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Política Espanhola


Vasco G
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HERi, quando um gajo não tiver nada a perder, aí sim, muita coisa vai mudar.

Até lá, é como dizes, vai piorando, porque a porrada é boa, mas é para os outros.

Quando a coisa chegar ao PNR, acho que o lado animal vem ao de cima.

E cheira-me que este país nisto é como todos os outros. :y:

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Por acaso tenho um amigo que não gosta de se meter em barulhos e passou o dia 15 todo a perguntar ao pessoal quem é que ia à manif de carro para ele "ir buscar o gorro e o cachecol e ir para a guerra".

"Já chega, tou farto desta merda e tá cada vez pior, alguém vai pagar por esta merda", um ou outro dizia lhe que ele ia mandar calhaus pra cima de bofias que se calhar na volta estão piores que ele e que os culpados estão sentadinhos em casa a jogar scrabble enquanto se passa essa cena, o gajo só dizia "que se foda, alguem vai pagar por isso, se os bofias não querem levar não vão lá."

Ninguem chegou a levar o rambo, mas esse se tivesse lá ido dava para ver que ele estava sério e que não era só para mandar uns berros, para a proxima deve estar lá batido com uns calhaus de calçada na mochila e como ele deve haver por ai uns quantos.

E até admito que o ardor dele ia me conquistando, ao fim da tarde já estava eu tambem mais ou menos com vontade de ir fazer uma guerra inutil, mas fdx, deve aliviar uma beca a tensão.

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Isto está mesmo a chegar ao limite!

Quem acha que as coisas vão melhorar nos próximos tempos, desengane-se. Se agora está assim e ainda nem a procissão vai no adro, imagino daqui a 2 ou 3 anos qd tudo estiver ainda pior (pq vai estar...), em que situação Portugal e Espanha se vão encontrar.

O que vemos acontecer na Grécia, com os protestos bastante violentos, está a começar a acontecer em Espanha com cada vez mais frequência.

Em Portugal ainda estamos na fase de subir escadas e dar abracinhos ou cravos aos agentes para meter a foto no facebook. Tudo isto enquanto o Passos declama Camões...

Quando as coisas começarem mesmo a azedar, estou para ver afinal que gente somos nós.

Continuaremos a primar pela não violência mas permaneceremos apáticos e nada objectivos? Indo cada vez mais ao fundo e morrendo lentamente sem sequer esbracejar?

No final dista espiral descendente a que já estamos amarrados, quando batermos no fundo, espero que pelo menos alguma coisa de concreto tenha sido feita da nossa parte (cidadãos) e com isto não me refiro a cartazes do relvas nem aos tais abracinhos, cravos e jogos sem fronteiras que se passaram na escadaria do parlamento. Até podemos bater no fundo, mas ao menos que haja barulho!

Eu não estou a dizer que a violência vai resolver os problemas, no caso da Grécia e Espanha, de nada adiantou.

Quando falo nisto, refiro-me obviamente à fibra e massa que um povo deve sempre demontrar nestas situações e não assistir a tudo como se fosse uma coisa que de hoje a meia dúzia de dias, faz parte do passado pq "alguém" resolveu.

Se formos abaixo desta forma, então aí posso claramente afirmar com toda a certeza e razão que somos efectivamente um país de merda e com gente de merda... A partir dessa altura, concluo que não há rigorosamente mais nada que me possa convencer do contrário.

Isto tem muito empolamento da comunicação social. Enquanto nós éramos o bom aluno e o país tinha a esperança que ia ser diferente da Grécia, a comunicação social estava mais calma, depois veio aquela comunicação da TSU mal feita do Passos e de repente caiu o Apocalipse dos céus com toda a gente a disparar de todo o lado.

A partir daí não houve mais tolerância da comunicação social. Tudo serve para mais um escândalo, quase tudo está errado. Alguns comentadores passaram a dizer mais disparates em prime time.

Eu conheço quem tenha razões para estar chateado com a vida, com o governo. Mas as repostas deles é só revolta, nada construtivo. Se fossem pessoas agressivas tenha a certeza que queriam era ver tudo partido. E com eles nem vale a pena argumentar, é deixá-los desabafar.

Eu tenho a certeza que somos diferentes da Grécia, basta comparar os dados dos dois países. Mas parece que passou para a opinião pública que não haveria mais austeridade e quando confrontados outra vez com ela a sociedade não aguentou.

