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Suíços aprovaram limites aos salários dos patrões


loki
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Sou contra a ideia de tetos salariais, quer no público, quer no privado. Mas também sou contra o regabofe a que isto chegou.

O que deve determinar o salário de um gestor é o seu mérito como gestor. Por isso, não me choca nada que um gestor público ganhe 20 mil euros por mês, se a empresa que está a gerir consegue lucros mais que suficientes para pagar esse tipo de ordenado.

Claro que o que acontece na maior parte das vezes são empresas públicas com prejuízos, mas com salários de gestores muito acima daquilo que seria aceitável.

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Em Portugal é não haver peso nem medida, é quer-se e pode-se e prontos. Acho que houve uma reportagem de um português a presidir o banco do uk e ganhava milhões todos os anos. Acho que merece com um trabalho tão importante.

Outra forma de ver como está Portugal é virem manda chuvas que entraram em empresas sem darem provas em negócios baixos e ainda têm a lata de mandar umas bocas. Mais os favorecimentos políticos aka cunhas.

Edited by justiceer
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A verdade é que em muitas empresas privadas em PT os cargos de chefia são tipo a maminha dos ex politicos AKA incompetentes , que durante anos enchem o cu com o nosso dinheiro e depois , para manterem o nível de chulisse são "convidados" a ocupar estes cargos e tirarem lugar a quem merece e é competente , com estes tectos essa maminha secava , agora por um outro lado ,tb não concordo nada com isto no sector privado , claro !

Mas verdade seja dita , começo a pensar que Portugal só vai endireitar com medidas "radicais" e se calhar não tão justas , mas , f*dido por f*dido então que se f*dam todos !

Edited by NOX
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O cenário de não haver indemnização por despedimento choca-me, mas uma coisa eu aceito, até porque já fui patrão e também trabalhador por conta de outrem... acho completamente estapafúrdia a fórmula de cálculo das indemnizações. Reduzindo substancialmente as indemnizações acho sempre necessário proteger pessoas com idades superiores a 50 anos. Uma empresa não pode simplesmente chutar um velhote... Porque com estas idades, dificilmente voltam a ter trabalho.

No entanto volto a dizer que mesmo socialista, sou capaz de defender a redução das indemnizações para 3-6 meses de vencimento.

Se alguém tiver medo de perder o seu posto de trabalho, vai arranjar argumentos para mostrar o seu valor.

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O cenário de não haver indemnização por despedimento choca-me, mas uma coisa eu aceito, até porque já fui patrão e também trabalhador por conta de outrem... acho completamente estapafúrdia a fórmula de cálculo das indemnizações. Reduzindo substancialmente as indemnizações acho sempre necessário proteger pessoas com idades superiores a 50 anos. Uma empresa não pode simplesmente chutar um velhote... Porque com estas idades, dificilmente voltam a ter trabalho.

No entanto volto a dizer que mesmo socialista, sou capaz de defender a redução das indemnizações para 3-6 meses de vencimento.

Se alguém tiver medo de perder o seu posto de trabalho, vai arranjar argumentos para mostrar o seu valor.

Não estou a defender o que quer que seja mas e nos casos de extinção da entidade? Que argumentos o trabalhador usa aí para mostrar o seu valor e de que adiantaria?

Edited by Kinas_
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O cenário de não haver indemnização por despedimento choca-me, mas uma coisa eu aceito, até porque já fui patrão e também trabalhador por conta de outrem... acho completamente estapafúrdia a fórmula de cálculo das indemnizações. Reduzindo substancialmente as indemnizações acho sempre necessário proteger pessoas com idades superiores a 50 anos. Uma empresa não pode simplesmente chutar um velhote... Porque com estas idades, dificilmente voltam a ter trabalho.

No entanto volto a dizer que mesmo socialista, sou capaz de defender a redução das indemnizações para 3-6 meses de vencimento.

Se alguém tiver medo de perder o seu posto de trabalho, vai arranjar argumentos para mostrar o seu valor.

Não estou a defender o que quer que seja mas e nos casos de extinção da entidade? Que argumentos o trabalhador usa aí para mostrar o seu valor e de que adiantaria?

Se a empresa "for com os porcos", há sempre o subsídio de desemprego... não?

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- Trabalhador que é despedido ou chega ao fim do contrato e este não é renovado porque o seu desempenho não agradou minimamente - recebe XYZ de subsídio de desemprego

- Trabalhador exemplar que fica sem emprego porque a empresa onde trabalhava se extinguiu, abriu falência etc etc etc - recebe XYZ de subsídio de desemprego

Então o bom trabalhador vem para a rua e vai receber o mesmo que o outro que andou a coçar os tomates e não se preocupou em fazer valer o seu desempenho no local de trabalho?

