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Escutas de Sócrates/Arouca


Figos
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É impressão minha ou havia aqui um tópico sobre o Zé que foi ao ar?

Anyway, ficam aqui as notícias dos últimas dias que, passaram despercebidas cá no fnf. Se comprarem a sábado desta semana, também têm lá um bom resumo:

Sócrates acerta versão com reitor da Independente

Sócrates combinou com o reitor da Independente a melhor forma de ocultar os problemas da sua licenciatura. CM revela conversa.

Sócrates combinou com o reitor da Universidade Independente (UnI) a melhor forma de ocultar os problemas da sua licenciatura. Tal como provam as escutas que o CM revela hoje, em exclusivo, o ex-primeiro-ministro pediu a Luís Arouca que chamasse a si os papéis do seu curso e combinou com ele a versão pública da sua carreira académica, omitindo pormenores (o nome dos seus professores na Independente, por exemplo) e dando ênfase a outros factos que considerava importantes (os quatro anos de Engenharia que frequentou em Coimbra).

Desde a primeira hora que Sócrates tentou condicionar o "dossier Independente" e afastar os problemas da Universidade das questões relacionadas com o seu grau académico.

Com Luís Arouca arquitectou a tese da "campanha negra" da direita para derrubar o governo socialista: "Isto é uma campanha que se passa ao nível próprio desses répteis... ao nível da blogosfera e do anonimato... e da ordinarice...", diz Sócrates a Arouca.

Numa altura em que a juíza, Ana Peres, pondera chamar o ex-governante a depor no caso da UnI, as escutas mostram que o ex-primeiro-ministro prometeu ajuda a Arouca para resolver os problemas por que então passava a Universidade Independente: "Quando eu puder ajudar... cá estarei... cá estarei", afirma Sócrates.

José Sócrates quis esconder Inglês Técnico

Conheça a conversa em que Sócrates pede a Luis Arouca para não revelar que tinha sido seu professor.

A disciplina de Inglês Técnico sempre foi um embaraço para José Sócrates, que chegou a pedir ao seu professor, o então reitor da extinta Universidade Independente, para "ignorar" essa cadeira, concluída a um domingo.

A 15 de Março de 2007, numa altura em que a sua licenciatura já levantava suspeitas, o ex-primeiro-ministro telefonou a Luís Arouca para acertarem uma versão a dar aos jornalistas sobre o seu currículo. Sócrates mostra que nem se lembrava do Inglês Técnico. Arouca recorda-lhe que foi ele próprio o professor, e o ex--primeiro-ministro sugere: "Talvez fosse melhor ignorar isso."

A 16 de Março de 2007, Sócrates liga ao ex-reitor para saber como correu a conversa sobre a sua licenciatura com o jornalista do ‘Público’ e fica preocupado: o trabalho de Inglês Técnico não tinha passado despercebido. Luís Arouca relata que o jornalista quis uma cópia da "capinha" do trabalho. O ex-governante mostra mais uma vez que já nem se lembrava da "capinha". Luís Arouca elucida-o: "A capinha... uma capa branca, pá, que tem só escrito Exmo. Sr. Reitor da Universidade Independente".

No despacho de arquivamento sobre a licenciatura, de 31 de Julho de 2007, o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) descreve a forma como Sócrates fez a cadeira: "A frequência limitou-se a algumas conversas na reitoria e o exame final à apresentação de um texto." O referido texto tem apenas três páginas. Segundo o depoimento de Luís Arouca, prestado no âmbito da investigação do DCIAP, as conversas em Inglês Técnico duravam 15 minutos. O ex--reitor justificou o método de ensino com o facto de ser também utilizado em universidades estrangeiras. "Não se conclui, porém, que esta situação resultou de um tratamento de favor ao aluno José Sócrates", disse o DCIAP, que arquivou o caso.

Sócrates não se recorda do trabalho final

Conheça os pormenores das combinações entre o ex-primeiro-ministro e o reitor da Independente.

José Sócrates não se recorda das cadeiras que fez na Universidade Independente (UNI) para concluir a licenciatura em Engenharia Civil, nem se lembra do trabalho final que terá realizado para concluir a disciplina de Projecto e Dissertação.

