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“Tudo é permitido”. Rússia vai ter reality show inspirado n’“Os Jogos da Fome”

Participantes têm de assinar um contrato onde permitem ser sujeitos a violência física, violações e à própria morte. O programa televisivo será supervisionado por agentes da polícia que intervirão em caso de violações à lei durante o jogo.

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Um milionário russo vai avançar com um programa de televisão inspirado no livro e filme “The Hunger Games” (Os Jogos da Fome, em português), onde os participantes têm como desafio sobreviver durante nove meses no deserto da Sibéria. Tudo é permitido, incluindo lutas físicas, mutilações, violações e até matar.

“Duas mil câmaras, 800 hectares, 30 vidas”, pode ler-se no anúncio do reality show. O programa, com o nome “Game 2: Winter”, será transmitido 24 horas por dia. Os concorrentes terão como cenário um bosque na Sibéria, onde os participantes terão de conviver com animais selvagens e com temperatura que podem atingir os 30 graus negativos.

Para competir é preciso ter mais de 18 anos e ser estável emocionalmente. Os concorrentes terão de assinar um contrato onde consentem por escrito serem sujeitos a agressões e à morte. O criador do programa recusa-se a aceitar quaisquer acusações dos participantes, a partir do momento em que concordarem com elas.

Apesar de “tudo ser permitido”, o reality show será visionado por agentes da polícia que intervirão se existirem violações à lei durante o jogo. Os crimes cometidos serão julgados de acordo com as leis russas.

Os participantes têm catanas à sua disposição (o uso de pistolas está proibido) e à semelhança dos livros e dos filmes “The Hunger Games”, os participantes podem pedir novas ferramentas aos espectadores todas as semanas.

O programa vai para o ar em junho do próximo ano e deve manter-se até abril de 2018. O vencedor levará para casa um prémio de cerca de 1,6 milhões de euros.

Segundo o The Guardian, já existem 60 inscritos para o programa, um deles americano.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/tudo-permitido-russia-vai-ter-reality-show-inspirado-nos-jogos-da-fome-100665#at_pco=smlrebh-1.0&at_si=599d51d357a3e89e&at_ab=per-2&at_pos=4&at_tot=6

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Anda aí um vídeo disso. A polícia tinha um carro atrás do dele (que ele começou a marrar) e outro ao lado, que o impedia de sair dali. E depois tiraram o que o impedia de sair. E mesmo os tiros pareceram-me muito exagerados, tento em conta a quantidade de gente que ali estava à volta...

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lol

 

1 hour ago, Vasco G said:

Yá, essa notícia já é antiga mas só agora a vi. Como será que está a correr isso? Será que foi para a frente sequer? 

Está no IMDB

http://www.imdb.com/title/tt6706640/

Fake publicity , isto é tanga !

 

Só comecando por meterem pessoas "normais " num ambiente como a Sibéria para sobreviver lol duravam 2 dias , se os -60 graus não os matassem , há lobos , ursos etc ...

Edited by NOX
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1 hour ago, Mini0n said:

Anda aí um vídeo disso. A polícia tinha um carro atrás do dele (que ele começou a marrar) e outro ao lado, que o impedia de sair dali. E depois tiraram o que o impedia de sair. E mesmo os tiros pareceram-me muito exagerados, tento em conta a quantidade de gente que ali estava à volta...

Pouco tempo antes tinha havido tb em França um incidente com um doente psiquiátrico que foi contra uma paragem de autocarro e matou uma pessoa.

Este já tinha ameaçado também que ia "colocar bombas na cidade", embora fosse tudo da cabeça dele, claro. E estava-se a preparar para sair de carro com uma faca após ter ameaçado um transeunte...
Achas desproporcional? Eu, sinceramente não. Era isto ou era o q? Deixar o gajo ir embora para matar quem as vozes lhe diziam para matar? Isto tudo para além de eles não saberem com quem estão a lidar...

