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Conflito na Ucrânia


Pablo Empanada
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Apenas para esclarecer que há muito países que são auto suficientes, mas que, o facto de emitirem dívida fica mais barato do que consumir recursos usam este mecanismo para criar riqueza pois o financiamento é muitas vezes única e simplesmente para comprarem dívida externa e receberem o diferencial (emito a 2 para comprar a 5, ganho 3).

B)

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Há muitos países que não têm de pedir dinheiro emprestado nenhum.. Até na Europa (ainda) tens paises assim :P França, UK, Suiça, Alemanha, e outros não têm dividas externas acima do que podem, como Portugal, Irlanda, Grécia, Itália ou Espanha têm.

olha que eu não incluiria frança nessa lista...

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Putin

Moscovo coloca exército russo em estado de alerta

Putin ordenou que as unidades militares da Rússia Ocidental fossem colocadas em estado de alerta, numa altura em que aumentam as tensões com a Ucrânia.

"Segundo uma decisão do presidente da Rússia, às 14h00 de hoje [10h00 em Lisboa] foram colocadas em alerta as tropas do distrito militar ocidental", anunciou hoje o ministro da Defesa russo Serguei Shoigu.

Este responsável precisou também que esta medida, que abrange as forças militares russas que vão de São Petersburgo até à fronteira norte da Ucrânia, também incluem todos os comandos da força aérea.

O ministro precisou ainda que a Rússia está a tomar medidas para "garantir a segurança das suas instalações e arsenais" na sua base naval de Sebastopol, na Crimeia, estando a "examinar cuidadosamente o que se passa" nessa região e "em torno da Frota do Mar Negro", existindo relatórios de que as forças russas nesta base situada em solo ucraniano foram reforçadas por uma unidade de fuzileiros navais russos.

Shoigu precisou que este estado de alerta está dividida em duas etapas, sendo a primeira de "arranque", e irá decorrer de quinta a segunda-feira. A segunda fase verá a realização de manobras militares "em terra e no ar", devendo todas as tropas envolvidas estar de regresso aos seus quartéis a sete de Março.

Embora tenha garantido que esta operação não está relacionada com o recente golpe de Estado na Ucrânia, que viu o presidente Yanukovych ser removido em favor de um regime mais voltado para o Ocidente, os especialistas ocidentais acreditam que esta decisão de Putin é uma mensagem ao Ocidente para não se envolver nos assuntos da Ucrânia.

"Os russos não teriam feito isto agora a menos que o objectivo seja o de obter resultados políticos. Se Moscovo tivesse mesmo um exercício militar agendado para agora, ele teria sido cancelado caso desejassem reduzir as tensões. É óbvio que pretendem ter o efeito inverso", declarou um antigo comandante militar britânico ao jornal ‘Telegraph'.

Ao mesmo tempo, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, apelou à OCSE para que condenasse as novas leis passadas pelos "extremistas" do parlamento ucraniano para restringir o uso da língua russa no país, que desejam "tornar a população de língua russa em ‘não-cidadãos'".

Embora hoje a presidente do parlamento russo tenha classificado de "impossível" uma intervenção militar russa na Ucrânia, o secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, achou necessário iniciar a reunião desta tarde dos ministros da Defesa da Aliança Atlântica em Bruxelas com as declarações de que a Ucrânia é "uma amigo sincero" e um "aliado próximo" da NATO.

"Damos por garantido que todos os países respeitam a soberania, a independência e a integridade territorial [da Ucrânia ]. Essa é a mensagem que transmitimos a todas as partes que possam estar implicadas", disse.

Estas movimentações ocorrem numa altura em que, na província ucraniana da Crimeira crescem as tensões, tendo sido registados confrontos entre manifestantes pró-revolução e elementos pró-russos da população em frente ao parlamento regional em Simferopol. Na ocasião, elementos da etnia cossaca da região chegaram a hastear a bandeira russa sobre o edifício, afirmando que a "Crimeia é russa".

Já na cidade de Sebastopol, onde está situada a base naval da Frota russa do Mar Negro, o novo presidente da Câmara, que tomou o poder depois de uma multidão ter deposto o representante do governo ucraniano, ordenou a formação de milícias de "auto-defesa" para proteger o território contra qualquer tentativa da Ucrânia de reestabelecer controlo sobre esta parte do seu território.

