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Conheça a cidade Alemã que quer contratar Portugueses


Vasco G
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Emprego

Conheça a cidade alemã que quer contratar portugueses

Madalena Queirós

06/02/12 11:00

Há uma cidade no Sul da Alemanha com três mil novos empregos disponíveis todos os meses e onde o salário médio é de 3.500 euros.

Há uma cidade alemã a três horas de avião de Lisboa que precisa desesperadamente de trabalhadores qualificados. Numa iniciativa inédita, está a convidar portugueses a candidatarem-se aos mais de 2.700 empregos que ficam disponíveis todos meses. Chama-se Schwäbisch Hall, tem 37 mil habitantes e fica a duas horas de carro de Estugarda. Para lidar com esta falta de trabalhadores qualificados, o presidente da câmara da cidade, Hermann-Joseph Pelgrim, decidiu promover uma iniciativa inédita: convidar jornalistas de países europeus com elevado desemprego (Portugal, Espanha, Itália e Grécia) para conhecerem as oportunidades de trabalho e para as divulgarem nos seus países. O Diário Económico foi o jornal português escolhido para trazer a boa nova de empregos para Portugal.

Na Alemanha há mais de 400 mil empregos à espera de candidatos. Os engenheiros estão no topo de lista das profissões mais procuradas, mas há um sem número de sectores a precisar de quadros qualificados.

O salário médio é de 3.500 euros brutos e um engenheiro pode ganhar entre seis a oito mil euros. Nesta cidade em que os empregos correm atrás das pessoas, a taxa de desemprego jovem é de 2%, quinze vezes menor que o valor registado em Portugal.

Há hipóteses para quem fala inglês, mas na maioria das ofertas falar alemão é essencial. Ainda assim, falar português também pode ser uma vantagem. "Dominar o português é um factor importante porque temos negócios no Brasil e em Angola", afirma Herr Christian Meyer, director de recursos humanos da Voith Turbo, uma empresa com mais de 1,5 mil milhões de euros de volume de negócios e mais de cinco mil trabalhadores.

Mas muitas das multinacionais que procuram pessoas estão disponíveis para pagar o curso de alemão e até a arranjar lugar onde ficar, emprego para o cônjuge e escola para os filhos. Mais: nesta cidade, os jardins de infância têm pessoal especializado para apoiar no ensino da língua a crianças que vieram de outros países para que quando entrem na escola primária não tenham qualquer dificuldade com a língua.

A escola é gratuita e se tem crianças pequenas saiba que pagará 85 euros por mês no jardim de infância. Se quiser um horário prolongado de dez horas, a factura sobe para os 240 euros. A Universidade aboliu as propinas este semestre, uma iniciativa do primeiro-ministro do Estado, o único do partido "Os Verdes" eleito na Alemanha.

Na cidade, a renda de uma casa com dois quartos ronda os 450 euros por mês. A representante económica da região fala do "big five" para convidar os estrangeiros a vir para esta latitude e não poupa nos elogios: "empresas internacionais e líderes de mercado, numa cidade sem engarrafamentos nas horas de ponta, numa região limpa segura e com um ambiente familiar, cheia de vida e actividades culturais e com comida saudável, é o cenário que pode encontrar na região", diz Elke Schweig, responsável pela Câmara de Comércio de Heilbronn-Franken.

Com cidadãos de mais de 110 países e uma intensa actividade cultural, apesar de ser uma pequena cidade localizada no mundo rural, Schwäbisch Hall acolhe algumas das maiores empresas, líderes mundiais de mercado nos sectores em que trabalham. Talvez por isso, quase 99% da população da região não trabalha na agricultura. Com esta operação de charme para atrair mão-de-obra qualificada pretendem garantir que as empresas continuam na região e não partem para outras paragens onde é mais fácil conseguir trabalhadores.

"Temos que convidar jovens europeus a vir para a Alemanha", afirmou Guido Westerwelle, ministro federal para os negócios Estrangeiros na sua apresentação no "Congresso de Líderes do Mercado Global" que, pelo segundo ano, trouxe à cidade algumas das maiores companhias alemãs.

O presidente da câmara diz que quase 70% das empresas foram criadas e continuam a ser geridas por famílias, o que significa que "têm grandes preocupações com a sustentabilidade futura da companhia e não apenas com o lucro rápido" para satisfazer os accionistas. No seu entender, esse é um dos segredos do sucesso da indústria alemã. A verdade é que não se ouve falar de crise, cortes nos salários ou subida do desemprego.

E o frio? Não é um problema "porque as casas estão muito mais preparadas", revela Liliana Henriques, a portuguesa de 33 anos que em breve vai começar a trabalhar em Estugarda como ‘project manager', cargo para o qual vai receber o dobro do que lhe pagariam em Portugal.

