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Morreu José Manuel Castello-Lopes, um grande "senhor" do cinema em Portugal

26 MAI 2017 13:45

 

Foi uma das figuras incontornáveis do negócio do cinema em Portugal durante sete décadas: o seu nome é indissociável da distribuidora Filmes Castello Lopes e dos cinemas Condes e Londres.

Morreu José Manuel Castello-Lopes, uma das figuras incontornáveis da distribuição de cinema em Portugal durante sete décadas. Tinha 86 anos.

A notícia foi avançada pela Academia Portuguesa de Cinema no seu Facebook e confirmada por fonte da família ao SAPO Mag.

Nascido em 1931 e desde sempre com gosto pelo cinema, entrou em 1955 para a distribuidora Filmes Castello Lopes, o negócio do pai, José Castello-Lopes, um dos pioneiros do cinema português, que depois geriu com o irmão, o fotógrafo Gérard Castello-Lopes (falecido em 2011).

Poucos como ele sabiam tanto sobre o cinema e os seus bastidores, ou acompanharam as suas profundas transformações, tanto internacionais como portuguesas, desde a censura aos filmes durante o Estado Novo à conversação das salas de cinema para exibir em 70mm ou a explosão do setor do vídeo.

Ao negócio também aliava uma cinefilia: para ele a sala de cinema era um templo e o grande ecrã "uma espécie de altar”, como recordou numa entrevista em 2012.

Fundada a 14 de junho de 1915, mas com ano oficial de nascimento 1916, quando à distribuição se juntou a exploração do Cinema Condes, a Filmes Castello Lopes (não confundir com a Castello Lopes Cinemas, proprietária de salas de cinema em atividade), foi responsável pela estreia de milhares de filmes nas salas de cinema portuguesas, dos estúdios Columbia, MGM e Fox, além de produção europeia, principalmente francesa, e mais tarde da produção independente norte-americana através da Miramax.

O logotipo, uma águia, e a fanfarra que a acompanhava, tornaram-se familiares para gerações de espectadores.

Entre os filmes mais emblemáticos que foram lançados pela Castello Lopes estão "Intolerância" (1915), "O Filho do Sheik" (1926), "Luzes da Cidade" (1932), "A Canção de Lisboa" (1933), "E Tudo o Vento Levou" (1939), "O Mundo a Seus Pés" (1941), "Roma, Cidade Aberta" (1946), "Música no Coração" (1965), "2001, Odisseia no Espaço" (1968), "A Guerra das Estrelas" (1977) e "Titanic" (1997).

Em 1971, também começou a exploração do Cinema Londres, na avenida de Roma e já este século, transformada em Castello Lopes Multimédia, foi vendida ao Grupo Prisa.

Era a mais antiga distribuidora em atividade quando encerrou discretamente em 2011, alguns meses após perder os direitos de distribuição do catálogo da Fox.

http://mag.sapo.pt/cinema/atualidade-cinema/artigos/morreu-jose-manuel-castello-lopes-um-grande-senhor-do-cinema-em-portugal

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On 22/05/2017 at 1:36 PM, PunK_BoY said:

Esse colossal deve ser porreiro 

Acabei de o ver em casa. Que filme mais WTF. Completamente diferente do que estava à espera. Nao percam tempo

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  • 2 weeks later...

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