Não me interpretes mal mas não concordo com o acabarem com as indemnizações, principalmente no caso de extinção de entidade. E muita atenção a essa questão das idades como é óbvio. Se há onde cortar, para mim é na duração do subsídio de desemprego por exemplo, mas ao mesmo tempo aproximando o valor dessa subvenção do Estado ao salário que auferia aquando foi despedido.

Edited by Kinas_
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- Trabalhador que é despedido ou chega ao fim do contrato e este não é renovado porque o seu desempenho não agradou minimamente - recebe XYZ de subsídio de desemprego

- Trabalhador exemplar que fica sem emprego porque a empresa onde trabalhava se extinguiu, abriu falência etc etc etc - recebe XYZ de subsídio de desemprego

Então o bom trabalhador vem para a rua e vai receber o mesmo que o outro que andou a coçar os tomates e não se preocupou em fazer valer o seu desempenho no local de trabalho?

Não me interpretes mal mas não concordo com o acabarem com as indemnizações, principalmente no caso de extinção de entidade. E muita atenção a essa questão das idades como é óbvio. Se há onde cortar, para mim é na duração do subsídio de desemprego por exemplo, mas ao mesmo tempo aproximando o valor dessa subvenção do Estado ao salário que auferia aquando foi despedido.

Se o trabalhador "é despedido ou chega ao fim do contrato e este não é renovado porque o seu desempenho não agradou minimamente" recebe o dito subsidio de desemprego... mas por uma duração menor. Como não leva recomendação, ou muda de atitude e vida, ou está fod*d*

Se o trabalhador "exemplar que fica sem emprego porque a empresa onde trabalhava se extinguiu, abriu falência etc etc etc" recebe um subsidio de desemprego com uma majoração, leva uma recomendação e se era bom, de certeza que encontra outro posto de trabalho.

Simples.

(e claro... a tal protecção nas idades mais avançadas... como é óbvio)

Atenção que eu sou Socialista mas totalmente contra a subsidiodepêndencia a que chegamos.

O Estado deve proporcionar possibilidade para que os cidadãos tirem proveito das oportunidades por si mesmos, mas não em tornar os cidadãos dependentes do próprio Estado, num ciclo que se repete e não têm fim.

Sou daqueles que acredita que de deve ensinar a pescar, oferecer a cana e o isco... porque o nosso problema é que criamos demasiadas situações de maus hábitos em que tudo serve para vir pedir peixe ao estado.

Edited by cyberurbis
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Não concordo. No caso de extinção de empresa, acho que devem existir essas indemnizações, até um certo patamar/teto como é óbvio.

E de quanto é esse duração menor no primeiro caso e majoração no segundo, sabes?



Para mim é reduzir a duração do subsídio a que tem direito para a malta se colocar a mexer mais depressa, e subir a subvenção recebida. Mas de forma a na totalidade se pagar bastante menos se for cumprida a duração total do subsídio a que tem direito.

Edited by Kinas_
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Não concordo. No caso de extinção de empresa, acho que devem existir essas indemnizações, até um certo patamar/teto como é óbvio.

E de quanto é esse duração menor no primeiro caso e majoração no segundo, sabes?

Mas devem estar directamente associadas à taxa de desemprego.

Imagina que numa situação em que o Desemprego fosse de 5% a duração menor fosse de 1 mês... e a maior 3 meses.

Desemprego 20% menor 6 meses e maior 1 ano, com possibilidade de ser maior com a dita majoração...

Assim de um momento para o outro, parecem-me bons números.

Edited by cyberurbis
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Portugal é um país onde infelizmente os trabalhadores exemplares ou menos competentes , salvo poucas exepções , têm o mesmo tratamento ... infelizmente !

O que vai de encontro ao que estou a dizer.

@cyber - Atualmente, de quanto é esse duração menor/corte no primeiro caso e majoração no caso de extinção de entidade, ou seja, no segundo caso?

Edited by Kinas_
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Sou contra a ideia de tetos salariais, quer no público, quer no privado. Mas também sou contra o regabofe a que isto chegou.

O que deve determinar o salário de um gestor é o seu mérito como gestor. Por isso, não me choca nada que um gestor público ganhe 20 mil euros por mês, se a empresa que está a gerir consegue lucros mais que suficientes para pagar esse tipo de ordenado.

Claro que o que acontece na maior parte das vezes são empresas públicas com prejuízos, mas com salários de gestores muito acima daquilo que seria aceitável.

Sim e não.

Imagina o ministro da educação. Agora ele coloca todos os professores a ganhar o ordenado mínimo, com uma progressão ao longo da carreira de 100% no máximo. Com o que poupa ainda consegue aumentar o efectivo de professores em 25%.

Passa a oferecer um melhor serviço e no final do ano reduziu a despesa. Resultado, a empresa dele passa a justificar-lhe uma ordenado 50x superior ao dum funcionário,

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Cyber, atenção que não estou necessariamente contra uma leve redução das indemnizações e, tal como tu, choca-me que elas não existam em caso de extinção de entidade e todos os casos onde há tudo menos culpa do funcionário. Já o subsídio de desemprego é outra questão.

