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"Jornal de Angola" defende fim dos investimentos angolanos em Portugal


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Foi eu que disse isso e justifiquei do seguinte modo:

Têm o mesmo presidencialismo que os EUA têm.. Têm limite de mandato de 2 anos. Têm assembleia nacional que tem por base uma constituição nacional..

Têm muitos problemas com segurança e corrupção, mas daí a ser um regime totalitário... Não sei.. se calhar tenho o meu senso avariado.

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«Angola não vive em ditadura, mas tem efeitos semelhantes», diz Marcolino Moco
03-04-2013 | Fonte: Lusa

20130403112724.jpg O antigo primeiro-ministro e secretário-geral do MPLA, partido no poder em Angola, considerou em Luanda que o regime angolano “não é uma ditadura, mas tem efeitos praticamente semelhantes”.

“Há um grande desfasamento entre a proclamação de um Estado democrático e aquilo que se vive hoje, que provavelmente não é uma ditadura, daquelas que se viveu, por exemplo, no Zaire de Mobutu, ou no Uganda de Idi Amin, mas muitos efeitos são praticamente semelhantes”, disse Marcolino Moco.

“Embora ainda ligado ao MPLA, sei despir-me deste casaco. Angola vive uma hora grave”, acentuou Marcolino Moco.

Moco, que interveio no primeiro dia de trabalhos do congresso extraordinário da terceira maior força política angolana, a coligação CASA-CE, liderada por Abel Chivukuvuku, antigo dirigente da UNITA, foi convidado pela organização a apresentar uma comunicação sobre “O Estado, a Democracia e a Cidadania em Angola”.

Sobre o exercício da cidadania em Angola, Marcolino Moco referiu-se à frustrada manifestação do passado sábado, impedida de se realizar pela polícia, que alegou falta de autorização legal.

A manifestação de sábado, que resultou na detenção durante algumas horas de 18 pessoas, visava exigir às autoridades informações sobre o paradeiro de dois jovens desaparecidos há cerca de um ano em Luanda, quando tentavam organizar uma manifestação antigovernamental.

“Impedir as pessoas de se pronunciar sobre o seu próprio país, impedir as pessoas de realizarem actos previstos na própria Constituição, no desenvolvimento de uma situação grave, de dois jovens desaparecidos, mas quando alguém fala nisso, vai para a cadeia também ou apanha porrada” foram situações que criticou.

Marcolino Moco classificou, por outro lado, como “imoral” e “escandaloso” que as riquezas de Angola não sejam distribuídas com equidade.

“Temos a situação gravíssima, que é a da espoliação das riquezas do país por parte de uma família. É difícil falar-se nisso, porque há um certo medo, mas é uma situação escandalosa, que eu na minha idade não posso esconder”, afirmou.

O ex-secretário geral do MPLA, que foi também o primeiro secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) denunciou ainda como “antiético” e “inaceitável” que José Eduardo dos Santos tenha feito da sua filha Isabel, “a mais rica de África”.

“Esse país vive debaixo de um golpe – se calhar não vou chamar de estado, porque senão dizem que estou a exagerar. Há aqui um golpe qualquer, em que as grandes questões não são debatidas”, lamentou.

Outro convidado pela CASA-CE para intervir na abertura dos trabalhos, foi o independente Carlos Rosado de Carvalho, economista e jornalista, que apresentou o que considera serem as diferentes características da economia angolana, antes da independência, em 1975, até à actualidade.

Carlos Rosado também comentou a recente designação de Isabel do Santos, filha mais velha do Presidente angolano, como a mulher mais rica de África na lista elaborada pela Forbes com as maiores fortunas.

“Não é significativo, nem representa efectivamente a nova Angola. De facto, não tem nada a ver com Angola, ou pelo menos não tem nada a ver com 99,9 por cento dos cidadãos angolanos, que vivem uma vida muito difícil”, comentou.

“Tenho dificuldade em falar de coisas que não sei. Não é comum no mundo, se é que acumulou essa riqueza toda, não é comum uma pessoa acumular tanta riqueza num espaço de tempo tão curto”, vincou.

