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Notícias Variadas sobre Temas em Geral


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15 minutes ago, Revenge said:

Não te esqueças que teve treino militar na Africa do Sul, não é uma pessoa qualquer.

Pfff... grande coisa. Sem treino militar, a Maddie está escondida há quase 10 anos. :P

 

Edited by Jokeman
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Declaração do IRS será automática em 2017

Declaração do IRS será automática em 2017

Em 2017, quando for altura de entregar a declaração do IRS, será disponibilizada pelo Portal das Finanças uma “Declaração Automática de Rendimento”, onde os contribuintes apenas terão de confirmar a informação pré-preenchida ou, se a situação assumida pelo fisco não estiver correcta, entregar a declaração normalmente. Esta medida vem confirmada na proposta do Orçamento de Estado entregue no Parlamento na passada semana.

O total de contribuintes que será abrangido ainda não está definido (será feito por decreto) mas estava previsto que se aplicasse apenas a quem tem rendimentos do trabalho dependente ou de pensões. De acordo com o relatório do OE, no entanto, “nesta primeira fase, o IRS Automático estará disponível para um universo inicial de mais de um milhão de contribuintes que representam as situações de liquidação mais simples.”

Como funciona?

Com a informação que já foi disponibilizada, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) coloca no site das Finanças três informações: “uma declaração de rendimentos provisória por cada regime de tributação, separada e conjunta” caso seja essa a situação dos contribuintes em causa; a liquidação provisória do imposto; e também “os elementos que serviram de base ao cálculo das deduções à colecta”, segundo os dados adquiridos através da plataforma E-Factura.

Depois, caso seja verificado pelos contribuintes que os elementos apurados pelo fisco estão correctos, “podem confirmar a declaração provisória”. A partir desse momento, a declaração considera-se “entregue pelo sujeito passivo nos termos legais”.

No caso de um contribuinte não confirmar ou não entregar qualquer declaração, a declaração provisório é automaticamente assumida pela AT como certa e converte-a em “declaração entregue”. Mas, para proteger o cidadão, nestes casos existe um prazo de 30 dias para entregar uma declaração de substituição, após a liquidação do IRS. Esta acção poderá ser feita sem qualquer penalização.

Nas situações em que a declaração automática não esteja de acordo com a situação tributária do contribuinte, este deve proceder à entrega “normal” do IRS, apresentando “dentro do prazo legal, a declaração de rendimentos”.

Definição do Agregado Familiar

Cabe aos contribuintes casados ou em união de facto decidir se a tributação é efectuada em conjunto ou em separado e esta escolha acontece no momento da confirmação da declaração automática. Caso não seja confirmado pelo casal, é assumido pelo fisco que o casal é tributado em separado.

Para que o fisco possa preencher os elementos necessários da declaração automática, os contribuintes devem indicar, até dia 15 de Fevereiro, ir ao Portal das Finanças e indicar quais os “elementos pessoais relevantes, nomeadamente a composição do seu agregado familiar no último dia do ano a que o imposto respeite, mediante autenticação de todos os membros do agregado familiar”.

Caso não o façam, serão assumidos os elementos pessoais conhecidos relativamente ao ano fiscal anterior e, “na ausência dessa informação, “considera-se que o sujeito passivo não é casado e não tem dependentes”.

Fonte: Público

 

 

 

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Maria Barros não entrou no curso de Medicina por três décimas. A jovem de 18 anos lamenta, numa carta aberta ao Presidente da República que a VISÃO publica, que tenha de perseguir o seu sonho no estrangeiro, quando "há falta de médicos em Portugal"

 
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DR

A média de 17.8 valores não chega para Maria Barros perseguir o sonho de ser médica em Portugal. Precisava de mais três décimas para entrar no curso de Medicina e por isso decidiu escrever uma carta aberta a Marcelo Rebelo de Sousa. A jovem de 18 anos, natural de Lisboa, diz ao Presidente da República que não quer sair de Portugal, mas garante que vai estudar para onde for preciso em busca do seu "propósito de vida".

