletas a queixarem-se de falta de solidariedade do presidente, na sequência das suas críticas públicas à equipa e a jogadores (nomeadamente Fábio Coentrão, Bas Dost, Gelson Martins e Fredy Montero) depois da derrota contra o Atlético de Madrid, para a Liga Europa.

Nesse dia, Bruno de Carvalho esteve reunido com o treinador Jorge Jesus, com o “team manager” André Geraldes e com os jogadores. A reunião foi tensa, com trocas de acusações entre o então presidente e os atletas. “A dada altura”, como Bruno de Carvalho revelou pouco depois no Facebook, “um atleta confrontou o presidente com o facto — que notoriamente já tinha partilhado com o grupo — de que o presidente teria ligado no dia anterior ao líder da Juventude Leonina, pedindo-lhe que batesse nos jogadores”.

A acusação deixou Bruno de Carvalho “totalmente indignado”. Recusando, como escreveu na altura, “insinuações, intrigas e manipulações do grupo”, Bruno de Carvalho “ligou em frente aos atletas para o líder da referida claque” — Nuno Mendes, ou “Mustafá”. Este, não sabendo — garante o antigo presidente — que estava em voz alta, desmentiu a acusação.

A chamada telefónica foi considerada estranha por alguns jogadores. Por exemplo, Rodrigo Battaglia, que veio a rescindir com o Sporting e que chegou a dizer, nos depoimentos prestados depois das agressões em Alcochete, que a relação entre Bruno de Carvalho e o chefe da claque parecia demasiado próxima.

As suspeitas da proximidade da relação entre presidente do clube e líder da claque adensaram-se quando, mais recentemente, o semanário Sol e o Correio da Manhã avançaram com a notícia da existência de uma reunião entre o então presidente e a claque em que Bruno de Carvalho autorizara um “apertão” da Juventude Leonina aos jogadores.

O antigo presidente do Sporting negou sempre ter dado luz verde a quaisquer iniciativas de pressão junto dos jogadores por elementos externos. Mas a existência da reunião, não o seu conteúdo, chegou a ser admitida por duas vezes: primeiro por fonte oficial (não identificada) do clube, que em maio afirmou ao Jornal Económico que Bruno de Carvalho teria colocado um travão nesse “aperto”, dizendo que não o queria e o melhor era “ir lá falar todos”; depois, pelo comentador Paulo Futre, que garantiu em direto que André Geraldes, que desempenhava as funções de “team manager” da equipa de futebol, lhe confirmou a existência desse encontro.

O facto de entre os adeptos que participaram na invasão ao centro de treinos do Sporting estarem pelo menos 14 elementos afetos à claque leonina — desde logo, mas não só, o seu antigo e histórico líder, Fernando Mendes — engrossou o novelo que ligava a claque aos episódios violentos de Alcochete. As notícias de que o atual líder “Mustafá” seria suspeito do ataque já circulavam há algum tempo, mas a direção da Juventude Leonina (uma organização com uma hierarquia e estrutura definida, em que até se realizam eleições), contudo, tentou distanciar-se do caso, repudiando os acontecimentos e suspendendo os afiliados que participaram nas agressões.

A detenção, apurou o Observador, só aconteceu porque os investigadores consideram ter provas sólidas de que Bruno de Carvalho e "Mustafá" são responsáveis por esse ataque de 15 de maio, que originou pedidos em massa de rescisão por justa causa de jogadores (foram nove, no total), saída do treinador, convulsão diretiva e um dano patrimonial elevado ao clube.

Mustafá, pouco depois dos acontecimentos, disse mais: “Em nenhum momento houve um pedido, sugestão ou sequer aval do presidente ou de qualquer elemento do Sporting para que a ‘Juve Leo’ desencadeasse qualquer ação contra os nossos jogadores, o nosso ‘mister’ (Jorge Jesus), o ‘staff’ técnico ou qualquer elemento da Academia de Alcochete”.

Hoje, todos estes episódios ganham outros contornos e outra relevância, depois de Bruno Carvalho e “Mustafá” terem sido detidos por suspeitas de terem sido os autores morais — isto é, terem “encomendado” ou viabilizado — o ataque à Academia de Alcochete. A detenção, apurou o Observador, só aconteceu porque os investigadores consideram ter provas sólidas de que Bruno de Carvalho e “Mustafá” são responsáveis por esse ataque de 15 de maio, que originou pedidos em massa de rescisão por justa causa de jogadores (foram nove, no total), saída do treinador, convulsão diretiva e um dano patrimonial elevado ao clube. Além disso, entendeu o Ministério Público que havia perigo de fuga e perturbação de inquérito quer do antigo presidente dos leões, quer do líder da claque leonina. Foi por isso que a detenção foi pedida.