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PR angolano fala em 'campanhas de intimidação' contra africanos

O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, acusou hoje, em Luanda, empresas portuguesas, americanas e francesas de anualmente levarem biliões de dólares de Angola.

Na denúncia, feita no discurso sobre o Estado da Nação proferido hoje de manhã no Parlamento, José Eduardo dos Santos acusou ainda a existência de "campanhas de intimidação" contra os africanos, neste caso angolanos, porque os empresários estrangeiros "não querem ter concorrentes locais".

"E querem levar cada vez mais riqueza para os seus países", acrescentou.

Em causa está o que José Eduardo dos Santos classificou como "confusão deliberada feita por organizações de países ocidentais para intimidar os africanos que pretendem constituir activos e ter acesso à riqueza".

"Porque, de um modo geral, se cria a imagem, de que o africano rico é corrupto ou suspeito de corrupção", adiantou.

Depois de vincar não haver razão para que os africanos se deixem intimidar, José Eduardo dos Santos comparou a diferença entre a riqueza acumulada nos países ocidentais, feita há centenas de anos, com a que se verifica actualmente em África, e que, defendeu, "deve ser adequada à realidade" africana.

"Um simples levantamento dos resultados das empresas americanas e francesas no sector dos petróleos ou das empresas e bancos comerciais com interesses portugueses em Angola mostrará que eles levam de Angola todos os anos dezenas de biliões de dólares", acusou.

Para contrapor aos empresários estrangeiros, José Eduardo dos Santos defendeu a necessidade de se criarem empresas e grupos económicos angolanos "fortes" e de "elites capazes em todos os domínios" para, frisou, "sairmos progressivamente da situação de país subdesenvolvido".

"Isto não tem nada a ver com a corrupção, nem com o desvio de bens públicos para fins pessoais. Há que separar o trigo do joio", sustentou.

Sol

Governo surpreendido com discurso de Eduardo dos Santos

O Governo português manifestou hoje surpresa com as palavras do Presidente angolano sobre a relação entre Portugal e Angola e reiterou a importância e o "alcance estratégico" que tem atribuído a esse relacionamento bilateral.

"O Governo português tem defendido e praticado uma consistente actividade visando o estreitamento da relação especial com o Governo angolano. De facto, os laços particulares que unem os dois povos e as duas nações mais do que justificam essa prioridade da política externa portuguesa", lê-se num comunicado do Executivo PSD/CDS-PP hoje divulgado pelo gabinete do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

"Até por isto, e apesar da surpresa com que escutou as referências feitas hoje pelo senhor Presidente José Eduardo dos Santos à situação da relação entre os nossos dois países, o Governo reitera a importância que tem atribuído e continua a atribuir ao bom relacionamento entre Portugal e Angola e ao alcance estratégico para angolanos e portugueses desse bom relacionamento aos mais diversos níveis", refere o mesmo comunicado do Governo português.

O presidente angolano, José Eduardo dos Santos, considerou hoje que "o clima político actual" da relação entre Portugal e Angola "não aconselha à construção da parceria estratégica antes anunciada" entre os dois países.

"Só com Portugal, as coisas não estão bem. Têm surgido incompreensões ao nível da cúpula e o clima político actual, reinante nessa relação, não aconselha à construção da parceria estratégica antes anunciada", declarou José Eduardo Santos, no seu discurso sobre o estado da nação, na Assembleia Nacional de Angola.

Portugal e Angola têm previsto realizar, em Luanda, em Fevereiro do próximo ano, a primeira cimeira bilateral, anunciada em Fevereiro pelo então ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Portas.

Sol

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Os angolanos são os investidores estrangeiros com maior peso no PSI-20. O conjunto das suas posições vale cerca de 2,8 mil milhões de euros, valor que oscila em função da volatilidade das acções. A sua influência, contudo, está longe de se esgotar na bolsa. O poder angolano tece-se em várias teias

(Notícia publicada inicialmente no Negócios a 30 de Agosto)

