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Acidentes e catástrofes naturais


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Ya basicamente no estudo hidrologico não usaram o periodo de retorno que deveriam usar para estimar o Caudal de Ponta, provavelmente para minimizar custos.

Provavelmente dimensionaram a barragem para um T = 500 anos em vez de 1000 anos.

Adicionalmente pode, também, haver um grande grau de incerteza nos dados de precipitação e de registos historicos para a zona.

 

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11 hours ago, NOX said:

A semana passada aqui , foi a semana mais quente dos ultimos 250 anos que foi quando comecaram a monitorizar as temperaturas , ou seja de sempre , 

Lá por não ter sido verificado nos últimos 250 anos não quer dizer que nunca tenha acontecido para dizeres "de sempre". Simplesmente não sabemos. 

O caso dos 40 na Sibéria foi verificado há pouco mais de 150, por exemplo. 

Edited by Kinas_
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Mati, a vila grega que deixou de existir

24 jul 2018 23:12
 
"Mati já não existe": silêncio desolador, carros e animais carbonizados, a pequena cidade costeira ao leste de Atenas ficou reduzida a cinzas, após um incêndio no qual morreram pelo menos 74 pessoas na zona, 27 delas num mesmo terreno.
 

Mati, a vila grega que deixou de existirEPA/PANTELIS SAITAS

 

Num primeiro balanço foram mencionados 60 mortos, mas a porta-voz dos bombeiros, Stavroula Maliri, comunicou a nova cifra, que ainda pode aumentar, visto que se continua à procura vítimas.

Os corpos calcinados destas últimas vítimas foram encontrados "em grupos de quatro ou cinco pessoas, pode ser que se trate de famílias, amigos ou desconhecidos que se juntaram numa última tentativa de se protegerem, enquanto tentavam chegar ao mar, a 30 ou 40 metros dali", diz Vassilis Andriopoulos, um dos socorristas da Cruz Vermelha que descobriu o horrível espetáculo nesta terça-feira de manhã.

Ele lamenta a presença de "crianças pequenas" neste grupo.

As vítimas parecem ter ficado presas entre o fogo e um penhasco de 30 metros de altura que desce para o mar, ao tentar fugir das chamas.

Uma jovem que tinha tentado saltar um pouco mais para frente também morreu, apontou um morador.

À noite, um fotógrafo da AFP encontrou perto dali os cadáveres de quatro pessoas que certamente estavam a tentar fugir, três num carro e uma numa moto.

"Em cinco ou dez minutos"

Na rua principal tudo está preto, particularmente os grandes pinheiros que rodeiam as casas. O mar está cinza e o cheiro a queimado é omnipresente.

 

 

 

Os Canadairs (aviões contra incêndios) sulcam o céu de maneira intermitente, dezenas de carros calcinados cobrem as calçadas. Há também cadáveres de cães.

Stella Petridi, uma reformada de 65 anos, tinha seis cachorros. Ela estava na igreja quando, ao sentir o fogo aproximar-se, correu para casa, onde estavam os animais. Mas não conseguiu abrir a porta, que já estava em chamas.

Não teve outra opção senão correr para a praia, onde um barco de patrulha a levou junto com outras pessoas, por volta das quatro da madrugada, deixando-as na cidade portuária de Rafina, cujo presidente da câmara, Evangelos Bournous, disse: "Mati já não existe".

Athanasia Oktapodi, de 60 anos, testemunhou a rapidez de propagação das chamas, qualificadas de "fulminantes" pelos próprios bombeiros.

"Vi o fogo descer a partir da colina por volta de 18h00, e em cinco ou dez minutos já estava no meu jardim". Como a maioria das casas de Mati, a sua estava rodeada de pinheiros.

"Pegaram fogo. Saí a correr como uma louca para a praia e entrei na água. Depois chegaram as patrulhas", comentou.

A maioria dos sobreviventes ficaram impotentes e aterrorizados no mar, observando as chamas durante horas. Algumas pessoas nessa situação acabaram por se afogar.

Escolha terrível

Lela Demertzi, de 53 anos, carregou nos ombros a mãe doente até a praia. "O meu marido ficou, fez tudo para salvar nossa casa, e conseguiu", afirma.

No entanto, o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, instou os habitantes a abandonarem os bens para proteger as suas vidas.