É pena pq o homem é doente, mas no zelo pelo bem maior, acho que não há lugar a conversas sobre reacções desproporcionais. Faz-se o necessário.

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E nos dias que correm, com os nervos à flor da pele acredito que todas as forças da autoridade tenham ordens para não facilitar. Ordens e medo também já agora.

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Esta é uma situacão que custuma sair em testes na academia , és policia e tens dois meios de coercão o bastão e uma arma de fogo , tens de impor a ordem ou defender terceiros ou a ti mesmo contra alguém que tem uma faca , o que para ti é meio proporcional de defesa !

 

Eu não lá ia de bastão !

 

O dano de uma faca é igual ou até pior que de uma arma de fogo !

Edited by NOX
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2 hours ago, HERiTAGE said:

Pouco tempo antes tinha havido tb em França um incidente com um doente psiquiátrico que foi contra uma paragem de autocarro e matou uma pessoa.

Este já tinha ameaçado também que ia "colocar bombas na cidade", embora fosse tudo da cabeça dele, claro. E estava-se a preparar para sair de carro com uma faca após ter ameaçado um transeunte...
Achas desproporcional? Eu, sinceramente não. Era isto ou era o q? Deixar o gajo ir embora para matar quem as vozes lhe diziam para matar? Isto tudo para além de eles não saberem com quem estão a lidar...

É pena pq o homem é doente, mas no zelo pelo bem maior, acho que não há lugar a conversas sobre reacções desproporcionais. Faz-se o necessário.

Se a polícia não o tivesse parado ali e ele tivesse atropelado ou esfaqueado alguém, vinham assim: "fooooooda-se, esta polícia é sempre a mesma meeeeeeeerda. Então não tinha espetado uns balázios no gajo qd este estava encurralado? Só se perdiam as que iam ao lado."

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On 8/22/2017 at 4:46 PM, Mini0n said:

Jornalista sueca desaparecida num submarino "morreu num acidente", diz suspeito

Fdx lol nada suspeito...

 

Entretanto deu à costa um tronco (sem cabeça), mas ainda não se sabe se será da moça.

É dela. E é quase certo que foi o gajo. 

Muitas contradições nos depoimentos, submarino ao fundo (sem piadas de batalha naval) e o mais mórbido...o torso foi mutilado e lacerado de uma forma que os gases da decomposição pudessem sair do corpo evitando assim que este viesse à tona. 

Ou o gajo passou muito tempo a pensar nisto ou então não foi a primeira vez. Ou ambas. 

Edited by Kinas_
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"Embora o Nobel distinga os mais brilhantes economistas, a verdade é que nenhum desses economistas de topo previu a crise"

Em entrevista à VISÃO, professor de História da Economia em Oxford, Avner Offer considera a distinção com o Nobel "não serve de muito se a teoria proposta está errada"

 

Professor de História Económica na Universidade de Oxford, o israelita Avner Offer tem uma carreira distribuída por universidades dos EUA, da Austrália e sobretudo do Reino Unido, onde se radicou. Em conjunto com Gabriel Söderberg, investigador do Departamento de História Económica da Universidade de Uppsala, na Suécia, lançou recentemente The Nobel Factor 
(O Fator Nobel), com a chancela da Princeton University Press, um livro que é uma análise minuciosa da lista de laureados com o Nobel da Economia.

No início do livro explica que o Nobel da Economia não é bem um Nobel. Porquê?

Os prémios iniciais resultaram do testamento de Alfred Nobel e começaram a ser atribuídos em 1901. O de Economia só surgiu em 1969, como iniciativa do Banco Central da Suécia, que fez a doação. O galardão recebeu até um nome ligeiramente diferente, o de Prémio de Ciência Económica em Memória de Alfred Nobel. Foi um gesto deliberado da família Nobel, para o distinguir dos outros, mas não resultou. Acho até um pouco insultuoso, mas acabou por tornar-se um Nobel como os outros, com o mesmo prestígio.

Disse insultuoso?