A
António Mosquito e Álvaro Sobrinho. O primeiro tornou-se mediático em Portugal por ser dado como putativo comprador da Controlinveste, empresa que detém, entre outros, o "DN", a "TSF" e o "JN" e "O Jogo". Enquanto esta operação se mantém num impasse, Mosquito vai concretizar a compra de 66,7% do capital da Soares da Costa por 70 milhões de euros. O empresário tem 12% do Banco Caixa Geral Totta e em Angola está em áreas como o imobiliário, o automóvel e o petróleo. Representa as marcas Audi e VW e um dos seus maiores clientes é o Estado angolano. Em Angola há quem o elogie e quem o questione, dizendo que não se lhe conhecesse um negócio que funcione. Já Álvaro Sobrinho, o rosto da família Madaleno (directa ou indirectamente através da Newshold), é dono do jornal "Sol", tem um contrato de gestão do "I", 15% da Cofina (proprietária do Negócios), 1% da Impresa ("Expresso e SIC) e 23,5% da SAD do Sporting. A Newshold comprou também 80% da Cofaco, uma empresa conserveira que tem marcas como o Bom Petisco. Sobrinho foi presidente executivo e não executivo do Banco Espírito Santo da Angola, de onde saiu em conflito nunca assumido publicamente com o BES.

B
Banca. Os angolanos têm interesses fortes na banca nacional. Assim, Isabel dos Santos controla 19,5 % do capital do BPI e 25% do BIC Português e BIC Angola, dois bancos que têm uma estrutura accionista similar. O BIC Português é liderado por Mira Amaral, o BIC Angola por Fernando Teles. Américo Amorim também tem 25% destes dois bancos. O BIC comprou o BPN ao Estado português no final de 2011 por 40 milhões de euros. Já o general Manuel Hélder Vieira Dias (Kopelipa) detém 10,19% do banco BIG. O maior destaque vai para o BCP, onda a Sonangol é a maior accionista (19,5%) e outra empresa angolana, a Interoceânico, possui 2,6% do capital, alinhando posições com os brasileiros da Camargo Côrrea.

C
OriginalSize$2013_08_30_09_56_48_206090.Carlos Silva. É o rosto da Interoceânico e presidente do angolano Banco Privado Atlântico (BPA). É também vice-presidente do BCP e tido como próximo de Manuel Vicente, actual vice-presidente da República de Angola. Está também ligado à Mota-Engil Angola, através de duas empresas, a Globalpactum e a Finicapital (empresas associadas da Sonangol e do BPA) Quanto foi apresentada em Portugal, em Fevereiro de 2011, a Interoceânico anunciou ter 75 milhões de euros para investir em sectores como o financeiro, agro-indústria e a energia. A Interoceânico, através da Finicapital, teve uma parceria com a Impresa em Angola através da qual nasceu a revista "Rumo". A publicação fechou em Janeiro de 2013, numa altura em que o semanário "Expresso" vinha noticiando investigações da justiça portuguesa a altura figuras de Angola.

D
Daniel Proença de Carvalho. O advogado é presidente não executivo da Zon, cujo maior accionista é Isabel dos Santos. Proença de Carvalho foi também um dos advogados que tratou da restituição de 150 milhões de dólares que Angola havia transferido para um advogado para comprar 49% do Banif. O caso iniciou-se em 1994, mas o Estado angolano só se considerou ressarcido em 2010. É um também um dos accionistas da Interoceânico. O advogado é igualmente presidente não executivo da Cimpor, dominada pela Camargo Corrêa, aliada da Interoceânico no BCP.

E
Escom. Empresa que o Grupo Espírito Santo acordou vender à Sonangol. O desfecho desta operação, acordada em 2010, tem-se arrastado. Pelo caminho a empresa viu-se sob investigação do DCIAP por causa do dinheiro envolvido na transacção. Entretanto, três gestores terão também sido constituídos arguidos no chamado caso dos submarinos. A polémica em torno da Escom faz também parte de uma "guerra" entre duas facções do poder angolano.

F
Filipe Vilaça Barreiros. É uma figura discreta que representa o general Kopelipa nos muitos negócios que este tem em Portugal, da banca aos vinhos, através da empresa World Wide Capital. É um apaixonado pelo desporto automóvel e costuma disputar provas ao volante de um Ferrari.

