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Notícias Variadas sobre Temas em Geral


GODfromage
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No tópico do ramadão, há uns dias estive a falar com um egípcio que estava muito perturbado.

E então estava perturbado porquê? Porque tinha estado o dia todo a ligar ao irmão e ele n atendia porque tinha o tlm no silêncio. Isto pq o irmão decidiu dormir durante o dia (assim, não passa pela fomeca e sede), para depois acordar de noite e lambuzar-se todo à fartazana. O egípcio estava possesso porque aquilo era "batota" e que o irmão dele sempre foi uma ovelha renhosa na família, porque fumava e bebia e n sei q.

Petáculo!

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21 minutes ago, Archie said:

Este teu post revelou a tua total ignorância sobre o tema.

Sim, porque as mulheres muçulmanas podem conduzir, andar sozinhas na rua sem a companhia dum familiar masculino que tem de caminhar dois passos à frente, não são apedrejadas na praça pública se forem violadas nem têm de se tapar dos pés à cabeça mesmo que estejam 40 graus.

Noutra onda as mesquitas estão sempre vazias e não há altifalantes espalhados por todas as ruas a chamar para as orações e a trasmitir as mesmas em directo.

Isto são uns exemplos parvos, ficticios e meros mitos que eu nem sei onde fui buscar.

Ah e claro, existem uma larga percentagem de população muçulmana que pratica o ateismo, e claro coisas banais como o aborto ou o divorcio são prática comum diária nesses países.

 

Edited by Vasco G
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Onde, Vasco? Onde?
Escreves esses pressupostos como se aplicassem a todas as populações muçulmanas. Achas mesmo que são todas assim tão extremas?
Na Índia, terra maioritariamente hindu, também vês esse tipo de merdas com bastante frequência.

43 minutes ago, Vasco G said:

Ah e claro, existem uma larga percentagem de população muçulmana que pratica o ateismo, e claro coisas banais como o aborto ou o divorcio são prática comum diária nesses países.

 

Não achas isto uma contradição? Eu afinal não sou um ateísta, são um católico que pratica o ateísmo.

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Granadas de mão e munições roubadas em Tancos

29 jun, 2017 - 11:04

Um dos paióis foi arrombado e desapareceu um número indeterminado de granadas.

 

Foram roubadas granadas de mão ofensivas e munições de calibre 9 milímetros dos Paióis Nacionais de Tancos. Segundo apurou a Renascença, o incidente foi detectado ao final da tarde de quarta-feira.

O desaparecimento foi detectado durante uma patrulha de rotina, refere fonte do Exército.

Em comunicado, o Exército confirma que foi detectada “a violação dos perímetros de segurança dos Paióis Nacionais de Tancos e o arrombamento de dois ‘paiolins’”.

Um dos paióis foi arrombado e foi daqui que foi roubado um número indeterminado de granadas – que o Exército estima em perto de uma centena.

No local está a Polícia Judiciária e o incidente já foi comunicado ao Ministério Público.

“O Chefe de Estado-Maior do Exército, General Rovisco Duarte, informou SExa o Ministro da Defesa que acompanha o desenrolar das investigações”, refere ainda o comunicado.

http://rr.sapo.pt/noticia/87497/granadas_de_mao_roubadas_em_tancos?utm_source=rss

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Fraude: Agências britânicas ensinam turistas a apresentar queixas falsas em Portugal

Esquema fraudulento em hotéis de tudo incluído, encorajado por operadoras turísticas, incita a falsas intoxicações alimentares e pedidos de reembolso. Prática já lesou hóteis em 60 milhões de euros.

 

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/fraude-agencias-britanicas-ensinam-turistas-a-apresentar-queixas-falsas-em-portugal-177223

 

 

Só gente séria :wacko:

  • Confused 2
  • Facepalm 1
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Trabalhadores do Pingo Doce de Braga em greve contra "discriminação salarial"

Os trabalhadores do Pingo Doce de Braga estão a cumprir um dia de greve, este sábado, contra a "discriminação salarial, repressão e assédio" que dizem ser alvo por parte da administração daquela cadeia de hipermercados.

Em declarações à Lusa, a coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) Ana Rodrigues explicou que os trabalhadores, que se concentraram esta manhã em frente à "loja mãe" da cadeia de hipermercados da Jerónimo Martins que o Pingo Doce "tem por norma" distinguir os trabalhadores entre "um grupo de elite" que é aumentado e que os restantes não o são.

