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Política Espanhola


Vasco G
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Espanha

Catalunha terá referendo com ou sem permissão de Rajoy

26/09/12 11:25

A Catalunha vai avançar com um referendo sobre a independência da região com ou sem a permissão do Governo de Rajoy.

O presidente da Generalitat catalã, Artur Mas, anunciou esta manhã, perante o parlamento, que vai convocar um referendo sobre a independência da Catalunha "haja ou não a autorização do Governo central".

"Primeiro há que tentar isso de acordo com as leis", referiu Artur Mas. "A consulta deve ser realizada em qualquer caso. Se pode ser por via do referendo, melhor. Mas se o Governo virar as costas e não autorizar, devemos fazê-lo na mesma", sublinhou o líder demissionário da Catalunha.

Paralelamente, Artur Mas apresentou a demissão do seu executivo, anunciando depois a convocação de eleições antecipadas para o dia 25 de Novembro.

Esta decisão foi justificada por Mas com o facto do programa eleitoral do seu partido de centro-direita, a CiU, só "especificar a criação de um pacto fiscal [com o governo de Madrid] e mais nada", sendo necessária "uma nova legitimidade" para realizar um referendo sobre a separação do território de Espanha.

São precisas decisões excepcionais para momentos excepcionais. Se o país deve iniciar um processo de grande complexidade, é necessário o aval das urnas", afirmou o governante.

Espanha está a ferro e fogo, para além da iminência de precisar de resgate da troika agora ainda vai levar com eterna questão separatista.

A Catalunha sendo uma região muito rica obviamente que não fica satisfeita com o facto do governo central de Madrid lhes levar o dinheiro e ainda por cima aplicá-lo mal ao ponto de ter a divida pública que tem.

Se esta questão na Catalunha pega temos o País Basco a ir atrás. Pode muito bem ser a desagregação de Espanha com tudo o que de mau isso nos pode trazer.

Edited by Vasco G
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Está aqui uma bela Europa unida, nem sequer dentro do próprio pais a malta se consegue entender, como é que a Europa alguma vez se poderia safar...

Depois dos belgas são os nuestros hermanos, só que esta frase "Se pode ser por via do referendo, melhor. Mas se o Governo virar as costas e não autorizar, devemos fazê-lo na mesma", assusta um bocadinho sabendo o historial de guerra civil deles.

Enfim, the world...

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Não me acredito que avance, era o fim da Espanha, mas primeiro, o fim da Catalunha.

Desportivamente era algo estranho ver um clube como o Barça desaparecer da liga espanhola, provavelmente podia ser o fim do próprio clube.

cool.png

Aposto que continuavam a jogar no campeonato espanhol.

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Não me acredito que avance, era o fim da Espanha, mas primeiro, o fim da Catalunha.

Desportivamente era algo estranho ver um clube como o Barça desaparecer da liga espanhola, provavelmente podia ser o fim do próprio clube.

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Aposto que continuavam a jogar no campeonato espanhol.

Ainda à pouco tempo a própria liga disse que se acontecesse esse cenário os clubes da catalunha seriam automaticamente excluídos.

Veio nos nossos jornais desportivos.

cool.png

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Não me acredito que avance, era o fim da Espanha, mas primeiro, o fim da Catalunha.

Desportivamente era algo estranho ver um clube como o Barça desaparecer da liga espanhola, provavelmente podia ser o fim do próprio clube.

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Aposto que continuavam a jogar no campeonato espanhol.

Ainda à pouco tempo a própria liga disse que se acontecesse esse cenário os clubes da catalunha seriam automaticamente excluídos.

Veio nos nossos jornais desportivos.

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Também li isso, mas também li no mesmo artigo que o mais provável seria criar uma excepção para esses mesmos clubes, até deram o exemplo do Mónaco.

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Espanha nunca se conseguiu abstrair dos reinados que lhe deram origem.. sempre foi segmentada.. Pudera, bestas como são, nem eles próprios querem estar à beira deles lol.

Mais a sério, aquilo só se resolve quando rachar. Curtia era que os tugas se chegassem à frente e mandassem também o seu bitaite. Não me rogava a um apoio estratégico à Catalunha, mas já sei que é assunto muito delicado e temos problemas maiores para resolver.

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Mais a sério, aquilo só se resolve quando rachar. Curtia era que os tugas se chegassem à frente e mandassem também o seu bitaite. Não me rogava a um apoio estratégico à Catalunha, mas já sei que é assunto muito delicado e temos problemas maiores para resolver.

Isso não faz sentido, faria sentido se fosse a Galiza por exemplo.

B)

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Mais a sério, aquilo só se resolve quando rachar. Curtia era que os tugas se chegassem à frente e mandassem também o seu bitaite. Não me rogava a um apoio estratégico à Catalunha, mas já sei que é assunto muito delicado e temos problemas maiores para resolver.