G
Galp. Tem dados bons dividendos mas é uma pedra no sapato dos investidores angolanos, Sonangol e Isabel dos Santos, que detêm indirectamente 15% da petrolífera portuguesa, a partir da posição de 45% que possuem na Amorim Energia. Esta 'holding', controlada a 55% por Américo Amorim, tem uma posição de 33,34% da Galp. Os angolanos sempre quiseram ter uma participação mais activa na gestão da Galp, mas Amorim tem-se constituído como um obstáculo a esta pretensão. Este é um dos motivos do seu mau relacionamento com Isabel dos Santos.

H
Higino Carneiro. Discreto, influente e muito rico. São-lhe atribuídos investimentos em Portugal nas áreas da hotelaria e restauração. Já foi ministro das Obras Públicas de Angola. É actualmente governador da província do Kuando Kubango. Terá perdido influência política.

I
OriginalSize$2013_08_30_09_56_45_206089.Isabel dos Santos. É a empresa com investimentos mais elevados e notórios em Portugal. Concretizou agora a fusão da Zon com a Optimus, é accionista do BPI, do BIC e da Galp e a "Forbes" classificou-a como a primeira multimilionária africana. Além do casamento com a Optimus tem um acordo com a Sonae para implantar a cadeia de hipermercados Continente em Angola. O facto de ser filha do presidente da República, José Eduardo dos Santos, coloca-o sob constante escrutínio. Os seus defensores realçam os seus méritos como empresária e as suas apostas acertadas. Os seus críticos dizem que só chegou a este nível por ser filha de quem é.

J
OriginalSize$2013_08_30_09_56_55_206092.José Eduardo dos Santos. É presidente de Angola desde 1979 e esta sua longevidade na liderança, a maior em África, diz praticamente tudo sobre o seu poder. Tem conhecimento, directo ou indirecto, de todos os investimentos em Portugal e tem sido, no interior do MPLA, um dos defensores da aproximação entre os dois países. O relacionamento a nível governativo melhorou significativamente a partir da chegada de José Sócrates a primeiro-ministro. O grande receio reside em saber se após a saída de Eduardo dos Santos, Angola conseguirá manter a sua estabilidade social e política.

K
Kopelipa. Nome pelo qual é conhecido o general Manuel Hélder Vieira Dias. Ministro de Estado e chefe da Casa Militar de José Eduardo dos Santos. A seguir ao presidente, será provavelmente a segunda figura mais poderosa em Angola. Em Portugal tem investimentos pessoais em imobiliário, avaliados em mais de 10 milhões de euros, quintas no Douro, e uma participação de 10,19% no banco BIG. Kopelipa é o homem em que José Eduardo dos Santos tem total confiança. E isto basta para ilustrar a sua influência.

L
Lopo do Nascimento. Foi primeiro-ministro, ministro e secretário-geral do comité central do MPLA. No início da primeira década do século XXI houve quem olhasse para ele como um figura credível que poderia congregar as elites descontentes com o Governo do país. Hoje é deputado eleito pelo MPLA. Em 2010 integrou um consórcio que adquiriu 49% da Coba, uma empresa portuguesa de consultoria em engenharia civil e ambiental. É actualmente presidente do conselho geral e de supervisão desta empresa.

M
Mário Leite da Silva. Discreto. O economista que Isabel dos Santos foi resgatar aos quadros de Américo Amorim é o número dois da empresária angolana e uma pessoa da sua máxima confiança. Está, por exemplo, nas administrações da Zon, BPI e De Grisogono, uma empresa suíça de jóias e relógios que Isabel dos Santos comprou.

N
Noé Baltazar. Ex-presidente da Endiama e que manteve negócios no sector dos diamantes. É muito próximo de José Eduardo dos Santos e um dos muitos ilustres angolanos que comprou um apartamento no Estoril Sol Residence. A "Maka Angola" baptizou-o de "prédio dos angolanos". Lá têm casa, entre outros, José Pedro Morais (ex-ministro das Finanças), António Domingos Pitra Neto (actual ministro da Administração Pública), Álvaro Sobrinho (Newshold) e Teresa Giovetty, mulher do general Kopelipa.