Em adição, embora hoje o parlamento de Kiev tenha ordenado a dissolução das unidades anti-distúrbios ‘Berkut' do regime de Yanukovych, a Crimeia recusou-se a aceitar esta decisão, tendo garantido o pagamento do salário "a todos os elementos da ‘Berkut' que se mantenham ao serviço" no território.

Económico

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Rússia confirma acção militar na Crimeia para proteger frota do Mar Negro

Tensão sobe na Crimeia depois de Moscovo ter despachado veículos militares para as estradas da região. Kiev fala em violação do território.

A Rússia confirmou que deu ordem para o exército entrar no território da Crimeia, no sul da Ucrânia, com o objectivo de proteger as “posições da frota no Mar Negro”, segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros revelado ao final do dia de sexta-feira. Kiev acusou a Rússia de ter violado o seu espaço aéreo e também o acordo de concessão à Frota no Mar Negro.

Durante a tarde, circularam várias imagens de helicópteros e veículos militares russos nas estradas da região. Moscovo veio, mais tarde, confirmar que alertou as autoridades ucranianas que está a proteger a frota que está estacionada no Mar Negro, na cidade costeira de Sebastopol. O Kremlin garantiu que agiu “em total concordância com os fundamentos dos acordos russo-ucranianos”, segundo o comunicado do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros.

O Presidente ucraniano interino, Oleksander Turchinov, acusou a Rússia de estar a fazer “provocações” às quais Kiev não vai responder, e exigiu a retirada “imediata” das tropas.

Foram vistos nove veículos blindados e um camião na estrada entre Sebastopol e Simferopol, de acordo com jornalistas da AP. Há também notícia de que pelo menos cinco aeronaves russas II-76 terão aterrado no aeroporto militar de Gvardiski, perto de Simferopol. Ao início da noite, o representante da presidência ucraniana na Crimeia alertava, em declarações à estação de televisão ATR, que um contingente de dois mil soldados russos estaria a caminho da região.

De manhã, um comando pró-russo – que, segundo alguns observadores, se tratava de um grupo de soldados contratados pelo exército russo – tinha invadido dois aeroportos da região, em Simferopol e em Sebastopol. O governo ucraniano afirmou tratar-se de uma “invasão armada”. Mais tarde, os dois aeroportos voltaram ao controlo das autoridades ucranianas.

Moscovo, por seu turno, rejeitou qualquer envolvimento. "Nenhuma unidade da Frota do Mar Negro avançou para o aeroporto, muito menos participa em qualquer bloqueio", disse um porta-voz do Kremlin.

Depois do anúncio das movimentações de tropas russas, os voos provenientes de Kiev e com destino a Simferopol “previstos para a noite de sexta-feira e para a manhã de sábado” foram cancelados, de acordo com o aeroporto da capital.

As linhas telefónicas da região foram cortadas, segundo o Canal 5, e um dos responsáveis da empresa Ukrtelekom afirmou não ter conseguido contactar a delegação da Crimeia. Havia notícias não confirmadas de que o edifício da empresa tivesse sido tomado.

Os cidadãos britânicos foram aconselhados a abandonar a região e os que pretendem viajar foram desencorajados, segundo a BBC, que cita um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros. "Acreditamos que o nível de risco na Península da Crimeia atingiu o seguinte ponto: homens armados terão tomado o aeroporto de Simferopol; o aeroporto de Sebastopol está bloqueado pelo exército e os voos foram cancelados", diz o documento.

O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, William Hague, anunciou que vai viajar para Kiev no domingo para abordar os últimos desenvolvimentos da crise na Ucrânia com a nova liderança. E o Conselho de Segurança da ONU reuniu-se ainda sexta-feira para discutir a crise na Crimeia, em resposta a um apelo do governo ucraniano.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, garantiu que a Rússia não tem intenção de violar a soberania da Ucrânia. Kerry falava depois de uma conversa telefónica com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov.

No entanto, a Casa Branca avisou a Rússia para "não cruzar a linha" no âmbito da soberania da Ucrânia. "Os EUA apoiam a integridade territorial da Ucrânia", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney. "Deixámos bem claro à Rússia de que uma intervenção seria um erro grave."

“A Crimeia ficará com a Rússia”

Em frente ao Parlamento regional em Simferopol, na rua Karl Marx, algumas dezenas de pessoas manifestam-se a favor da integração da Crimeia na Rússia. Agitam bandeiras da Federação Russa, outras com a foice e o martelo. Nos altifalantes ouve-se uma velha canção do tempo da Segunda Guerra com a letra adaptada. “A Crimeia ficará com a Rússia”, diz a canção. “A Crimeia é para todos os que cá vivem. Mas ficará com a Rússia. Os Estados Unidos dão os parabéns a Maidan. Quem não viu a Guerra vendeu a nossa terra aos fascistas”.

