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“Vocês são uns tristes”, homem revolta-se com Movimento dos Reformados Indignados


loki
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Tens toda a razão no que dizes. E lembro-me disso, do Sócrates ter pegado nesse dinheiro para equilibrar as contas.

Se a promessa foi feita, tem de ser cumprida.

Pode ser que, assim, os que se indignaram com os indignados percebam que, afinal de contas, até têm um fundo de razão...

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Então mas não é isso também que se passa com a função pública?

Não foram acordados termos que agora são cortados dum lado e o outro que se lixe?

Então os da função pública podem-se indignar e os outros não?

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Não disse isso. Mas gostava de saber se estes se podem indignar e os da função pública não...

Also, toda a gente se pode indignar.

O problema é que uns indignam-se porque passam de mau a muito mau e os outros porque passam de muito bom a bom. :

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Então mas não é isso também que se passa com a função pública?

Não foram acordados termos que agora são cortados dum lado e o outro que se lixe?

Boa comparação, esqueces-te é que esse fundo já estava no estado e já era gerido pelo estado, e qualquer menos valia era complementada pelo OE, ou seja por nós todos

Aqui basicamente o estado arrecadou uns milhares de milhões (salvo erro rondou os 6.000.000.000EUR, sim 9 zeros) sem ter sequer gasto 1 cêntimo, e já sem sequer ter contado com a desvalorização do activo contabilistico dos bancos na altura, que tiveram prejuizos ao nível da capacidade de financiamento

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Óbvio, Perks. O Cardoso já cá tinha explicado isso uma vez. Só não vê quem não quer.
Aliás isso é uma filha da putice das grandes. E quanto a isso não há outra maneira de ver as coisas. :Y:

Acredito que haja indignação... mas é quase como os first world problems... um gajo vai-se queixar que não tem net a quem não tem comida...

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Continuo sem obter resposta à minha pergunta: Até quanto é que uma pessoa pode ganhar para protestar sem ser imoral? Partindo claro do princípio que o que tem é exclusivamente fruto do seu trabalho honesto!

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Óbvio, Perks. O Cardoso já cá tinha explicado isso uma vez. Só não vê quem não quer.

Aliás isso é uma filha da putice das grandes. E quanto a isso não há outra maneira de ver as coisas. thumbsup.gif

Acredito que haja indignação... mas é quase como os first world problems... um gajo vai-se queixar que não tem net a quem não tem comida...

Se calhar não me expliquei bem, sorry

Isso já é outra coisa, ainda não me manifestei sobre isso, vocês estavam a falar do regime contributivo, por isso é que falei e acho que o regime contributivo diferenciado da SS não se aplica neste caso

Neste caso o montante reduzido tem simplesmente a ver com as sobretaxas e alterações de escalão do IRS, e aí sim, acho que o movimento não tem razão nenhuma, a alteração contemplou toda a gente de maior ou menor forma, mas foi transversal

Só intervi para clarificar, porque me pareceu que estavam a misturar os regimes contributivos da SS com IRS e são coisas diferentes

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Continuo sem obter resposta à minha pergunta: Até quanto é que uma pessoa pode ganhar para protestar sem ser imoral? Partindo claro do princípio que o que tem é exclusivamente fruto do seu trabalho honesto!

Podem protestar o que quiser, não aceito é que se façam de coitadinhos que não são.

Óbvio que se ganhar 5 mil e perder mil vou sentir, mas não vou passar fome. Os filhinhos não podem estudar no colégio XPTO, passam para o público. Ou será que em portugal só sobrevive na vida quem andou em colégios privados?

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É óbvio que o problema desses fundos das pensões dos bancários, era a sustentabilidade. Daí os bancos, terem querido livrar-se deles.

O erro, passou por terem sido aceites na SS, sem auditoria, ou parecer, ou modelo de sustentabilidade.