E os alemães não são muito fechados? Para acabar com o mito, Liliana Henriques diz que "são muito prestáveis, simpáticos e acessíveis".

"Aparentemente são mais distantes e frios, mas são pessoas com as quais se pode contar", afirma. "Funcionam muito bem. São como um relógio", sublinha.

Se está interessado, basta enviar o seu currículo em inglês para schwä[email protected]. A agência de emprego da cidade promete fazer tudo para lhe arranjar um lugar.

Bade - Vurtemberga

Uma região com sete mil vagas

Situada na região de Heilbron Franken, no Sul do país, o estado federal de Bade-Vurtemberga conta com quase oito mil empregos disponíveis nas 35 mil empresas existentes, que exportam mais de 50% da sua produção. Na região procuram diplomados nos sectores de Organização e Gestão, Investigação e Desenvolvimento e Aconselhamento, Educação e Comunicação. Quanto a competências procuram pessoas comunicativas , que saibam trabalhar em equipa, organizadas e com competências interculturais. Com 147 empresas que ocupam os três primeiros lugares em termos

de percentagem de mercado que detêm. Quase 70% são propriedade familiar.

Algumas empresas que querem contratar portugueses

Ziehl-Abegg

A multinacional líder na construção de motores Ziehl-Abegg convida estudantes internacionais de Engenharia Mecânica e Eléctrica, de Gestão de Empresas e MBA a candidatarem-se. Basta enviar um currículo em inglês para [email protected]. Dominar o inglês neste caso é essencial, já o alemão "é um plus, mas não um must", explica Ramona Blankenstein, responsável pelo recrutamento internacional. Ou seja, a empresa está disponível para financiar os estudos da língua. A estas vagas poderão candidatar-se alunos ainda na universidade que poderão receber bolsas de estudo.

Würth

Com quase dez mil milhões de euros de volume de negócios, em 2010, e 400 filiais em 84 países, a empresa especialista na entrega de ferramentas Würth tem mais de seis mil trabalhadores. "Precisamos sempre de pessoas", mas no sector das vendas falar alemão é essencial. Tem entre 100 a 150 vagas, das quais 15 a 20 são para engenheiros e arquitectos. A maioria é para o sector das vendas e, nestes casos, tem que dominar alemão. Carmen Hilkert, responsável pelos recursos humanos, está neste momento em Espanha a contratar pessoas.

Optima Group

É muito provável que tenha na sua cozinha ou casa-de-banho produtos embalados por esta multinacional. Chama-se Optima Group e é a maior empresa do sector situada na região de Bade-Vurtemberga, que é conhecida como "packaging valey" e que tem uma facturação de 12 mil milhões de euros. Mais de 60% dos seus empregados são engenheiros. Pretendem "pessoas que estejam interessadas em comunicar com outras culturas" e estão abertos "a contratar pessoas de outros países", diz Hans Buhler, o CEO da empresa.

Sonnenhof Arche

Hospitais e serviços de cuidados de pessoas e crianças com necessidades educativas especiais é a principal actividade de Sonnenhof Arche. O hospital é o 2º principal empregador da cidade com 1.300 postos de trabalho, 130 dos quais são médicos. Tem dificuldade em encontrar pessoas para preencher as vagas e quer atrair "jovens talentosos" para trabalhar ou estagiar. É importante que falem alemão, mas é dado apoio para que o obstáculo da língua possa ser ultrapassado. O hospital precisa de 10 médicos e 10 pessoas para outros sectores.

Voith Turbo

"Dominar o português é um factor importante porque temos negócios no Brasil e Angola", afirma Herr Christian Meyer, director de recursos humanos da Voith Turbo, uma empresa com mais de 1,5 mil milhões de euros de volume de negócios e mais de cinco mil trabalhadores. Oferece um salário médio bruto de seis mil euros. Também a Bem-papst GMBH & CO tem 10 a 20 vagas para engenheiros a que pode candidatar-se através do site www.ebmpapst.com. Já a Robert Bosch Gmbh Packaging precisa de 50 a 60 engenheiros mecânicos ou eléctricos.

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mas na maioria das ofertas falar alemão é essencial

Pois...

Em 6 meses intensivo aprendes o básico facilmente.

Já para não falar que

muitas das multinacionais que procuram pessoas estão disponíveis para pagar o curso de alemão
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A questão que se deveria estar a colocar é:

Onde é que posso ver mais detalhadamente as ofertas disponíveis?

As pessoas têm que se mentalizar que se querem um futuro melhor vão ter de ir em busca dele, e infelizmente cá ele praticamente não existe.

se eu tivesse de novo 20 e poucos anos podem ter a certeza que ia lá para fora.