O edifício do Parlamento, que na quinta-feira foi assaltado por homens armados e mascarados, está fechado, sem sinal de vida. No pátio acumulam-se detritos, pedras e caixotes, que terão resultado da acção dos assaltantes, que combateram e puseram em fuga os guardas locais.

O repórter do PÚBLICO e um grupo de jornalistas ucranianos e russos conseguiram ultrapassar as barreiras e chegar à porta do edifício. Havia luz numa das janelas. Uma funcionária que contactámos anunciou que o presidente da assembleia regional e o primeiro-ministro viriam falar-nos. Minutos depois, chegaram.

“Os homens que assaltaram o parlamento ainda estão lá dentro”, disse o primeiro-ministro, Sergei Aksionov, com ar grave, só depois de instado sobre a questão. De início, estendeu-se num discurso sobre as maravilhas políticas, sociais e económicas da nova era que se avizinha. “Vamos acabar com a corrupção na Crimeia”, disse ele. “Os governantes que forem apanhados a roubar os cofres do Estado serão punidos”. Prometeu representação no Governo para a minoria tártara (que representam cerca de 10% da população da península), e apoio aos empresários locais, para que criem riqueza e empregos. “Temos grandes planos para a Crimeia. Tudo vai melhorar a partir de agora. Negociámos com a Rússia uma significativa ajuda financeira, que vai permitir resolver os nossos problemas. Um empréstimo que será concedido à Ucrânia, com o objectivo de ajudar a Crimeia. E vai permitir-nos pagar os salários e pensões em atraso, estabilizar a situação económica. Amanhã, começaremos a trabalhar normalmente. Temos tudo sob controlo, o povo pode acalmar-se. E não ver demasiada televisão, onde só apelam à violência”.

Depois de ter dito tudo isto, o primeiro-ministro, que foi nomeado há dias, admitiu: “Os homens que assaltaram o parlamento estão a viver cá dentro, e instruíram-nos sobre o que deveríamos vir aqui dizer”.

Quando interrogados sobre quem são esses homens, se são russos, e se têm o governo sequestrado, Aksionov disse: “Não sei quem são eles. Russos não são. Uns são cazaques, outros afegãos. Não fomos sequestrados. Estamos bem”. E o presidente do parlamento, Vladimir Constantinov, explicou: “Eles dizem-nos o que devemos dizer, mas nós concordamos com todas as nossas declarações. Estamos confortáveis com isto”.

Lá fora, a manifestação pró-russa começa a dispersar. Pequenos grupos percorrem as ruas, com bandeiras. Anoiteceu e, além dos manifestantes, há poucas pessoas na cidade. Mesmo na rua Pushkin, a principal artéria comercial, que numa normal noite de sexta-feira estaria à pinha.

Há centenas de polícias da rua. São guardas da polícia ucraniana, com as suas fardas próprias. Mas os soldados que patrulham o aeroporto não usam uniformes conhecidos. Trazem camuflados verdes, coletes a prova de bala, capacetes e metralhadoras. Passeiam-se pela pista, pela zona das chegadas, pela praça exterior, junto aos táxis. Interrogados pelos jornalistas, não respondem. Ninguém sabe quem são. Nem o primeiro-ministro nem o líder do parlamento, garantem, sabem quem eles são.

Os polícias no centro de Sinferopol estão colocados à entrada das ruas que estão cortadas. Toda uma vasta área, incluindo muitas ruas e quarteirões à volta de uma certa praça, foi evacuada. Interrogado sobre o motivo, um dos polícias explica: “Estamos a guardar a estátua de Lenine”. Entre os prédios vê-se, ao longe, imponente e sombria, a estátua de Vladimir Ilich Ulianov, o líder da revolução russa de 1917, numa enorme praça deserta.

Numa esquina surge de repente um burburinho. Um homem é empurrado, puxados pelos braços durante vários metros, por fim atirado ao chão. Uma pequena multidão junta-se à sua volta, aos gritos. “Puta russa!”, insultam-no. E ainda desferem alguns pontapés no homem, que é muito jovem e continua a gritar “A Crimeia é russa!”, enquanto não chegam alguns polícias. Ele está bêbado, larguem-no dizem os polícias, e levam-no.