Uma detenção em casa

O presidente do Sporting foi detido em sua casa, ao final da tarde deste domingo. Bruno de Carvalho foi surpreendido no interior da sua habitação, situada na zona do Lumiar, a curta distância do estádio José Alvalade. A ordem de detenção foi dada assim que chegaram ao local elementos da GNR e procuradores do Ministério Público. Depois, iniciaram-se as buscas com este presente — um direito que Bruno de Carvalho mantém, mesmo estando detido.

Mais ou menos em simultâneo, a GNR deslocava-se à sede da Juventude Leonina, junto ao estádio do Sporting, onde poucas horas depois os leões enfrentariam o Desportivo de Chaves, em partida a contar para o campeonato. O objetivo era um: deter “Mustafá”, o líder da claque, e fazer buscas na sede (também chamada de “casinha”) da Juventude Leonina.

Os agentes presentes nas buscas e detenções, contudo, foram bastante diferentes nos dois casos. Para as buscas na sede da “Juve Leo” e para deter Mustafá, a GNR convocou o Grupo de Operações Especiais (GOE), uma unidade de elite. Não é habitual ver este grupo realizar buscas e detenções em operações similares. Neste caso, contudo, ter-se-á entendido que seria necessária uma força policial especialmente assegurada para assegurar as diligências, dado o risco que estas envolviam. Afinal, em dia de jogo, a zona da sede da claque atrai muitos militantes e simpatizantes da claque leonina. Esta, por sua vez, conta nas suas fileiras com elementos com cadastro criminal — o líder detido este domingo era um deles. A missão exigia, assim, músculo especial.

Não é habitual haver buscas ao fim-de-semana, havendo até limitações legais a que elas decorram durante a noite. Em condições normais, as buscas que aconteceram durante a tarde de domingo e prolongaram-se depois até à noite seriam ilegais. No entanto, há uma exceção legal que permite às autoridades agirem como agiram: quando há convicção de envolvência de suspeitos em atos de terrorismo, o limite horário para as buscas não é válido. Neste caso, recorde-se, os 23 adeptos que se encontram detidos pela invasão a Alcochete e pelas agressões estão indiciados precisamente pelo crime de terrorismo, além dos crimes de sequestro, ameaça agravada, ofensa à integridade física agravada e incêndio florestal.

O advogado de Bruno de Carvalho, Jaime Preto, fez duras críticas à detenção em declarações à RTP: “A lei hoje permite as detenções à noite, o que não era sequer possível no salazarismo. Permite, portanto, estes abusos extraordinários de pretensas diligências que são obviamente atuações infamantes, aviltantes e vexatórias”, apontou.

Bruno de Carvalho, aliás, recusou sempre qualquer envolvimento ou conhecimento prévio do ataque à Academia de Alcochete. Chegou mesmo a pedir uma audiência à Procuradoria-Geral da República por entender que estava a ser injustamente relacionado com o caso. Recentemente, disse: “Só soube quando me avisaram do que tinha acontecido e fui para a Academia, só soube depois de ter acontecido e ninguém me disse nada”.

A reação do antigo presidente do Sporting logo após o episódio da invasão dos adeptos à Academia também foram polémicas e alvo de muitas críticas. Em particular, uma frase, em que Bruno de Carvalho dizia ser “mau” e “chato” ver “as famílias [dos envolvidos] ligarem preocupadas”. “O que se passou aí foi um ato criminoso”, disse então o (à época) líder da SAD, aproveitando para deixar críticas à ausência de ação dos responsáveis políticos sobre a violência no futebol e às “claques ilegais”. Recorde-se que a Juventude Leonina é uma claque oficial e legalizada, ao contrário, por exemplo, dos No Name Boys, o grupo organizado de adeptos do Benfica.

“É o que se ouve, é o que se diz, que há um mandado”

Em relação a Bruno de Carvalho, as notícias sobre uma eventual detenção já se ouviam há algum tempo. Primeiro, surgiram nos “corredores”, em surdina; depois, foram adensadas pelo próprio Bruno de Carvalho, que no mês passado deslocou-se por sua iniciativa ao Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa (DIAP).

Já nesse momento, a 11 de outubro, o antigo presidente do Sporting suspeitava de que estaria em marcha um processo que resultaria na sua detenção. Aos jornalistas, disse o seguinte, nesse momento: “É o que se ouve nos corredores, que há um mandado para ser ouvido, é o que se diz, de qualquer forma apresentei-me aqui. Vim aqui não por estratégia mas por caráter, personalidade e educação. Diz-se que havia esse mandado de detenção, mas há muitos géneros, este seria para ser ouvido. A justiça faz o seu trabalho e o meu é estar disponível. Não quero prevenir nada, quero é fazer o que sempre fiz: colaborar nos processos. Com tudo o que sei sobre os assuntos, com todas as dúvidas que tenho sobre os assuntos. Foi isso que fiz”.

