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José Sócrates acusado de 31 crimes - Operação Marquês


cyberurbis
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  • 2 weeks later...


Espião apanhado a falar com Sócrates sobre bastidores do PS

Almeida Ribeiro, quadro do SIS e ex-estratego de Sócrates, foi chamado a conselheiro de Seguro. Por telefone, fazia briefings ao ex-governante sobre o que se passava no partido

 

 

Mesmo em Paris, e alegadamente afastado da vida política, José Sócrates continuava a saber tudo o que se passava nos bastidores do Partido Socialista. Uma das suas fontes directas seria José Almeida Ribeiro, o espião do SIS que foi secretário de Estado adjunto de José Sócrates e que, depois de uma curta passagem pelo SIED, voltou à política, desta vez como conselheiro político de António José Seguro.

 

Almeida Ribeiro foi um dos alvos apanhados nas escutas ao ex-primeiro-ministro no âmbito da Operação Marquês: o profissional da confiança de Sócrates, averiguou o i junto de fontes próximas do processo, fazia briefings quase diários ao ex-governante sobre o que se passava no PS.

Contactado pelo i, Almeida Ribeiro não se dispôs sequer a ouvir as informações que careciam de contraditório, limitando-se a dizer: “Não estou minimamente interessado. Não a conheço.”

 

A integração de Almeida Ribeiro como conselheiro político de António José Seguro causou enorme surpresa nos corredores da política. Afinal o espião com origem no Serviço de Informações e Segurança (SIS) foi um dos principais conselheiros dos governos de Sócrates e António José Seguro é um eterno adversário do ex-primeiro-ministro. Almeida Ribeiro, por sinal, nem terá sido o único homem da confiança do ex-governante de quem Seguro se fez rodear. Também Luís Bernardo, ex-assessor e estratego de Sócrates, foi chamado a reforçar a comunicação política no Largo do Rato quando o partido já estava nas mãos de Seguro.Contratações que, de acordo com informações recolhidas pelo i, numa primeira fase terão deixado Sócrates furioso.

 

À semelhança de Luís Bernardo, que trabalhou com Manuel Maria Carrilho quando o professor ocupava a pasta da Cultura, e na recta final da campanha para a Câmara de Lisboa, também Almeida Ribeiro trabalhou com o ex-ministro da Cultura: Carrilho escolheu-o para seu chefe de gabinete. Ambos são formados em Filosofia. Metade da vida de Almeida Ribeiro foi feita nos serviços de informações, a outra metade nos meandros da política. Entrou para os quadros do SIS em 1989, desempenhando quase sempre o cargo de analista de informações no Departamento de Contrasubversão, responsável por monitorizar os movimentos de extrema--direita e de extrema-esquerda.

 

O cruzamento com a política deu-se pela primeira vez em 1991, quando integrou como espião a campanha de Cavaco Silva. Na década de 90 passou pelo gabinete de Mário Pinto, militante histórico do PSD e então ministro da República para os Açores. Na década seguinte voltou a sair do SIS para apoiar Carrilho. Voltaria aos Serviços de Informações para trabalhar por um curto período no gabinete de Rui Pereira, e voltaria a abandonar as secretas, anos depois, pela mão de José Sócrates, que lhe daria os cargos de maior relevância política. Almeida Ribeiro começou por trabalhar na sombra, como estratego político e um dos homens que faziam os discursos do ex-primeiro-ministro – é conhecido como o homem dos sound bites –, acabando por ser promovido a secretário de Estado adjunto já no segundo governo de Sócrates.

 

Com a derrota eleitoral do ex-primeiro-ministro, em Junho de 2011, Almeida Ribeiro estava de volta às secretas: desta vez pediu transferência do SIS para o SIED. Mas a passagem pela secreta externa foi curta. Foi requisitado pelo ISCTE em 2012, onde ainda hoje é professor na IPSS-IUL, a escola virada para as políticas públicas. É primo de Luís Antero Reto, reitor do ISCTE-IUL. Ambos são membros da mesma loja maçónica: a Universalis, considerada a mais poderosa do Grande Oriente Lusitano (GOL).(...)

 

link

 

 

Ainda bem q ele está na cadeia, pq senão, era 1 disparar para todo o lado.... mas isto a ser verdade, o Seguro foi mesmo nabo... 

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  • 4 weeks later...
  • 3 weeks later...

Por estes dias toda a gente apresenta hábeis corpos ou lá o que é pela libertação do Sócrates.

Vou apresentar um também mas para que ele continue preso.

:trollface:

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Ridículo. Completamente ridículo.

 

Mas a bem da verdade, também nunca fui muito à bola com os jornalistas e a falta de respeito que têm com as pessoas. Se o homem diz que não comenta, têm de lhe espetar 10 microfones e 5 câmaras nas trombas? Não perceberam à primeira?

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"Sócrates sempre presente.

José Sócrates sempre!"

 

E pronto, fiquei com esta cena na cabeça...

Acho que a Coreia do Norte está interessada em levar lá esse pessoal para um grande concerto. A música encaixa lindamente no género grandioso da ex-URSS.