Agora, é o mesmo problema dos funcionários público. Porque raio têm os restantes portugueses de pagar algo, que por si próprio foi mal criado e gera défice?

As pessoas, realmente só pensam na sua quintinha e estão-se a borrifar para a dos outros!

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É óbvio que o problema desses fundos das pensões dos bancários, era a sustentabilidade

De alguns talvez, não sei

De todos, categoricamente posso dizer-te que não é verdade essa questão da sustentabilidade

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É óbvio que o problema desses fundos das pensões dos bancários, era a sustentabilidade

De alguns talvez, não sei

De todos, categoricamente posso dizer-te que não é verdade essa questão da sustentabilidade

Só a titulo de exemplo, para a malta aqui perceber melhor, qual era o teu modelo de descontos? E como era calculada a tua pensão?

Alias, encontrei esta noticia de 2010, que explica em certa parte, o porquê dos bancos quererem passar para o estado os seus fundos de pensões:

( Acho que não preciso de explicar a razão disto não ter sustentabilidade. Parece-me óbvia.)

Passagem dos fundos de pensões da banca para o Estado de novo discutida

A banca portuguesa está a equacionar voltar a pedir ao Governo que autorize a transferência para o universo da Segurança Social (SS) das verbas dos fundos de pensões dos trabalhadores das instituições.

O debate reabre-se num momento crítico para o sector financeiro nacional que será um dos mais penalizados com a entrada em vigor de Basileia II, que vai colocar às instituições novas exigências ao nível do capital e da liquidez.

Ontem realizou-se a segunda reunião do grupo de trabalho da banca, constituído no quadro da Associação Portuguesa de Bancos (APB), para começar a abordar o tema das pensões dos bancários. A passagem das responsabilidades dos fundos de pensões do sector (mecanismo que assegura o sistema de reforma da banca) para o regime geral da segurança social pública é uma das soluções que os dirigentes das instituições com quem o PÚBLICO falou admitem como incontornável.

Em causa estão os activos que cobrem as responsabilidades que os grupos têm para com os seus pensionistas e para com muitos dos seus colaboradores. Os novos bancários já estão abrangidos pela Segurança Social, num acordo estabelecido em 2008.

O património sob gestão dos fundos de pensões da banca totaliza activos na ordem dos 12 mil milhões de euros, o equivalente a sete por cento do PIB português. Um valor, que a ser transferido para a Segurança Social, tem o potencial para influenciar positivamente as contas públicas no curto prazo, mas com impactos negativos a longo prazo (ver caixa).

São estas matérias que estão a ser de novo reavalidas pelo sector. As conclusões do grupo de trabalho da APB, constituído por directores dos principais bancos, deverão ser apresentadas numa próxima reunião da direcção. Neste órgão, liderada por António de Sousa, estão sentados os presidentes dos grandes grupos, nomeadamente, da CGD, BCP, BES, Santander, BPI e Banif.

A integração dos bancários no regime público tem sido uma medida reclamada pelos banqueiros portugueses há já algum tempo, pois alegam que a garantia da sustentabilidade das reformas dos seus trabalhadores afecta a "saúde" das instituições.

Basileia II pressiona banca

Este problema ganha força na actual conjuntura de urgência para o sector bancário nacional. Um dos factores a pressionar mais fortemente os bancos a resolver esta situação é a entrada em vigor (inicialmente prevista para este ano) das novas orientações do Comité de Basileia. Em destaque está a nova regulamentação que prevê que os défices dos fundos de pensões dos bancos passem a ser deduzidos aos capitais próprios. Até aqui, o Banco de Portugal admitia um corredor de 10 por cento para o diferencial entre o valor dos activos que constituem os fundos e os compromissos futuros assumidos pela banca. Com Basileia II etsa norma desaparecerá. É por isso que este tema é crítico para os bancos portugueses.