B)

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Eu já enviei um pedido de informações para lá. E referi também que vou fazer intercâmbio para a Alemanha no próximo ano. Vamos ver o que respondem.

Já era o país para onde queria ir trabalhar, com isto então...

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mas na maioria das ofertas falar alemão é essencial

Pois...

Obviamente! Acham mesmo que o "problema" da Alemanha é o excesso de emprego? Ninguém sabe falar aquela língua, nem eles se dão ao trabalho de falar noutro idioma. Estou a imaginar um engenheiro sem saber alemão a ir para lá. Em vez de demorar 2 meses a cumprir prazo, demorava 5. Os 2 primeiros para entender o que é para fazer.

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Isso não é verdade. Tenho um familiar meu que é Eng de sistemas e trabalha na Daimler AG (o filho da mãe até numa equipa da F1 já trabalhou, ligado à telemetria :-..) e não fala puto de alemão (vá, hoje em dia já percebe bem, mas falar é para o tecto), sempre se entendeu e falou em inglês.

B)

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mas na maioria das ofertas falar alemão é essencial

Pois...

Obviamente! Acham mesmo que o "problema" da Alemanha é o excesso de emprego? Ninguém sabe falar aquela língua, nem eles se dão ao trabalho de falar noutro idioma. Estou a imaginar um engenheiro sem saber alemão a ir para lá. Em vez de demorar 2 meses a cumprir prazo, demorava 5. Os 2 primeiros para entender o que é para fazer.

Oh Kubrick, tens noção da bacorada que mandaste aqui? Fdx :facepalm: Já alguma vez foste lá ou conheces alguém que tenha ido, pelo menos? Ou dizes isso da boca para fora como te apetece?

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Emprego

Cidade alemã que procura portugueses já recebeu duas mil candidaturas

Madalena Queirós

07/02/12 15:40

Scwäbisch Hall recebeu duas mil candidaturas desde que o Económico publicou o artigo "A cidade alemã que quer contratar portugueses."

O Instituto de Emprego da cidade alemã de Scwäbisch Hall recebeu mais de duas mil candidaturas para as vagas de emprego, depois da publicação na segunda-feira no Suplemento Universidades & Emprego da reportagem "A cidade alemã que quer contratar portugueses".

As autoridades avisam que ficaram com a caixa de ‘email' cheia e admitem que poderão vir a receber muito mais candidaturas de emprego. Mas as autoridades avisam que "as respostas podem demorar algum tempo, pedindo por isso alguma paciência a quem enviou candidaturas", afirma Petra Fischer, responsável pela imprensa da região Heilbronn-Franken do estado de Badeb-Würtemberg.

Dadas as dificuldades em encontrar mão-de-obra, o presidente da Câmara de Schwäbisch Hall convidou o Diário Económico a visitar a cidade e a conhecer as oportunidades de emprego nas empresas da região. Nesta iniciativa inédita está a convidar portugueses a candidatarem-se aos mais de 2.700 empregos que estão disponíveis. A três horas de avião de Lisboa, a cidade tem 37 mil habitantes e fica a duas horas de carro de Estugarda.

Na Alemanha há mais de 400 mil empregos à espera de candidatos. Os engenheiros estão no topo de lista das profissões mais procuradas, mas há um sem número de sectores a precisar de quadros qualificados.

O salário médio é de 3.500 euros brutos e um engenheiro pode ganhar entre seis a oito mil euros. Nesta cidade em que os empregos correm atrás das pessoas, a taxa de desemprego jovem é de 2%, quinze vezes menor que o valor registado em Portugal.

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MUITA falta de pessoal qualificado no centro da Europa. Eu estou na Rep. Checa há um mês a trabalhar para uma multi-nacional americana, e posso-vos dizer que eles andam desesperados para arranjar gente. Desesperados é mesmo o termo: pagaram-me viagem e alojamento para cá vir à entrevista em Novembro, é o meu primeiro emprego, ofereceram-me um bónus aceitável pela deslocação, obviamente que não falo checo e não sou nenhum géniosinho com média de 18+. Estou constantemente a ouvir dizer que não recebem CVs suficientes e que o trabalho abunda, só falta quem o faça.

Não recebo mal mas confesso que vim mais pela experiência e oportunidade. E o custo de vida ainda é mais baixo que ai, embora a discrepância não seja assim tão grande (depende das coisas!).

Portanto se:

1) gostares da vida de investigador e de áreas ligadas à aeronáutica/aeroespacial;

2) tiveres facilidade em falar Inglês (não precisa de ser perfeito, mas têm de ser capazes de manter uma conversa informal com relativa facilidade);

3) tiraste eng. informática, aeroespacial, redes ou electro.