LEIA AQUI A CARTA ABERTA DE MARIA BARROS A MARCELO REBELO DE SOUSA NA ÍNTEGRA

"Exmo. Senhor Presidente da República,

Escreve-lhe uma jovem de 18 anos, na hora em que frequenta o “Curso de Preparacion a la Universidad do Instituto Cervantes” e estuda para as provas de biologia, tendo como objetivo o acesso à universidade em Espanha. E fá-lo triste, porque a sua rotina não é a que sonhava e desde sempre sonhou para este ano da sua vida. Há 15 anos, ao arrastar a malinha de médicos de brincar pelo meu quartinho cor-de-rosa, já sonhava e ansiava pelo dia em que poderia começar a estudar para aquele que é o SONHO da minha vida. Mas aqui estou eu, apesar de ter terminado o ensino secundário com média de 17.8 valores, não estou na universidade. E não estou porque me recuso a conformar, a suportar a frustração de estudar algo pelo qual não sinto paixão, escolhendo outro curso só para dizer aos avós que estou na universidade. Por isso vou tentar noutro lado.

Se para muitos a universidade é o passo politicamente correto a dar a seguir ao ensino secundário, para garantir a "futura estabilidade financeira", e se para alguns é uma obrigação que vem da família, para mim não; o curso de Medicina é e sempre foi o que desejei para a minha vida. Poder ajudar os outros, tratar os que precisam, estudar para garantir que todos têm acesso aos melhores tratamentos é o que vou fazer, seja cá ou no outro lado do mundo. Porque eu quero, porque eu mereço, porque eu preciso. Fá-lo-ei porque sinto que este é o propósito da minha vida, e de forma alguma merece ser desvalorizado ou esquecido por um 16.3 no exame de Físico Química A e por um sistema injusto.

Ser médico é ser-se astuto, perspicaz, responsável, sensato e sensível. Requer destreza, coragem, desembaraço, vontade. Como é que se avalia tudo isto num exame de 2h que incide exclusivamente em conteúdos científicos? Quem é que avalia o lado humano?

Mas eu sou forte e não vou desistir. Esta é apenas a primeira adversidade da minha jornada na "vida dos crescidos". O que me aperta o coração é ver a minha mãe a tentar segurar aquela lágrima no canto do olho quando soube que por 0.3 valores a bebé com a bata de médica vestida não entrou no curso que quer. O que me dói é ver o meu pai, que sempre se esforçou por me mostrar a sorte que tenho em viver neste país, lindo, limpo, seguro, organizado, e me incentivou a agradecer cada dia por tremenda bênção, questionar a sua justeza. A justeza deste sistema. O que me assusta é ouvir os meus irmãos mais novos, que adoro mais do que tudo no mundo e que ajudo a criar, dizer que estão zangados; quando eles me perguntam “e agora, tens de ir para longe de nós para seres médica? Quanto tempo? Quem é que nos vai levar ao ténis aos sábados e a passear aos domingos de manhã? Quem é que me vai ajudar com os trabalhos de Matemática? Para que é que estudavas tanto, então, Maria?” Aí é que fico assustada.

Por muito difícil que seja, se o meu país não me concede a oportunidade de me formar onde nasci e onde pertenço, vou ter de pertencer a outro lado. Vou ter de agarrar na minha mochila cheia de sonhos e vontades e ideias e dedicação, pendurar-lhe o estetoscópio de plástico amarelo e verde de brincar, e partir. Atrás do meu sonho.