Sim. A família Nobel não se mostrou disposta a alargar a lista dos Nobel à Economia. Até porque o próprio Alfred Nobel não tinha a Economia em grande conta e não quis criar um prémio nessa área. Por outro lado, nem a Fundação Nobel nem a Academia Sueca das Ciências quiseram abrir mão do dinheiro do prémio e optaram então por um nome ligeiramente diferente. Mas nem acho isto hoje já uma questão muito relevante.

O seu livro parte do princípio de que os tempos mudaram por volta de 1970. Em que sentido?

Portugal estava numa situação diferente, mas noutros países europeus a ideia política dominante era então a social-democracia, que se baseia na igualdade de direitos. É a igualdade perante Deus, perante a lei, o voto para homens e para mulheres. E todos têm direito à sua segurança económica. Na década de 1970 deu--se a viragem para a economia de mercado. Cada um tem direito a tanto quanto consiga ganhar no mercado. Um princípio de desigualdade, portanto. Há quem chame a isto um sistema de meritocracia, mas não é verdade, porque não recompensa as pessoas só pelas suas capacidades, mas também pelo dinheiro, pelo seu capital. E penso que o Nobel da Economia tem sempre fornecido a teoria que justifica esta perspetiva então surgida. Veio dar-lhe a autoridade de uma Ciência.

Em termos práticos, como tem o Nobel influenciado a economia mundial?

Deixe-me dar um exemplo. Antes de 1970, a taxa marginal de imposto paga pelos mais ricos, isto é, só a parte do IRS que ultrapassa determinado patamar, era de 70% no Reino Unido e 90% nos EUA. Mas surgiu a “teoria da tributação ótima”, que considerava aquele princípio desencorajador do trabalho, do esforço. Esta teoria valeu um Nobel a James Mirlees em 1996. E a taxa marginal de imposto desceu para 35 a 28 por cento. Gerou-se uma tal desigualdade, que hoje constitui um grande problema internacional. Mas começou por ser justificada por essa teoria económica de que cada um ganha o que merece.

Menciona várias vezes o papel de Milton Friedman e da sua Escola de Chicago. Aliás, diz que ele era o economista mas citado.

Só durante uns anos.

Depois, essa escola não se revelou um fracasso?

Receio que não. A Escola de Chicago continua a ser muito influente. Além do mais, está alinhada com a grande finança. Portanto, cumpre o papel de justificar os interesses desses grupos. Aliás, economistas ligados à Escola de Chicago continuam a receber o Nobel, como Eugene Fama, por exemplo, em 2013. E Friedman ainda é muito citado. Fazendo as contas ao conjunto dos Nobel que analisei, desde o início, em 1969, até 2005, o economista mais citado no total é Friedman. Mas, numa média anual, o mais citado é quem representa o oposto dele, Joseph Stiglitz, que é o laureado mais próximo da social-democracia. Aliás, quando o Comité Nobel escolhe os vencedores, tenta cuidadosamente encontrar um equilíbrio, entre esquerda e direita, entre teorias, entre Chicago e os seguidores de Keynes. Eles procuram parecer justos. 
O mais importante para o Comité 
é ser credível, para levar as pessoas a pensar que aquilo representa a melhor economia que é feita.

Se tentam ser equilibrados, onde está o problema?

A esquerda dos laureados com o Nobel é, mesmo assim, constituída por pessoas a favor de soluções de mercado e não da social-democracia. Acreditam nos mercados, que se baseiam na desigualdade.

Acha, portanto, que o prémio foi criado para combater a social-
-democracia?

Não exatamente. A social-democracia não se apoia numa teoria profunda. Não precisa de teoria, porque a ideia é muito simples. Há períodos no ciclo de vida, seja a maternidade, a velhice, a doença ou o desemprego, em que as pessoas não têm capacidade para produzir. Portanto, os que estão a produzir suportam os que estão dependentes. E, ao longo da vida, todos vão passando por ambas as situações. É a ideia de que os cidadãos têm direito à satisfação das necessidades básicas da vida, como subsistência, habitação, educação, saúde, apoio na velhice. A social--democracia faz isso com mais eficiência do que o mercado. Mas não tem o apoio intelectual e científico que o Nobel dá.

