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Teia de Vara mantém-se viva


panayotopoulos
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CGD. “Teia” de Vara “mantém-se viva” e incomoda topo do banco

A influência de algumas das figuras que chegaram à Caixa Geral de Depósitos (CGD) no tempo do governo de José Sócrates está a causar mal-estar no topo da hierarquia do banco público. Este incómodo está expresso num documento que está a circular internamente e que, sabe o i, já chegou a vários gabinetes do governo. No documento é sublinhada a influência de Armando Vara e, sobretudo, de Francisco Bandeira em “importantes decisões operacionais” do banco.

De acordo com o documento, a que o i teve acesso, apesar de a actual administração ter sido nomeada há mais de meio ano “a teia de dependências e interdependências, em todos os níveis, [de pessoas ligadas ao PS] mantém-se na totalidade”. “O consulado de José Sócrates ainda perdura”, sintetiza o texto.

À “teia” referida no documento são ligados alguns nomes. “Apesar de Armando Vara já não pertencer oficialmente à Caixa, a sua extensão, Francisco Bandeira, anterior vice-presidente, mantém todo o seu poder”, pode ler-se no texto. Vara saiu da CGD em 2008, ainda assim continua a ser referido. Segundo o documento de cinco páginas – onde é feito um retrato das influências que se movem dentro da estrutura do banco público – “as nomeações de Bandeira e Vara mantêm-se em funcionamento e bem vivas, quer ao nível de directores de topo, quer de estruturas intermédias e controlam literalmente todo o funcionamento da CGD”.

A influência de Francisco Bandeira, antigo vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos, é descrita ao i por fonte próxima da administração: “Nunca ninguém teve tanto poder na CGD quanto ele. Além de ser vice-presidente, controlava os bancos lá fora, a parte do crédito e do pessoal. Actualmente mantém a rede de influências nas direcções do banco que tutelam esses assuntos”.

Francisco Bandeira deixou a vice-presidência do banco público quando, em Julho, foram feitas novas nomeações, pelo actual executivo. Na altura, Passos Coelho nomeou, entre outros, Rui Machete, Nuno Fernandes Thomaz, José Agostinho de Matos e António Nogueira Leite (alguns destes nomes foram fortemente contestados pela ligação directa ao PSD), mas Bandeira continuou na estrutura do banco como assessor do conselho de administração. E, ainda de acordo com o documento, tem um gabinete próprio junto à administração, bem como “acesso a toda a informação diária”.

As direcções que no texto são referidas como “totalmente controladas por elementos abertamente afectos a Vara e a Bandeira” tratam-se de áreas-chave da CGD, como algumas direcções regionais de particulares ou a área do financiamento às autarquias e ao sector empresarial do Estado. O i contactou o banco para obter uma reacção tanto da administração como de Francisco Bandeira. Na resposta o banco público diz apenas que “desconhece qualquer documento com esse teor”.

A influência política junto do banco público é questão recorrente, sobretudo quando muda o executivo. Em relação à Caixa, os governos apenas escolhem os elementos do conselho de administração e apresentam orientações, mas não têm uma intervenção directa nas decisões operacionais. No entanto, a ideia defendida no documento é que essa influência existe e aumentou nos últimos anos “deixando [a CGD] de ter a distância/independência, até então vigente, face ao poder político”. “Existem sempre ligações, agora a influência é muito visível”, acrescenta fonte próxima da administração.

O i contactou o Ministério das Finanças que não quis comentar o conteúdo do documento, remetendo para a CGD qualquer esclarecimento. O i tentou ainda, mas sem sucesso, contactar Armando Vara.

link para a notícia

link para o *.pdf da carta que anda a circular na CGD

Portanto, para não se perguntarem porque é que as coisas ainda não mudaram assim tanto, apesar do Passos já lá estar há X meses...