Eu perco, a minha família também. Mas Portugal também perde. E é por isso que lhe escrevo. Em nome de todos nós. Dos que não entraram por 5,4,3,2,1, 0,5 décimas. De todos os que dariam excelentes médicos de que o país precisa. Podíamos ter o melhor Sistema Nacional de Saúde do mundo. Mas há que mudar. Há que quebrar o ciclo vicioso que se baseia exclusivamente em interesses económicos. Não é a minha área mas parece-me senso comum que o que se passa está errado. Há falta de médicos mas as médias de entrada são desumanamente altas, pois as vagas são escassas. Os futuros médicos partem para outros países, como Espanha, formam-se e por lá ficam. E Portugal contrata médicos estrangeiros para colmatar o défice de profissionais que tem? Gasta-se dinheiro em tanta coisa, será assim tão impensável tomar medidas para que se alargue o número de vagas (consequentemente as médias desceriam e todos teriam mais oportunidades), formando mais médicos que adorariam continuar no seu país? Eu sei que formar um médico sai caro. Mas não foi para isso que os meus pais pagaram e pagam os seus impostos? Para que, entre outras coisas, os filhos possam ter a formação que desejam?

Quero um dia poder dizer aos meus filhos que, para além de lindo, organizado e seguro, Portugal é justo! E que merece que lhe dediquemos os nossos sonhos e que todos juntos lutemos para que seja um país melhor. Quero um dia poder perguntar a um dos meus filhos o que quer ser quando for grande e ouvir MÉDICO, sem um aperto no coração. Não me quero ir embora.

Que grande falta de noção desta miúda, meu deus. Como se diz: "Estudasses".

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8 minutes ago, 2n2u said:

Que grande falta de noção desta miúda, meu deus. Como se diz: "Estudasses".

O Marcelo responde-lhe com um ¯\_(ツ)_/¯

 

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Edited by camurso_
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E sabes porquê?

Porque há médicos que se recusam a ir para os Hospitais do interior do país. Os mesmos que depois, quando não têm colocação vêm para a TV pedir subsídios, como aconteceu há semanas...

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Sou apologista de exames psicológicos e que haja um relaxamento das médias de entrada para o curso de medicina.

A maior parte dos alunos de média 18 no secundário, não olha para a entrada na faculdade como a perseguição de uma carreira por gosto pessoal e por verdadeiro chamamento do que sentem ser a sua vocação. Grande parte destes putos é encorajado a olhar para a média como um género de moeda que depois é usada para comprar o curso que é "melhor", mesmo que não tenham jeitinho nenhum para isso. Se não der para comprar medicina, compram biomédica (pq tem médica no nome?), embora sejam dois cursos completamente diferentes no seu conteúdo, ou enfermagem, ou outra coisa qq que dê para manter a ilusão de uma futura transferência para medicina. Não há um gosto, há uma hierarquia de cursos cujo objectivo é honrar a média obtida e não a vocação pessoal. Acho que isso é péssimo e justifica em parte algumas das queixas que há sobre a classe.

Isto tem especial importância num curso como o de medicina, porque a principal característica que um médico tem que ter é gostar de pessoas. E convenhamos que ser um bicho de quarto durante os primeiros 18 anos da vida, não é propriamente a melhor abordagem... Mas há excepções, claro.

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1 minute ago, HERiTAGE said:

Sou apologista de exames psicológicos e que haja um relaxamento das médias de entrada para o curso de medicina.

A maior parte dos alunos de média 18 no secundário, não olha para a entrada na faculdade como a perseguição de uma carreira por gosto pessoal e por verdadeiro chamamento do que sentem ser a sua vocação. Grande parte destes putos é encorajado a olhar para a média como um género de moeda que depois é usada para comprar o curso que é "melhor", mesmo que não tenham jeitinho nenhum para isso. Se não der para comprar medicina, compram biomédica (pq tem médica no nome?), embora sejam dois cursos completamente diferentes no seu conteúdo, ou enfermagem, ou outra coisa qq que dê para manter a ilusão de uma futura transferência para medicina. Não há um gosto, há uma hierarquia de cursos cujo objectivo é honrar a média obtida e não a vocação pessoal. Acho que isso é péssimo e justifica em parte algumas das queixas que há sobre a classe.