Edited by Kopien
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Está efectivamente quase tudo errado e os comentadores passaram a dizer mais verdades em horário nobre, e ainda assim muitas faltam dizer. E nós não somos diferentes da Grécia. E muito mais austeridade irá vir.

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Exemplo: Se te aproximares dum palerma qualquer e lhe deres um estalo é agressão.

Se te aproximares dum político e um segurança dele te der um estalo é legítima defesa.

Auditoria

Banca espanhola precisa de 54 mil milhões

Económico com Lusa

28/09/12 17:17

A banca espanhola necessita de 53,7 mil milhões de euros, segundo os testes de 'stress' realizados pela consultora Oliver Wyman.

A banca espanhola necessita de uma recapitalização 53,7 mil milhões de euros, segundo os resultados dos testes de esforço realizados pela consultora Oliver Wyman e divulgados hoje em Madrid.

Os dados, que foram publicados depois do fecho da bolsa madrilena, são a primeira indicação do valor que Espanha receberá do pacote máximo de 100 mil milhões de euros acordados pelo eurogrupo para financiar o setor bancário.

Os fundos deverão chegar a Espanha durante o mês de Outubro, segundo as previsões de fontes governamentais. No final de Junho a Oliver Wyman já tinha estimado que as entidades financeiras necessitariam entre 51 e 62 mil milhões de euros para enfrentar eventuais perdas nas suas carteiras de crédito num cenário macroeconómico adverso.

As quatro entidades financeiras atualmente nas mãos do Estado espanhol -- Bankia, CatalunyaCaixa, Novagalicia e Banco de Valência - concentram grande parte das necessidades de capital.Para determinar as necessidades do setor, a Oliver Wyman realizou provas em dois cenários económicos, um normal e outro sob stress, com uma queda do PIB de 4,1% este ano, de 2,1% em 2013 e de 0,4% em 2014.

Mais do que saber quanto dos 100 mil milhões serão canalizados para Espanha, a publicação dos dados da análise da Oliver Wyman permitirá, apontam os analistas, despejar todas as dúvidas sobre o estado de saúde do sistema financeiro espanhol.

Confirma também que a maior parte do sistema financeiro espanhol não necessita de qualquer tipo de ajuda pública para a sua recapitalização e permite concluir a reestruturação financeira definitiva.

Entre possíveis novas fusões que surjam no mercado espanhola antecipa-se que uma das primeiras poderá ser entre o Banco Popular e o Banco Mare Nostrum. Por saber está o eventual posicionamento que o Santander adoptará neste processo, especialmente depois do BBVA ter concluído o processo de compra da Unnim e do La Caixa ter adquirido o Banca Cívica (que por sua vez absorveu o Caixa Girona).

Recorde-se que o Banco Popular também já comprou o Banco Pastor e pode agora adquirir o BMN, enquanto o Banco Sabadell comprou a CAM e mantém um "forte interesse" pela Catalunya Caixa.

A Catalunya Caixa está também entre os possíveis alvos das caixas de aforro bascas, unidas sob o grupo Kutxabank, um dos mais solventes do sector. Analistas sugerem que o facto do Kutxabank ser também accionista do Sabadell poderia levar a que as duas entidades repartissem o Catalunya Caixa ou que se avançasse, até, para uma operação a três.

Por aprovar, finalmente, está também a fusão entre o Ibercaja e o Liberbank, dependente do relatório da Oliver Wyman sobre as necessidades de capital de cada uma das entidades.

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  • 2 weeks later...

Independência da Catalunha acabaria com Espanha, diz ministro

O ministro da Justiça espanhol defende que Espanha não faz sentido sem a Catalunha e que, caso se separassem, ambas sairiam da zona euro.

Pedro Cordeiro (www.expresso.pt)

17:45 Segunda feira, 8 de outubro de 2012

O ministro da Justiça espanhol afirmou hoje que a independência da Catalunha "não significaria tirar a Catalunha de Espanha, mas sim acabar com Espanha, porque Espanha não faz sentido sem a Catalunha".

Para Alberto Ruiz-Gallardón, que falava perante empresários catalães, a soberania não resolveria os problemas económicos daquela comunidade autónoma. "Nem Espanha é o problema nem a independência é a solução", disse. Na opinião do ministro, nem uma nem outra poderiam continuar na zona euro.