Como dizes, reduzir para 6 meses essa indemnização...nos moldes atuais em dependendo do teu contrato, ao haver extinção de entidade podes receber aprox 1 salário por cada ano de trabalho logo, trabalhas 6 anos, recebes 6 salários quando isso acontece.
Neste momento fala-se em redução para algo como 18 dias de vencimento (ou menos, não sei ao certo) por cada ano de trabalho. Isto significa que ao trabalhares 12 anos numa empresa (que já não considero pouco), esta extingue-se, e recebes o equivalente a 7 vencimentos. Terás por volta de 35/40 anos nessa altura, a correr bem.

Como tu, não sou a favor de subsídio-dependência da população e há muitos casos onde uma fiscalização apertada e controlo em cima fariam o governo poupar muitos milhões em vez de poupar nestas situações. Não tenho dúvidas nenhumas, principalmente em RSIs e afins.

Mas eu não vejo estas indemnizações como subsídios, principalmente nos casos de extinção de entidade.

Edited by Kinas_
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Sou contra a ideia de tetos salariais, quer no público, quer no privado. Mas também sou contra o regabofe a que isto chegou.

O que deve determinar o salário de um gestor é o seu mérito como gestor. Por isso, não me choca nada que um gestor público ganhe 20 mil euros por mês, se a empresa que está a gerir consegue lucros mais que suficientes para pagar esse tipo de ordenado.

Claro que o que acontece na maior parte das vezes são empresas públicas com prejuízos, mas com salários de gestores muito acima daquilo que seria aceitável.

Sim e não.

Imagina o ministro da educação. Agora ele coloca todos os professores a ganhar o ordenado mínimo, com uma progressão ao longo da carreira de 100% no máximo. Com o que poupa ainda consegue aumentar o efectivo de professores em 25%.

Passa a oferecer um melhor serviço e no final do ano reduziu a despesa. Resultado, a empresa dele passa a justificar-lhe uma ordenado 50x superior ao dum funcionário,

Sabes perfeitamente que me estava a referir ao ordenado dos gestores públicos. Não de ministros nem de professores, etc.

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Suíços favoráveis à redução de diferenças salariais nas empresas

A iniciativa foi proposta pela juventude socialista suíça em 2011. Sondagem publicada no jornal SonntagsZeitung revela que metade dos inquiridos é a favor.

Uma proposta de redução das diferenças salariais, feita em 2011 pelos jovens socialistas (Juso), acolhe actualmente 49,5% de opiniões favoráveis, segundo uma sondagem publicada este domingo no jornal SonntagsZeitung, na Suíça.

A proposta tem como objectivo limitar as diferenças de salários nas empresas, de maneira a que os salários mais altos não seja superior a 12 vezes o ordenado mais baixo praticado pela empresa.

Esta iniciativa foi entregue, em Berna, em Março de 2011 pela Juso e apoiada pelo Partido Socialista. "Se fosse hoje votada, a inicitiava teria uma maioria relativa de 49,5% de 'sim' contra 40,5% de 'não'", revela o jornal dominical de língua alemã. O inquérito, realizado pelo Institut Isopublic, entre 20 de Fevereiro e 7 de Março, a 1152 eleitores revela 10% de indecisos.

A câmara alta do Parlamento suíço deve pronunciar-se sobre a proposta socialista no próximo dia 21, esta já foi examinada pelo Conselho Federal assim como pelo Conselho Nacional, a câmara baixa parlamentar. Ainda não foi decidida a data em que será votada.

Esta proposta distingue-se da iniciativa de Thomas Minder sobre remunerações abusivas, aquela que, no domingo passado, levou os eleitores helvéticos às urnas para votar o referendo e dar 67,9% de "sim" à limitação nos salários dos conselhos de administração das empresas. O texto votado prevê a proibição de bónus e pensões douradas para os administradores e gestores das empresas cotadas na bolsa suíça. Agora, o Governo deverá legislar sobre o assunto.

Notícia corrigida às 14h26, onde se lia "12 vezes o ordenado mínimo", lê-se "12 vezes o ordenado mais baixo praticado pela empresa".

Público

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Devia era haver tectos no publico. Privados se puderem suportar altos ordenados não vejo porque não.

Pelo que percebo a ideia dos Suiços, o que eles querem impedir é Patrões que dão a do próprios 50 mil euros mensais, e aos empregados dão 485.

Se um Patrão quiser aumentar muito o seu ordenado, também tem de aumentar os mais baixos. Até é uam boa medida para combater os baixos ordenados, pois os patrões gostam de receber muito, logo aumentam a eles também.

Na lei deles, um administrador pode ganhar 12 vezes o ordenado mais baixo.

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