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Porto - Melhor destino europeu 2017


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Provavelmente é problema meu, mas passados estes anos todos ainda não consegui perceber onde querem chegar com essa tirada sarcástica do ainda dizem que há crise. Querem dizer efetivamente que não houve crise, é isso? Perdoem-me o autismo.

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Vou arriscar uma: devem querer dizer que se houvesse crise, não havia ninguém a comprar nas lojas da Zara, Massimo, Tommy e sei lá mais o quê. Ora, como há gente a comprar nas lojas da Zara, Massimo, Tommy e sei lá mais o quê, logo não há crise.

 

Post scriptum: não te sei dizer se o problema é comprar nas lojas da Zara, Massimo, Tommy e sei lá mais o quê ou se é comprar em qualquer loja.


Mas não tenho a certeza.

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A nossa cultura tem muitos defeitos, mas isto não é um deles (ou se calhar é lol).

 

A maior parte das pessoas não se sacrifica ao ponto de ficar em casa e vegetar, porque as finanças estão mais apertadas. Não descuram muito a qualidade de vida.

 

Então na área da restauração é que se nota. Por alguma razão, os fdps que estão no governo sabem do jeitaço que dá cobrar IVA a 23% nessa área, coisa que deve ser única na Europa (os nossos vizinhos cobram 11% lol).

 

Nas compras do Natal ou saldos, também só me lembro de um ano em que realmente notou-se um decréscimo acentuado - deve ter sido logo no primeiro ano de impacto.

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Ainda bem que quem tem algum e ainda se pode dar ao luxo faz o dinheiro circular, ou isto já estava pior que a Grécia e nem os Passos Coelhos e os Portas desta vida nos salvavam.

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E que andem todos, contribuem para a economia.

 

E ainda bem! Mas depois não se andem a queixar constantemente nos Opiniões Pública e Fóruns TSF desta vida, que estamos a atravessar uma crise económica tremenda, bla bla bla, whiskas saquetas. 

Provavelmente é problema meu, mas passados estes anos todos ainda não consegui perceber onde querem chegar com essa tirada sarcástica do ainda dizem que há crise. Querem dizer efetivamente que não houve crise, é isso? Perdoem-me o autismo.

 

A crise ocorre na vida das pessoas que esbanjam o que têm e o que não têm. Simple as that.

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Vai dizer isso a quem só consegue arranjar emprego de vez em quando, e tem filhos para cuidar, tem que continuar a pagar as contas da luz, água, etc...

 

Mas isso já não existia antes da crise? E não vai existir mesmo depois da crise? É que agora qualquer coisa está mal, culpa-se a crise... Antes da crise, no tempo das vacas gordas, de onde vinha a culpa de também existir esse grupo de pessoas que descreves?

 

Se calhar sou só eu e o Sem_Identidade que conhecemos mais casos de má gestão e puro consumismo como consequências do mal estar de um largo grupo de pessoas e que culpam a crise e não elas próprias, do que pessoas que realmente fizeram tudo bem mas realmente a crise lhes lixou os planos... 

 

Lá diz o povo e com razão: Em tempo de crise uns choram, outros vendem lenços...

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Se eu gasto dinheiro? Gasto. Se eu gasto mais do que tenho? Nem pensar! E mesmo a poder gastar, inúmeras vezes me ponho a pensar se preciso mesmo, se irei perder dinheiro (desvalorização), se o uso justifica o investimento, se arranjo mais barato aqui ou ali, etc...eu conheço umas quantas pessoas que gastam o que tem, e o que irão ter daqui por um mês... Há uma rapariga sem grandes posses, vive basicamente de subs, e se vocês soubessem a quantidade de vezes que já me comprou telemóveis topo de gama, ou tablets até ficavam boquiabertos. E a cereja é a do costume, pessoas com menos possibilidades, + filhos!! Acho que já são 3, e é capaz de ainda nem 28 anos ter. Já comprou mais que agora mas continua a comprar. E depois ouvir que não tem dinheiro para pagar renda ou para comida...