Isto tem especial importância num curso como o de medicina, porque a principal característica que um médico tem que ter é gostar de pessoas. E convenhamos que ser um bicho de quarto durante os primeiros 18 anos da vida, não é propriamente a melhor abordagem... Mas há excepções, claro.

Falaste em biomédica. O meu cunhado terminou, há dois anos, o Mestrado em biomédica (numa área qualquer de especialização - penso que era fertilização in vitro) com média final de 19 e não arranjou emprego em lado nenhum.

Este ano está a estudar para entrar em Medicina, naquelas vagas criadas para quem já tem um curso e não concorre por exames normais, mas entrevista e outras merdas...

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Seja Engenharia Biomédica seja Ciências Biomédicas, ambas estão mais viradas para a área da Investigação, em Portugal é sempre complicado arranjar. Aliás, em Portugal é complicado arranjar emprego em qualquer área relacionada com a Saúde. Não é por ter Mestrado que vai ter mais portas abertas cá (no estrangeiro sim). Até sei de casos que houve mais portas a fecharem-se porque como a pessoa fica com mais habilitações, no seu caso seria preciso pagar mais e não interessava à entidade patronal.

Seja como for, concordo e não concordo com o @camurso_ quando diz que a maior parte não quer ir para o interior. De facto é verdade que a maior parte dos recém especialistas tem preferência por trabalhar nas grandes cidades mas também há casos que não é bem assim. Sei de um Hospital que em vez de manter os seus Anestesiologistas que estavam a ser formados e recém especialistas, preferiram deixá-los ir embora e ir buscar outros de fora e pagar-lhes à hora. Curiosamente acabou por ficar mais caro. Fala-se muito que os Hospitais do interior precisam de médicos mas também é verdade que as condições que oferecem são, na maior parte das vezes, ridiculas. Então o que os que estão a ser formados são basicamente escravos.

Continuo a ser da opinião que as vagas para Medicina deviam ser menos. É absolutamente ridiculo um aluno chegar ao ponto de chegar ao momento de escolha da especialidade e não haver vagas para tudo. Então esses ficam num estado em que são médicos e não o são. Uma espécie de limbo sem saberem muito bem o que vão fazer durante um ano. 

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acho absolutamente surreal o destaque que se está a dar a isto, de uma menina sem noção, que, e perdoem-me o juízo de valor, está preocupada com não poder ir ou levar ao Ténis os irmãos, não escolher o que quer e para onde vai porque não teve "média" (possa, que chatice!) mas os papás vão bancar a faculdade no estrangeiro... 

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Epah durante o jantar a minha namorada esteve a ler a carta. Só nos apetecia rir. É completamente uma rapariga sem qualquer noção da realidade. E se era assim um sonho tão grande, porque é que não foi para a Covilhã? Ou para a Madeira? Tinha média para essas faculdades, se não estou em erro. E fala como se não tivesse qualquer outra alternativa. Imensas amigas minhas não entraram em Medicina à primeira. Ou foram para outro curso durante um ano e depois voltaram a tentar entrar ou então ficaram um ano a melhorar as notas. E fala como se fosse a única pessoa a quem isto aconteceu. Ela queixa-se de não ter entrado por 3 décimas. No meu ano, uma amiga minha não entrou por 3 centésimas. Não foi por isso que ficou a lamentar-se, simplesmente foi para Medicina Dentária e depois lá conseguiu entrar em Medicina.

É mesmo caso para dizer: estudasses.

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O top comment do Reddit no post sobre isto usa uma comparação porreira:

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Há bocado fui comprar pão e faltavam-me 30 cêntimos. Não é que o cabrão do padeiro não me quis vender o pão, escrevi logo ali uma carta ao Marcelo para aparecer na Visão da próxima semana que ele logo vê.

 

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