A vontade de ser ouvido no DIAP não foi correspondida. Bruno de Carvalho não chegou a prestar declarações nesse dia, tendo no entanto proporcionado um pequeno “circo mediático” que parecia ter duas intenções: reafirmar a sua inocência quanto a qualquer conhecimento ou envolvência direta na ida de adeptos à Academia de Alcochete, a 15 de maio; e mostrar-se disponível para colaborar com a justiça, o que, à partida, reduziria o “risco de fuga” que é habitualmente invocado como motivo para proceder a uma detenção de alguém antes da pessoa ser constituída arguida.

À RTP, o advogado do antigo presidente do Sporting lembrou precisamente essa ida voluntária ao DIAP para criticar a detenção: “A detenção fora de flagrante faz-se para garantir a presença das pessoas em diligência. Ora, há duas semanas, apareci eu próprio com o dr. Bruno de Carvalho no DIAP, dizendo: se querem alguma coisa de mim, aqui estou eu, se precisarem de mim estou à disposição. Portanto, não vejo onde estejam os indícios de não comparência voluntária a qualquer diligência”. Jaime Preto acrescentou: “Vamos ver o que faz o sr. juiz, logo veremos. Mas o que quer que faça, não altera o que já ocorreu. (…) Parece-me enquadrável no tratamento degradante proibido no artigo 3º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e pelo que me diz respeito estou pronto para desencadear os mecanismos correspondentes”.

Bruno Jacinto, uma “chave” para perceber as detenções

Ao Observador, uma fonte envolvida no processo que culminou na detenção de Bruno de Carvalho e “Mustafá” este domingo lembrou a detenção do antigo Oficial de Ligação aos Adeptos (OLA) do Sporting, Bruno Jacinto, como “um indício” do que se viria passar este domingo.

Quem é Bruno Jacinto? Antigo membro da Juventude Leonina e membro fundador da segunda maior claque leonina, o Directivo XXI, Jacinto trabalhou como elo de ligação entre a claque leonina e o clube, com Bruno de Carvalho como presidente do clube. Acabou por sair do clube após a eleição de Frederico Varandas como novo presidente e poucos dias depois foi detido.

O nome de Bruno Jacinto esteve presente desde cedo nos autos policiais, devido a um episódio considerado suspeito: às 16h55 do dia do ataque à Academia, 14 minutos antes dele acontece, Bruno Jacinto — que não estava na Academia na altura — terá ligado ao responsável de Operações da Academia, Ricardo Gonçalves, com a informação de que a claque Juventude Leonina estaria a caminho de Alcochete para falar com a equipa de futebol. Gonçalves terá então ligado para o comandante do Posto da GNR de Alcochete, mas não a tempo de evitar a invasão ao centro de treinos.

Já em julho, o Correio da Manhã avançava com a informação de que Bruno Jacinto ter-se-ia deslocado à Academia de Alcochete pouco depois do ataque ao centro de treinos e era suspeito de ter, já no local, dado autorização e ajudado um BMW azul (conduzido por Nuno Torres) a sair das instalações com pelo menos três adeptos que se deslocaram à Academia nessa tarde das agressões. No carro ia Fernando Mendes, histórico ex-líder da Juve Leo.

Segundo apurou o Observador, a investigação tem a forte convicção de que se o antigo Oficial de Ligação aos Adeptos (OLA) Bruno Jacinto sabia da ida dos adeptos à Academia de Alcochete, também Bruno de Carvalho estaria a par. O próprio antigo presidente dos leões afirmava regularmente estar a par de “tudo” o que acontecia no Sporting.

Outra questão pendente passa pela alteração do horário do treino da equipa de futebol, decidida na véspera. Recorde-se que o ataque aconteceu precisamente durante o horário de treino, o que levou a que os adeptos que invadiram as instalações se tivessem cruzado no seu interior com treinador e jogadores. O antigo “team manager” (diretor de futebol) do Sporting, André Geraldes, chegou a dizer publicamente que foi o antigo presidente que mudou o horário do treino. Nem André Geraldes nem Bruno de Carvalho estavam na Academia quando o ataque aconteceu.

O que aí vem, para os detidos e para o Sporting?

Bruno de Carvalho e Nuno “Mustafá” Mendes pernoitam na noite deste domingo para segunda-feira em “células” (postos) da Guarda Nacional Republicana (GNR) e não em células prisionais.

Numa declaração enviada às redações, fonte da Procuradoria-Geral da República confirmava a existência de “duas detenções” no âmbito do processo de investigação ao ataque na Academia de Alcochete e referia que os detidos “serão oportunamente presentes ao Juiz de Instrução Criminal para aplicação de medidas de coação”.

O “oportunamente” aqui referido terá de ser, segundo a lei, até esta terça-feira, 13 de novembro. O mais provável, apurou o observador, é que os dois detidos sejam presentes a juiz na terça-feira de manhã.