Também vê ligação entre “O Fator Nobel” e a crise financeira que começou em 2008?

Acho que há várias ligações. 
A primeira constatação a tirar é que não era suposto a crise financeira ter acontecido. Embora o Nobel distinga os mais brilhantes economistas, isso não serve de muito se a teoria proposta está errada. E a verdade é que nenhum desses economistas de topo previu a crise. Por isso, creio que boa parte da teoria que tem sido defendida está incorreta. Outra questão é a rebelião política a que estamos a assistir das pessoas com menos educação contra o establishment, seja à direita ou à esquerda. São fenómenos como o Brexit no Reino Unido, Trump nos EUA, Le Pen em França, mas também, o Syriza na Grécia, Corbyn no Reino Unido ou Sanders nos EUA. A base da teoria de mercado é que cada pessoa só tem direito ao que merece.

Mas é a rebelião dos menos instruídos, porquê?

A minha ideia e de outros economistas como Thomas Frank é que, nos anos de 1980, de 1990 e até durante a última década, mesmo os partidos de esquerda trocaram o direito 
à igualdade pela meritocracia. 
A Educação Superior expandiu-se muito, há cada vez mais pessoas com diplomas, com credenciais, com doutoramentos. Para se estar na vida pública é preciso ter frequentado uma boa universidade. Os políticos valorizam muito isso, porque acham que lhes dará direito a altos salários, a privilégios, a pôr o Estado a trabalhar a seu favor, a irem olhando para o setor privado. O modelo tem sido 
o governo de especialistas, de peritos. 
O espaço público, à direita e à esquerda, foi capturado por este género de pessoas. E a maioria fica 
de fora deste jogo.

Porque não tem as mesmas ferramentas?

A maioria não tem diplomas, não tem credenciais, não tem a possibilidade de manipular o sistema a seu favor enquanto pessoa “instruída”, e acabou por se fartar. Estas pessoas viram que a esquerda, que supostamente defenderia os seus interesses, estava também a defender os seus próprios interesses. E hoje estamos a assistir a movimentos de rebelião contra o domínio dos “instruídos”, dos “inteligentes”. Isto só foi possível pelo fracasso do sistema de mercado. O maior foi o de 2008, mas houve outros. A instituição mais “meritocrática” do mundo é o Prémio Nobel. Atribui uma avultada quantia a quem tiver mais mérito. Aquilo que o Nobel representa, o domínio dos “inteligentes”, teve influência no que está a acontecer.

Como acha que irá a União Europeia sair desta crise? Viva?

[Risos] Sou um perito no passado e não no futuro. Mas creio que a UE está a atravessar uma crise existencial. Atravessa, aliás, duas crises. Uma é a financeira, mais concretamente a do euro. O Banco Central Europeu, dirigido por pessoas sem mandato de ninguém, os chamados independentes, tem aplicado uma política de austeridade, que é, aliás, teoria económica muito pobre. Mas creio que, mesmo assim, a crise financeira ainda é a menor, porque pode ser resolvida politicamente. Se se achar que o BCE está a fazer um mau trabalho, pode substituir-se as pessoas ou dar-se-lhe instruções diferentes. Já a outra crise, a da imigração, é muito mais difícil de solucionar. Essa é realmente a crise existencial, embora a financeira também seja séria.

Mas chama-lhe existencial, porquê?

Se a Europa quiser proteger-se da imigração, os valores que representa não sobreviverão, mas também não resistirão a um grande influxo de imigrantes. É um dilema realmente difícil e não vejo quem possa resolvê--lo. Haverá pressão para que se criem barreiras que mantenham as pessoas fora, mas, quando começamos a construir muros contra o exterior, mais tarde ou mais cedo acabamos a construir muros também no interior.