Leonid Kulokov, um homem de 63 anos que conversa com um amigo a uma esquina, diz que veria com bons olhos uma tomada de controlo da Crimeia por parte da Rússia. “Por mim, não me importaria nada. Mas duvido que os russos estejam interessados. Isso só lhes traria problemas. Eles não nos querem na Rússia”. O amigo, que não quer ser identificado, admite ter algum medo do que se irá passar na Crimeia nos próximos tempos. Mas prefere culpar o líder da comunidade tártara pelos distúrbios que tem havido. “Os fascistas de Maidan talvez venham atacar a Crimeia, por causa da violência que os tártaros estão a provocar”.

Olya, uma ucraniana de etnia russa com 31 anos, dois filhos e um marido tártaro, diz estar convencida de que, se vierem os russos, será deportada com a família para uma qualquer região distante. Vários jovens contactados na rua mostraram ter medo de falar. Duas raparigas de mini-saia e casaco de peles não quiseram dizer nada, mas acabaram por responder apenas a uma pergunta, sem abrandar o passo. Gostariam que viessem os russos?

“Sim!”

Público

well...

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E é mentira que, dado a história dos USA, são meninos para se meterem onde não são chamados?
Agora temos de levar com essa conversa do 'murica a cada post? Acho que já chega.

Se no fim disto tudo não houver nada relacionado com o states, aí sim, vens cá e chapas com o 'murica a bold e tamanho 24... agora a cada post em que se fala dos russos, levar com um "não foi a america" acho desnecessário.

Quanto à Síria, já se chegou, em concreto, a saber o que se passou? Houve muito sururu e depois caiu no esquecimento...

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Na grande maioria dos casos, para compreender a politica externa dos Russos e Americanos é necessário olhar para um mapa onde estejam os traçados de oleodutos, gasodutos, etc, existentes e a construir

Edited by karkov
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Ai desde sempre temos de ler "America é isto e aquilo..." em tudo o que é politica estrangeira e noutros tópicos... escreve-se meia dúzia de posts irónicos a demonstrar que afinal não são tão maus como isso ou há piores, e já é abusar... LOL!

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E é mentira que, dado a história dos USA, são meninos para se meterem onde não são chamados?

Agora temos de levar com essa conversa do 'murica a cada post? Acho que já chega.

Se no fim disto tudo não houver nada relacionado com o states, aí sim, vens cá e chapas com o 'murica a bold e tamanho 24... agora a cada post em que se fala dos russos, levar com um "não foi a america" acho desnecessário.

E não te indignas com os múltiplos posts do "USA são isto e aquilo, estão metidos ao barulho certamente por interesse"? Estranho.

Então...porque não te indignas e escreves algo direcionado para esses iluminados: "Se no fim disto tudo houver alguma coisa relacionada com o states, aí sim, vêm cá e chapam com o 'murica a bold e tamanho 24... agora a cada post em que se fala dos ucranianos/sírios/whatevs, levar com um "os USA estão lá metidos obviamente, cafagestes" acho desnecessário."

E não vale a pena tornar este tópico noutro "anti vs pró EUA". Se uns posts te cansam, a mim tb cansam alguns.

Edited by Kinas_
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Ucrânia Antecipado para 30 de março referendo para reforçar autonomia

O novo primeiro-ministro da Crimeia, Serguéi Axiónov, anunciou hoje que será antecipado para 30 de março, em vez de 25 de maio, o referendo que leva a votação o reforço da autonomia da Crimeia.

O Parlamento da Crimeia, península do sul da Ucrânia com maioria de população russófona, tinha aprovado a 27 de fevereiro a realização em maio de uma consulta para estender a autonomia desta república ucraniana com maioria de população de língua russa.

O dia 25 de maio foi escolhido inicialmente por ser aquele em que deverão realizar-se eleições presidenciais antecipadas na Ucrânia, depois da destituição, a semana passada, do Presidente Viktor Ianukovich.

Quando foi conhecida a realização do referendo, o governo da república autónoma da Crimeia negou que tal significasse a intenção de pretender promover a secessão da Ucrânia: "Não procuramos a independência. Simplesmente, queremos que a Crimeia seja uma autêntica república autónoma no quadro da Ucrânia, e não como agora, quando esses atributos não são exercidos", assegurou à agência noticiosa Efe um porta-voz do governo da península.

