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Notícias Variadas sobre Temas em Geral


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15 minutes ago, DanielAmorim said:

Claro que há sempre o chico esperto que vai tentar explorar, mas este tipo de chico espertismo só sobrevive porque o mercado funciona mal.

E o mercado funciona mal porque este tipo de chico espertismo existe.

Pescada de rabo na boca.

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16 minutes ago, Vasco G said:

O chico espertismo é o estado de alma das próprias classes dirigentes e políticas que governam e mandam no país, quando o problema vem de cima e aí nada muda nem nunca vai mudar não há muito a fazer.

Em relação ao teu segundo parágrafo a quem o dizes, o que tenho mais para aqui são colegas que não fazem nem metade e ganham o dobro ou mais. É muito injusto mas são sinais dos tempos.

Já nem devia haver sequer licenciaturas no público vocacionadas para o ensino. Essa torneira já se devia ter fechado à muito, são milhares dos nossos impostos que são direcionados para um grave problema social.

Quais sinais do tempo. Por norma é pessoal encostado que se está a cagar porque sabem que tem o emprego seguro. 

Edited by DanielAmorim
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14 minutes ago, joaodsmf said:

O que não falta neste momento por aí são empregos com salário mínimo ou próximo e ainda pedem habilitações, certificados e experiência.

Eu diria que são quase todos. E tens de passar por 50 entrevistas para lá chegar.

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11 minutes ago, joaodsmf said:

O que não falta neste momento por aí são empregos com salário mínimo ou próximo e ainda pedem habilitações, certificados e experiência.

E quando pedem recém licenciados com 5 anos de experiência? :-..

Acho que a teoria Daniel funcionaria relativamente bem se o desemprego estiver em niveis mínimos, tendo as empresas de lutar para ter os empregados. 

Quando o desemprego é elevado, pode acontecer é o oposto. Existe um empregado que trabalha bem a receber 1200€, mas com tanta procura de emprego, despede esse de borla e mete alguém a ganhar 585€, que mesmo não sendo tão bom no que faz, recebe menos de metade. Ou seja, poderia provocar a queda do salário médio. 

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14 minutes ago, DanielAmorim said:

Quais sinais do tempo. Por norma é pessoal encostado que se está a cagar porque sabem que tem o emprego seguro. 

Certo.

Mas aqui os sinais dos tempos são a merda que agora se paga às pessoas.

Eu se tivesse entrado na empresa meia dúzia de anos antes agora estaria a ganhar o dobro exactamente no mesmo sítio onde estou.

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Estava na palheta com o meu tio que esta na Austrália a bue tempo e ele esta quase na reforma e falamos sobre isso.

Fiquei a saber que lá tem um valor para toda a gente, podias ser General, Medico ou Canalizador, todos recebem o mesmo, 1550 dólares Australianos a cada 15 dias.

No fundo 3100 por mês que metendo em euros dá +/- 2500€.

Isto era uma política que se podia e devia meter cá.

Esteve a contar-me como funciona lá o sistema de saúde, é igual ao nosso mas bom :)

Edited by curcundil
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1 hour ago, Revenge said:

E quando pedem recém licenciados com 5 anos de experiência? :-..

Acho que a teoria Daniel funcionaria relativamente bem se o desemprego estiver em niveis mínimos, tendo as empresas de lutar para ter os empregados. 

Quando o desemprego é elevado, pode acontecer é o oposto. Existe um empregado que trabalha bem a receber 1200€, mas com tanta procura de emprego, despede esse de borla e mete alguém a ganhar 585€, que mesmo não sendo tão bom no que faz, recebe menos de metade. Ou seja, poderia provocar a queda do salário médio. 

As coisas não são assim tão simples. Primeiro não há nada que seja prefeito e em situações de crise claro que os salários iriam baixar. Contudo, uma das principais vantagens deste modelo é fomentar a produtividade e a inovação e assim aumentar a produção de riqueza. 

O exemplo que dás só acontece em 1 de 2 cenários: trabalho não qualificado ou em empresa de mentalidade tacanha. No primeiro nunca haverá essas disparidades de valores, enquanto na segunda estamos a falar de uma empresa que não valoriza o seu produto e tenderá a desaparecer, pois será ultrapassada pelas que investem no capital humano.

1 hour ago, curcundil said:

Estava na palheta com o meu tio que esta na Austrália a bue tempo e ele esta quase na reforma e falamos sobre isso.