Um país como Portugal estaria melhor dentro ou fora da Zona Euro?

A minha resposta não vale de muito, porque não conheço bem Portugal e não sei quais seriam os custos da sua saída do euro. Mas, como o euro está sob uma grande pressão, creio que a esperança estaria na sua reforma. Stiglitz acaba de publicar um livro sobre o euro, onde faz um conjunto de propostas, como a criação de um euro do Norte e um euro do Sul, onde presumo que Portugal se integraria. Mas creio que seria preferível, embora não tenha aprofundado muito esta questão, uma reforma dentro da própria Zona Euro.

Acha que, depois do Brexit, outros países vão sair? E, já agora, quais?

A minha posição é que o Brexit não foi a palavra final. Temos de lutar dentro da Grã-Bretanha para reverter essa decisão. Não sei se teremos ou não êxito, mas em política nada é final. 
Às vezes ganha-se e outras perde-se, mas há que continuar a lutar. 
O desempenho da UE deixa muito a desejar, não tem sido um grande sucesso. Mas isto é uma questão de identidade. Senti uma grande perda em ser privado da minha identidade europeia, com o Brexit. Pensava em mim como um europeu. As diferentes línguas, as diferentes cidades, pertencem-me também a mim, como parte da minha identidade. É muito triste ficar sem isso.

Mas defende um novo referendo?

A questão é qual deve ser a mensagem. Por mim, defendo a criação de uma coligação contra o Brexit. Pode concretizar-se no parlamento ou através de novas eleições gerais. Isto pode demorar anos e traduzir-se numa série de cenários. Há vários argumentos a invocar. Por exemplo, o parlamento não foi consultado e seria maioritariamente contra o Brexit. E as pessoas não votaram a contar que ficariam mais pobres, que perderiam o emprego, que a moeda se desvalorizaria, que os preços subiriam. Talvez deixem de pensar o mesmo, quando isso começar a verificar--se. Creio que a saída estaria na convocação de novas eleições. Mas há motivos por que lutar.

Entrevista publicada na Revista Visão 1275 de 10/08/2017

 

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Está em curso a maior crise humanitária em 70 anos com quatro países em risco de fome

MUNDO

25.08.2017 às 10h05

 

O diretor do Programa Alimentar Mundial alertou esta sexta-feira para aquilo que considera ser a maior crise humanitária em 70 anos, com mais de 20 milhões de pessoas no Iémen, Somália, Sudão do Sul e Nigéria em risco de fome

"Uma fome é uma situação rara. Quatro países à beira de fome ao mesmo tempo? Nunca se ouviu falar. Enfrentamos a maior crise humanitária em 70 anos, com 20 milhões de pessoas perto de morrer à fome em quatro países", disse David Beasley em entrevista à Lusa.

O americano, que foi nomeado para o cargo pelo secretário-geral, António Guterres, em março deste ano, diz que a situação mais grave acontece no Iémen, onde perto de sete milhões de pessoas são incapazes de sobreviver sem algum tipo de ajuda alimentar.

"O país está à beira de colapso total. A má nutrição entre as crianças está a níveis altíssimos, impedindo uma geração inteira de alcançar todo o seu potencial. O sistema financeiro está em ruínas e grandes áreas do setor público, incluindo milhares de funcionários de saúde, não recebem os seus salários há quase 10 meses", explica.

Além da fome, o responsável diz que um surto de cólera tem atravessado o país, infetando milhares de pessoas e causando a morte de outras centenas.

"O surto está quase fora do controlo, com o sistema de saúde praticamente sem funcionar e o sistema imunitário de muitas pessoas enfraquecido devido a mal-nutrição desenfreada. Estive no Iémen no mês passado e vi crianças nos hospitais praticamente sem forcas para respirar. A escala da tragédia é imensa e de partir o coração", explica.

O Programa Alimentar Mundial, que faz parte da ONU, está também a trabalhar com a Organização Mundial de Saúde e com a UNICEF para estabelecer centros de tratamento de emergência para tratar e combater a cólera.