A informação hoje conhecida dá conta da antecipação do referendo que perguntará a cada eleitor se "apoia a autodeterminação da Crimeia no interior da Ucrânia na base dos tratados e convenções internacionais".

A Crimeia tem já o estatuto de república autónoma dentro da Ucrânia, depois de ter pertencido à Rússia, no âmbito da União Soviética, e de ter sido anexada à Ucrânia em 1954.

Os censos mais recentes indicam que neste território, com 26.081 quilómetros quadrados e que acolhe uma base naval russa em Sebastopol, vivem cerca de dois milhões de pessoas, incluindo 60% de russos, 25% de ucranianos e 12% de tártaros.

No âmbito do conflito que está a viver a Ucrânia, os russos, a maioria da população na Crimeia, acusam as novas autoridades em Kiev de "usurpação do poder", na sequência da deposição do Presidente Viktor Ianukovich, e de pretenderem impor na península a "cultura ucraniana". Pelo contrário, os tártaros locais defendem a unidade e integridade territorial da Ucrânia e opõem-se à convocação de um referendo separatista.

Notícias ao Minuto

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Ai desde sempre temos de ler "America é isto e aquilo..." em tudo o que é politica estrangeira e noutros tópicos... escreve-se meia dúzia de posts irónicos a demonstrar que afinal não são tão maus como isso ou há piores, e já é abusar... LOL!

Huh? Então e não lês também que os russos andam metidos nisto? Tens andado desatento, então. Ninguém diz que é só os USA. Também se fala em Russia e até na Europa.

E é mentira que, dado a história dos USA, são meninos para se meterem onde não são chamados?

Agora temos de levar com essa conversa do 'murica a cada post? Acho que já chega.

Se no fim disto tudo não houver nada relacionado com o states, aí sim, vens cá e chapas com o 'murica a bold e tamanho 24... agora a cada post em que se fala dos russos, levar com um "não foi a america" acho desnecessário.

E não te indignas com os múltiplos posts do "USA são isto e aquilo, estão metidos ao barulho certamente por interesse"? Estranho.

Então...porque não te indignas e escreves algo direcionado para esses iluminados: "Se no fim disto tudo houver alguma coisa relacionada com o states, aí sim, vêm cá e chapam com o 'murica a bold e tamanho 24... agora a cada post em que se fala dos ucranianos/sírios/whatevs, levar com um "os USA estão lá metidos obviamente, cafagestes" acho desnecessário."

E não vale a pena tornar este tópico noutro "anti vs pró EUA". Se uns posts te cansam, a mim tb cansam alguns.

Eu não me indigno com nada. Acho é que já passou a fase da piada trazer o 'murica para todas as threads... Não me indigno com os múltiplos posts a dizer que os USA são isto e aquilo porque são verdade. Quem não os conhecer, que os compre.

Mas achava igualmente ridículo que agora se fosse para a thread das notícias bizarras dizer que na Russia não se processa o McDonalds por não dar guardanapos, por exemplo. Se mesmo assim não perceberes o que quero dizer com o "já chega", não te posso ajudar mais.

Espero é que a próxima notícia sobre a Ucrânia que não mencione os USA não seja motivo para mais 2 ou 3 posts a dizer que os maus não são os USA... :rolleyes:

Adiante, a Crimeia é onde passa o petróleo? Ou qual é a "jogada" para a autonimia? Simplesmente são adeptos dos russos e não querem ter nada a ver com a Europa?

Edited by Mini0n
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@Mini0n:

1. A Crimeia não integra legalmente a Rússia atualmente - mas já integrou no passado

Moscovo tem interesse na Crimeia há centenas de anos por conta de suas ricas terras agricultáveis e acesso ao Mar Negro. A Rússia entregou a Crimeia à Ucrânia em 1954, quando os dois países eram parte da União Soviética.

Após o colapso da URSS em 1991, houve certo desejo local de que a Crimeia deixasse a Ucrânia e se tornasse parte novamente da Rússia, mas legisladores da Ucrânia e da Crimeia decidiram não autorizar o movimento.

2. Muitos russos ainda vivem na Crimeia

Há três grupos principais na península: ucranianos étnicos no norte, russos no sul e um terceiro grupo, os tártaros, no meio. Os tártaros representam de 15% a 20% da população e sofreram nas mãos do estalinismo durante a era soviética. São firmemente contra a anexação pela Rússia. Os tártaros são, actualmente, minoritários na Crimeia, tendo sido expulsos em massa pelos sucessivos governos russos, em particular, pelo regime soviético, por suspeita de simpatias e colaboração com os Nazis.