O
Oloeoga. Empresa que se dedica à produção de azeite e que tem como accionista Monteiro Pinto Kapunga, deputado do MPLA eleito pelo círculo de Malanje. Em 2008 juntou-se ao elvense João Garção e investiram dois milhões de euros num lagar de azeite.

P
Paulo Azevedo. O seu pai, Belmiro de Azevedo, tinha dúvidas em relação a Angola. Paulo, se as tem, não as mostra. Aliou-se a Isabel dos Santos para fundir a sua empresa de telecomunicações, a Optimus, com a Zon, e também acordou com a empresária a instalação de hipermercados Continente em Angola. Isabel dos Santos criou a empresa Condis que terá uma participação de 51% neste projecto, ficando a Sonae com uma posição minoritária.

Q
Quintas. Quinta da Marinha, Quinta do Lago ou Quinta da Beloura. São três exemplos de empreendimentos imobiliários de luxo onde a elite angolana tem casa. Estes investimentos revelam o seu poder financeiro, mas são também um porto seguro caso a situação social e política em Angola se deteriore, em resultado do processo de sucessão de José Eduardo dos Santos.

R
Rafael Marques de Morais. O jornalista e líder do site Maka Angola é porventura o crítico do regime com maior notoriedade. Recentemente foi co-autor de um artigo publicado pela "Forbes" que atribui o enriquecimento de Isabel dos Santos a favores do pai. É autor do livro "Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola" e alvo de processos movidos por generais angolanos. A sua exposição mediática irrita solenemente a nomenclatura angolana.

S
OriginalSize$2013_08_30_09_56_51_206091.Sindika Dokolo. Marido de Isabel dos Santos. É membro da administração da Amorim Energia. Possui a mais importante colecção de arte africana contemporânea, com cerca de três mil obras. É cada vez mais influente no círculo restrito de José Eduardo dos Santos.

T
Tobis. A empresa portuguesa produtora de cinema foi comprada por investidores angolanos em 2012, os quais pagaram ao Estado português sete milhões de euros. A Tobis foi adquirida pela Filmdrehtsich , detida a 100% por uma sociedade com sede em Angola, a Berkeley Gestão e Serviços, cujos accionistas se desconhecem. Em 2007, Pepetela, um dos mais aclamados escritores angolanos, havia publicado um livro intitulado "O Terrorista de Berkeley, Califórnia". A participação da Berkely foi posteriormente comprada pela Elokuva, também angolana. A Filmdrehtsich tem como gerente Maria Pereira Vinagre.

U
Unitel. É a principal empresa de telecomunicações de Angola. Isabel dos Santos é accionista de referência e a PT tem uma participação de 25%. Com a fusão Zon/Optimus esta aliança será certamente reavaliada. O processo de separação terá tanto de natural como de demorado.

V
Viauto. Empresa de comércio automóvel que Manuel Hélder Vieira Dias "Júnior", filho de Kopelipa, comprou em 2012 à Santogal, do Grupo Espírito Santo. Representa em Portugal as marcas de luxo Ferrari e Maserati.

W
Welwitschia. Nome de baptismo de Tchizé dos Santos, filha de José Eduardo dos Santos. Em 2012 comprou 30% da Central de Frutas do Painho, através da empresa Goodness Country. Esta empresa é uma organização de produtores de pêra rocha do Cadaval, região de onde é originário o seu marido, Hugo Pêgo.

X
xadrez. A maior parte dos investimentos angolanos são feitos através de várias empresas que partilham accionistas. Um autêntico jogo.

Y
YUAN. Moeda simboliza as relações fortes entre a China e Angola, dois países que têm um peso determinante no PSI-20: a China através da EDP, Angola com posições diversas.

Z
Zon. Isabel dos Santos tornou-se accionista maioritária da empresa e depois lançou-se no processo de fusão da empresa com a Optimus. A Zon é uma das estrelas cintilantes na constelação dos seus interesses no sector das telecomunicações.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/mundo/africa/angola/detalhe/2013_10_15_o_abc_do_poder_angolano.html

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Neste momento se um dos países mandasse os nativos do outro embora, não sei qual seria pior.

Então é que o sector da construção civil nacional ia desta para melhor.