Muitíssimo do que se vê por aí é má gestão, ou aquele retrato antigo do tuga que fez uns troquinhos e tem logo que o estourar todo no Mercedes e BMW, sem saber se tem estabilidade ou não, sem saber se tem estofo financeiro para fazer a travessia pelo mar de adversidade econômica num momento de crise pessoal/local/global.

Há pessoas que realmente sofrem porque tiveram "azares na vida" ou " acidentes de percurso", que pouco mais podem fazer para melhorar a sua vida, e desses tenho pena, mas o que não faltam por aí são desajuizados com barriga de rico e carteira de pobre.

Se até para quem faz planos e é comedido nada é certo, infinitamente menos será para quem prefere deixar as coisas nas mãos do destino, passar as tardes no café Novo e acomodar-se às ajudas. A culpa é dos outros.

De qualquer maneira, QUE RAIO DE OT! Amo-te Porto.

Edited by p!p1tUh
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A crise ocorre na vida das pessoas que esbanjam o que têm e o que não têm. Simple as that.

 

Ou seja, se antes da crise um gajo ganhava 2000 e gastava 1900, não estava em crise. Só gastava o que tinha.

Se depois da crise foi despedido e agora ganha 200 e gasta 190 continua sem estar em crise, é isso?

Não se pode queixar da crise, então, certo?

Edited by Mini0n
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Vai dizer isso a quem só consegue arranjar emprego de vez em quando, e tem filhos para cuidar, tem que continuar a pagar as contas da luz, água, etc...

 

Mas isso já não existia antes da crise? E não vai existir mesmo depois da crise? É que agora qualquer coisa está mal, culpa-se a crise... Antes da crise, no tempo das vacas gordas, de onde vinha a culpa de também existir esse grupo de pessoas que descreves?

 

Se calhar sou só eu e o Sem_Identidade que conhecemos mais casos de má gestão e puro consumismo como consequências do mal estar de um largo grupo de pessoas e que culpam a crise e não elas próprias, do que pessoas que realmente fizeram tudo bem mas realmente a crise lhes lixou os planos... 

 

Lá diz o povo e com razão: Em tempo de crise uns choram, outros vendem lenços...

 

 

Tão isto :y:

 

Casos de miséria sempre existiram e sempre existirão. Existem de facto infortúnios que podem atingir uma pessoa (doença por exemplor), e nesses casos sim, compreendo a revolta e tenho compaixão por elas.

 

Agora o que continua a haver é uma completa falta de noção de um número estupidamente grande de pessoas. Umas por má formação, outras porque simplesmente adoram viver com o rei na barriga. Pessoas que ao 10º dia do mês só já têm 50€ na conta (e é se os têm), porque entretanto já o espetaram todo nas lojas da moda, nos copos com a malta ou no vício do tabaco. A quantidade de pessoas que fica em histeria quando tem a possibilidade de comprar um gadjet, numa nova campanha de 24x sem juros, vai para lá do doentio. 

 

O português nunca soube gerir o seu dinheiro. Nunca soube gerir prioridades. Como se não bastasse, é mesquinho e invejoso. Mas depois os feios, porcos e maus são o governo e a troika. Santa paciência.

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O português nunca soube gerir o seu dinheiro. Nunca soube gerir prioridades. Como se não bastasse, é mesquinho e invejoso. Mas depois os feios, porcos e maus são o governo e a troika. Santa paciência.

 

 

 

Se calhar precisamos de outro Salazar para nos gerir a todos, de tão burrinhos que somos... :rolleyes:

O que vale é que o fascismo já não pega tão facilmente, por muito que tentem.

 

Mas não posso deixar de notar as incongruências de quem apregoa o capitalismo puro e selvagem.

Por um lado, defende-se com unhas e dentes os "mercados", e a "lei da concorrência", deixando as empresas fazerem o que acharem melhor, sem (supostamente) nenhuma interferência do Estado (a não ser para injectar dinheiro com subsídios e estágios e afins).

