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Divulgação da nova nota de €10

Em 13 de janeiro de 2014, Yves Mersch, membro da Comissão Executiva do BCE, divulgou a nota de €10 da série “Europa” numa conferência de imprensa realizada no BCE, em Frankfurt am Main. A nova nota apresenta uma aparência renovada e alguns elementos de segurança melhorados. Entrará em circulação na área do euro em 23 de setembro de 2014.

A segunda a ser alterada já está pronta.

Por outro lado um colega de trabalho disse que no Natal um familiar emigrado mostrou-lhe uma nota de mil euros. Calei-me bem calado e venho aqui perguntar como posso tirar partido desta informação para gozar com ele. Até que ponto acham que ele vai acreditar que uma nota de 2 mil euros também vai sair? LOL

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Eles constroem cidades também já à espera que aquilo seja ocupado nos próximos anos, tal é o crescimento deles..

EDIT: Uma cena que faz impressão, e vê-se neste documentário nos planos exteriores, é que o céu lá está sempre coberto por um smog. Que atrofio do crl.

Edited by EsCk
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Eles constroem cidades também já à espera que aquilo seja ocupado nos próximos anos, tal é o crescimento deles..

É um bocado por aqui, eles são tantos tantos que num futuro próximo nem essas cidade agora fantasma vão ser suficientes.

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O irmão mais velho dos elevadores de Lisboa

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Aos 131 anos continua a subir e descer o monte como se nada fosse. Considerado Monumento de Interesse Público, o Elevador do Bom Jesus, em Braga, nunca teve um acidente e trabalha a água, sendo o funicular com este sistema que se encontra em funcionamento há mais tempo em todo o mundo.

Se perguntarmos qual é o mais antigo dos elevadores portugueses, uns dirão que é o da Lavra, outros que é o da Glória e outros, ainda, responderão que é o de Santa Justa. Todos estarão errados.

O primeiro elevador construído não só em Portugal mas em toda a Península Ibérica foi o de Braga. Conhecido como Elevador do Bom Jesus, foi aberto ao público em 1882 e, desde aí, funciona todos os dias, transportando os visitantes até ao santuário que lhe deu o nome.

“É um museu vivo. Em todo o mundo, é o mais antigo em funcionamento com o sistema de contrapeso de água”, sublinha Varico Pereira, mesário da confraria que gere o espaço.

O segredo desta longevidade parece ser a água. Fresca e cristalina, que corre com abundância pelos montes em volta e enche os depósitos que fazem mover o velhinho funicular. O funcionamento é o mesmo de há 131 anos: existem duas cabinas onde viajam os passageiros, que estão unidas uma à outra por um cabo de aço, fazendo o percurso em duas linhas de carris paralelas.

Uma fica no topo da montanha, outra cá em baixo. A cabina de cima é enchida com água e, uma vez embarcados os passageiros, é só destravar e a gravidade faz o resto do trabalho. O peso da água faz descer a que está no topo e esta, através do cabo, puxa a outra para cima. É o chamado sistema de contrapeso.

“Parece rudimentar e, efectivamente, a forma como ele funciona é básica e simples”, lembra Varico Pereira. Tudo aqui parece tirado de um filme de época. Até a comunicação entre os condutores das duas cabinas é feita com recurso a uma campainha. “Um toque equivale a cinco pessoas, dois toques são dez. Se estiverem na cabina de baixo cinco pessoas metemos quinhentos litros de água. Se forem dez metemos mil”, explica o motorista João Rodrigues.

Ora, a tecnologia e a comunicação até podem ser oitocentistas mas a segurança faz-se pelos padrões do século XXI. Os calços dos travões são fabricados por medida – num custo que ronda os 30 mil euros anuais – e o cabo foi substituído na renovação de 2006, sendo vistoriado regularmente com recurso a um sofisticado scanner.

À custa de tudo isso, o elevador ostenta com orgulho o invejável balanço de zero acidentes, em treze décadas de serviço. A única altura em que os bombeiros por aqui a andaram foi num simulacro, realizado em 2013, cumprindo um dos requisitos do Instituto da Mobilidade e dos Transportes mas também “para transmitir segurança às pessoas”, refere Varico Pereira.

‘Really cool!’

Todos os anos, o funicular do Bom Jesus do Monte transporta à volta de cinquenta mil passageiros, mas a afluência é cheia de altos e baixos. As viagens lotadas no Verão – cada cabina pode levar 38 passageiros – dão lugar a meses frescos com muitos lugares vazios. “No Inverno, a não ser o turista que vem em grupo, só os fins-de-semana com sol” enchem o elevador, principalmente os domingos de manhã, “que é quando vêm excursões de espanhóis”, esclarece o motorista.

