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Futebol: Noticias variadas


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Benfica e Sporting podem defrontar-se três vezes em menos de 15 dias

Final de janeiro e início de fevereiro em grande no futebol português. Depois de o Sporting ter fechado, esta quarta-feira, o lote de semifinalistas da Taça de Portugal, o calendário poderá ditar três escaldantes encontros entre Benfica e leões em menos de 15 dias.

O primeiro é, para já, meramente uma hipótese, e teria lugar na final da Taça da Liga, a 26 de janeiro. Para que tal aconteça será preciso a equipa de Bruno Lage afastar o FC Porto e o conjunto de Marcel Keizer fazer o mesmo diante do SC Braga nas meias-finais da prova.

Para 3 de fevereiro, domingo, foi marcado o grande dérbi em Alvalade, para a Liga, e depois terá, então, lugar a primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, no Estádio da Luz.

Ainda sem data oficial, ocorrerá no dia 6 ou 7 de fevereiro e é de recordar que Benfica e Sporting voltam a entrar em campo no dia 10, para a Liga, e depois no dia 14, para a primeira mão dos 16avos de final da Liga Europa. As águias deslocam-se a Istambul para enfrentar o Galatasaray, enquanto o Sporting recebe os espanhóis do Villarreal.

 

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peço desculpa, mas como a noticia no mais futebol tinha tipo 23 min. de existência nem sequer fui ver atrás. afinal ja tinha sido noticia no record ontem... sorry! :P

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Luta do Sporting por quatro campeonatos chega ao Parlamento
Petição foi assinada por 4470 pessoas e vai ser discutida nesta sexta-feira em plenário no Parlamento. Um assunto sensível que dividiu o Sporting e a Federação Portuguesa de Futebol na presidência de Bruno de Carvalho.

Aluta já é antiga, mas prepara-se para ganhar mais um capítulo. Nesta sexta-feira será discutida no Parlamento uma petição que pede o reconhecimento das 17 edições do Campeonato de Portugal, realizadas entre 1922 e 1938 e não declaradas pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Quatro desses títulos foram ganhos pelo Sporting (1922-23, 1933-34, 1935-36 e 1937-38), clube que deu origem à discussão em outubro de 2016. Os leões querem assim ver reconhecidos os quatro títulos de vencedor do Campeonato de Portugal, que, no seu entender, equivalem a quatro títulos de campeão nacional... que deviam somar aos 18 que já são reconhecidos oficialmente pela FPF.

O assunto agradou a Belenenses e demais campeões do Campeonato de Portugal entre 1922 e 1939, assim como causou polémica e atrito entre os leões (na era de Bruno Carvalho) e a FPF. Agora chega à Assembleia da República.

A petição chegou ao Parlamento no dia 28 de março, assinada por 4470 pessoas, por iniciativa de Paulo Almeida, antigo gestor de produto do Sporting e primeiro peticionário. "Não tenho a mínima dúvida do que estou a defender e isto não é uma luta do Sporting, ou não deveria ser, pois são sete os clubes prejudicados e 149 os atletas. Ocorreram episódios idênticos noutros países (Alemanha, Itália, Holanda e Brasil, por exemplo) e as federações demoraram a resolver o problema, mas os títulos já são reconhecidos. Em Portugal, este tema arrasta-se desde 1939", lamentou Paulo Almeida em conversa com os deputados.

O que diz o Diário de Notícias da altura
Criado em 1922, o Campeonato de Portugal foi a primeira competição oficial de futebol de carácter nacional. Os clubes apuravam-se a partir das competições distritais e disputavam depois o Campeonato de Portugal (em regime de eliminatórias), segundo os registos da altura. O Campeonato da I Divisão só foi criado em 1934-35 e teve como primeiro campeão o FC Porto. O Diário de Notícias do dia 21 de janeiro de 1935 dava conta do início dos "campeonatos das Ligas", "para o progresso do futebol português".

Esta competição disputou-se, a título experimental, em paralelo com o Campeonato de Portugal, que foi extinto em 1938, sendo substituído pela Taça de Portugal (usando o mesmo troféu bem como o mesmo sistema de eliminatórias). O campeonato experimental da I Divisão disputava-se já nos sistema de todos contra todos, como acontece ainda hoje na I Liga, enquanto, em paralelo, o campeonato de Portugal seguia os moldes originais das eliminatórias, que hoje se praticam na Taça de Portugal. Segundo os registos oficiais, a atual Taça de Portugal foi criada em 1938-39 e ganha pela Académica. Ora segundo o DN de 26 de julho de 1939, os estudantes bateram o Benfica por 4-3 "numa das mais emocionantes finais dos últimas anos", associando assim a Taça de Portugal ao antigo Campeonato de Portugal.

A Federação considera que a prova não pode ser equiparada ao campeonato atual e respetivo título nacional, mas sim o equivalente à atual Taça de Portugal, que se disputa por eliminatórias. O Sporting, o Belenenses e o Atlético (antigo Carcavelinhos) contestam. No entanto, analisando o Diário de Notícias da altura, há sempre referências ao Campeonato de Portugal como competição por eliminatórias, embora por vezes o jornal se refira ao vencedor como campeão nacional. Enquanto, em 1922-23, o jornal anuncia que o Sporting ganhou o Campeonato de Portugal e recebeu a respetiva taça, já em 1933, por exemplo, noticia que o Belenenses ganhou "a final do campeonato nacional de futebol" ao bater o Sporting, por 3-1.