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https://www.youtube.com/watch?v=U5wPMt3zjb8

 

:funny:  :funny:  :funny:

 

Isto é a sério??? Ou é apenas ironia??? Fdx....

 

 

Btw

 

Vaz das Neves explicou que os juízes que analisaram o recurso consideraram que Sócrates está fortemente indiciado dos crimes de fraude fiscal qualificada, corrupção e branqueamento de capitais, ao contrário do que alegava a sua defesa no recurso. 

 

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  • 2 weeks later...

Escutas a Sócrates: “Se puderes [santos Silva] trazer um bocadinho daquela coisa que gosto muito”

O ex-primeiro-ministro foi ouvido em várias escutas a pedir "fotocópias", "dossiê", "livros do Duda" e aquilo "que gosta muito".

 

MP não tem dúvidas: Sócrates estava a pedir dinheiro que lhe pertencia.

 

O Ministério Público acredita que o dinheiro que circulava entre as várias contas de Santos Silva pertencia a Sócrates

 

José Sócrates, ex-primeiro-ministro e atual recluso número 44 do Estabelecimento Prisional de Évora, terá sido apanhado a pedir ao empresário e amigo Carlos Santos Silva para “trazer um bocadinho daquela coisa que gosto [gosta] muito”, revelou o Correio da Manhã, que teve acesso às escutas telefónicas realizadas no âmbito da Operação Marquês.

 

A expressão “bocadinho daquela coisa que gosto muito” é, ao que tudo indica, apenas um dos muitos códigos utilizados entre José Sócrates e Carlos Santos Silva no esquema de circulação de dinheiro criado para fugir aos radares das autoridades e para fazer chegar dinheiro ao ex-primeiro-ministro e ao seu círculo mais próximo. Pelo menos, são essas as suspeitas dos investigadores.

 

Alguns dos códigos utilizados já foram sendo conhecidos, desde logo as “fotocópias”, os “documentos” e “os dossiers”, mas também os “livros do Duda”. Expressões que, para o Ministério Público, deixam pouca margem de dúvidas: o tom e os códigos que utilizam, quer Santos Silva, quer José Sócrates, fazem crer que os fundos movimentados entre as várias contas bancárias e, muitas vezes, devolvidos em mão, pertenciam, mesmo, ao ex-primeiro-ministro.

 

No despacho que serviu para fundamentar a detenção dos suspeitos para interrogatório, citado pelo CM, o MP é claro: “Os pedidos de fundos realizados pelo arguido José [sócrates] Pinto Sousa a Carlos Santos Silva não se apresentam como uma solicitação de benesse, até porque nunca questionam a existência de fundos, mas são feitos como o afirmar de uma vontade, com exigência, hora, local e pessoa para receber os fundos”.

 

O CM transcreve, aliás, várias dessas conversas, envolvendo, ora José Sócrates, ora Carlos Santos Silva. A certa altura, ouve-se Sócrates a dizer a Santos Silva que podia “ir buscar um bocadinho daquilo e [deixar] alguma coisa à Inês [companheira de Carlos Santos Silva]”. Noutra ocasião, ouve-se o empresário a dizer: “João Perna ficou encarregado de ir buscar guito”. Ou então José Sócrates a dizer para Santos Silva: “Podes entregar metade das fotocópias daquela vez”.

 

O que as escutas agora reveladas parecem esclarecer é que o esquema de autofinanciamento não envolvia apenas o antigo primeiro-ministro e o seu amigo de infância. Já se sabe que o MP suspeita que o advogado Gonçalo Trindade e o motorista João Perna tenham desempenhado um papel no esquema de fraude e branqueamento de capitais. Além deles, também o deputado socialista e antigo chefe de gabinete de Sócrates, André Figueiredo, a mulher de Santos Silva e o companheiro de Sofia Fava terão participado no esquema, garante o CM, com base em escutas telefónicas e documentação bancária na posse das autoridades, que terão, ainda, realizado várias operações de vigilância que incriminam José Sócrates e o seu círculo de amigos mais próximo.

 

Um círculo muito restrito do qual não faria parte, de resto, Fernanda Câncio, jornalista e ex-companheira de Sócrates. Numa das escutas telefónicas realizadas, é possível ouvir o ex-primeiro-ministro a repreender o motorista João Perna por este ter mencionado uma entrega de “documentos” num telefonema a Fernanda Câncio, quando o casal estava de férias no Algarve.

 

http://observador.pt/2015/03/26/escutas-socrates-puderes-santos-silva-trazer-um-bocadinho-daquela-coisa-gosto/

 

loles fruta e chocolatinhos?

Siga mais uma manifestação de apoio à frente da prisão e mais uma música!

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Se vivêssemos num país como deve ser essa criatura nunca mais sairia da prisão e acabaria até por aparecer misteriosamente falecido na mesma.

Mas como já sabemos o que a casa gasta basta o seu amigo Costa subir ao poder para darem a volta ao texto.

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Então parece que o tal livro, sucesso de vendas nacional, nem foi escrito pelo nosso filosofo  :no:

 

Este gajo foi mesmo o maior.. paga a um professor catedrático para lhe escrever o livro, e depois ainda manda o amigo comprar 10 mil unidades do livro :lol:

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