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Bank of China instala-se em Lisboa


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Bank of China instala-se em Lisboa

Um dos maiores bancos chineses escolheu o centro de Lisboa para instalar o centro das operações na Península Ibérica. O Bank of China, que está presente em cerca de 30 países, já tem luz verde do Banco de Portugal para operar no mercado nacional e vai instalar-se no edifício Palmela, podendo começar a operar já em Março.

Em pleno coração da capital, a sede do banco asiático – cujo interesse em Portugal foi suscitado pela operação de privatização da EDP, em que esteve envolvido – será no encontro da Avenida Duque de Palmela com a Rua Braamcamp, no edifício onde durante anos esteve o jornal Expresso e depois os escritórios do Barclays.

Para Paulo Silva, director geral da Aguirre Newman, consultora imobiliária responsável pela colocação do Bank of China em Portugal e também pela realização do projecto de arquitectura e obra, a vinda deste banco para o país é importante. «Uma instituição bancária como esta demonstrar interesse em instalar-se em território nacional e fazer aqui a sua sede ibérica é sinal de que acredita nas potencialidades económicas de Portugal. Estão dispostos a ajudar e apoiar as suas empresas aqui no nosso país», refere.

O responsável considera ainda que existem boas oportunidades económicas e imobiliárias em Portugal e, por esse motivo, têm despertado o interesse dos chineses. «Estes investidores têm olhado com muita atenção para o mercado português e por essa razão acreditam nas potencialidades do nosso país. A China analisa minuciosamente os seus investimentos e se dão este passo é porque o nosso mercado tem interesse para eles», assegura.

Isto representa um voto de confiança em Portugal, na opinião do director da Aguirre Newman. «Os outros bancos internacionais têm desinvestido e decrescido e de repente surge um gigante internacional a entrar no país. É sem dúvida uma lufada de esperança para nós. Para mais trata-se de um investimento a longo prazo, um banco desta natureza não vem para ficar pouco tempo», sublinha.

Banco chinês com toque lisboeta

Nelson Paciência, arquitecto do departamento de arquitectura da consultora imobiliária, revela que se registaram dois momentos importantes na elaboração e estruturação do projecto. Destaca «a incorporação da imagem corporativa de excelência, sólida e totalmente alinhada com as delegações do Bank of China na Europa, mas também a necessidade na caracterização exclusiva desta insígnia em Lisboa, diferenciando-a positivamente das restantes».

O arquitecto explica ainda que a conjugação harmoniosa entre a identidade e cultura chinesas e as referências portuguesas resultou num espaço com características de contemporaneidade e sofisticação, transmitindo uma atmosfera sóbria, acolhedora e profissional para os seus utilizadores e visitantes. «A escolha criteriosa dos acabamentos, utilizando o preto, o dourado e os castanhos, não só remete para uma linguagem muito associada aos elementos decorativos chineses, como se traduz também na intemporalidade que se pretende para um edifício com estas características», salienta Nelson Paciência.

Banco centenário

O Bank of China foi fundado em 1912 e, com uma longa história já superior a um século, tem tido uma importância crucial no panorama económico da China e em todo o seu historial bancário e financeiro. É o banco mais antigo da China em funcionamento e um dos quatro grandes bancos comerciais detidos pelo Estado do país. Até 1928 funcionou também como banco central.

Após a fundação da República Popular da China, em 1949, o banco foi designado pelo Governo como instituição especializada em câmbio e comércio internacional. Neste momento é o mais internacional dos bancos chineses, com presença em cerca de 30 países. Emprega perto de 290 mil pessoas.

O Bank of China assumiu um compromisso ao nível do desenvolvimento do comércio internacional do país e de comunicação externa. Em 2008 foi o parceiro bancário oficial dos Jogos Olímpicos de Pequim.

E em Junho e Julho de 2006, com uma oferta pública de acções, o Bank of China passou a ser listado nas bolsas de Hong Kong e Xangai, respectivamente, tornando-se o primeiro banco chinês listado nas categorias H e A do mercado de acções.

Em Portugal, numa primeira fase, a estratégia do banco passará pela aposta «no mercado da diáspora chinesa em Portugal e das pequenas e médias empresas exportadoras para o mercado chinês», segundo escrevia a agência Lusa em Setembro passado, com base em fontes não identificadas.

Já com operações em diversos países na Europa, incluindo Reino Unido, França, Itália, Alemanha e Bélgica, o arranque da actividade em Lisboa marca a entrada do Bank of China na Península Ibérica.

Sol

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Mas isso já são questões políticas.. A nossa subsidiária no Brasil tem que deixar lá 30% de todos os lucros, por lei.

Se assim for, ou até uma percentagem superior, é sempre bom este investimento no nosso país.

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Patrotismos à parte, a China investir bastante en nós, pode não ser mau para o futuro. Ou pode? unsure.png

Depende...

Por exemplo a ultima parceria de investigação é má a meu vir já que rende 0 para nós e no entanto eles ficam a ganhar com a nossa expertize, tecnologia e pessoal qualificado... e 3 ou 4 novos centros de investigação lá... enquanto que o investimento cá foi nulo.

Estamos lhes a entregar de bandeja essas coisas todas... depois daqui a 10 anos não temos nada.

Edited by Lancer
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