"Não se pode reescrever a história"
Na petição, o ex-funcionário do Sporting argumenta que não é possível esquecer o passado e reescrever a história: "Em 2021-22 comemoram-se os cem campeonatos nacionais. Portanto, têm de existir cem campeões. O FC Porto foi o primeiro vencedor da prova e tem, na sua loja oficial, a réplica dessa camisola à venda. No entanto, conquistaram o título este ano e apresentaram o número 28, quando deveriam ter colocado o 31. Não percebo. Se foram tão fortes na mudança do seu ano de fundação, de 1906 para 1893, por que é não reconhecem os seus campeonatos, ganhos brilhantemente pelos antigos atletas? Desejo que, até ao centenário, a Federação resolva a questão."

Aliás, Paulo Almeida não entende tanta relutância da FPF. "As provas são evidentes. Existem atas da FPF, um livro do órgão, de 1989, que dá razão aos 17 vencedores do Campeonato de Portugal e, ainda, jornais da época. Não está no nosso poder passar uma borracha na história das primeiras 17 páginas do futebol português", concluiu.

Questionada sobre o grupo parlamentar, a Federação lembrou que foi criada uma comissão de especialistas, historiadores e pessoas de Direito das faculdades de Lisboa, Coimbra e Porto para analisar a questão e que ainda não há resultados dessa investigação. Mas, no entender do organismo que rege o futebol nacional, esses campeonatos de Portugal devem ser reconhecidos como Taças de Portugal.

"A Federação jamais recusou o reconhecimento das edições do Campeonato de Portugal, sendo certo também que não tomou nenhuma atitude suscetível de colocar em causa a história dos clubes e dos jogadores envolvidos na mencionada competição. Acontece, porém, que existem fundadas dúvidas acerca da natureza da competição em causa, levantando-se legitimamente a questão de saber se se deve qualificar tal prova como Campeonato Nacional ou como Taça de Portugal. Na dúvida, a Direção da FPF deliberou proceder à constituição de uma Comissão de Análise, constituída por investigadores das áreas do Direito e da História, pertencentes às Universidades de Lisboa, Porto e Coimbra, que irá propor que seja tomada uma decisão no sentido de reconhecer se a prova equivale a Taça, ao Campeonato ou a nenhum deles, de forma a ser submetida à Assembleia Geral da FPF, para que fique definitivamente esclarecido se os vencedores das diversas edições do Campeonato de Portugal devem ser considerados campeões nacionais ou vencedores da Taça de Portugal", lê-se no documento enviado pela FPF aos deputados.

O assunto é de tão difícil análise que, segundo Arons de Carvalho, a quem a comissão pediu um parecer sobre o assunto, vai "ser difícil deliberar" e até chegar a alguma conclusão.

A luta não é só do Sporting
A questão foi levantada por Bruno de Carvalho, ex-presidente dos leões, em outubro de 2016, durante uma visita ao Núcleo do Sporting em Braga: "Somos 22 vezes campeões nacionais. O Sporting não passa de 18 para 22 por milagre, passa porque fomos campeões quatro vezes nos anos 30. Nunca ninguém reclamou esses títulos, mas, sendo nossos, vamos parar com essa história dos 18", pediu o então líder leonino, que durante a sua presidência criou uma página própria na internet para explicar a luta leonina e revelar os seus argumentos.

Para Bruno de Carvalho, a verdade não pode ser adulterada: "Podem demorar o tempo que quiserem que a verdade não pode ser adulterada, ou seja, o Campeonato de Portugal (entre 1922 e 1938) era, como aliás está inscrito no site da Federação Portuguesa de Futebol e reconhecido pelos jornais da época, a competição que servia para apurar o campeão nacional de futebol."

A questão levantou polémica e não demorou a virar assunto nacional. O Belenenses e o Atlético (antigo Carcavelinhos) juntaram-se pouco depois ao grupo de clubes que lutam pelo reconhecimento de mais títulos de campeão nacional. Entre 1922 e 1939, além dos quatro títulos que os leões reclamam, há ainda a registar quatro para o FC Porto, três para o Benfica, três para o Belenenses e um para o Carcavelinhos, um para o Marítimo e um para o Olhanense.

No caso da equipa do Restelo, estão em causa as conquistas do Campeonato de Portugal em 1926-27, 1928-29 e 1932-33. "Entende o Clube de Futebol Os Belenenses que estes títulos, tendo sido conquistados na única prova de cariz nacional que se disputava no nosso país, devem ser justamente contabilizados e somados ao título de Campeão Nacional de 1945-46, confirmando-se desta forma o cariz único de um clube que sempre esteve ao nível dos maiores", justificou em comunicado do clube do Restelo.


DN

 

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A Assembleia em que vez de perder tempo com assuntos sérios, andam a perder tempo para discutir se os títulos de um campeonato experimental nos anos 30 devem ser convertidos em títulos de Campeonato de Portugal. 

Muito bem, despacharam o assunto para a FPF. 

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:lol:

Pah, vocês percebem bué disto realmente. Que a assembleia tenha mais que fazer e não deve andar a perder tempo com merdas destas dou-vos toda a razão. 

Mas está na lei que uma petição com X assinaturas tenha de lá ir. 

E se lá vai é encarar a coisa com um mínimo de seriedade. Caso contrário mais vale mudar a lei e poupar dinheiro com isso. 

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Mas não estou a criticar eles terem discutido isso, mas sim quem teve a brilhante ideia de recolher assinaturas para os fazer perder tempo. 

Espantosamente até tiverem a seriedade de passar o assunto para a FPF, que é onde está a competência para uma decisão. 

Mal era se perdessem uma tarde a discutir futebol. Já chega o tempo que não estão lá a fazer absolutamente nada ou que estão lá em forma invisível. 

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E nem sonhas tu as brilhantes ideias que por aí andam :-..

Podes dar uma olhadela no site petição pública. 

Felizmente nada daquilo reúne as assinaturas necessárias. 

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