Fiquei a saber que lá tem um valor para toda a gente, podias ser General, Medico ou Canalizador, todos recebem o mesmo, 1550 dólares Australianos a cada 15 dias.

No fundo 3100 por mês que metendo em euros dá +/- 2500€.

Isto era uma política que se podia e devia meter cá.

Esteve a contar-me como funciona lá o sistema de saúde, é igual ao nosso mas bom :)

Isso é no mínimo estanho ou está mal contado. Onde está a componente de valorização das pessoas e das suas capacidades? Porque as pessoas irão esforçar-se num emprego que de chatices se podem estar a fazer outra coisa e ganharem o mesmo?

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22 minutes ago, DanielAmorim said:

Isso é no mínimo estanho ou está mal contado. Onde está a componente de valorização das pessoas e das suas capacidades? Porque as pessoas irão esforçar-se num emprego que de chatices se podem estar a fazer outra coisa e ganharem o mesmo?

Estou a falar na reforma, quando vão para a reforma, o que recebem é aquilo.

Claro que assim depois o governo tem o guito para outras coisas, por exemplo na saúde o máximo de espera no atendimento é 10 minutos.

Quando vai acima disso já te vem pedir desculpa. Outra coisa é se fores tratado no sistema nacional de saúde mas não ficares bem e se fores ao privado e e descobrirem o que tens e te tratarem como deve ser quem paga é o governo.

São bem diferentes dos europeus.

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6 minutes ago, curcundil said:

Estou a falar na reforma, quando vão para a reforma, o que recebem é aquilo.

Claro que assim depois o governo tem o guito para outras coisas, por exemplo na saúde o máximo de espera no atendimento é 10 minutos.

Quando vai acima disso já te vem pedir desculpa. Outra coisa é se fores tratado no sistema nacional de saúde mas não ficares bem e se fores ao privado e e descobrirem o que tens e te tratarem como deve ser quem paga é o governo.

São bem diferentes dos europeus.

Não me tinha apercebido que isso era na reforma. Sorry...

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Mas há petróleo na Austrália? 

@DanielAmorimhoje em dia o trabalho é praticamente todo qualificado, já toda a gente tem cursos superiores. E empresas tacanhas é o que há mais por cá, e não vejo nenhuma a fechar. 

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12 minutes ago, Vasco G said:

Mas há petróleo na Austrália? 

@DanielAmorimhoje em dia o trabalho é praticamente todo qualificado, já toda a gente tem cursos superiores. E empresas tacanhas é o que há mais por cá, e não vejo nenhuma a fechar. 

Portugal não é só Lisboa e mesmo em Lisboa a mão de obra não qualificada deve ser superior à qualificada. 

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2 hours ago, DanielAmorim said:

enquanto na segunda estamos a falar de uma empresa que não valoriza o seu produto e tenderá a desaparecer, pois será ultrapassada pelas que investem no capital humano.

Infelizmente é o que não falta por cá, empresas tacanhas. Mentalidades tacanhas. Chicos espertos. Aldrabões. Oportunistas. Etc... O que tu dizes tem sentido mas é numa utopia. Não é na nossa realidade.

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54 minutes ago, Mini0n said:

Infelizmente é o que não falta por cá, empresas tacanhas. Mentalidades tacanhas. Chicos espertos. Aldrabões. Oportunistas. Etc... O que tu dizes tem sentido mas é numa utopia. Não é na nossa realidade.

A nossa realidade somos nós que a fazemos e somos os responsáveis por ela.

Ainda ontem estive a discutir com uma tia minha por causa destas merdas. Ela é costureira e teve N tempo a trabalhar e a receber do fundo de desemprego. Agora já está a contrato, mas só declara o ordenado mínimo é trás outro tanto por fora. Quando lhe disse que era por causa de chicos espertos como ela que eu tinha de descontar tanto e que só estava a olhar para o umbigo dela ficou chateada comigo. No final ainda lhe disse que era esta merda que quer deixar para o a filha netos no futuro. 

O que ela faz só é possível porque não pedimos factura em pequenas coisas e muitas vezes somos coniventes a trabalhos sem factura porque não pagamos IVA. Mas depois andamos sempre a lamentar que o país é uma merda. 

