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Discussão geral: Mundial 2018


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FIFA já tem relatório. E os EUA piscam o olho ao Mundial de 2018

 

Ainda não foi desta, mas está quase. O Comité de Ética e Disciplina da FIFA entregou esta sexta-feira um relatório, de 350 páginas, com as conclusões da investigação aos processos que deram à Rússia e ao Qatar a organização dos Mundiais de 2018 e 2022. Logo, a decisão final da entidade que gere o futebol internacional deverá ser conhecida em breve — e os EUA já disseram que, caso seja necessário, estão dispostos a serem os anfitriões do próximo Campeonato do Mundo.

A investigação, conduzida no último ano por Michael Garcia, um juiz norte-americano, centrou-se nos alegados subornos no processo de votação (realizado em 2010) que entregou à Rússia e ao Qatar os dois próximos Mundiais. No total,informou a FIFA, foram ouvidas “mais de 75 testemunhas” e compiladas “200 mil páginas de material relevante” para a investigação.

Em junho, aliás, o Sunday Times afirmou estar em posse de uma série de documentos que provavam o envolvimento de Mohammed Bin Hamman, antigo vice-presidente da FIFA, num esquema de subornos e pagamentos — que totalizariam os 3,7 milhões de euros — na aprovação das candidaturas vencedoras. No mesmo mês, recorde-se, várias empresas parceiras da FIFAavisaram a entidade que era necessário investigar estas alegações.

O organismo, entretanto, garantiu que não divulgará publicamente o relatório e que apenas dará a conhecer a decisão final que tomará com base nas suas conclusões. Apesar de não especificar, a FIFA referiu esta segunda-feira, em comunicado, que a investigação sugere “que se tomem medidas contra certos indivíduos” e fez “recomendações para futuros processos de candidatura” para a organização de Campeonatos do Mundo.

Uma área na qual os EUA querem ver a FIFA a atuar. Sunil Gulati, presidente da Federação Norte-Americana de Futebol, sublinhou na quinta-feira a vontade do país em voltar a acolher um Mundial — como o fez em 1994 –, embora ressalvando que “é preciso realizar várias mudanças ao processo”.

E questionado sobre se o país organizaria o Mundial de 2018 caso este fosse retirado à Rússia, o dirigente respondeu que os EUA “têm, sem dúvida, as condições necessárias” para o fazer. “As nossas infraestruturas são melhores do que a maioria que existe no mundo”, defendeu, antes de lembrar que o Campeonato do Mundo de 1994 “foi o mais bem-sucedido de sempre”, em termos do “número de adeptos” e do “legado que foi deixado” pela prova.

Em último caso, a FIFA poderá retirar a organização do Mundial à Rússia. Mesmo que não o faça, a União Europeia (UE) já estará a planear um boicote à prova, devido ao conflito que decorre entre o país e a Ucrânia. E ao reagir à informação avançada pela France Presse, o secretário de Estado do Desporto e da Juventude, Emídio Guerreiro, afirmou à Lusa que Portugal seguirá “aquilo que forem as orientações e decisões tomadas no âmbito da UE”.

Observador

 

 

:rolleyes:

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Federação russa quer colocar seleção na Liga do país

Sede do Mundial'2018, a Rússia não poupa esforços para que tudo corra bem e até consegue encontrar ideias surpreendentes na hora de preparar a prova. A mais recente foi revelada por Anatoliy Vorobyev, vice presidente da Federação russa, que adiantou a vontade de a seleção atuar em 2017/18 na Liga do país, de modo a preparar o Campeonato do Mundo.

A ideia seria adquirir (ou garantir em empréstimo) os pré-convocados de Fabio Capello aos respetivos clubes e inscrever a seleção na Liga russa, para assim preparar durante uma temporada o Mundial'2018.

"É evidente que só conseguiremos competir com as melhores seleções do mundo com muito trabalho de equipa. Nessa situação, é necessário olhar para uma possível vantagem competitiva. A maior importante talvez seja a criação de uma equipa base, a Rússia 2018. Essa equipa iria entrar no campeonato russo na época anterior ao Mundial", explicou Vorobyev, deixando claro que os jogadores seriam depois devolvidos aos respetivos clubes para a época seguinte.

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  • 2 months later...

 

FIFA confirma Mundial de 2022 no Qatar

ABOLA
 

A Comissão de Ética da FIFA decidiu que não há indícios que justifiquem que o Mundial de 2022 não seja organizado no Qatar, conforme ficou decidido na votação que decorreu a 2 de dezembro de 2010.

A conclusão consta de um relatório de 42 páginas publicado esta quinta-feira por Hans-Joachim Eckert, presidente da Comissão de Ética da FIFA, na sequência da investigação sobre o processo de atribuição dos Mundiais de 2018 e 2022 à Rússia e ao Qatar, respetivamente.

O documento acrescenta que quaisquer irregularidades cometidas pelos países em questão tiveram um âmbito «muito limitado» e que, por isso, «os seus efeitos estiveram longe de ultrapassar um nível que obrigue a reabertura do processo de escolha».

Sobre os pagamentos feitos por Mohammed Bin Hammam, antigo presidente da Confederação Asiática de Futebol, a dirigentes da FIFA, estes estiveram relacionados com as eleições para a presidência do organismo que rege o futebol mundial e não com o processo de atribuição do Mundial de 2022 ao Qatar, conclui o relatório.

 

 

Investigador arrasa relatório «incompleto e erróneo» da FIFA

ABOLA
 

Michael Garcia teceu duras críticas ao relatório publicado esta quinta-feira pela FIFA sobre o processo de atribuição dos Campeonatos do Mundo de 2018 e 2022 à Rússia e ao Qatar, respetivamente, apelidando o documento de «incompleto e erróneo».

O relatório de 42 páginas foi assinado por Hans-Joachim Eckert, presidente da Comissão de Ética da FIFA, e teve como base uma investigação independente levada a cabo por Michael Garcia, advogado contratado pelo organismo que rege o futebol mundial.

No entanto, Michael Garcia acabou de emitir um comunicado no qual afirma que o relatório da FIFA «contém várias representações dos factos que estão materialmente incompletas e são erróneas».

O advogado norte-americano, que levou quase dois anos a investigar os alegadas atos de corrupção no seio da FIFA, acrescenta que vai apresentar uma queixa ao Comité de Apelo do organismo.

Edited by Vasquinho da Anatomia
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