Homenagem Ana Picasso

[Kinas_]

43 minutes ago, DanielAmorim said:

E como foi definido o preço base?

Finanças avaliaram esse e um outro imóvel mais pequeno. 

Os 5.7 milhões foi uma avaliação feita pela imobiliária. 

[Vasco G]

E não havia de fazer porquê? 

11 minutes ago, Kinas_ said:

Oh Vasco, a SD vendeu por esse preço. Mas o gajo + irmã fizeram obras menores que com licenças e o resto terá tudo ficado avaliado por 1 milhão +-. Estás a ver a SS a fazer isso? 

O vereador e a irmã investiram cerca de 650 mil euros no imóvel e pediram um empréstimo de 447 mil, sobre o qual paga(m) mensalmente cerca de 1200 euros. 

 

[Perks]

1 minute ago, Kinas_ said:

Finanças avaliaram esse e um outro imóvel mais pequeno. 

Os 5.7 milhões foi uma avaliação feita pela imobiliária. 

Existe um contrato promessa

Ele até pode dizer que foi um preço fixado pelo bruxo de Fafe, é exactamente a mesma merda. Falta de coluna vertebral

E atenção eu até concordo com a iniciativa privada, mas neste caso não acredito que alguém que tinha toda a chance de ter inside fosse acertar num concurso por mais 10.000€ certinhos que o segundo

 

[Kinas_]

Entretanto o gajo já veio dar umas explicações, algumas manhosas, e dizer que não se demite. O esperado. 

@Perks estava a responder ao Daniel. 

Edited July 27, 2018 by Kinas_

[DanielAmorim]

Infelizemente as avaliações das finanças não refletem minimamente o valor de mercado. Ninguém se queixa disse pois devido a esse facto pagasse menos impostos, mas depois acontecem casos como este. 

Claro que desde 2014 o imobiliário disparou e poucos esperariam que chegasse à  loucura que hoje se vive. Mesmo assim custa-me que o património público não seja melhor aproveitado

[Perks]

[Kopien]

5 hours ago, DanielAmorim said:

O que me deixa mesmo lixado é ver como é gerido o nosso património. O Estado, SS,  CML... whatever não podiam tratar da reabilitação do imóvel rentabilização do mesmo. 

São tantos que eles nem sabem quantos são.

E é verdade. Nem o próprio estado sabe quantos imóveis têm em seu poder. São tantos espalhados por tantas instituições e empresas.

Para além que o Estado é bom a promover políticas sociais de habitação para nem sequer ter capacidade de cobrar a renda simbólica e  as empresas vão à falência.

Mas também vão fazer o quê para obrigá-los a pagar?, despejá-los?

 

Edited July 27, 2018 by Kopien

[Perks]

 

[joaodsmf]

Não me parecer ser muito inteligente. Vai reclamar à câmara de por causa de um vereador da câmara. Tinha ido a tribunal.

[Vasco G]

Se tivesse reclamado junto da Cmtv tinha obtido melhores resultados. 

Acho graça é ao aproveitamento político, ah e tal é o PS e o Medina, como se os outros fossem diferentes e não andassem todos ao mesmo. 

É a classe politica, ponto. 

[Perks]

 

Parafraseando alguns dos piolhosos cujo cabelo não vê água há dois anos

Já vale mais, agora é arte urbana

[Lancer]

"As notícias são falsas, isto é um absurdo." Catarina defende Robles

https://www.dn.pt/cidades/interior/as-noticias-sao-falsas-isto-e-um-absurdo-catarina-martins-defende-robles-9649477.html

 

Edited July 28, 2018 by Lancer

[Mini0n]

Worms Frozen for 42,000 Years in Siberian Permafrost Wriggle to Life

[loki]

[Perks]

 

[Vasco G]

Quote

Maioria dos patrões revela que é fácil despedir em Portugal

 

Instituto Nacional de Estatística (INE) elaborou um estudo sobre os custos de contexto da economia portuguesa, onde 47% dos gestores indica que as barreiras para o despedimento são poucas, ou nenhumas.

Cerca de 47% dos patrões em Portugal considera não sentir grandes obstáculos para despedir trabalhadores. Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE) e revelados pelo “Jornal de Notícias”, (JN). Este inquérito foi realizado entre 2015 e 2017, a 5.060 sociedades não financeiras portuguesas.

O estudo teve por base nove tipos de custos de contexto da economia portuguesa: além dos despedimentos que surge enquadrada nos recursos humanos, foram também analisados o sistema judicial, licenciamentos, sistema fiscal, início de atividade, carga administrativa, barreiras à internacionalização, indústrias de rede e financiamento.