Edited by DanielAmorim
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Just now, DanielAmorim said:

A nossa realidade somos nós que a fazemos e somos os responsáveis por ela. Ainda ontem estive a discutir com uma tia minha por causa destas merdas. Ela é costureira e teve N tempo a trabalhar e a receber do fundo de desemprego. Agora já está a contrato, mas só declara o ordenado mínimo é trás outro tanto por fora. Quando lhe disse que era por causa de chicos espertos como ela que eu tinha de descontar tanto e que só estava a olhar para o umbigo dela ficou chateada comigo. No final ainda lhe disse que era esta merda que quer deixar para o a filha netos no futuro. 

Tens toda a razão e concordo contigo. No entanto, essa tua postura vale 0 para as N empresas que conheço lideradas por zé merdas, chicos espertos ou tacanhos...

E enquanto isso não mudar (e da tua parte só podes tentar abrir os olhos ao mundo e passar a mensagem aos teus filhos) não vale de nada termos por base utopias. Vão sempre "correr mal".

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A mudança começa com o português e não com o estado, as empresas, ou os patrões. Somos todos chicos-esperto e isto cria um ciclo vicioso porque ninguém quer ser o único honesto/burro num país que é cada um por si. aqui na holanda os impostos são altíssimos, e mesmo assim há a mentalidade que é importante dar dinheiro ao estado, porque queremos saude, educação, estradas e pontes como deve ser. o português quer o estado social mas sem ter que pagar a fatura... 

Edited by cursed
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37 minutes ago, Mini0n said:

Tens toda a razão e concordo contigo. No entanto, essa tua postura vale 0 para as N empresas que conheço lideradas por zé merdas, chicos espertos ou tacanhos...

E enquanto isso não mudar (e da tua parte só podes tentar abrir os olhos ao mundo e passar a mensagem aos teus filhos) não vale de nada termos por base utopias. Vão sempre "correr mal".

Não vale zero, vale alguma coisa e é o que vou incutir a minha filha. Acredito que as coisas as poucos estão a mudar. As novas gerações estão cada vez mais atentas a isto e com a evolução digital está cada vez mais apertado fugir aos impostos. Mesmo a nível de empresas acho que a crise pela qual passamos e termos de andar a pagar as merdas que muitos fdp fizeram estão a mudar mentalidades. 

Eu tenho consciência que um mercado de trabalho liberal é utópico, mas temos de ir mudando as coisas aos poucos. É necessários acabar com os free riders que parasitam muitas empresas, principalmente no sector público. A maioria das pessoas que são contra a revisão do código do trabalho são parasitas que querem poder viver encostados e ter regalias porque já estão há N anos numa empresa. 

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Uma boa parte dos jovens qualificados estão a ir lá para fora por isso não estou a ver as próximas gerações a pegar nisto. E os típicos portugueses são velhos do restelo, sempre a criticar inovação diferente da que consideram normal. Quanto à mentalidade da população portuguesa, vai a par dos partidos políticos e existe uma mentalidade de olhar para o próprio umbigo em vez de olhar pelo país como de todos e todos têm de contribuir.

Edited by joaodsmf
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Como é que o Zé da Esquina vai sentir isso de contribuir para um país e para o bem maior quando vê os seus líderes/grandes gestores/diretores/políticos e afins figuras públicas e de relevo a roubarem à descarada e, pior que isso, a ficarem impunes ou quase? 

Comecem exemplarmente por cima e venham por aí abaixo e vão ver cada vez menos cidadãos de moral duvidosa que escolhem os caminhos da Chico espertice. 

Até lá é tudo wishful thinking e teorias baratas sobre restos quando o problema maior está nos milhões. 

Edited by Kinas_
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Coitado do camarada Ricardo Robles.