Além dos pinheiros, que funcionam como um combustível, vários moradores disseram ter ouvido muitas explosões devido a botijas de gás, muito comuns nas casas de veraneio.

Na tarde desta terça-feira, alguns moradores continuavam à procura dos seus parentes, e receberam o apoio de equipas de psicólogos enviadas ao local.

Os voluntários da Cruz Vermelha distribuem água, medicamentos e sandes aos afetados.

Na pequena cidade vizinha de Kokkino Limanaki, que oferece o mesmo lúgubre espetáculo que Mati, uma jornalista da AFP observou socorristas retirarem de um carro o cadáver de uma idosa.

"O filho saiu da casa para colocá-la a salvo no veículo", comenta um vizinho, Anastasios Probonas, engenheiro de 60 anos. "Mas ele já tinha queimaduras, e por isso eu lhe disse para que partisse rápido com os dois filhos, o que fez de moto", deixando a mãe para trás.

 

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10 hours ago, Kinas_ said:

Lá por não ter sido verificado nos últimos 250 anos não quer dizer que nunca tenha acontecido para dizeres "de sempre". Simplesmente não sabemos. 

O caso dos 40 na Sibéria foi verificado há pouco mais de 150, por exemplo. 

giphy.gif

 

 

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  • 3 weeks later...
1 minute ago, dastinger said:

Sofreu obras de melhoramento em 2016 😕

Um engenheiro muito conhecido italiano tinha falado numa entrevista que a ponte tinha graves problemas estruturais e que devia ser fechada, agora isto..... dá que pensar.....

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Screenshot_20180814-132315_Maps.jpg


Screenshot_20180814-132404_Maps.jpg

 

No meio de todo o azar, tiveram sorte. O pilar que colapsou não foi um dos que tinha habitações por baixo do tabuleiro.

Não deixa de ser impressionante.

 

Por acaso as imagens do street view ainda mostram as "obras" na ponte.
 

Edited by cyberurbis
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Já vai em 35 mortos. :( 

Curiosamente, esta ponte tinha sensivelmente a mesma idade que a "nossa" 25 de Abril, inaugurada em 1967. Se acontecesse cá, a catástrofe poderia ser muito maior, já que também lá passa o comboio.

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Não tem nada a ver com a idade da ponte, as características de ambas são completamente diferentes.

A de Génova tem particularidades únicas e em Portugal a única que se aproxima é a da Figueira da Foz. 

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7 hours ago, Jokeman said:

Já vai em 35 mortos. :( 

Curiosamente, esta ponte tinha sensivelmente a mesma idade que a "nossa" 25 de Abril, inaugurada em 1967. Se acontecesse cá, a catástrofe poderia ser muito maior, já que também lá passa o comboio.

Nada a ver.

Em 1o lugar a nossa ponte 25 de abril é uma estrutura metálica enquanto que a de Génova é uma estrutura de betão (no limiar poderiamos dizer mista).

Ao olharmos para a ponte era fácil perceber que havia falhas estruturais especialmente o grande vão (que colapsou) cuja carga era distribuída entre os tirantes e os pilares. 

A ponte 25 de abril é alvo de constantes obras de manutenção e se os tirantes se mantiverem em bom estado resistem a praticamente tudo (assumindo que foram bem dimensionados). O facto de a ponte ter o comboio ou não é indiferente. a estrutura treliçada na envolvente redirecciona as cargas (estamos a falar de esforço transverso) para os tirantes e pilares nos quais assumem uma dimensão de esforço normal. Na ponte em Itália o que tinhas ,provavelmente, era um troço onde as cargas não eram correctamente divididas pela super estrutura originando a cedência e posteriormente a rotura. Sendo uma estrutura de betão os esforços transversos mal dividido originam momentos que levam à rotura e que nestas estruturas é plástica levando a um colapso "sem aviso"

 

Just my 2 cents

Edited by CivEng
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A ponte 25 de Abril também deve ter os seus problemas, passo por lá todos os dias de comboio e é quase certo que pelo menos 1x por semana ficamos 5 minutos à entrada da ponte, de forma a que apenas esteja 1 comboio em simultâneo na ponte (mesmo que seja em sentidos opostos).

Edited by Ilusi0n
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