O debate sobre a independência da Catalunha ganhou nova atualidade no final de setembro, quando o presidente do governo regional, Artur Mas, anunciou eleições autonómicas antecipadas para 25 de novembro. Fê-lo após a recusa do primeiro-ministro espanhol, o conservador Mariano Rajoy, em renegociar o regime fiscal entre a Catalunha e o Estado central. O novo pacto fiscal era o ponto mais importante do programa eleitoral que o partido de Mas, Convergência e União (CiU, nacionalismo conservador e, até agora, moderado) venceu as eleições autonómicas de 2010.

Artur Mas diz que este fracasso mostrou que já não há forma de encaixar a Catalunha em Espanha, pelo que se recandidata com uma nova ideia: um referendo de autodeterminação. Dado que este só poderia ser feito com autorização de Madrid - que previsivelmente não lha dará -, propõe-se realizar uma "consulta popular" em que os catalães digam se querem ou não continuar a fazer parte de Espanha.

As sondagens mais recentes dão a CiU como vencedora, à beira da maioria absoluta, e preveem que o conjunto dos partidos independentistas conquiste dois terços dos lugares de deputado no Parlamento catalão.

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Gritos de «independência» e uma Senyera gigante em Camp Nou

Clássico Barcelona-Real Madrid com forte caráter político

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O Barcelona-Real Madrid deste domingo foi mais do que um grande jogo de futebol. Numa altura em que independência da Catalunha está na ordem do dia em Espanha, e será mesmo alvo de referendo, o jogo entre o clube da capital da Catalunha e o da capital espanhola teve um forte caráter político.

Antes do pontapé de saída, foi criado nas bancadas do Camp Nou um mosaico com a Senyera (bandeira catalã). Todas as cadeiras tinham um cartão, de cor amarela ou vermelha, e os adeptos ergueram-nos em simultâneo, no momento em que as equipas entraram em campo.

Num cartaz afixado no estádio antes da partida era possível ler: «Catalunha, Europa é a tua próxima etapa».

Aos 17 minutos os adeptos entoaram o grito de «independência» e muitos também levantaram muitas «esteladas», a bandeira separatista catalã (igual à tradicional, mas com uma estrela). Esse tem sido esta época o momento escolhido pelos adeptos culés para darem voz às manifestações pela independência.

A escolha daquele minuto, 17 e 14 segundos, alude à Diada, o dia da Catalunha, que se refere a 11 de setembro de 1714, quando a região caiu após mais de um ano de resistência ao cerco imposto pelas tropas do rei de Espanha, durante a Guerra da Sucessão.

in Mais Futebol

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Presidente da Catalunha ameaça levar conflito a Bruxelas

"Se não nos deixam consultar os cidadãos teremos de levar o caso a Bruxelas, seremos obrigados a internacionalizar o conflito", afirma Artur Mas, garantindo a realização de um referendo nos próximos quatro anos.

O presidente da Catalunha, Artur Mas, diz que se o Governo central não aceitar o referendo sobre a independência da região, o caso será levado às autoridades europeias. "Se não nos deixam consultar os cidadãos teremos que levar o caso a Bruxelas, seremos obrigados a internacionalizar o conflito", declarou hoje Artur Mas, em entrevista à TV-3.

"O referendo deverá realizar-se dentro dos trâmites legais, com o apoio do Estado, mas caso não seja possível, pediremos amparo à Europa ou ao mundo. Faremos tudo o possível", acrescentou.

Segundo o governante, a consulta popular deverá acontecer nos próximos quatro anos, no entanto, não está decidido se terá lugar antes ou depois da Escócia votar a independência do Reino Unido.

Artur Mas garante que "nunca convocaria um referendo para perdê-lo", mostrando forte confiança na vitória do "sim" e sublinha ainda que para atenuar a tensão entre a Catalunha e o Governo central não basta um pacto fiscal mas uma reforma constitucional.

O presidente da Catalunha admitiu ainda que se a região alcançar a independência deverá sair da União Europeia.

Também o candidato do CIU afirmou ontem, durante o Congresso Nacional conjunto do CDC e UDC, que "o povo catalão será chamado às urnas para decidir livremente e pacificamente o seu futuro como nação". O responsável garantiu ainda que será convocada uma consulta na próxima legislatura, desejando que seja o mais cedo possível.