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Então não mudou... agora é teias de Catrogas e afins

estás a misturar coisas, e isso não é bom, porque depois ajuda à confusão:

Mas quanto ao Catroga, já te disseram para abrires os olhos e pensares um pouco:

Deixar o Pingo Doce? Não. Deixar a EDP é que é

(...)

A Jerónimo Martins é uma empresa que está na vidinha (vulgo: mercado) sem apoios, proteccionismos ou monopólios garantidos pelo Estado. Não, não vou deixar o Pingo Doce. E até lhe digo outra coisa: a sua indignação está com a mira desfocada. O que quero dizer com isto? Que não vou deixar o Pingo Doce, mas irei fazer tudo para deixar de ser cliente da EDP, uma empresa que não está na vidinha, uma empresa que viveu sempre com base num monopólio protegido pelo Estado e que, aliás, se prepara para continuar a ser protegida pelo Estado. Ah? Como? Não, não me importo de explicar. O problema das recentes nomeações não acaba nos ordenados pornográficos pagos por uma empresa monopolista. O problema acaba num ponto tão ou mais preocupante: os novos donos da empresa já perceberam como é que as coisas funcionam aqui na terrinha, isto é, já perceberam que é bom ter gestores-que-são-políticos-com-o-número-de-telemóvel-privado-do-primeiro-ministro-e-demais-ministros. E quem é que se trama no meio disto? O consumidor de electricidade, isto é, o português comum. Todos nós.

A troika e partes deste governo , meu caro, já perceberam que andámos a navegar numa enorme falácia: "ah, nós estamos a gerar energia verde que é exclusivamente nacional, logo, diminuímos importações". Que bonito, ah? Sucede que a EDP, o dr. Mexia, o dr. Pinho e aquele-que-não-menciono-pelo-nome esqueceram sempre um ponto: quais são os custos dessa diminuição de importação de energia? Os custos são elevadíssimos para o consumidor privado e para as nossas empresas, que têm de pagar uma electricidade caríssima por causa dos subsídios verdes que o anterior governo garantiu à EDP. E o défice energético continua a aumentar (ou seja, vamos pagar ainda mais). Ora, assim que aterrou na Portela, a troika mandou acabar com esta brincadeira. E, repito, partes deste governo parecem mobilizadas para a luta contra a EDP. Então, meu caro? Já percebeu o alcance das nomeações? Seja como for, espero que compreenda o seguinte: não, não estou chateado com o Pingo Doce, mas garanto-lhe que irei procurar um balcão da Iberdrola ou da Endesa, garanto-lhe que vou deixar de ser cliente da EDP, uma empresa que não precisa de ir para a Holanda, porque tem um monopólio de bens não-transaccionáveis em Portugal. Como dizia o outro, estou no meu direito.

link

Passos só tem um caminho: tirar dinheiro à EDP

A pátria sofre de um imenso desequilíbrio entre as empresas do sector não transaccionável e as empresas do sector transaccionável. Isto quer dizer exactamente o quê, pergunta o leitor? Confesso que também não percebia muito bem esta ladainha do economês. Mas, depois de muito estudo, percebi a coisa: isto quer dizer que a EDP & afins são beneficiadas em detrimento das empresas que produzem bens para exportar. Por exemplo, a Auto-Europa paga demasiado pela electricidade, logo, perde competitividade externa. E esta perda de competitividade não é pequena: segundo Vítor Bento, existe um desajustamento de 20% no preço dos produtos não transaccionáveis. Mas isto nem sequer é o pior. O pior é saber que este desacerto tem sido protegido pelo poder político. A EDP, como se sabe, é um dos Nenucos fofos da nossa classe política. O dr. Catroga e a dr. Cardona que o digam.