Contactado pela Lusa, o grupo, através de fonte oficial e por mensagem de correio eletrónico, garantiu que "não criou qualquer restrição" a que os seus colaboradores exercessem o direito à greve, adiantando que aquele foi exercido por 2,5% de um universo de 360 colaboradores e salientou o "empenho" em melhorar "a política global de compensação" dos trabalhadores do grupo anualmente.

"O grupinho de elite foi aumentado, o resto dos trabalhadores não foi e ninguém explicou porquê. Há repressão, há assédio, cargas horárias que mudam com frequência, sem aviso prévio, sem sequer consulta das estruturas sindicais", enumerou a sindicalista.

O protesto, além dos trabalhadores da loja do Braga Parque do Pingo Doce, que assinalou 29 anos de existência em junho, estendeu-se à loja de Vila Verde, que tem problemas específicos.

"Em Vila Verde há a agravante que os trabalhadores a partir das 21.30 trabalham à média luz, trabalham sem ver. Já questionamos os recursos humanos sobre isto mas não dão resposta", explicou.

Questionada sobre os números de adesão à greve, Ana Rodrigues não adiantou nenhuma percentagem: "Não conseguimos ter um número concreto, mas tendo em conta que três dias antes os trabalhadores foram chamados às chefias e foram feitas ameaças, vamos chamar assim, tivemos uma boa adesão", apontou.

À Lusa, os trabalhadores, que pediram para não ser identificados por receio de represálias, referiram que se sentem "injustiçados e até gozados" quando lhes é dito que não são aumentados "porque não dá" e "depois as chefias recebem carros novos, telemóveis novos e cartões de combustível sem teto".

"Alguns de nós trabalham aqui desde que isto abriu e ganhamos pouco mais do que o ordenado mínimo e vemos os gerentes que já ganham muito, mas muito, muito mais do que nós a serem aumentados e nós não", referiu uma trabalhadora.

Questionados sobre o facto de apenas cerca de 30 estarem ali concentrados, a resposta foi rápida:"Os que estão lá dentro estão por medo. Eles chamaram-nos e intimidaram-nos. A outros deram ofertas de cartões com 150 euros. É o que fazem sempre. Mas nós temos que ir para a frente com a luta ou não saímos disto", justificaram.

Na mensagem à Lusa, a já referida fonte avança com uma explicação para a alteração de horário: "o negócio da Distribuição Alimentar, em que o Pingo Doce se insere, é muito exigente (...). Esta realidade - aliada ao absentismo e ao facto de existirem, ao longo do dia, momentos de maior afluência dos clientes às lojas - obriga a uma gestão dinâmica e flexível dos horários de trabalho, nos termos da lei", lê-se.

O Pingo Doce garante ainda que se rege "por princípios firmes de respeito pelos direitos dos seus Colaboradores" e que "está empenhado em, consistente e continuamente, melhorar a política global de compensação dos seus colaboradores através de revisões salariais anuais, aumentos por mérito, um prémio anual extraordinário que só em 2016 representou um investimento total de mais de 8 milhões de euros, e um sistema de remuneração variável mensal que acresce ao salário individual do colaborador".

@GODfromage

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As duas lojas mais visadas nesta greve, Braga parque e Vila Verde, possuem uma chefia máxima com a fama de tratar os funcionários como cães. 

Por exemplo, no Braga parque, como a lei obriga a 5 fds sem trabalhar por ano, ela deu ordens que gozam esses 5 e mais nenhum. 

Não conheço a realidade dessas lojas  para poder falar com certezas absolutas sobre tudo. Como o meu horário e da minha equipa, sou eu quem o faz, tento  dar o máximo de fds e domingos a todos. 