Se Bruno de Carvalho e Mustafá forem primeiro indiciados e posteriormente acusados e condenados de terem sido "autores morais" destes crimes, portanto co-autores dos mesmos, as penas poderão não ser tão grandes quanto para elementos que tenham cometido estes crimes de forma direta. Elas seriam sempre, no entanto, significativas.

Depois, o processo prosseguirá. Se Bruno de Carvalho e Mustafá forem indiciados e posteriormente acusados pelos mesmos crimes dos adeptos que agrediram jogadores e a equipa técnica de Jorge Jesus, incorrem em penas pesadas.

A título de exemplo, quer para o crime de terrorismo quer para o crime de sequestro, por exemplo, o Código Penal pressupõe uma pena de dois a dez anos de prisão. O crime de ofensa à integridade física qualificada pressupõe uma pena que pode ir até quatro anos de cadeia. Para atos de ameaça agravada, está estipulada no Código Penal uma penalização até três anos de prisão. Já para o crime de dano qualificado a pena pode ir até cinco anos. Neste momento, estão detidas 23 pessoas que, além de estarem indiciadas por estes crimes, estão indiciadas por estes crimes com penas menores, nomeadamente incêndio florestal (face à utilização de tochas), posse de arma proibida e introdução em espaço vedado ao público.

Se Bruno de Carvalho e Mustafá forem primeiro indiciados e posteriormente acusados e condenados de terem sido “autores morais” destes crimes, portanto co-autores dos mesmos, as penas poderão não ser tão grandes quanto para elementos que tenham cometido estes crimes de forma direta. Elas seriam sempre, no entanto, significativas.

Para o Sporting, as detenções podem ter um impacto financeiro tão prejudicial que é difícil de estimar. O motivo é simples: dos nove jogadores que rescindiram contrato com o Sporting alegando justa causa, face às agressões de 15 de maio, o Sporting tem ainda um diferendo com Gelson Martins (internacional A por Portugal), Daniel Podence, Rafael Leão e Rúben Ribeiro.

Com Gelson Martins, o Sporting tinha a pretensão de ainda chegar a acordo com o clube que assinou com o extremo português depois do processo, o Atlético de Madrid. O presidente do clube da SAD, Frederico Varandas, estaria aliás em negociações com o clube madrileno, depois de chegar a acordo com os ingleses do Wolverhampton para um acordo amigável para a “transferência” do guarda-redes Rui Patrício.

No caso de Podence, Rafael Leão e Rúben Ribeiro, o Sporting pretendia ser indemnizado em tribunal, já que não tinha esperanças de chegar a acordo com os seus novos clubes. As queixas-crimes do Sporting contestando as rescisões já foram, aliás, entregue à FIFA, mas os argumentos do Sporting para vencer estes processos e a margem negocial para um acordo com o Atlético Madrid poderão ficar severamente afetados, se for provado que o então presidente do clube e da SAD foi responsável pela invasão a Alcochete.

https://observador.pt/especiais/a-detencao-em-casa-a-ligacao-a-mustafa-a-chave-bruno-jacinto-e-o-que-vem-ai-para-bruno-de-carvalho/

A GNR foi buscar os GOE para deter o Mustafá. Mais vale prevenir que remediar.

PS: Mantive a negrito o que está no original do Observador.

 

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4 hours ago, Group said:

Quero acreditar na inocencia de BdC mas isto poderá ser um rude golpe para o que ainda falta resolver das rescisões. Amanhã lá teremos um glorious day para as CMTVs desta vida.

Ele para já ainda só foi detido para ser presente a Juiz, que se presume será na Terça de manhã. 

Depois tanto pode sair de lá sem nenhuma medida de coacção, como pode ficar termo de identidade e residência ou no pior dos casos pode ficar em prisão preventiva. 

Ninguém faz a menor ideia do que poderá acontecer. 

Se tivesse de apostar, diria que vem para casa com termo de identidade e residência. 

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9 hours ago, Group said:

Quero acreditar na inocencia de BdC mas isto poderá ser um rude golpe para o que ainda falta resolver das rescisões. Amanhã lá teremos um glorious day para as CMTVs desta vida.

Ele vai sempre negar que sabia, tal como o Mustafá, eu já o disse na altura que se calhar ele até sabia, a minha teoria sempre foi que ele sabia e "autorizou" que a Juve lá fosse mas nunca para o que veio efectivamente a acontecer. Afinal de contas é comum a claque ir a Alcochete assistir aos treinos e trocar umas palavras com a equipa técnica e os jogadores. Aquilo estava no auge da "guerra", eles foram lá e coisa descambou.

Lamentável é que o Bruno não tenha tido bom senso de perceber que isto ia dar cabo do clube. Isto agora são processos que vão demorar anos a resolverem-se.

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