Isso não faz sentido, faria sentido se fosse a Galiza por exemplo.

cool.png

Por mim era anexar a Galiza, depois logo se via <_<

Mas isso ia implicar um campeonato com mais equipas, tinhamos de enfiar o Depor, Celta e talvez o Oviedo na Super liga :trollface:

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Mais a sério, aquilo só se resolve quando rachar. Curtia era que os tugas se chegassem à frente e mandassem também o seu bitaite. Não me rogava a um apoio estratégico à Catalunha, mas já sei que é assunto muito delicado e temos problemas maiores para resolver.

Isso não faz sentido, faria sentido se fosse a Galiza por exemplo.

cool.png

Só por causa da posição geográfica? Nhec.

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Mas para o Pais Basco também precisariam da independencia da região basca francesa para ser mesmo o Pais Basco, e do lado francês os bascos não são tão independentistas como do lado espanhol, até curtem fazer parte da França.

Estive por 3 vezes na festas de Baiona e mesmo sentindo um claro orgulho basco pela malta de lá, não tem grande coisa a ver com os bascos espanhois, lá falam francês em todo o lado e a não ser alguns graffitis a dizer "euskadi ta askatasuna" não havia assim grande coisa.

Já quando estive num salão do vinho em Tudela vi bastante malta a falar basco (não dá para perceber um crl), graffs independentistas em muro sim muro não, guardia civil em peso e quando a ministra da agricultura foi lá fazer um discurso da treta para meia duzia de gatos pingados veio com 3 guarda costas que ficavam sempre a menos de um passo dela. Se é assim com a ministra da agricultura nem imagino quando é o rei ou 1º ministro.

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Para começar, portugal nunca foi capaz de reclamar o que era seu, já nem colocando Olivença nos mapas oficiais de Portugal, quando mais pensar agora em ficar com a Galiza.

A malta da Galiza só iria passar a gostar dos espanhóis quando passasse a ser tuga e percebesse que foram para uma situação ainda pior.

Sobre a Catalunha, era óptimo para nós. Eles iriam abrir um precedente, depois iriam outros atrás. Daqui por 20 anos seríamos o maior país na península e era hora de voltar a chamar o afonso henriques que existe em cada um de nós.

Sobre o futebol, uma galiza nossa era mau para os clubes lá do sítio. Avançava a lei da proibição do empréstimo de jogadores a clubes da mesma divisão e o Corunha acabava.

Uma Catalunha independente levava a que a espinha dorsal da selecção de Espanha mudasse para outro país. Só ficava o Iniesta, porque os restantes jogadores do Barça nasceram quase todos dentro da área que pertence à região da Catalunha.

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Ainda havia cromos que falavam nuns estados unidos da europa lol2.gif

Impossível.

tens andado a dormir debaixo de uma pedra???

Durão Barroso pede à Europa para se tornar numa “federação de Estados-Nação”

O presidente da Comissão Europeia defendeu, esta quarta-feira, que a UE deve aprofundar a sua união política, de modo a evoluir para "uma federação de Estados-Nação". No discurso anual do Estado da União perante o Parlamento Europeu, Durão Barroso expôs a visão da Comissão, que passa por cada país abdicar de mais soberania e caminhar no sentido da integração total.

Barroso insistiu que não estava a apelar à criação de “um superestado” europeu, mas afirmou que a União Europeia seria sempre menos do que a soma das suas partes, a menos que a união fosse aprofundada.

Barroso: "Não tenhamos medo das palavras"

“Não tenhamos medo das palavras. Temos de evoluir para uma federação de Estados-Nação. É esse o nosso horizonte político. É isso que tem de guiar o nosso trabalho nos próximos anos” disse aos deputados o presidente da Comissão Europeia.

Uma federação democrática de Estados-Nação pode lidar com os nossos problemas comuns, através de uma partilha da soberania, para que cada país e os seus cidadãos estejam melhor equipados para controlar o seu próprio destino”, disse Barroso, na que parece ser uma das mais fortes defesas até agora do modelo federal europeu.

O presidente da Comissão Europeia disse que a União Europeia terá dificuldades em competir numa era de globalização, a menos que esteja preparada para reunir os seus recursos e agir como uma única entidade.

Eu disse uma federação de Estados-Nação, porque nestes tempos turbulentos, não devemos deixar a defesa da nação apenas aos nacionalistas e aos populistas “, disse, "acredito numa Europa em que as pessoas têm orgulho das suas nações mas também orgulho de serem europeus”, acrescentou.

Proposta implica nova revisão do Tratado Europeu

Barroso admitiu que esta visão iria implicar mais uma revisão do Tratado Europeu, o conjunto fundamental de leis que governam a forma como a União Europeia é gerida.

Apelou também ao lançamento de “um amplo debate” em toda a Europa, envolvendo os cidadãos, sobre como pode a União competir com os seus principais parceiros comerciais, Estados Unidos e China à medida que progride o século XXI.

“Muitos dirão que isto [a proposta da Comissão] é demasiado ambicioso, que não é realista”, disse Barroso, mas deixem-me perguntar-vos isto: É realista continuar como temos vindo a fazer? É realista ver mais de 50 por cento dos jovens sem emprego nalguns dos nossos Estados membros?”

