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Desabafos


Revenge
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O Fortiguard alterou a categoria do FNF para "SPAM URLs".

Obrigado @Mini0n e @Perks

 

Pedi alteração e foram rápidos a alterar.

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Submission Date:            Mon, 10 Feb 2020 04:17:39 -0800

URL:                        hxxps://www[.]fastnewsforum[.]net/

Updated Category:           Newsgroups and Message Boards

Update Date:                Mon, 10 Feb 2020 04:34:22 -0800

 

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Devem ter reparado no spam que tu e o mini0n fazem <_<

Agora mais a serio, não faço a menor ideia o motivo de terem alterado para spam. Mas pedi para alterarem para a categoria correta, e 15 minutos depois já estava alterado.

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Como já o disse, não estava previsto voltar ao ensino. Depois da minha saída em 1994, quando leccionava Práticas Administrativas no Secundário – por já naquele tempo achar que esta profissão em que se anda de mochila às costas não oferecia estabilidade  suficiente para poder organizar a minha vida -, nunca mais tive sequer vontade de retomar a carreira. A cada ano, as notícias sobre professores só me davam razão. Porém, e depois de muita insistência, acabei por aceitar substituir uma colega que saíra e não havia docente para suprir a vaga. Já lá vão 3 meses e ainda estou estupefacta com o estado a que chegaram as escolas públicas.

É preciso estar dentro do problema para entender o problema. Ninguém de fora, por muito que tente, consegue sequer vislumbrar o real estado da educação pública em Portugal. Ninguém. Mesmo contado, fica muito aquém. Mas vou tentar.

As escolas públicas  parecem manicómios. Não, não estou a ironizar. As crianças têm mesmo imensos problemas de toda a ordem. E profundos.  É perturbador. Numa sala de aula, mesmo na presença do professor,  temos meninos que berram em vez de falar; que correm e saltam por cima das mesas; que choram por tudo e por nada; que atacam outros colegas com agressividade; que fazem bullying umas às outras; que têm necessidades já diagnosticadas de acompanhamento especial. Como é que se pode ensinar com qualidade os meninos que chegam assim e estão todos reunidos numa turma?

É muito fácil culpar os professores quando não se sabe com que batalhas se confrontam todos os dias. É dos desafios mais difíceis que já vi. E só agora percebo por que razão os meninos vêm da primária a saber pouco: é impossível ensinar nestas condições. Impossível.

Numa turma, enquanto estavam a fazer um trabalho de grupo, uma menina, a líder da turma, começa de repente um jogo: “quem gosta do professor levanta o braço!”. Toda a turma levanta o braço. “Quem quer que o professor nunca saia desta escola levanta o braço”. Todos levantaram o braço. “Quem não gosta do “H” levanta o braço”. Todos, excepto um, levantam o braço. “Quem quer que o “H” saia desta escola para sempre, levanta o braço”. Todos, menos um,  levantaram o braço. Interrompi abruptamente a “brincadeira”, ainda tonta com o que acabara de ouvir. Escusado será dizer que a partir dali a aula foi de psicologia, com a advertência e a proibição absoluta destes comportamentos nas minhas aulas.  Bullying em plena sala de aula sem constrangimentos? Está tudo doido? Como é possível, em meninos de 11 anos?

Numa aula do 1º ano explicava uma actividade que íamos desenvolver e, enquanto formávamos um círculo, dou conta que um menino e uma menina estavam de boca aberta e a tocarem-se com a língua, mesmo à minha frente.  Quando os questionei sobre o que era aquilo, não responderam. Minutos depois voltaram ao mesmo e de novo tive de os separar. Estamos a falar de meninos com 6-7 anos.

Noutra ocasião,  por um motivo fútil,  começou uma batalha campal com um teor de agressividade que não se consegue imaginar em tão tenra idade. Uma violência tal, com expressões de fúria, que me obrigaram a separar os agressores exigindo um pedido  imediato de desculpas, para passados poucos minutos  voltarem ao mesmo.

Ontem as meninas divertiam-se com gritos estridentes e contínuos, de tal ordem que a funcionária (a única àquela hora) ao ver-me chegar disse num tom de desespero e cansaço: “isto hoje não se aguenta”.

