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Ultramaratona

19 de julho de 2013 19:04h

Carlos Sá recebido em apoteose
O ultramaratonista português garante ainda não ter encontrado os seus limites, depois de ter vencido a corrida mais dura do Mundo.

Carlos Sá, o primeiro português a vencer a mítica ultramaratona Badwater, com 217 quilómetros, disputada nos Estados Unidos, foi hoje recebido em apoteose à chegada a Portugal.

O ultramaratonista, de 39 anos, que terminou a prova na Califórnia, com um tempo de 24 horas, 38 minutos e 16 segundos, admitiu que não estava à espera de vencer, mas, no entanto, garantiu que ainda não atingiu os seus limites.

«A verdade é que ando em busca dos meus limites e, felizmente, ainda não os encontrei. Terei outras oportunidades, outros projetos, outros sonhos», esclareceu Carlos Sá que já está a pensar na próxima prova daqui a 38 dias.

O atleta enalteceu o «momento de grande satisfação e alegria de ser recebido por amigos e pessoas» que se identificam com o seu estilo de vida e garantiu que «esta vitória também é deles».

«É uma satisfação e uma honra ser um modelo. Esta vitória é para essas pessoas também, para ajudar a ultrapassar as dificuldades que encontram no dia-a-dia», explicou.

Carlos Sá não escondeu que não estava à espera de vencer mas também não teve dificuldade em explicar a chave do sucesso: «As dificuldades só conseguem ser ultrapassadas com grande espírito de sacrifício, com muita audácia como esta que tive nesta grande ultramaratona, que nunca esperaria vencer. Mas quando trabalhamos com muita paixão as coisas boas acabam sempre por acontecer».

Na prova em que saiu vencedor, disputada no conhecido "Vale da Morte”, o português foi o mais forte numa corrida que, além da grande distância, contava ainda com temperaturas acima dos 50º, sendo por isso mesmo considerada a mais dura competição de todas as ultramaratonas mundiais.

Nos 217 quilómetros de prova, o atleta natural de Barcelos teve de efetuar uma ascensão desde o nível do mar até aos 2.548 metros de altitude.

Conteúdo publicado por SportInforma c/ Lusa

Não fazia ideia desta conquista, muito bom :portugal:

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Atletismo

02 de janeiro de 2014 19:50h

Nelson Évora vai falhar época de pista coberta
Atleta do Benfica vai ser submetido a uma artroscopia na próxima quarta-feira.
O atleta Nelson Évora, recordista nacional do triplo salto, vai ser submetido a uma artroscopia na próxima quarta-feira, falhando a época de pista coberta, revelou hoje o Benfica.
«O Benfica informa que Nelson Évora será submetido a uma artroscopia na próxima quarta-feira. Esta pequena cirurgia, motivada por lesão condral devido a patologia na cartilagem do joelho esquerdo, impossibilitará o campeão olímpico de 2008 no triplo salto e capitão da equipa de atletismo do cube de iniciar a nova época já no período de pista coberta», pode ler-se em nota publicada no site oficial dos “encarnados”.
A intervenção cirúrgica será realizada pelos médicos António Martins e Ricardo Antunes, após a qual o Benfica divulgará a atualização do estado clínico do atleta.
Nelson Évora esteve parado cerca de um ano devido a uma lesão grave contraída em janeiro de 2012 na tíbia da perna direita, que o obrigou a falhar a defesa do seu título olímpico em Londres2012.
Anteriormente, o atleta do Benfica já tinha sido operado a uma fratura de esforço na perna direita.
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Agência Antidoping pede suspensão de Federação russa de atletismo

09.11.2015 às 19h18

 

Relatório acusa o Estado russo de estar envolvido nos casos de doping e pede também o afastamento definitivo de cinco atletas e cinco treinadores

 

A comissão independente da Agência Mundial Antidoping (AMA) recomendou esta segunda-feira a suspensão da Federação russa de atletismo, por práticas de doping, assim como a retirada da acreditação ao laboratório de Moscovo.

Um relatório tornado público pela AMA acusa os serviços secretos russos de intimidação e recomenda, igualmente, a suspensão de cinco atletas e cinco treinadores.

Entre os nomes indicados, a comissão quer ver afastada do atletismo Maria Savanova, campeã olímpica dos 800 metros nos Jogos de Londres 2012.

Quanto ao laboratório, o documento refere a cumplicidade de técnicos e médicos com treinadores, além de acusar o seu diretor, Grigory Rodchenko, de pedir e aceitar subornospara destruir provas.

Para investigar os casos de doping, denunciados por uma estação televisiva alemã em dezembro de 2014, a agência mundial criou uma comissão de três elementos, chefiada por Dick Pound.

Questionado sobre o possível envolvimento do Estado em relação às irregularidades dos atletas russos, Pound foi taxativo: “Era imposível não saber”.

Em resposta às acusações, o ministro do Desporto russo, Vitaly Mutko, desmentiu já todas as alegações.

O relatório divulgado menciona apenas a Rússia e o atletismo, mas a AMA considera que a “a utilização organizada de doping” envolve outros países e outros desportos.

http://expresso.sapo.pt/desporto/2015-11-09-Agencia-Antidoping-pede-suspensao-de-Federacao-russa-de-atletismo

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