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Desabafos


Revenge
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8 hours ago, CivEng said:

Estou de baixa com princípio de depressão.

Pkp nunca pensei que me acontecesse uma merda destas.

Para além da depressão estou com níveis muito altos de ansiedade e tive um ataque agudo de pânico.

Um conselho para quem pensa em mudar para uma consultora (especialmente das big 4): se não querem trabalhar 16h por dia digam não.

Está merda chegou a um ponto que depois de um ataque de pânico em minha casa (após um telefonema de um partner) tive mesmo que ir ao médico pedir uma baixa.

Estou de rastos...

Após a consulta de psiquiatria passaram me uma baixa de 30 dias... Em que só posso sair de casa das 11h as 15h...

Sinto-me um presidiário...

Nunca fiz nada de errado.

Sempre dei o meu melhor... 200%...

E sinto-me uma merda. E preso em casa...

Pkp...

 

 

trabalho na área e já trabalhei numa das grandes, sei do que falas.. o que fazes em consultoria ? se quiseres mudar manda pm. Nem todo o lado é assim.

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16h dia não era para menos

ou reduzes essa carga ou quando voltares, vai ser a mesma coisa

se vives numa cidade grande, pior ainda, stress no trabalho, no trânsito

li algures que a tuga, consome, 20 milhões de caixas de ansioliticos, é brutal, tendo em conta a população que tem
 

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@Ilusi0n,eu também sou gago e percebo perfeitamente esses constrangimentos que falas, quando era mais novo até arranjava sinónimos para substituir aquelas palavras que sabia que gaguejava mais. 

Ao longo da vida aprendi a controlar relativamente bem a gaguez, claro que há dias melhores e dias piores, mas por norma a coisa até corre bem. Sou técnico de desporto numa autarquia e falar diariamente com pessoas faz parte da minha profissão, seja nas aulas e atividades desportivas ou em reuniões com o executivo, mas ao contrário de ti, quanto mais sério é o momento menos gaguejo, porque me concentro e antecipo o que vou dizer, falo mais devagar e consigo controlar relativamente bem. Pelo contrário quando gaguejo mais é quando estou à vontade com os amigos e familiares, porque falo depressa e da boca para fora sem pensar primeiro e então aí patino um bocado. 

Nunca fui a um terapeuta da fala porque na realidade não é algo que presentemente me afete a qualidade de vida, quando era adolescente sim, gaguejava mais, tinha vergonha e consequentemente pouco amor próprio. A escola para um gago não é fácil, o gozo dos colegas idiotas, a vergonha de ir falar com raparigas, etc.. 

O conselho que te dou é que se isso te afeta o dia a dia e causa ansiedade, devias ir consultar um especialista, nem que seja por descargo de consciência. 

Edited by gleal
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@Ilusi0n

Há uma coisa que acho que tens de repensar. Repara em todo o constrangimento que a gaguez está a criar na tua vida, sabe-se lá com que possíveis consequências mais graves no longo prazo e, sem tu saberes, a solução pode estar na ajuda profissional que tens evitado/descurado. 

A minha opinião é que devias experimentar, quanto mais não seja, como o @gleal disse, por descargo de consciência. 

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@Ilusi0n a tua gaguez claramente está a trazer-te muitas consequências no teu dia-a-dia mas uma pessoa tem que batalhar contra os seus medos e não podes ficar a ver "os navios a passar".

Era importante deslocares-te a um terapeuta da fala para te ajudar. Dizes que não tem solução. O que te posso dizer é que com ajuda profissional, isso melhora muito. Uma das coisas importantes que se deve permitir a um gago, é que ele termine as frases e evitar que a outra pessoa termine por ela. Já deste exemplos de como isso te acontece constantemente e que traz imenso constrangimento.

Como disseste, estás aí num loop onde a gaguez te traz ansiedade e esta ainda te piora a ansiedade.

Vai procurar ajuda profissional, vai a um terapeuta da fala. Se isso te começar a ajudar, a ansiedade provavelmente também vai começar a melhorar. Caso não melhore, vais a um psicólogo. Não há mal nenhum nisso :)

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Infelizmente é mais frequente do que a maioria possa pensar, no mês passado tive aqui dois colegas que tiveram situações complicadas, um em casa teve um ataque de pânico e outra adormeceu a conduzir para o trabalho.

Hoje em dia profissionalmente cada vez se exige mais das pessoas, é uma selva, os empregadores se puderem ter uma pessoa a trabalhar 24 sob 24 vão querer ter, cabe-nos a nós meter travão nisso. 

É muito importante ter uma vida para além do trabalho, família, passatempos, sair, cinema, televisão, legos, música, desporto, seja o que for. Até nos podemos sentir muito realizados com um trabalho, ou precisar do dinheiro, mas depois temos o dinheiro mas nenhuma qualidade de vida para desfrutar dele. Não vale a pena...

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Eu passo a explicar.

Aquela é a Avenida Brasil, que fica na Foz, na marginal, perto da praia/mar. Esta avenida, tal como muitas das ruas do Porto, tem estado em obras de "melhoramentos". Esses melhoramentos passam por criar passeios (ainda) maiores e ciclovias, mas mantendo lugares de estacionamento pagos (neste local não é o caso, porque, a Foz é a única zona da cidade onde não se paga - será que é porque é a zona onde mora o actual Presidente da Câmara? Uma das zonas mais caras, elitistas da cidade? Ou é tudo coincidência...). O propósito da foto é o de demonstrar como se estraga completamente a mobilidade numa via. As faixas, antes das obras, eram muito mais largas do que são agora. Agora, são tão estreitas (graças, repito, a termos passeios ainda mais largos e com a inclusão das ciclovias - vê-se no lado esquerdo da foto) que um autocarro, sozinho, ocupa faixa e meia, quando antes, podiam estar dois autocarros lado a lado nas mesmas duas faixas.

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Quando percebi que iam meter os passeios ainda maiores e ainda por cima manter 2 vias para cada sentido também achei ridículo. E vi logo que os autocarros não iam conseguir ocupar só uma via :facepalm:

3 minutes ago, Kinas_ said:

Foda-se, o passeio do lado do mar não era suficientemente largo para ciclovias e o resto?

Exatamente. É que ainda por cima é uma zona que raramente está tão carregada como a do lado de Matosinhos. 

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Em Lisboa é igual.

A razão é que querem tirar os carros da cidade. Esquecem-se é que os autocarros, táxis e veiculos de emergência e mercadorias terão sempre que lá andar.

Resultado: como todos esses não podem deixar de lá andar e muitos outros que quer seja por necessidades várias quer seja por simples comodismo continuam a lá andar também é o caos total e absoluto...

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