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Jornal espanhol divulga lista de todo o material roubado dos paióis de Tancos

2 jul 2017 17:49

 

O jornal El Español divulgou uma lista detalhada, do tipo e quantidades do material, roubado dos Paióis Nacionais de Tancos, na quarta-feira passada:

450 cartuchos de 9 mm

22 Bobinas de fio para ativação por tração

1 Disparador de descompressão

24 Disparadores de tração lateral multidimensional inerte

6 Granadas de mão de gás lacrimogéneo CS / MOD M7

10 Granadas de mão de gás lacrimogéneo CM Anti-motim M / 968

2 Granadas de mão de gás lacrimogéneo Triplex CS

90 Granadas de mão ofensivas M321

30 Granadas de mão ofensivas M962

30 Granadas de mão ofensivas M321

44 Granadas foguete antitanque carro 66 mm com espoleta M4112A1 com lançamento M72A3 --M/986 LAW

264 Unidades de explosivo plástico PE4A

30 CCD10 (Carga de corte)

57 CCD20 (Carga de corte)

15 CCD30 (Carga de corte)

60 Iniciadores IKS

30,5 Lâminas KSL (Lâmina explosiva)

De acordo como jornal El Español, num artigo intitulado “Este é o inventário do arsenal roubado em Portugal que está a colocar a Europa em alerta”, esta é a lista exaustiva de todo o material (tipo e quantidades) que foi roubado na passada quarta-feira dos Paióis Nacionais de Tancos.

O Exército anunciou na quinta-feira que foi detetada, na quarta-feira, dia 28 de junho ao final do dia, a violação dos perímetros de segurança dos Paióis Nacionais de Tancos e o arrombamento de dois 'paiolins', tendo desaparecido granadas de mão ofensivas e munições de calibre nove milímetros.

Na sexta-feira, o Exército acrescentou que entre o material de guerra roubado na quarta-feira dos Paióis Nacionais de Tancos estão "granadas foguete anticarro", granadas de gás lacrimogéneo e explosivos, mas sem divulgar quantidades.

Na sequência do furto, ontem, sábado, o chefe do Estado-Maior do Exército, Rovisco Duarte, em declarações à RTP, anunciou a exoneração temporária de cinco comandantes.

“Prende-se única e exclusivamente com a necessidade de se criarem todas as garantias de que as averiguações em curso decorrerão de forma absolutamente isenta e transparente”, disse na altura Rovisco Duarte.

Os militares exonerados são o comandante da Unidade de Apoio da Brigada de Reação Rápida, tenente-coronel Correia, o comandante do Regimento de Infantaria 15, coronel Ferreira Duarte, o comandante do Regimento de Paraquedistas, coronel Hilário Peixeiro, o comandante do Regimento de Engenharia 1, coronel Paulo Almeida, e o comandante da Unidade de Apoio de Material do Exército, coronel Amorim Ribeiro

A investigação está a ser conduzida pela Polícia Judiciária Militar e pela Polícia Judiciária. Para além disso, vai decorrer um inquérito no Exército para apuramento de eventuais responsabilidades.

http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/jornal-espanhol-divulga-lista-de-todo-o-material-roubado-dos-paiois-de-tancos

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Al-Jazira. Uma televisão incómoda no centro de uma tempestade diplomática

02/07/2017 17:39

 

Encerramento da cadeia televisiva integra a lista de exigências da coligação árabe que o Qatar já prometeu rejeitar. Há quem estranhe o silêncio do Ocidente sobre as pressões exercidas a um dos meios de comunicação mais autónomos e independentes da região

“Ninguém tem o direito de decretar um ultimato a um país soberano. Estamos disponíveis para dialogar, mas apenas sob as condições apropriadas”. Foi com estas palavras que, no passado sábado, o xeque Mohammed bin Abdulrahman Al-Thani, ministro dos Negócios Estrangeiros do Qatar, confirmou, em Roma, que o pequeno e abastado país do Golfo Pérsico não irá ceder às 13 exigências apresentadas por Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egipto e Bahrein, na sequência do corte de relações diplomáticas decretado por aquele grupo de países a Doha, no início do mês de junho.

Com esta rejeição - esperada, é certo- fica também afastada, para já, a possibilidade da Al-Jazira poder vir fechar as portas. O encerramento da internacionalmente respeitada cadeia televisiva, que pertence ao governo qatari, fazia parte da lista apresentada no passado dia 23 de junho, e foi uma das imposições mais polémicas da coligação árabe. 