É notório que os problemas vêm de casa. Sem qualquer  sombra de dúvida. São meninos cuja maioria não sabe ter limites, não sabe respeitar colegas, não sabe obedecer, não sabe falar com educação, não sabe estar, não aceita ser contrariado e  não sabe ouvir. Na origem disto, uma falha colossal de transmissão de valores, de afectos e de atenção.

Tenho a certeza que se os pais pudessem ver, através dos meus olhos, o que se passa dentro das salas de aula, mudariam completamente A EDUCAÇÃO em casa. Perceberiam que  o problema geracional foi provocado pelas famílias e não nas escolas, e fariam “mea culpa”. Sem essa percepção, teremos futuros adultos cada vez piores. Porque as psicologias modernas ensinaram a anular a autoridade dos pais e dos professores, com pedagogias que transformam os seres humanos em pequenos ditadores. Tão simples quanto isto.

Muitos dirão que é ao professor que cabe impor respeito na sala de aula. Sim, é verdade, mas… quem se atreve a ser mais duro com estas “pobres criaturas”, para depois ser sovado pelos pais dos meninos reprimidos? Que professor se atreve a usar da sua autoridade, para depois ser literalmente abandonado pela Direcção da escola e até pelo próprio Ministério da Educação se houver algum problema? Ninguém.

Por isso, quando chego vejo rostos envelhecidos e sem alegria, como de quem vai cumprir pena, a deambularem pela escola. Dizem que são docentes. A mim parecem-me penitenciários.

Já pensei desistir e dei por mim a perguntar-me tantas vezes  o que estava ali a fazer.  É impossível seguir o  programa. Todas as aulas são interrompidas mais de uma vez para impor ordem, separar alunos que se envolvem em lutas, consolar outros que foram vítimas de agressões, dar atenção a outros que se sentem perdidos ali.  Mas como não sou de desistir dos desafios, assumi uma missão diferente: mudar estas crianças até ao final do ano, tornando-as melhores seres humanos. Será que consigo? Vamos ver.

 

Retirado de um blogue. Não sei se tudo o que ali está é verdade, mas acredito que este é o panorama geral do Ensino Público...

Têm todo o direito de pensar o contrário e eu respeito isso...

Mas este é o mundo em que vivo e que vejo...

Se também há disto no Privado? Claro que sim, mas é muito mais difícil de acontecer e o assunto é tratado de outra forma, pelo menos, no meu mundo e no que vejo...

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É claro que isso que é relatado é a realidade. Só não a vê quem não quer (ou quem trabalha nos Gabinetes do Ministério em Lisboa, completamente afastados da realidade).

Há anos que defendo que a educação precisa de uma reforma estrutural.

As crianças de hoje não podem continuar a ser educadas sob os mesmos princípios de há mais de 20 anos atrás. Cada vez são mais individuais e cresceram com muito menos acompanhamento pedagógico dos pais. Quase que já nascem com o nariz colado a tablets e é destes ecrãs que aprendem ou tiram inputs comportamentais.

Por outro lado, os Professores são julgados por tudo, além de serem uma classe altamente envelhecida e que vai necessitar, a curto prazo, de renovação. Contudo, as condições para a prática do ensino são hoje piores do que há 30 anos atrás.

 

Não sei se se recordam, mas no tempo em que o @JLDR era um elemento activo por aqui, ele queixava-se das condições.

 

Edited by cyberurbis
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As crianças que andam no público são as mesmas que andam no privado, as crianças são todas iguais, têm os mesmos problemas e as mesmas faltas.

Falta de atenção porque os pais têm de dedicar 12 horas por dia ao trabalho. 

Acham que sabem tudo e são os maiores porque viram na internet.

Mas há muita coisa que era bem resolvida com um par de lambadas, mas actualmente não se pode tocar nos meninos.

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No colégio privado onde a minha mulher andou havia e há um "director de disciplina". A função dele é impor disciplina e castigos, etc. Alguém pensa que isso poderia existir numa escola pública? Coitadinhos dos meninos.. 

 

Quando conto histórias da minha escola básica a minha mulher fica escandalizada ou pensa que eu estou a gozar. 

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55 minutes ago, Vasco G said:

Mas há muita coisa que era bem resolvida com um par de lambadas naqueles focinhos, mas actualmente não se pode tocar nos meninos.

Isto. -_-

Ou então levarem com um gato morto nas trombas até ele miar.