Por outro lado, deve-se controlar ao máximo a vida do Zé Povinho, pois toda a gente sabe que não têm capacidade para se auto-governar... :y:

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O português nunca soube gerir o seu dinheiro. Nunca soube gerir prioridades. Como se não bastasse, é mesquinho e invejoso. Mas depois os feios, porcos e maus são o governo e a troika. Santa paciência.

 

 

 

Se calhar precisamos de outro Salazar para nos gerir a todos, de tão burrinhos que somos... :rolleyes:

O que vale é que o fascismo já não pega tão facilmente, por muito que tentem.

 

Mas não posso deixar de notar as incongruências de quem apregoa o capitalismo puro e selvagem.

Por um lado, defende-se com unhas e dentes os "mercados", e a "lei da concorrência", deixando as empresas fazerem o que acharem melhor, sem (supostamente) nenhuma interferência do Estado (a não ser para injectar dinheiro com subsídios e estágios e afins).

Por outro lado, deve-se controlar ao máximo a vida do Zé Povinho, pois toda a gente sabe que não têm capacidade para se auto-governar... :y:

 

 

Acho que o Sem_ID em lado nenhum disse que alguém, neste caso o Estado, devia gerir essa malta que não se sabe governar, nem é isso que está em questão, acho que o que está em questão é a "moral" de muitas pessoas estarem mal e se queixarem que a culpa é da crise... apenas isso, pelo menos da minha parte!

 

Não sei quem é que andas a ouvir, mas quem defende o capitalismo defende que o Estado deve ter unicamente um papel regulador, e muito menos defende que o mesmo injete dinheiro nas empresas com subsídios e estágios... quem costuma defender os subsídios e todo o tipo de ajudas do estado, é normalmente as pessoas que não se sabem governar! ;)

 

Também noto aí uma certa incongruência, defendes que o Estado deve controlar o privado ou não? Afinal não nos sabemos auto-governar? Não podes defender liberdade para o cidadão individual e depois controlo apertado para as empresas... conseguimos gerir como deve ser a nossa vida mas já não temos capacidade para gerir empresas?

 

Mas um caso, com o qual eu não concordo, em Portugal de que o Estado nos passa um atestado de incompetência na nossa gestão de dinheiro é o facto de ser obrigatório descontarmos todos os meses para a "nossa reforma"...

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O português nunca soube gerir o seu dinheiro. Nunca soube gerir prioridades. Como se não bastasse, é mesquinho e invejoso. Mas depois os feios, porcos e maus são o governo e a troika. Santa paciência.

 

 

 

Se calhar precisamos de outro Salazar para nos gerir a todos, de tão burrinhos que somos... :rolleyes:

O que vale é que o fascismo já não pega tão facilmente, por muito que tentem.

 

Mas não posso deixar de notar as incongruências de quem apregoa o capitalismo puro e selvagem.

Por um lado, defende-se com unhas e dentes os "mercados", e a "lei da concorrência", deixando as empresas fazerem o que acharem melhor, sem (supostamente) nenhuma interferência do Estado (a não ser para injectar dinheiro com subsídios e estágios e afins).

Por outro lado, deve-se controlar ao máximo a vida do Zé Povinho, pois toda a gente sabe que não têm capacidade para se auto-governar... :y:

 

 

Mas onde raio é que eu disse que se devia controlar ao máximo a vida do Zé Povinho? :Facepalm:

 

Olha, o GsmCyber já respondeu por mim ;)

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  • 4 months later...
  • 2 months later...
  • 2 months later...

Venho desenterrar este tópico mais porque estava com medo de fazer repost...

Um casal amigo vai passar 5 dias ao Porto, e perguntaram-me por dicas mais na onda do "insider tips". Mas eu, não sendo do Porto, não sei bem o que aconselhar...  Encontrei no FNF um post com as atracções turisticas do Porto, mas isso eles encontram nos guias túristicos. 

Estava mais à procura de spots menos conhecidos que mereçam um saltinho e sitios  onde comer/beber? E ainda, por exemplo, sugestões de uma cave de vinhos a visitar...

Algumas sugestões?

Obrigada!

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