Então PM me smile.png

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Vou meter isto aqui já que tem de certa forma a ver

Trabalho

Brasil vai precisar de oito milhões de quadros até 2015

Madalena Queirós, Ana Petronilho e Carla Castro

08/02/12 00:05

Dificuldades no reconhecimento dos diplomas, vistos e burocracia são obstáculos. Comércio e distribuição com as melhores oportunidades.

Estima-se que até 2015 o Brasil precise de oito milhões de quadros qualificados. As universidades brasileiras não estão a formar os activos necessários para acompanhar o crescimento de vagas que resultam do acelerado crescimento económico que chegará aos 3% este ano, segundo as previsões do FMI. Mas atenção que a dificuldade de obter um visto pode atrasar a entrada de portugueses neste mercado de trabalho.

"Assim se consigam desbloquear procedimentos para a obtenção de vistos de trabalho, o Brasil representa uma boa oportunidade para quadros qualificados portugueses", explica fonte da AICEP. Outro entrave é o reconhecimento dos diplomas académicos pelas universidades federais brasileiras, exigido em todas as profissões. "Um processo que em casos extremos poderá chegar ao dois anos" como explica Carlos Matias Ramos, bastonário da Ordem dos Engenheiros, que considera este como "um processo que não tem qualquer sentido." Só aos advogados não é exigido este reconhecimento.

Procura de trabalhadores estrangeiros em crescimento

A procura de trabalhadores estrangeiros está a crescer de dia para dia. O sector do comércio e distribuição lidera a lista dos que mais quadros procuram com mais de 420 mil lugares. Segue-se a construção com 250 mil vagas. Em terceiro lugar surge o sector das empresas de call center com 120 mil lugares.

Com o país transformado num grande estaleiro de obras (segundo o relato de uma jornalista do Brasil Económico) por causa do Mundial de Futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, o Brasil anuncia que precisa de cerca de cem mil engenheiros.

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mas na maioria das ofertas falar alemão é essencial

Pois...

Obviamente! Acham mesmo que o "problema" da Alemanha é o excesso de emprego? Ninguém sabe falar aquela língua, nem eles se dão ao trabalho de falar noutro idioma. Estou a imaginar um engenheiro sem saber alemão a ir para lá. Em vez de demorar 2 meses a cumprir prazo, demorava 5. Os 2 primeiros para entender o que é para fazer.

Oh Kubrick, tens noção da bacorada que mandaste aqui? Fdx Já alguma vez foste lá ou conheces alguém que tenha ido, pelo menos? Ou dizes isso da boca para fora como te apetece?

Então vai para lá e já vês a qualidade de vida social que vais ter... Julgam que é só falar inglês e está safo? Lol....

Tenho lá familiares há mais de vinte anos. Os empregos são os do costume, aqueles que os alemães não querem fazer.

Edited by Kubrick
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mas na maioria das ofertas falar alemão é essencial

Pois...

Obviamente! Acham mesmo que o "problema" da Alemanha é o excesso de emprego? Ninguém sabe falar aquela língua, nem eles se dão ao trabalho de falar noutro idioma. Estou a imaginar um engenheiro sem saber alemão a ir para lá. Em vez de demorar 2 meses a cumprir prazo, demorava 5. Os 2 primeiros para entender o que é para fazer.

Oh Kubrick, tens noção da bacorada que mandaste aqui? Fdx Já alguma vez foste lá ou conheces alguém que tenha ido, pelo menos? Ou dizes isso da boca para fora como te apetece?

Então vai para lá e já vês a qualidade de vida social que vais ter... Julgam que é só falar inglês e está safo? Lol....

Não é só o alemão... há muita gente (e não estou a falar deste fórum) que só porque teve 5 anos de inglês no secundário e aprendeu a conjugar o verbo "to be", já pensa que sabe falar e manter um diálogo em inglês.

Por essa razão é que se vê muita gente a ir... e a voltar passado um mês porque só tinha ofertas nas limpezas ou obras. Como é óbvio, não falando a língua, não há empregos de jeito.

Como é óbvio. empregos de responsabilidade exigem isso mesmo. Mas pronto, kubrick o bacoro.

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Mas quem é que vai para um emprego de responsabilidade daqui para lá com uma candidatura? Vais para um emprego sem ser de chefia como é óbvio. E não é necessariamente mau, acho eu.

Tal como é perfeitamente aceitável que não seja essencial falar alemão, assim como há pessoal estrangeiro cá que vive perfeitamente sem falar português. Não percebo essa tua lógica de que se for para a Alemanha e não saber falar não tenho vida social.

Óbvio que é de senso comum tentar aprender o básico, para pelo menos adaptar-se um pouco e desenrascar em coisas básicas, também não estou a dizer para se ir para lá a cagar d'alto na língua.

E o discurso de vitima já irrita, sinceramente.

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