Entre os setores nos quais os gestores dizem sentir menos dificuldades para efetuar despedimentos, destacam-se os transportes, informação e comunicação (53%), indústria (48,8%) e comércio e reparação de veículos (47,8%).

Em sentido inverso aparecem os empresários ligados ao alojamento e restauração (37,5%), energia, água e saneamento (35,6%) como aqueles que mais dificuldades sentem para despedir funcionários.

 

[DanielAmorim]

Eu defendo que ainda devia ser mais fácil despedir um funcionário. 

[Vasco G]

Desde que fosse fácil o despedido arranjar um novo trabalho eu até concordaria com isso. Mas como hoje em dia tudo o que é trabalho é temporário, mal pago e ainda assim demora uns tempos a cair... 

[camurso_]

 

[DanielAmorim]

1 hour ago, Vasco G said:

Desde que fosse fácil o despedido arranjar um novo trabalho eu até concordaria com isso. Mas como hoje em dia tudo o que é trabalho é temporário, mal pago e ainda assim demora uns tempos a cair... 

Eu sou um forte apoiante da liberalização do mercado de trabalho. A existência de demasiado trabalho temporário e mal pago são dos maiores factores que levam a ter esta posição. Acredito que num mercado de trabalho liberal uma pessoa competente e produtiva terá sempre trabalho e bem pago. 

[Vasco G]

Eu não acredito.

[DanielAmorim]

4 minutes ago, Vasco G said:

Eu não acredito.

Porque não acreditas?

 

[Vasco G]

1 minute ago, DanielAmorim said:

Porque não acreditas?

 

Não acredito porque o típico empresário só pensa em explorar o mais possível, o factor humano cada vez é menos valorizado, as pessoas não interessam, são descartáveis, a única coisa que interessa é o lucro, o maior possível o mais rapidamente possível a qualquer custo.

O que nós, ou pelo menos eu vejo, no mercado de trabalho é que cada vez se paga menos e se exige mais, formação é uma coisa que não existe, em inúmeras situações e contextos se verificam claras carências de mão de obra e muitas vezes a mão de obra que existe não faz puto de ideia do que está a fazer.

Obviamente que o mercado académico também muita culpa nisto, continuamos numa logica de licenciaturas completamente inúteis aos milhares, que consomem imensos recursos ao erário público que depois só resultam em mão de obra que nada sabe fazer e o que sabe fazer nao é preciso no mercado.

 

[DanielAmorim]

2 minutes ago, Vasco G said:

Não acredito porque o típico empresário só pensa em explorar o mais possível, o factor humano cada vez é menos valorizado, as pessoas não interessam, são descartáveis, a única coisa que interessa é o lucro, o maior possível o mais rapidamente possível a qualquer custo.

O que nós, ou pelo menos eu vejo, no mercado de trabalho é que cada vez se paga menos e se exige mais, formação é uma coisa que não existe, em inúmeras situações e contextos se verificam claras carências de mão de obra e muitas vezes a mão de obra que existe não faz puto de ideia do que está a fazer.

Obviamente que o mercado académico também muita culpa nisto, continuamos numa logica de licenciaturas completamente inúteis aos milhares, que consomem imensos recursos ao erário público que depois só resultam em mão de obra que nada sabe fazer e o que sabe fazer nao é preciso no mercado.

 

Claro que há sempre o chico esperto que vai tentar explorar, mas este tipo de chico espertismo só sobrevive porque o mercado funciona mal.

Preocupa-me muito mais a quantidade de inúteis que se mantém em cargos, muitas vezes a receber bem, porque é complicado despedi-las. No entanto essas pessoas são um peso para a empresa e um limitador para o crescimento da empresa, que podia gerar mais postos de trabalho.

No último parágrafo referes um ponto que é muito importante. A sociedade tem muita dificuldade em se adaptar às mudanças e é necessário que essas alterações sejam impostas por quem gere o país. Por exemplo, se a natalidade diminui há décadas é necessário ajustar o número de vagas para professor a esse decréscimo. Nesta área há imensa pedra a partir.

[Vasco G]

O chico espertismo é o estado de alma das próprias classes dirigentes e políticas que governam e mandam no país, quando o problema vem de cima e aí nada muda nem nunca vai mudar não há muito a fazer.

Em relação ao teu segundo parágrafo a quem o dizes, o que tenho mais para aqui são colegas que não fazem nem metade e ganham o dobro ou mais. É muito injusto mas são sinais dos tempos.

Já nem devia haver sequer licenciaturas no público vocacionadas para o ensino. Essa torneira já se devia ter fechado à muito, são milhares dos nossos impostos que são direcionados para um grave problema social.