Preocupado com as suspeitas em torno da sua licenciatura, só no dia 17 de Março de 2007 o ex--primeiro-ministro ligou três vezes ao então reitor da Universidade Independente, Luís Arouca, depois de ter sido questionado por um jornalista sobre o seu projecto de dissertação. "Eu não tive nenhum projecto de dissertação", diz Sócrates a Luís Arouca, que, inicialmente, lhe dá razão.

No entanto, poucos minutos depois, o ex-reitor diz a Sócrates que tem lá o "registo feito pelo António José Morais". Arouca acrescenta: "O António José Morais assinou em como você o fez. Você não se lembra... ele deve ter combinado consigo."

O registo existe mesmo, e Sócrates até passou com 17, apesar de não se lembrar. A assinatura na folha de notas é de António Morais, que já tinha sido seu professor no ISEL e que na UNI lhe deu quatro das cinco cadeiras.

Nessa altura, o professor era também seu colega de Governo: adjunto do secretário de Estado da Administração Interna, Armando Vara, também amigo de José Sócrates.

O trabalho final do ex-primeiro-ministro nunca apareceu. Segundo o que diz Luís Arouca no telefonema a Sócrates, o projecto de dissertação "também não era nada de complexo".

No terceiro e último telefonema feito a Luís Arouca no dia 17 de Março, o ex-governante insistiu com o reitor da Universidade Independente para que este encontrasse alunos que tivessem feito exames consigo.

TRABALHO FINAL FEITO EM GRUPO

Segundo o despacho do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) que arquivou a investigação à licenciatura de Sócrates, um aluno confirmou que fez o trabalho final com Sócrates e com uma aluna. Mas ninguém tem o trabalho.

ALUNO FOI AO MAI FAZER TESTE

António Morais dava aulas na UNI ao mesmo tempo que era adjunto do secretário de Estado no Ministério da Administração Interna, liderado por Armando Vara, amigo de Sócrates. Segundo o despacho do DCIAP, dois homens foram buscar um aluno à UNI para este fazer o teste no MAI.

Sócrates procura colegas de curso

Leia mais um capítulo do caso o diploma de licenciatura na Independente.

Sócrates procurou desesperadamente colegas de curso que se lembrassem dele na Universidade Independente (UnI), para afastar todas as dúvidas sobre a legitimidade do seu curso. Para o ajudar, telefonou a António Morais, seu professor em quatro das cinco cadeiras que fez na UnI, e que era também responsável pelo departamento de Engenharia Civil na Universidade, para que pudesse procurar os ex-colegas.

Em paralelo, dá instruções ao reitor Luís Arouca para que combine com o seu ex-professor as respostas a dar aos jornalistas, que continuam a questionar a sua frequência na UnI.

O ex-primeiro-ministro não hesita em dizer ao reitor que é preciso passar duas mensagens fundamentais; a primeira, é que foram ministradas aulas e existiam turmas com outros alunos na UnI. A segunda, é que no mesmo ano em que se formou formaram-se outros alunos... "há--de haver aí pessoas que se lembram de mim. Com franqueza, não é?" Questiona Sócrates.

Os ex-primeiro-ministro insiste em afastar-se do processo Independente e reitera que se trata de numa campanha destinada a mostrar que a Universidade "vendia diplomas".

“Ó senhor reitor não mostre mais nada”

Novas revelações do caso do diploma de licenciatura de José Sócrates na Independente

O ex-primeiro-ministro proibiu o reitor da Universidade Independente (UnI) de mostrar os documentos relacionados com a conclusão da sua licenciatura. Sócrates quer que a resposta da Universidade aos jornalistas seja dada através de um comunicado, que exige ver antes da divulgação pública.

Estamos a 23 de Março de 2007, e os problemas com a Independente não param de aumentar. O vice-reitor Rui Verde tinha sido detido no dia anterior; depois de interrogado no Tribunal de Instrução Criminal (TIC), é decretada a sua prisão preventiva. Entretanto, o ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, que tinha solicitado a intervenção da inspecção do seu ministério, ordena a reapreciação do processo de reconhecimento da Universidade. Sócrates preocupa-se com as notícias que vão saindo nos jornais.