“O caminho realista para avançar é aquele que nos torna mais fortes e mais unidos. Realismo é colocar a nossa ambição ao nível dos nossos desafios”, acrescentou.

Ideias de Barroso geram "anticorpos" até no campo europeísta

O apelo de Durão Barroso corre o risco de esbarrar na mais completa oposição de uma parte dos membros da União, que, tal como a Grã-Bretanha, são contrários a mais transferências de poderes para Bruxelas e defendem até a recuperação de alguns dos que atualmente foram perdidos pelos governos e parlamentos nacionais.

Alguns dos membros do Parlamento Europeu reagiram de imediato contra as palavras de Barroso, incluindo alguns europeístas convictos, como o antigo primeiro ministro belga Guy Verhofstadt. Segundo eles, a Europa precisa de aprofundar a estrutura que já foi erguida, e não tornar-se numa federação de Estados-Nação.

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Protestos reacendem-se em Madrid

Depois de uma terça-feira de máxima tensão em Madrid, com o protesto 'Cerca o Congresso' a resultar em 64 feridos e 35 detidos, a organização do movimento prometeu não ficar por aí. E assim foi. O povo voltou a sair à rua esta tarde e já está firme a marcar terreno na praça Neptuno para uma manifestação que, de resto, não foi autorizada.

Convocada depois dos confrontos de terça-feira à noite no mesmo local, Madrid já fez saber que a manifestação não foi autorizada e que a polícia terá de agir se houver intenção dos manifestantes de invadir o Congresso.

Além do habitual sentimento anti-Governo e anti-austeridade, a manifestação desta quarta-feira é também pela liberdade dos 35 companheiros que foram detidos pela polícia no decorrer dos confrontos da noite anterior. Ontem, a acção policial foi defendida pelo Governo conservador de Mariano Rajoy, mas os socialistas e os restantes partidos da oposição apressaram-se a classificá-la como «repressiva» e «desproporcionada».

O diário espanhol El País está a acompanhar com filmagens em directo a concentração nos acessos ao Parlamento.

Cerca de uma hora depois da data marcada para o início da manifestação (19h), os automóveis ainda circulavam nas estradas mas eram já milhares as pessoas que tentavam furar o cordão policial que impedia o acesso à Carrera de San Jerónimo, onde fica o edifício do Congresso.

'Povo unido jamais será vencido', 'Não nos representam' e 'Estas são as nossas armas', foram algumas das frases mais entoadas nas primeiras horas da concentração.

Inicialmente o ambiente estava calmo, com os manifestantes a permanecerem pacificamente nos passeios, ora sentados ora em pé, por mais de duas horas.

Mas o cenário mudou rapidamente e os ânimos exaltaram-se quando os manifestantes conseguiram cortar o trânsito no Paseo del Prado, uma das principais avenidas madrilenas, obrigando a polícia a afastar-se.

O trânisto acabou por ser cortado em todas as ruas que dão acesso ao Parlamento, mas, até ao momento, o El País garante que não houve incidentes significativos.

As manifestações incendeiam a capital espanhola nas vésperas de o Governo de Mariano Rajoy apresentar o Orçamento do Estado, que terá certamente mais austeridade na mira.

SOL

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Isto está mesmo a chegar ao limite!

Quem acha que as coisas vão melhorar nos próximos tempos, desengane-se. Se agora está assim e ainda nem a procissão vai no adro, imagino daqui a 2 ou 3 anos qd tudo estiver ainda pior (pq vai estar...), em que situação Portugal e Espanha se vão encontrar.

O que vemos acontecer na Grécia, com os protestos bastante violentos, está a começar a acontecer em Espanha com cada vez mais frequência.

Em Portugal ainda estamos na fase de subir escadas e dar abracinhos ou cravos aos agentes para meter a foto no facebook. Tudo isto enquanto o Passos declama Camões...

Quando as coisas começarem mesmo a azedar, estou para ver afinal que gente somos nós.

Continuaremos a primar pela não violência mas permaneceremos apáticos e nada objectivos? Indo cada vez mais ao fundo e morrendo lentamente sem sequer esbracejar?

No final dista espiral descendente a que já estamos amarrados, quando batermos no fundo, espero que pelo menos alguma coisa de concreto tenha sido feita da nossa parte (cidadãos) e com isto não me refiro a cartazes do relvas nem aos tais abracinhos, cravos e jogos sem fronteiras que se passaram na escadaria do parlamento. Até podemos bater no fundo, mas ao menos que haja barulho!

Eu não estou a dizer que a violência vai resolver os problemas, no caso da Grécia e Espanha, de nada adiantou.

Quando falo nisto, refiro-me obviamente à fibra e massa que um povo deve sempre demontrar nestas situações e não assistir a tudo como se fosse uma coisa que de hoje a meia dúzia de dias, faz parte do passado pq "alguém" resolveu.

Se formos abaixo desta forma, então aí posso claramente afirmar com toda a certeza e razão que somos efectivamente um país de merda e com gente de merda... A partir dessa altura, concluo que não há rigorosamente mais nada que me possa convencer do contrário.

Edited by HERiTAGE
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