São precisamente espanhóis os primeiros turistas com quem falamos. Mónica e Miguel vieram das Astúrias e adoraram a viagem. “Nem fazíamos ideia que existia isto. Foi a primeira vez e gostámos muito. Penso que em Espanha não há nada do género”, diz ela, rapidamente corrigida por ele que fala de um parecido, na zona de Barcelona.

Uns bancos à frente, uma senhora inglesa, aí uns 50 anos mais nova do que o elevador, diz que não quer falar. Mas a neta deixa fugir um “It’s really cool!” por entre um par de sorrisos rasgados.

Mas não são apenas estrangeiros os que optam por subir o monte no funicular. Os portugueses, principalmente os da terra, também o usam, como é o caso de Albino Pinto, reformado, que aproveitou um dia de sol de Outono para subir o monte a pé e levar a mulher a comer um gelado no Bom Jesus.

“Faz-se uma caminhadazita, ganha-se apetite, mas daqui para frente tem que se apanhar o ‘comboio’, que os joelhos já não dão para mais”, diz, apontando para o íngreme escadório que sobe até ao santuário e funciona como alternativa ao elevador.

O desmotivador desnível de 116 metros e a inclinação de 42% são de facto bons incentivos ao uso do elevador. Mas a maior parte dos visitantes opta por levar o carro, o que cria um problema de trânsito e estacionamento no santuário.

“Queremos desmassificar a utilização dos carros e autocarros lá em cima”, explica o mesário da Confraria do Bom Jesus. A ideia é que as excursões passem a fazer a paragem junto à entrada do elevador. A partir daí, a viagem passa a ser feita no funicular.

“Reduz-se o impacto do uso de transporte lá em cima (acumulação de trânsito e constrangimento das saídas), usando um meio de transporte ecologicamente sustentável”, lembra Varico Pereira.?Além de não usar combustíveis – é movido a água – também não produz resíduos poluentes. O próprio óleo que lubrifica o cabo foi escolhido de forma a não contaminar águas e solos.

Património da Humanidade à boleia do elevador

O elevador até pode ser sustentável do ponto de vista ambiental. Mas e do ponto de vista financeiro? “Sim, é. E mesmo que não fosse, a confraria faria um esforço para a manter. É um ex-líbris da cidade de Braga e do Bom Jesus”, salienta o responsável.

O preço é convidativo: um euro e vinte só ida, dois euros ida e volta. Mais do que a viagem, paga a experiência. “Hoje o turismo vive de experiências”, as pessoas valorizam mais “as experiências que levam do local”, defende Varico Pereira.

E, neste caso, a experiência vale a pena. A viagem é curta – duzentos e vinte metros – mas pode levar dois minutos, às vezes mais. Não há pressa, o ambiente de montanha convida ao vagar. Não é propriamente uma viagem silenciosa, mas o ruído dos carris não chega a ser ensurdecedor, pelo que falar mais perto do ouvido do companheiro de viagem resolve perfeitamente o problema.

Há uns quantos solavancos, mas suaves, um abanão aqui, outro ali, enfim, aquele desconforto agradável de quem fica com a sensação de viajar sentado num banco de jardim. No fundo, tudo ajuda a apurar a experiência.

É caso para dizer que há ali qualquer coisa de antiquado, mas no bom sentido. Tecnologia deste século, só mesmo os telemóveis e câmaras fotográficas dos turistas. Isto porque, na última remodelação, optou-se por preservar a atmosfera romântica do século XIX.

“Tinha um aspecto de elevador mais moderno. Esta alteração de 2006 foi no sentido de recuperar a estrutura original. Mas não implementámos nenhuma inovação que torne mais rápida a subida, ou a descida”, explica Varico Pereira.

O reconhecimento chegou este ano, quando o Elevador do Bom Jesus foi finalmente classificado como Monumento de Interesse Público. O passo seguinte é a candidatura de todo o santuário a Património Mundial da UNESCO. E, quem sabe, talvez o elevador seja o meio de transporte mais rápido para lá chegar.

[email protected]

Após 28 anos de vida, descobri o significado dos toques. E imaginem um problema dum cabo rebentar e uma das carruagens levar as 38 pessoas. 3,8 tolenadas de água por ali abaixo. Só param na universidade do minho, uns quilómetros abaixo.

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