Ora, para piorar a situação, o anterior governo inundou a EDP & Cia com subsídios verdes para a produção da energia mais ineficiente e cara, a saber, a energia das ventoinhas que tomaram conta dos vales e montes. Resultado? Em 2011, numa factura média mensal de 41 euros, um consumidor doméstico pagou apenas 14 euros em energia consumida (34%) e deu mais uns trocos para os custos da rede de transporte e distribuição (22%) . Para onde foram os outros 44% da conta? Aterraram nos subsídios atribuídos à EDP & Cia. Ou seja, quase metade da conta da luz é absorvida pelos "custos de interesse económico geral" (ver a factura, sff). É por isso que Henrique Gomes, secretário de estado da energia, tem criticado - e bem - os apoios injustificados dados à EDP e demais produtores de energia eólica. Os casos mais gritantes são "os das unidades de cogeração - na sua maioria, criadas no tempo do ex-ministro Manuel Pinho - que vendem electricidade por mais de 120 euros por megawatt e depois vão comprá-la a 45 euros" (Expresso 14 de Janeiro). Como dizia João Vieira Pereira, isto não é um negócio, é uma renda. Uma renda inaceitável, até porque criou o monstro incontrolável do défice energético, que anda por aí a sorrir para a nossa carteira. Neste momento, já vai em quase 3 mil milhões.

Pôr cobro a este negócio da China já era uma prioridade antes do caso Catroga/Catrona . Agora, Passos tem mesmo de pôr cobro a este negócio da China, não só para acabar com mais uma farsa de Sócrates, mas também para atenuar os efeitos da dupla Catroga/Catrona. A EDP e satélites têm de perder dinheiro. A vidinha tem de doer a todos.

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Portanto, convinha pensares um pouco antes de começares a mandar batatas para o ar....

De volta ao assunto do tópico???

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Anjinho que tu és... quando olhas para uma cor vês o Diabo, na outra cor vês sempre a salvação.

Abre os olhos ò seu tapado...

Isso mesmo, pá. Ainda não percebeste que no actual governo só há gente honesta, trabalhadora, séria e competente e no outro era só trafulhas, mentirosos e incompetentes? É assim tão difícil perceber isso?

Aqui sim, justifica-se: Diferentes!

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Anjinho que tu és... quando olhas para uma cor vês o Diabo, na outra cor vês sempre a salvação.

Abre os olhos ò seu tapado...

Isso mesmo, pá. Ainda não percebeste que no actual governo só há gente honesta, trabalhadora, séria e competente e no outro era só trafulhas, mentirosos e incompetentes? É assim tão difícil perceber isso?

Aqui sim, justifica-se: Diferentes!

N disse isso ... dry.png

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estão-se todos a enganar.... o smile a usar é este - - - - - - - - - - > eek.gif

(a vossa expressão depois de realmente lerem o conteúdo da notícia no post original...)

Detesto o Vara, tal como detesto qualquer gajo que se valha de ligações partidárias.

Mas, se queres que te diga, acho a notícia favorável aos envolvidos (Vara e Bandeira), de acordo com a visão que tenho das coisas.

É que ao menos o que é dito é que mandam, têm influência, participam nas decisões. Continuam a ser nojentos, mas ao menos fazem alguma coisa, ao contrário de aqueles que se limitam a ser nomeados e a receber salários ao fim do mês.

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estão-se todos a enganar.... o smile a usar é este - - - - - - - - - - > eek.gif

(a vossa expressão depois de realmente lerem o conteúdo da notícia no post original...)

Detesto o Vara, tal como detesto qualquer gajo que se valha de ligações partidárias.

Mas, se queres que te diga, acho a notícia favorável aos envolvidos (Vara e Bandeira), de acordo com a visão que tenho das coisas.

É que ao menos o que é dito é que mandam, têm influência, participam nas decisões. Continuam a ser nojentos, mas ao menos fazem alguma coisa, ao contrário de aqueles que se limitam a ser nomeados e a receber salários ao fim do mês.

Pois.... o problema é mesmo o penúltimo parágrafo (que, diga-se, não é coisa pouca)...

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