Jump to content

Queima das Fitas do Porto 2013


Stone
 Share

Recommended Posts

Assassinos de Marlon Correia tinham informador

O assalto à Queima das Fitas do Porto, junto ao Parque da Cidade, aconteceu minutos antes da hora prevista para a chegada da carrinha de valores que iria recolher o cofre com as receitas das bilheteiras – o que leva a Polícia Judiciária, segundo o SOL apurou, a não descartar a hipótese de os suspeitos terem recebido informação privilegiada sobre rotinas e timings sobre a segurança.

Esta é a principal linha de investigação que está a ser explorada pelos inspectores da Polícia Judiciária (PJ). Naquela noite, os quatro assaltantes dirigiram-se ao local onde pensavam estar o cofre – que tinha mais de 200 mil euros. O facto de o cofre ter sido deslocado para um local diferente terá agravado o desnorte do grupo, que entrou e saiu a disparar em várias direcções.

A PJ já analisou as imagens de videovigilância, onde se vêem quatro homens encapuzados, de estatura baixa, dois deles com coletes com a inscrição ‘Polícia’. O objectivo é compará-las agora com imagens de outros assaltos.

Marlon foi apanhado na chuva de disparos. Finalista de Desporto e jogador de futebol no Arcozelo, o jovem pertencia a uma família de emigrantes na Venezuela, que há uns anos regressou a Portugal por causa da insegurança naquele país.

Imagens não autorizadas

A verdade é que as gravações – que também serão úteis para perceber se o suspeito disparou, ou não, de forma intencional contra o estudante Marlon – não poderão ser usadas como prova em tribunal. Isto porque a Federação Académica do Porto (FAP), responsável pela organização do evento, não pediu autorização à Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) para instalar «qualquer sistema de videovigilância» – confirmou ao SOL a CNPD. Ora, segundo a jurisprudência dominante, imagens obtidas de forma ilícita não têm valor probatório.

«Não confirmamos nem desmentimos», disse Rúben Alves, presidente da FAP, recusando revelar pormenores sobre a segurança do evento. «Jamais qualquer actividade de qualquer organização será imune a um ataque desta índole e violência», acrescenta.

Segundo fontes policiais, as imagens mostram alguma inexperiência dos assaltantes: à medida que três deles avançavam pelo recinto (o quarto ficou à entrada) iam disparando tiros de intimidação para o ar, passando à frente uns dos outros com as armas em punho. Pelo caminho, balearam um segurança e agrediram alguns estudantes.

O desnorte aumentou quando chegaram aos contentores das bilheteiras e não encontraram o cofre. Nesta altura, vários alunos puseram-se em fuga. Marlon foi um deles e acabou atingido nas costas por dois tiros disparados por um dos suspeitos.

O grupo abandonou o recinto sem conseguir atingir o objectivo e tendo disparado 17 vezes. No local, foram recolhidos invólucros de armas Glock (9 milímetros), de uma caçadeira e ainda de uma arma de calibre 6.35.

Nova ‘guerra’ de seguranças

Para já, não tem grande força a hipótese de ter havido um ajuste de contas entre a SPDE, empresa que fazia a segurança do recinto, e outras rivais, apesar de o assalto ao Queimódromo ter coincidido com um período de grande turbulência e rivalidade entre algumas casas emblemáticas da noite do Porto.

A SPDE, que também está no Estádio do Dragão, é responsável neste momento pela segurança da maioria dos estabelecimentos de diversão nocturna da Invicta, em particular na zona da Baixa, mas nos últimos meses outras empresas têm conquistado algum protagonismo. Há relatos de confrontos entre seguranças de insígnias rivais, que barram a entrada uns aos outros em determinados bares. Aparentemente, tudo isto acontece apenas e só por ordem dos homens da segurança, que agem como se fossem os donos das casas.

O SOL soube que um incidente no Twin’s Foz, há cerca de quatro meses, desencadeou uma ‘guerra’ entre os donos da SPDE e da empresa Quatro Quinas, que garante a segurança daquela discoteca. Um dos sócios desta empresa agrediu um segurança da SPDE, que ali teria provocado desacatos. Há cerca de três semanas, o dono da SPDE, Eduardo Silva – que tem ficha policial e é alvo de vários inquéritos por agressão – foi proibido de entrar no Twin’s. Mas, na noite de 26 de Abril, voltou à discoteca da Foz, com outros seguranças, para agredir o rival.

Link to comment
Share on other sites

É por estas e por outras que eu noite no Porto só nas galerias Paris. Aqueles antros todos da Zona Industrial e um ou outro da zona do Passeio Alegre era tudo para fechar.

Link to comment
Share on other sites

É por estas e por outras que eu noite no Porto só nas galerias Paris. Aqueles antros todos da Zona Industrial e um ou outro da zona do Passeio Alegre era tudo para fechar.

Nem mais.

Link to comment
Share on other sites

Pá, uma cena que me surpreendeu pela negativa foi a entrada no recinto este ano, com excepção da noite de ontem, não fui revistado em nenhuma das outras noites, podia perfeitamente ter entrado com uma arma lá para dentro.

Link to comment
Share on other sites

Pronto, sou eu que tenho um ar inofensivo lol Mesmo a falar a sério, por exemplo na quarta feira só me pediram para tirar as mãos dos bolsos, olharam-me para o bolso viram que era um telemóvel e mandaram-me seguir, não me tocaram.

Link to comment
Share on other sites

Create an account or sign in to comment

You need to be a member in order to leave a comment

Create an account

Sign up for a new account in our community. It's easy!

Register a new account

Sign in

Already have an account? Sign in here.

Sign In Now
 Share

  • Recently Browsing   0 members

    • No registered users viewing this page.
×
×
  • Create New...

Important Information

We have placed cookies on your device to help make this website better. You can adjust your cookie settings, otherwise we'll assume you're okay to continue.