O Congresso espanhol chumbou na semana passada com 276 votos contra do PP (Partido Popular), PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol) e UPyD (União Progresso e Democracia) e apenas com 42 a favor, a proposta de realização de um referendo sobre a independência da Catalunha, mas a região insiste na consulta popular.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/presidente-da-catalunha-ameaca-levar-conflito-a-bruxelas=f760171#ixzz29MxvMuTs

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  • 1 month later...

CiU vence eleições regionais na Catalunha

Resultados finais mostram vitória da Convergência e União (CiU) com menos apoio num parlamento mais dividido.

A Convergência e União (CiU) venceu as eleições regionais de hoje, na Catalunha (Espanha) - com todos os votos escrutinados - mas ficou muito aquém das suas aspirações e integrará um parlamento mais dividido.

Ainda assim o novo parlamento terá uma ampla maioria favorável à consulta à população sobre a independência da Catalunha, formada pelas forças nacionalistas.

Os dados provisórios da contagem referem que a CiU, liderada por Artur Mas - que deverá revalidar mandato como presidente da Generalitat (Governo regional catalão) - ficou longe das suas aspirações a uma "maioria absoluta excecional".

Assim, obteve o apoio de 30,68% dos eleitores, o que lhe confere 50 mandatos, menos 12 que no parlamento anterior e longe dos 68 da maioria absoluta.

Esquerda Republicana duplica representação

A segunda força política, em número de mandatos, foi a Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) com 13,68% e que mais que duplica a sua representação, de 10 para 21 deputados.

O Partido Socialista (PSC) registou a segunda maior votação, em número de eleitores, mas caiu para terceiro com 14,43% e 20 deputados (menos oito).

Segue-se o Partido Popular que regista 12,99% do voto e 19 deputados (mais um), a Iniciativa Catalunha Verdes com 9,89% e 13 mandatos (mais três) e o Ciutadans, que conseguiu 7,58% e nove mandatos, triplicando a sua representação anterior (de três).

Com este escrutínio parcial aparece como estreante no parlamento a Candidatura de Unidade Popular (CUP) com 3,48% e três deputados, desaparecendo a força Solidaritat (SI), que perderia todos os quatro deputados que detinha.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ciu-vence-eleicoes-regionais-na-catalunha=f769500#ixzz2DK0orGtJ

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  • 1 month later...
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Revelação do porta-voz da Generalitat

Partidos da Catalunha dão seis meses a Madrid para aceitar referendo

Os dois maiores partidos da Catalunha estabeleceram um prazo de seis meses para negociar com Madrid um referendo sobre a independência da região, disse fonte do governo catalão, garantindo que a consulta irá acontecer.

Numa entrevista publicada neste domingo pelo diário 'El Punt-Avui', o porta-voz do governo catalão explica que a Convergência e União (CiU) e a Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) estabeleceram um calendário com várias fases até chegar ao referendo, em 2014. Para Francesc Homs, o referendo acontecerá "sim ou sim".

Uma dessas fases é "dar como margem todo o primeiro semestre de 2013" para negociar a autorização da consulta popular com o governo de Madrid.

O acordo contempla também a aprovação de uma declaração de soberania por parte do Parlamento da Catalunha que ratifique o processo de independência. "Creio que poderemos fazê-lo ainda em Janeiro", indicou Homs.

A terceira fase será a aprovação de uma lei de consultas que não requeira a autorização de Madrid e, segundo o porta-voz, a Catalunha "tem suficientes competências exclusivas e jurisprudência do Tribunal Constitucional para fazer a lei".

Homs considera que o governo catalão conta com os empresários neste processo: "Eles sabem [que Madrid] nos chupa o sangue através dos impostos."

A CiU ganhou as eleições regionais de 25 de Novembro sem maioria absoluta, e a Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) tornou-se na segunda força política da região autónoma, tendo os dois partidos assinado um acordo de estabilidade no parlamento regional.

Este pacto entre a CiU e a ERC, que resultou na eleição do líder da CiU, Artur Mas, como presidente do governo catalão, prevê a realização de uma consulta sobre a independência em 2014.

A Catalunha está a viver uma onda de separatismo regional face à grave crise económica no país.

Correio da Manhã

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