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image.aspx?brand=JN&type=generate&guid=f
WWW.JN.PT

Nova lei e jurisprudência do Supremo Tribunal Administrativo levaram a desistências em processos contra múltiplos contribuintes que venderam ações em 2010.

Como não amar? Carrega nos impostos para podermos pagar as dúvidas destes filhos da puta! :god:

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4 hours ago, riks said:

No colégio privado onde a minha mulher andou havia e há um "director de disciplina". A função dele é impor disciplina e castigos, etc. Alguém pensa que isso poderia existir numa escola pública? Coitadinhos dos meninos.. 

 

Quando conto histórias da minha escola básica a minha mulher fica escandalizada ou pensa que eu estou a gozar. 

Há. lol

Na minha era o diretor da Escola. E era bem disciplinador.

 

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Faz-me impressão gente que mete montes de fotos dos filhos menores no FB, ainda por cima na escola ou em sitios perfeitamente identificáveis...acho de uma irresponsabilidade brutal

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Peço desculpa por estar a insistir, mas

 

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New X-men: Academy X - The Complete Collection by Nunzio DeFilippis, 9781302915681, available at Book Depository with free delivery worldwide.
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X-men Milestones: X-cutioner's Song by Scott Lobdell, 9781302919733, available at Book Depository with free delivery worldwide.

 

Podem-me indicar os preços destes dois livros?

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New X-men: Academy X - The Complete Collection

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X-men Milestones: X-cutioner's Song

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Já alguém ofereceu aos filhos uma moto 4 ou carro eléctrico  ?? Daqueles a bateria...
O meu puto faz 4 anos agora em Março e estava a pensar oferecer-lhe uma brincadeira dessas.
Vi aí umas com baterias de 12V a 150 paus...🤔

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A minha filha vai fazer cinco anos daqui a um mês e nunca na vida gastava tanto dinheiro a comprar-lhe uma coisa tão boa, estraga muito, não tem cuidado com nada nem dá valor a nada, seria desperdício de dinheiro.

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Epá..o meu nas férias do ano passado, fomos passar uma tarde a casa duns amigos e a filha tinha uma moto 4 destas.

O gajo adorou aquilo e fartou-se de andar.

A  minha hesitação é se aquilo não foi "fogo de vista"...e depois tendo uma em casa , caga rapidamente naquilo.

Nota: A moto 4 que vi dá até aos 7/8 anos...🤔🤔

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Sendo dele não vai dar tanta atenção, e sempre que for para levar para qualquer lado para ele andar tens de andar com isso às costas :-..

Eu comprei uma bicicleta à minha, no OLX, acho que foi 30€, já nem me lembro bem se foi 20 ou 30, foi por aí, ela tem medo de andar lol (e também não está para se esforçar a pedalar) aquilo ainda pesa (no sentido de ter de carregar com ela)...

Edited by Vasco G
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O meu filho recebeu um carro desses no aniversário dos 3 anos e ama aquilo. É ESTE. As rodas e o volante são um pouco diferentes da foto (penso eu), mas é exatamente esse modelo. 6v é pouca coisa, nota-se que aquilo não tem a maior força do mundo, mas para a idade dele e para andar onde anda, chega e sobra. Os de 12v sobem logo consideravelmente de preço.

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4 minutes ago, dastinger said:

O meu filho recebeu um carro desses no aniversário dos 3 anos e ama aquilo. É ESTE. As rodas e o volante são um pouco diferentes da foto (penso eu), mas é exatamente esse modelo. 6v é pouca coisa, nota-se que aquilo não tem a maior força do mundo, mas para a idade dele e para andar onde anda, chega e sobra. Os de 12v sobem logo consideravelmente de preço.

Em principio vamos-lhe comprar esta:

quad-kawasaki-AVT-12V-1.jpg
WWW.AUTOBRINCA.COM

A Quad Kawasaki ATV com bateria de 12V tem um design impressionante e uma potência de motor realmente espectacular. Rodas com banda de borracha.

 

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1 minute ago, Vasco G said:

Não preferes algo donde ele não possa cair?

Não. :-..

A ideia é mesmo essa, o gajo começar a ganhar alguma "habilidade" para depois o passar para a bicicleta.

(ponderei bastante sobre isso, mas a dimensão dos veículos fez-me decidir. Esta moto 4 entra na boa na mala do meu carro, se fossem os carros que vi não...tinha de deitar bancos e o caraças!!! )

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