Além disso, ao contrário do que se passa no resto dos países, em Portugal os bancos são responsáveis por garantir a solvabilidade das reformas dos seus empregados. Em momento de queda das bolsas, as responsabilidades do banco para com os seus trabalhadores devem estar integralmente cobertas pelos activos do fundo de pensões.

A aplicação de Basileia II terá forte impacto no BCP, que tem sob sua gestão o maior fundo de pensões do sector, com activos de 5,6 mil milhões de euros, sendo que cerca de um terço são acções. O fundo tem posições relevantes nos mercados bolsistas. Só a título de exemplo: tem 10 por cento da Cimpor e, em Outubro de 2009, comprou à EDP 3,4 por cento Sonaecom [dona do PÚBLICO].

Bolsas afectam fundos

A descida das cotações registada desde o início da crise financeira internacional tem colocado problemas adicionais aos bancos, que vêem os seus fundos de pensões ficar mais longe das exigências. No final de 2008, já com o impacto negativo da instabilidade dos mercados, os bancos portugueses registavam défices substanciais nos seus fundos de pensões. O BCP enfrentava um desvio actuarial de 1,6 mil milhões de euros. No BES, a deferença era de 765 milhões e no BPI de 271 milhões. Para 2009, ainda não há contas publicadas, mas os bancos têm garantido que os fundos estão equilibrados, muito à custa de um novo esforço financeiro destas entidades.

Esta matéria terá sempre de ser discutida em sede do contrato colectivo de trabalho (ACTV) e, embora não necessite de autorização legislativa, precisa do acordo das partes envolvidas.

Hoje os bancos têm mais trabalhadores reformados e pensionistas do que colaboradores no activo, o que implica que os seus fundos de pensões tenham mais beneficiários do que contribuintes. O sistema conta com cerca de 45 mil colaboradores (só a CGD emprega em Portugal 10 mil pessoas), tendo o dobro de pensionistas. Esta situação leva as instituições a fazer entregas periódicas para assegurar o provisionamento dos fundos, facto que as obriga a repensar o actual esquema de pensões de reforma.

http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1423406

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depende do modelo de crescimento adoptado pela gestão de cada instituição

Obvio que instituições que tiveram um crescimento mais orgânico, ao invés de fusoes e aquisições, teria um fundo menos sobrecarregado, imagina esse caso da CGD com 10.000 pessoas + 20.000 Reformados :/ por comparação com outras que têm um quarto do numero de pessoas com resultados não muito diferentes

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Este problema resolvia-se facilmente com tectos salariais e de pensões em regime de não exceção! Um tecto máximo de pensões a 1500 resolvia o problema e o estado tinha capacidade de aumentar as reformas mínimas.

Quem ganhou mto a vida toda teve tempo para poupar, se não poupou foi porque não quis e 1500 permite com que qq pessoa viva com dignidade.

Edited by CivEng
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Só para esclarecer a minha posição (mais uma vez). Eu não estou a fazer comparações. O que eu estou contra é com algumas desvalorizações tipo "é rico, €1000 não lhe vão fazer diferença". Apenas e só.

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Só para esclarecer a minha posição (mais uma vez). Eu não estou a fazer comparações. O que eu estou contra é com algumas desvalorizações tipo "é rico, €1000 não lhe vão fazer diferença". Apenas e só.

isso!

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Com textos salariais não se vai lá...

curtain.gif

Escrevi o post no telemóvel...autocorrect

Se comentassem a ideia em vez dos erros é que era de valor

Não concordo com a ideia.

Quem descontou deve ter direito a orientar a vida de acordo com o que estava a pensar.

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E isso tambem de teve tempo para poupar é engraçado tambem.

Agora as pessoas que ganham bem, não podem fazer o que querem ou comprarem malas channel só porque os outros acham que lá porque ganham mais do que eles tem de poupar. Alias se as pessoas já descontam para um reforma, que esperam um dia vir a receber, porque raio acham voces que eles tem de poupar?

Edited by review
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