Percebam que angola arranjou a companhia da china. Têm milhões, estão-se a cagar para os direitos humanos e no fundo querem espalhar influência. Basicamente, um governo angolano com olhos em bico. Eles não precisam dos outros países e o que fazem com portugal é por pena.

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Sim, porque a construção civil anda bué bem, ó Queijo.

O problema é mesmo os que lá estão.

Mas isto está-se a ver que é para o tuga baixar as calças e piar fininho.

os tugas e todos os outros.... ou achas que Portugal é a única economia do ocidente a baixar as calças a países em desenvolvimento em crescimento???

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Foi eu que disse isso e justifiquei do seguinte modo:

Têm o mesmo presidencialismo que os EUA têm.. Têm limite de mandato de 2 anos. Têm assembleia nacional que tem por base uma constituição nacional..

Têm muitos problemas com segurança e corrupção, mas daí a ser um regime totalitário... Não sei.. se calhar tenho o meu senso avariado.

e por isso que durante toda a historia de angola como Pais, teve sempre o mm a mandar. :unsure:

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Foi eu que disse isso e justifiquei do seguinte modo:

Têm o mesmo presidencialismo que os EUA têm.. Têm limite de mandato de 2 anos. Têm assembleia nacional que tem por base uma constituição nacional..

Têm muitos problemas com segurança e corrupção, mas daí a ser um regime totalitário... Não sei.. se calhar tenho o meu senso avariado.

e por isso que durante toda a historia de angola como Pais, teve sempre o mm a mandar. :unsure:

O Alberto João também manda na Madeira desde o 25 de Abril e não é por isso que é um regime totalitário. :P

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Portugal "não tem condições para se relacionar com Angola"

Editorial do "Jornal de Angola" de hoje justifica fim da parceria estratégica com Portugal.

O diário estatal "Jornal de Angola" justifica na edição de hoje o anúncio feito terça-feira em Luanda pelo Presidente José Eduardo dos Santos sobre o fim da parceria estratégica com Portugal, país que caracteriza como estando em "crise profunda".

Intitulado "A Nação é assim", o editorial diz que José Eduardo dos Santos "não hesitou" e anunciou ser necessário "ponderar a cooperação estratégica com Portugal", onde diz que "são cozinhadas todas as campanhas contra a honra e o bom-nome de altas figuras do Estado" [angolano].

Dedicado ao discurso proferido por José Eduardo dos Santos no parlamento, sobre o Estado da Nação, o editorial do único diário angolano refere que em Portugal é reconhecidamente "impossível impedir o Ministério Público de violar gravemente o segredo de Justiça".

"Se num país democrático, num Estado de Direito, os criminosos são impunes e podem caluniar e desonrar altas figuras do Estado angolano, então não há condições para prosseguir uma parceria estratégica. Se em Portugal titulares do poder judicial podem violar o segredo de Justiça para desonrar os nossos legítimos representantes, à boa maneira colonialista, então o melhor é os responsáveis políticos assumirem com coragem que Portugal não tem condições para se relacionar, de igual para igual, com Angola", acentua-se no editorial.

Na primeira página, as relações com Portugal são igualmente referenciadas, e sob uma foto de José Eduardo dos Santos a dominar metade do espaço disponível, o Jornal de Angola considera que a declaração do Presidente angolano "teve ecos além-fronteiras e especialmente em Lisboa, na capital de um país em crise profunda e, por isso, muito sensível às relações com o mundo exterior, de onde vêm as ajudas".

Expresso

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Foi eu que disse isso e justifiquei do seguinte modo:

Têm o mesmo presidencialismo que os EUA têm.. Têm limite de mandato de 2 anos. Têm assembleia nacional que tem por base uma constituição nacional..

Têm muitos problemas com segurança e corrupção, mas daí a ser um regime totalitário... Não sei.. se calhar tenho o meu senso avariado.

e por isso que durante toda a historia de angola como Pais, teve sempre o mm a mandar. :unsure:

O Alberto João também manda na Madeira desde o 25 de Abril e não é por isso que é um regime totalitário. :P

Quantas eleições foram feitas em angola pra presidente e em que datas?

se souberes a resposta a isto, percebes o meu ponto.

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