O CM publica a intenção da própria Independente de apurar como é que o ex-primeiro-ministro se licenciou, citando fontes da própria Universidade, o que incomoda visivelmente o ex-primeiro-ministro, que dá ordens ao reitor, Luís Arouca, para que a comunicação passe a ser feita através da elaboração de comunicados.

A preocupação do ex-primeiro-ministro é esclarecer que as notas que constam das pautas finais são o somatório das provas escritas e das provas orais - e que não existem contradições entre os valores. Luís Arouca compromete-se a fazer o comunicado e a enviar o texto a Sócrates.

'Brinde' de Inglês Técnico

No decurso da sua investigação, o DCIAP apurou que houve alunos na Universidade Independente que chegaram ao fim do curso sem nunca fazerem a disciplina de Inglês Técnico nem terem qualquer tipo de equivalência.

O erro foi reconhecido pela reitoria e foi proposto que fizessem um trabalho para atribuição de nota naquela disciplina.

Informática ignora aluno Sócrates

O problema das pautas de Sócrates começou antes mesmo de o ex-primeiro-ministro prestar provas. Num documento datado de 12 de Setembro de 1995, e assinado pelo reitor Luís Arouca, a Independente propõe a frequência de quatro disciplinas para concluir a licenciatura de Engenharia Civil. Nesse documento, nada se diz sobre a cadeira de Inglês Técnico, que Arouca obriga Sócrates a fazer mais tarde.

Esta falta de rigor dos documentos escritos é sublinhada pelo próprio Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), que no despacho de arquivamento ao processo de licenciatura do ex-primeiro-ministro fez um teste ao programa informático da Universidade Independente, o Siscolar, em que procurou os licenciados no curso de Engenharia Civil em 1995/1996.

O resultado daquela pesquisa deu como licenciados dois alunos, mas nenhum deles era José Sócrates, apesar de o seu certificado ser de 1996.

Testemunha de Sócrates omite Independente do currículo

Escutas revelam novos desenvolvimentos sobre a licenciatura do ex-primeiro-ministro

Carlos Pereira e Maria Carmen Antunes, que testemunharam no inquérito do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) à licenciatura de José Sócrates na Universidade Independente (UnI), por alegadamente terem sido seus colegas de curso, trabalham na Câmara Municipal de Lisboa. São ambos membros da Ordem dos Engenheiros Técnicos, e o primeiro omite do seu currículo, na rede social Linkedin, a frequência do curso na UnI. No seu perfil na internet surge apenas o facto de ser funcionário na autarquia liderada por António Costa e de se ter formado como engenheiro técnico no ISEL, entre 1980 e 1982.

Ao DCIAP, Maria Carmen disse ter feito um trabalho de grupo com Carlos Pereira e com José Sócrates, mas não se recordou do tema nem da disciplina. Já Carlos Pereira afirmou que o trabalho de grupo foi o de projecto de final de curso.

As escutas agora reveladas pelo CM mostram que, em 2007, quando a licenciatura começou a levantar suspeitas, Sócrates insistiu com Luís Arouca, então reitor da UnI, para que encontrasse colegas que comprovassem a sua frequência no curso. Num segundo telefonema, no dia 23 de Março de 2007, Sócrates pede a Arouca para não dar fotocópias a ninguém, e fala novamente da existência de alunos nas mesmas circunstâncias.

"Havia turmas de alunos que tinham o bacharelato e tinham um plano de curso", insiste José Sócrates.

SÓ UM ALMOÇO COM O REITOR

No dia 23 de Março de 2007, o ex-reitor ficou de mandar a Sócrates o comunicado que ia enviar aos jornalistas. Num segundo telefonema, o ex-governante pede que Arouca diga aos jornalistas que só almoçou uma vez com ele, e já depois de definido o plano de curso.

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Não se passa nada, nunca passa nem vai passar, é o país que temos e os governantes que a maioria dos Portugueses elege, já tivemos um ex primeiro ministro que andou a cometer crimes enquanto membro dum partido de extrema esquerda, já tivemos como primeiro ministro um playboy, já tivemos como primeiro ministro um cábula e agora temos como primeiro ministro um gajo que nunca trabalhou na vida nem sabe o que isso é.

E depois querem que isto ande para a frente.

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