3. Parte da Marinha russa é baseada na Crimeia

Toda a conversa sobre a importância da Crimeia para a Rússia rapidamente se foca na Frota do Mar Negro. A marinha russa tem uma base na cidade crimeia de Sebastopol, no Mar Negro, há 230 anos. Navios e submarinos baseados lá estão a norte da Turquia e podem alcançar o Mediterrâneo com facilidade para chegar ao Oriente Médio e aos Bálcãs.

No entanto, analistas afirmam que a importância da Frota do Mar Negro pode ser superestimada. É a menor das quatro frotas russas, e a Rússia tem sua própria faixa de costa no Mar Negro.

Ainda assim, Sebastopol claramente segue significante para a Rússia. Em 2010, Moscovo deu à Ucrânia um grande desconto em exportações de gás natural, parte em troca pela extensão da permissão para a marinha russa na base ucraniana.

4. A Crimeia já desempenhou um papel vital na História antes

Mesmo que você não saiba nada sobre a Guerra da Crimeia, você já pode ter ouvido falar de Florence Nightingale, fundadora da enfermagem moderna. Gerações de crianças britânicas memorizaram um poema datado do conflito: "A Carga da Brigada Ligeira", de Alfred Lord Tennyson. O poema narra um episódio em que tropas britânicas atacaram o posto russo errado e foram massacrados — imortalizado por Tennyson nos versos "Não há nenhuma razão / só há que agir e morrer".

5. E não se esqueça de Yalta, é claro

Quando a II Guerra Mundial chegava ao fim, em 1945, os líderes aliados — o presidente americano Franklin D. Roosevelt, o primeiro-ministro britânico Winston Churchill e o líder soviético Joseph Stalin — se encontraram para dividir a Europa. A reunião, pedra fundamental da Guerra Fria, tomou lugar em Yalta, na Crimeia.

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Thanks. :y: Desconhecia por completo. A Russia tem mesmo muito a perder se cortar relações com a Ucrânia (ou ao contrário)... isto ainda vai durar um bocado, me parece.

Also, não sabia que tinha sido lá a famosa Charge of the Light Brigade... :)

Edited by Mini0n
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A zona da Crimeia, é historicamente, uma zona com povos turco-mongois, como os tártaros ou os cossacos. Por exemplo, a Bulgária ou a Hungria ou a própria Turquia são pessoas destas etnias.

Só que desde que os Russos, começaram a sua expansão para sul e para este, foram massacrando os povos originais e assimilando outros no Russo.

Por isso para ser sincero, tanto os Ucranianos como os Russos são invasores desses territórios.

Em pequena escala, é o mesmo que se passa aqui ao lado em Olivença. Olivença durante séculos foi portuguesa, 600 anos, mas os espanhóis invadiram-na e não respeitaram os tratados assinados, mas por estar em posse espanhola há 200 anos é normal que a população agora se identifique mais com Espanha.

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E é mentira que, dado a história dos USA, são meninos para se meterem onde não são chamados?

Agora temos de levar com essa conversa do 'murica a cada post? Acho que já chega.

Se no fim disto tudo não houver nada relacionado com o states, aí sim, vens cá e chapas com o 'murica a bold e tamanho 24... agora a cada post em que se fala dos russos, levar com um "não foi a america" acho desnecessário.

E não te indignas com os múltiplos posts do "USA são isto e aquilo, estão metidos ao barulho certamente por interesse"? Estranho.

Então...porque não te indignas e escreves algo direcionado para esses iluminados: "Se no fim disto tudo houver alguma coisa relacionada com o states, aí sim, vêm cá e chapam com o 'murica a bold e tamanho 24... agora a cada post em que se fala dos ucranianos/sírios/whatevs, levar com um "os USA estão lá metidos obviamente, cafagestes" acho desnecessário."

E não vale a pena tornar este tópico noutro "anti vs pró EUA". Se uns posts te cansam, a mim tb cansam alguns.

Eu não me indigno com nada. Acho é que já passou a fase da piada trazer o 'murica para todas as threads... Não me indigno com os múltiplos posts a dizer que os USA são isto e aquilo porque são verdade. Quem não os conhecer, que os compre.

loles Estamos conversados sobre este assunto.

Edited by Kinas_
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