A inclusão desta exigência não se deve apenas ao facto de a Al-Jazira ser, nos dias que correm, uma das principais bandeiras do Qatar. O destaque oferecido pelo canal ao jornalismo de investigação mais arrojado, aos programas de debate sobre variados temas tabu na região - como o questionamento da religião, o terrorismo de financiamento estatal, ou a violação de direitos humanos - ou em entrevistas a representantes de alguns dos movimentos mais controversos do mundo islâmico - uma realidade totalmente oposta à programação rígida e censurada da maioria dos canais televisivos controlados pelos governos dos Estados daquela zona do globo -, tem sido um causador de  significativo incómodo junto dos líderes do mundo árabe, durante as últimas duas décadas, pelo que no centro de uma das mais graves tempestades diplomáticas dos últimos anos na região do Golfo, o seu encerramento encaixa que nem uma luva na lista de exigências do clube liderado pela Arábia Saudita.

A enorme cobertura e destaque que a Al-Jazira deu aos protestos, movimentos e revoluções que eclodiram em diversos países muçulmanos do norte de África e do Médio Oriente, a partir de 2011 - hoje denominados de Primaveras Árabes - o alegado apoio ao grupo islamista Irmandade Muçulmana ou o contributo para a deposição de importantes figuras, como o líbio Muammar al-Gaddafi ou o egípcio Hosni Mubarak, foram alguns dos episódios que contribuíram para amplificar a fúria árabe contra o canal

 A eles soma-se, igualmente, o sucesso do conteúdo televisivo da Al-Jazira e canais associados, junto de um grupo bastante numeroso de árabes sunitas liberais, interessados em temas como a justiça social ou o respeito pelos direitos humanos, pouco badalados pelas televisões dos vizinhos do Qatar, mas ali discutidas de forma crítica e provocante.

Um silêncio suspeito

Fundada em 1996, a Al-Jazira adquiriu rapidamente um estatuto ímpar no Médio Oriente, de representante de uma comunicação social árabe, livre e desamarrada de interesses estatais, pese raramente criticar a austera monarquia absoluta do Qatar. Esse sucesso regional foi acompanhado por um reconhecimento extraordinário junto dos países ocidentais - como nenhum outro meio de comunicação da região alguma vez gozou - que veem na cadeia televisiva qatari uma fonte de notícias independente e credível. 

Estranhou, por isso, verificar, alguma apatia generalizada do Ocidente à exigência do encerramento daquela, liderado por Riade. “O presidente Trump, que tem feito vários acordos com os sauditas, não tweetou nada. Theresa May, no seu esforço desesperado de encontrar novos mercados para o Reino Unido, não se pode dar ao luxo de os aborrecer. Todos os outros parecem estar a olhar para o lado. Não é um pouco chocante os governos ocidentais estarem tão calados sobre o assunto?”, questionava John Simpson, editor de política internacional da BBC, no “Evening Standard”.

A própria Al-Jazira sugere que o silêncio das democracias ocidentais está relacionado com a visita recente do presidente norte-americano à Arábia Saudita e a outros países do Médio Oriente. Segundo a cadeia televisiva, para além da assinatura de um acordo de armamento milionário, entre Washington e Riade - um compromisso entre americanos e qataris sobre as mesmas matérias também foi anunciado recentemente -, foi igualmente acordado, entre Donald Trump e o rei Salman Al Saud, que os Estados Unidos não se iriam opor ao corte de relações do grupo de quatro países com o Qatar. O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson garante, no entanto, que os EUA ficaram “surpreendidos” com a querela diplomática e pede uma “negociação razoável” entre todas as partes.

O prazo de 10 dias definido pelo grupo de países árabes para Doha aceitar as suas exigências, em troca do levantamento do embargo árabe ao Qatar, chega amanã ao fim, pelo que a sua rejeição em nada resolve, para já, o diferendo ou o futuro da Al-Jazira. Entre as 13 imposições que os quatro países árabes queriam ver cumpridas destacam-se ainda o encerramento de uma base militar turca em solo qatari, o refreamento das relações com o Irão, o corte absoluto de laços com organizações terroristas ou o pagamento de indemnizações pelas políticas do Qatar dos últimos anos.

https://ionline.sapo.pt/570454

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On 02/07/2017 at 1:00 AM, GODfromage said:

As duas lojas mais visadas nesta greve, Braga parque e Vila Verde, possuem uma chefia máxima com a fama de tratar os funcionários como cães. 

Por exemplo, no Braga parque, como a lei obriga a 5 fds sem trabalhar por ano, ela deu ordens que gozam esses 5 e mais nenhum. 