Além do Iémen, milhões de pessoas estão em risco de fome na Somália, no Sudão do Sul e na Nigéria. Beasley diz que a situação nestes países "infelizmente deve-se a conflitos provocados pelo homem."

"Em cada um destes países, facões em guerra têm posto a sua agenda à frente das pessoas. Guerra e violência devastam as vidas de milhões de pessoas, criando emergências de fome e doença a larga escala. Estes conflitos também dificultam o nosso acesso às pessoas que mais precisam, que estão frequentemente em áreas fora do nosso alcance", diz o responsável.

O político, que serviu como governador da Carolina do Sul pelo partido Republicano, diz que "até líderes de todo o mundo colocarem mais pressão sobre estes países para acabar com estes conflitos, a miséria e sofrimento humano vão continuar" e que a comunidade internacional "não terá qualquer hipótese de atingir o seu objetivo principal: zero fome até 2030."

Há vários meses que a ONU e diversas agências que a compõem denunciam o drama destes milhões de pessoas, mas apenas na semana passada o Conselho de Segurança aprovou uma resolução que reconhece o problema e promete apoio.

"A minha mensagem é simples: não podemos simplesmente deixar pessoas morrer de fome no mundo de hoje. Juntos temos de agir para salvar vidas agora. Todos podem apoiar a luta contra a fome hoje, indo até www.wfp.org e fazendo uma doação que salva vidas", conclui David Beasley.

850 MILHÕES PRECISAM-SE

No total, o PAM estima que sejam necessários 850 milhões de euros para impedir a fome nestes quatro países até ao final do ano.

"Precisamos de quase 850 mil milhão de dólares para combater a fome nestes países nos próximos seis meses. Quando estamos com poucos fundos, o programa é obrigado a cortar nas rações de comida, deixando as pessoas com menos do precisam para ter uma vida normal e saudades. Quanto mais dramáticos os cortes, maior o número de pessoas que pode morrer por falta de comida", disse David Beasle.

"Falta de fundos significa que pessoas podem morrer. É tão simples quanto isso", conclui o responsável.

http://visao.sapo.pt/actualidade/mundo/2017-08-25-Esta-em-curso-a-maior-crise-humanitaria-em-70-anos-com-quatro-paises-em-risco-de-fome?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2017-08-25

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Isto é uma não notícia porque estamos a falar do homem que quando faz flexões empurra a terra para baixo.

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Chuck Norris sobrevive a dois enfartes numa hora

O ator, de 77 anos, estava na companhia da família quando viveu um dos maiores sustos da sua vida.

thumbs.web.sapo.io?W=900&H=450&crop=face

Segundo o site Radar Online, Chuck Norris, de 77 anos, sofreu dois enfartes em pouco menos de uma hora.

De acordo com a mesma publicação, o incidente aconteceu no dia 16 de julho quando o ator e a sua família regressavam de Las Vegas, onde Chuck Norris participava num Campeonato Mundial de Artes Marciais, até Chester, na Califórnia.

 

 

 

Durante a viagem, a família decidiu parar num hotel para passar a noite e foi aí que Chuck Norris sofreu a primeira paragem cardíaca. Ainda era de madrugada quando o ator foi levado a um hospital, onde acabou por sofrer o segundo enfarte.

Depois de ser assistido pelos médicos de serviço, Chuck Norris conseguiu ser reanimado e sobreviveu. O ator permaneceu internado durante alguns dias, até receber alta hospitalar e regressar a casa.