"Eu estou solidário com o camarada Ricardo Robles que está a ser injustamente vítima de ataques dos direitolas Fascistas. 
O camarada Robles é uma vítima constante dessas incompreensões. Tendo crescido, na margem sul, no condomínio de luxo da Quinta da Aroeira, no meio de burgueses, o camarada Robles teve que pôr no seu curruiculum revolucionário que era do Seixal o que parece muito mais proletário do que a Quinta da Aroeira. Coitado, o que sofreu ao ter que renegar as suas origens para parecer mais proletário.
Já na faculdade, destacou-se na “luta contra as praxes” que é uma luta clandestina heróica ao nível do combate ao fascismo no anterior regime. 
Já com o diploma de Engenheiro, o camarada Robles foi vítima de discriminação e bullyng no Bloco de Esquerda, partido habituado a só ter nos seu quadros sociólogos, antropólogos e actrizes. 
Mas o Camarada Robles é um lutador e acabou candidato à Câmara de Lisboa pelo Bloco. Contra a sua vontade, os cartazes eleitorais destacavam o seu belo rosto e realçavam os seus olhos azuis. Robles sentiu-se um objecto, vítima de exploração sexual mas aguentou esta indignação com o fervor revolucionário que o caracteriza. 
Tendo sido eleito vereador foi obrigado, contra a sua vontade, a coligar-se com o Medina, esse fascista representante dos capitalistas especuladores. Muito tem sofrido o camarada Robles, mas estoicamente tem resistido.
Eis que, a irmã, que deve ser do CDS, propõem-lhe a compra de um prédio em Alfama por 350.000€. Havia lá um restaurante e alguns inquilinos mas isso não importa. Feito as obras, o prédio está à venda por 5,7 milhões. Em abono da verdade, diga-se que o camarada Robles foi enganado pela irmã, pois acreditava que a compra do prédio se destinava à habitação social, mas a malvada da irmã tinha outros planos e enganou o camarada Robles.
Peço pois, a vossa solidariedade revolucionária, como gente de esquerda que somos, numa homenagem ao camarada Robles, um vítima desde a sua infância e que muito tem sofrido para que haja um futuro glorioso e revolucionário. Viva a Revolução, Viva o Robles.

(Manuel Soares Oliveira)

:lol:

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10 hours ago, Vasco G said:

Maioria dos patrões revela que é fácil despedir em Portugal

 

Instituto Nacional de Estatística (INE) elaborou um estudo sobre os custos de contexto da economia portuguesa, onde 47% dos gestores indica que as barreiras para o despedimento são poucas, ou nenhumas.

Cerca de 47% dos patrões em Portugal considera não sentir grandes obstáculos para despedir trabalhadores. Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE) e revelados pelo “Jornal de Notícias”, (JN). Este inquérito foi realizado entre 2015 e 2017, a 5.060 sociedades não financeiras portuguesas.

O estudo teve por base nove tipos de custos de contexto da economia portuguesa: além dos despedimentos que surge enquadrada nos recursos humanos, foram também analisados o sistema judicial, licenciamentos, sistema fiscal, início de atividade, carga administrativa, barreiras à internacionalização, indústrias de rede e financiamento.

Entre os setores nos quais os gestores dizem sentir menos dificuldades para efetuar despedimentos, destacam-se os transportes, informação e comunicação (53%), indústria (48,8%) e comércio e reparação de veículos (47,8%).

Em sentido inverso aparecem os empresários ligados ao alojamento e restauração (37,5%), energia, água e saneamento (35,6%) como aqueles que mais dificuldades sentem para despedir funcionários.

Depois perguntam pelas dificuldades de interpretação de português nos exames da escola.

Maioria dos patrões - cerca de 47% dos patrões

 

Há que separar as águas. Despedimento colectivo em Portugal é relativamente facilitado em relação à Europa.

Despedimento individual não, daí nas microempresas esse valor descer bastante das grandes.

Mas para os novos contratos foi mais facilitado.

Os antigos continuam igual. Já tive um caso desses. Querer despedir, mas pelo valor da indemnização, mais vale estar quieto.

 

 

Edited by Kopien
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Como é lógico. Neste país de merda fala-se mal dos patrões e as empresas são isto e são aquilo mas esquecem-se que o tecido empresarial português é quase 95% de micro e PME, e nessas todos os tostões são contados, e são na sua esmagadora maioria conduzidas por pessoas de bem que procuram resolver todos os problemas e saltar sobre todas as exigências legais cada vez mais irreais que o legislador impõem.

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17 hours ago, DanielAmorim said:

A nossa realidade somos nós que a fazemos e somos os responsáveis por ela.

Ainda ontem estive a discutir com uma tia minha por causa destas merdas. Ela é costureira e teve N tempo a trabalhar e a receber do fundo de desemprego. Agora já está a contrato, mas só declara o ordenado mínimo é trás outro tanto por fora. Quando lhe disse que era por causa de chicos espertos como ela que eu tinha de descontar tanto e que só estava a olhar para o umbigo dela ficou chateada comigo. No final ainda lhe disse que era esta merda que quer deixar para o a filha netos no futuro. 

O que ela faz só é possível porque não pedimos factura em pequenas coisas e muitas vezes somos coniventes a trabalhos sem factura porque não pagamos IVA. Mas depois andamos sempre a lamentar que o país é uma merda. 

e mais... devias de ir fazer uma denuncia às finanças e à segurança social da tua tia. a ver se ela aprende.

Edited by Batunaz
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