Não conheço a realidade dessas lojas  para poder falar com certezas absolutas sobre tudo. Como o meu horário e da minha equipa, sou eu quem o faz, tento  dar o máximo de fds e domingos a todos. 

Continuas na loja do BragaShopping? Já não passo por lá há muito tempo.

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Quando Merkel prefere ficar ao lado de Putin

MUNDO

30.06.2017 às 18h46

 

Berlim quer fintar Bruxelas e mais 13 países da União Europeia (UE) para reforçar a parceria energética com Moscovo. O gasoduto Nord Stream 2 expõe a maior contradição da política externa alemã

 

Mil e duzentos quilómetros de comprimento, mais de um metro de diâmetro e um irmão mais velho com muito sucesso. O Nord Stream 2 avança a um ritmo de três quilómetros por dia, submerso no mar Báltico, imune à crescente controvérsia política na superfície.

Afinal, o novo gasoduto – que liga directamente a Alemanha à Rússia, sem ‘portagens’ nos países do leste europeu – representa a negação de um dos pilares da união energética da UE: reduzir a dependência de Moscovo. Um terço do gás consumido na União Europeia (UE) tem origem na Rússia, um valor elevado e que se pretende diversificar com outras fontes. Ao mesmo tempo, o Nord Stream 2 mina o apoio europeu à Ucrânia traduzido em sanções consecutivas ao regime de Vladimir Putin desde a anexação russa da Crimeia.

No dia em que começar a funcionar, em finais de 2019, o Nord Stream 2 tem capacidade para substituir a rede de gasodutos que hoje atravessam a Ucrânia com destino ao mercado europeu. Moscovo poderá, então, fechar as torneiras ao vizinho hostil, privá-lo de energia e poupar nos generosos ‘royalties’ que paga ao Estado ucraniano (e a outros) pela passagem do gás.

O cenário não passou despercebido a treze países europeus e ao próprio presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, que em carta à Comissão avisou que o Nord Stream 2 permitirá a Moscovo “fechar a rota de trânsito pela Ucrânia, o que os deixará à mercê da Rússia”. O grupo pretende que seja Bruxelas a negociar com Moscovo o quadro legal do novo gasoduto, em vez de deixar essa competência nas mãos alemãs como aconteceu com a primeira versão do Nord Stream.

Os Estados bálticos, os mais críticos, acusam a Alemanha de permitir uma cooperação energética reforçada com a Rússia enquanto eles se debatem para corrigir a herança da ocupação soviética. A entrada em cena da Comissão pode obrigar à separação da actividade entre o transportador de gás e o fornecedor – as mesmas regras que fizeram a Rússia abandonar a construção do South Stream, um gasoduto sob o Mar Negro que uniria o território russo à Bulgária.

Angela Merkel, num primeiro momento, resistiu a ceder a tutela à Comissão Europeia. Se por um lado a chanceler alemã é a maior patrocinadora das sanções europeias ao Kremlin, e também uma das críticas mais vocais à política de Putin, por outro lado, Merkel tem sido a madrinha discreta da aproximação energética à Rússia e, pelo caminho, de transformar a Alemanha na principal porta de entrada do gás russo na UE. Ou seja, no distribuidor de gás número um da UE, com responsabilidade para fornecer outros mercados europeus e até os de leste.

“Algumas questões legais [do Nord Stream] precisam de ser clarificadas. Mas é um projecto económico e penso que não é necessário um mandato extra”, disse Merkel. As empresas alemãs Uniper e Wintershall, a holandesa Shell, a austríaca OMV e a francesa Engie entraram com 10% cada, enquanto a estatal russa Gazprom assume 50% do financiamento do gasoduto avaliado em 9,5 mil milhões de euros. “Nós decidimos quem nos fornece energia e como o fazer”, reagiram os ministros dos Negócios Estrangeiros da Alemanha e Áustria, em comunicado conjunto de 15 de junho.

A Alemanha, apesar da aposta em energias renováveis, depende em 39% do gás da Rússia, em 35% do seu petróleo e em 29% do seu carvão, de acordo com instituto Carnegie. O Nord Stream foi inaugurado em 2011, já durante o segundo mandato da atual líder alemã, e estava a 80% da sua capacidade no ano passado. Segundo esta empresa, liderada pelo anterior chanceler Gerhard Schröder, o novo gasoduto conseguirá abastecer mais 26 milhões de famílias.