Fonte: lifestyle.sapo

 

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  • 2 weeks later...
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Já ouviu falar da Yupido? É a mais valiosa empresa portuguesa e ninguém sabe porquê

ECONOMIA

11.09.2017 às 10h19

Tem um capital social de 29 mil milhões de euros, mais do que a Galp e a EDP juntas. Fundada por antigos militantes da Juventude Popular, a sua atividade permanece um mistério, que a polícia investiga

 

Esta história tem sido o grande alimento da curiosidade geral dos últimos dias. De facto, o mistério à volta de uma empresa chamada Yupido, “descoberta” por um professor da Universidade do Minho, tem os ingredientes certos de um “thriller” económico. É a empresa mais valiosa do País, cujo capital social corresponde a 16% do Produto Interno Bruto português e ninguém sabe o que faz.

Parece que tudo gira à volta de um algoritmo. Mas já lá vamos. Enquanto surgem notícias de que a Polícia Judiciária e o Ministério Público estão a analisar a situação, a história da Yupido vai sendo desvendada.

E empresa foi fundada a 20 de julho de 2015 com um capital social inicial de 243 milhões de euros. Só este facto foi suficiente para chamar a atenção do professor da Universidade do Minho, que falou ao Observador, mas preferindo manter o anonimato.

Contou que analisa bases de dados empresariais para os seus trabalhos de investigação e que estranhou o montante avultado do capital inicial da Yupido, uma vez que esta empresa não tinha trabalhadores. Ficou atento.

Com sede jurídica na Rua Tomás da Fonseca, Torre G.1, 1.º andar, em São Domingos de Benfica, um escritório virtual das Torres de Lisboa onde não trabalha ninguém, a Yupido foi fundada por Cláudia Sofia Pereira Alves, Torcato André Jorge Claridade da Silva e Filipe Antunes Besugo. Estes dois últimos, apurou o Observador, foram militantes da JP, a juventude do CDS/PP, tendo pertencido à concelhia de Loures, da qual se demitiram antes de fundar a empresa.

Da fundação constam ainda os nomes dos advogados Tiago André Rodrigues Gama e Sofia Cristina Asseiceiro Marques Ferreira, do escritório Pares Advogados.

Ainda mais espantado ficou o professor universitário que chamou a atenção pública para a Yupido quando deu conta de um aumento de capital, no início de 2016. A empresa passou a valer 28,5 mil milhões de euros. A grande fatia, no valor de 19,9 mil milhões de euros, pertence a Cláudia Alves.

O aumento de capital foi assinado pelo revisor oficial de contas António José Alves da Silva, que se confessou “maravilhado” quando viu a tecnologia. E aceitou esse crescimento de 11 722% no capital social. Trata-se de um aumento feito com bens intangíveis, ou seja, não foi feito em dinheiro, mas em espécie.

Que tipo de espécie? O Eco teve acesso ao relatório e desvenda um pouco mais da tecnologia, que é uma plataforma de distribuição de conteúdos media. Falando em “algoritmos de computação avançados”, o relatório descreve os avanços na tecnologia televisiva, falando na realidade da comercialização de televisores “com 6K e filmes a 360 graus”, segundo o jornal Eco.

Ao Expresso, o porta-voz da empresa, Francisco Mendes, disse que “trabalhamos em tecnologias de informação, estamos a preparar plataformas que visam servir pessoas e empresas. Para o próximo ano vamos lançar os primeiros serviços”.

A tecnologia continua secreta. “O que me motivou para fazer esta avaliação foi olhar para aquilo e sabe de quem me lembrei? Lembrei-me de Steve Jobs.”, disse o revisor de contas ao Observador. Parece que alguém descobriu um certo tipo de pólvora que promete revolucionar o nosso mundo.

Enquanto isso não acontece, a Yupido vai dando prejuízo (cerca de 22 mil euros o ano passado) e ainda deve pouco mais de 200 euros a fornecedores. Continua sem vendas ou funcionários. E tanta curiosidade fez soar as campainhas na Polícia Judiciária e no Ministério Público. Vamos ver como “explode” esta “pólvora”.

http://visao.sapo.pt/actualidade/economia/2017-09-11-Ja-ouviu-falar-da-Yupido--E-a-mais-valiosa-empresa-portuguesa-e-ninguem-sabe-porque?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2017-09-11

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