O grupo dos 13, que pedia a intervenção de Bruxelas, acabou por vencer esta semana, ainda que o mandato só deva ser atribuído após o verão e, muito provavelmente, depois das legislativas alemãs marcadas para setembro. “Não acreditamos que este seja um projecto económico viável. É um projecto político e contrário à segurança da região”, defendeu o ministro dos Negócios Estrangeiros da Letónia, Edgar Rinkevics.

A interferência decisiva dos EUA intoxicou ainda mais o braço de ferro que opõe a Alemanha aos países nórdicos e do leste. Ao renovar as sanções ao Kremlin, o Senado norte-americano ampliou na última semana a lista de alvos para as empresas que apoiem os “pipelines de exportação russo” – o que inclui as parceiras europeias do Nord Stream 2. A medida alarmou de imediato Berlim. “É no mínimo estranho”, reagiu o porta-voz de Merkel.

De novo numa resposta conjunta dos chefes da diplomacia, Viena e Berlim alertaram que “não só é lamentável, como pode reduzir a eficácia da posição sobre o conflito na Ucrânia, se em vez de uma acção conjunta prevaleceram interesses separados, como os objectivos económicos dos EUA nas exportações de gás”. Moscovo foi mais directo ao acusar Washington de, através desta legislação, querer aumentar as exportações de gás liquefeito natural para a Europa. “Onde os EUA vêem uma ameaça russa, a Europa vê energia barata e de confiança”, escreve Luke Mackle, do Centro Davis para os Estudos sobre a Rússia e Euroasia da Universidade de Harvard, no Washington Post.

No G20 da próxima semana, em que Merkel será a anfitriã, mais que a posição dos EUA no combate às alterações climatéricas (Acordo de Paris) vai estar em cima da mesa a velha discussão sobre a geopolítica dos combustíveis fósseis.

http://visao.sapo.pt/actualidade/mundo/2017-06-30-Quando-Merkel-prefere-ficar-ao-lado-de-Putin?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2017-07-01

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Arms Stolen from Weapons Room on US Military Base in Stuttgart

STUTTGART, Germany -- Special agents from the U.S. Army Criminal Investigation Command are investigating the theft of guns and other military equipment from a base arms room in Stuttgart, military officials said.

The Army declined to say what kind or how many weapons were stolen or to identify the unit targeted, citing the active investigation. A possible breach of the base fence is also part of the ongoing probe "and something we are looking at very closely," said Ray Johnson, a spokesman for the Army's Installation Management Command-Europe.

A military official who was not authorized to speak to the media said that the site was Panzer Kaserne and that the theft included an unspecified number of guns. Panzer Kaserne is home to elite units such as Army Green Beretsand Navy SEALs, as well as the garrison's headquarters and support units.

The break-in, which occurred earlier this month, comes at a time of heightened security concerns in Germany in the wake of a wave of high-profile terrorist attacks. These include the July 23 suicide bombing in Ansbach by a Syrian migrant who pledged allegiance to the Islamic State group and the July 19 attack by an Afghan refugee, also claiming allegiance to the group, on a group of tourists on a train in Wuerzburg.

On July 22, a German with dual German-Iranian citizenship killed nine people in a shooting rampage in Munich. While no Islamic terrorist link was established in that case, it has fueled a sense of angst in Germany, which has taken in about 1 million migrants in the past year.

The military did not say whether signs of the theft at the Stuttgart base pointed to an inside job or a security breach by an outsider.

"German authorities were notified and are working with the Army on the investigation," Johnson said. "Due to the ongoing investigation, we will not be releasing any additional information or any specifics on the items stolen at this time to protect the integrity of the investigative process."

Anyone with information about the theft is asked to contact the local CID office, the military police or the German police.

fonte

Afinal não é só cá em Portugal. 

Vi no JN o PR a falar que também tinha acontecido à uns meses na França. 

 

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Morreu Medina Carreira

O fiscalista e antigo ministro das Finanças, Henrique Medina Carreira, morreu esta segunda-feira num hospital em Lisboa, vitima de doença prolongada. Tinha 85 anos.

 

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A base do Alfeite, perto de minha casa, não tem a parte 3D no Google Maps e afecta os prédios em volta, sendo o meu um deles. Porém, a parte 2D de lá (como nessa tua imagem) está disponivel.

@EdgeHead também sofres do mesmo, não? :P 

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